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Unidade V Projetos de Engenharia III

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Introdução à Engenharia
Prof. Msc. José JANIO de Castro Lima 
JUNHO - 2016
PROJETO: É um conjunto de ações para resolver um problema. 
ETAPAS DO PROCESSO DE PROJETO:
Identificação de uma necessidade;
Definição do problema;
Coleta de informações;
Concepção;
Avaliação;
Especificação da solução final;
Comunicação.
	PROJETO
IDENTIFICAÇÃO DE UMA NECESSIDADE
	O passo inicial do processo de projeto é a identificação de uma necessidade, que pode surgir de muitas maneiras. O mais comum é que surja da insatisfação com a situação presente ou com a solução atual. Essa tarefa pode ser de vital importância para a sociedade, uma vez que a necessidade, usualmente, surge na vontade de reduzir custos, aumentar a confiabilidade ou o desempenho de sistemas, ou, simplesmente, para satisfazer o público consumidor, que cansou de determinado produto ou mudou de hábitos.	
	O engenheiro de uma empresa estará constantemente às voltas com a solução de problemas que lhe serão apresentados por outros profissionais. Apesar de que, quando o engenheiro tem o hábito de identificar necessidades, isso será de grande valia não só para a empresa na qual trabalha, mas para toda a sociedade.	
IDENTIFICAÇÃO DE UMA NECESSIDADE
	Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o reconhecimento de uma necessidade não é um trabalho fácil ou corriqueiro e constitui, na verdade, um ato altamente criativo.	
	O engenheiro deverá estar constantemente atento ao que acontece à sua volta para poder captar com precisão aquilo que clama por uma solução. Isto, por si só, já justificaria a importância da engenharia perante a sociedade, posto que são exatamente os seus profissionais que transformam em realidade, pelos melhores meios disponíveis, novas estruturas, dispositivos, máquinas e processos que contribuem para o homem se relacionar com seu meio ambiente e viver com dignidade.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
	Podemos estabelecer pelo menos uma diferença básica entre a identificação de um necessidade e a formulação do problema. Este é mais específico, objetivo, e diz respeito a uma questão concreta. Aquela é mais geral e abrangente, indicando um tema mais amplo. Se a necessidade for melhorar o escoamento de tráfego num entroncamento entre rodovias, o problema poderá ser a construção de um viaduto; se a necessidade for melhorar a segurança contra incêndios em edifícios, o problema poderá ser a construção de escadas de segurança.	
	Um dos passos mais críticos do processo solucionador é a definição do problema. Não que identificar uma necessidade seja uma tarefa fácil ou de menor importância. Mas definir de forma clara e objetiva o problema a resolver tem um peso fundamental em todo processo solucionador, pois é essa definição que vai orientar a resposta, que vai facilitar ou complicar a busca da soluções, que vai ampliar ou reduzir o universo de possíveis soluções.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
	Não se deve cometer o erro de confundir a solução com o próprio problema. Este alerta é necessário porque é comum, ao tentar resolver algo, ficarmos às voltas com tentativas de aperfeiçoar a situação atual. 	
	É sempre vantajoso definir o problema da maneira mais ampla possível. Se a definição for ampla, temos mais chance de encontrar soluções não convencionais ou não usuais. Um tratamento abrangente do problema pode ser consequências altamente gratificantes. Entretanto, o grau com que se vai alargar a formulação de um problema depende de fatores que muitas vezes estão fora do controle do projetista. 	
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
	A definição do problema envolve descreve-lo pormenorizadamente, especificando seus estados formais – dados iniciais e características finais do sistema – e os objetivos a serem alcançados. A definição também deve identificar os principais termos técnicos e, em especial, as restrições impostas – condicionantes – além dos critérios que serão utilizados para avaliar o resultado final. 	
COLETA DE INFORMAÇÕES
	A grande frustação que se tem ao efetuar o primeiro projeto costuma ser fruto da escassez de informações. Se a área de atuação do projetista não for exatamente a do projeto, ele terá pouco material sobre o trabalho a ser desenvolvido – referências bibliográficas, formulações análogos, modelos, endereços de fabricantes. Algo parecido acontece com principiantes na arte projetual. Porém, se houver coincidência, ele terá muitas referências e poderá praticamente iniciar o trabalho esquematizando a solução ou desenvolvendo as informações disponíveis pertinentes à solução do problema.
COLETA DE INFORMAÇÕES
	Artigos publicados como resultados de pesquisa e desenvolvimento de consultorias governamentais e de institutos de pesquisa, catálogos de fabricantes, patentes, manuais e literatura técnica, páginas disponíveis na internet, em geral, são importantes fontes de consulta. 
CONCEPÇÃO DA SOLUÇÃO
	Um projeto é um procedimento muito individualizado, não havendo regaras rígidas para ensinar o seu sucesso. Talvez por isso, pouco se tem escrito sobre a fase de concepção, que é o coração desse processo.
	Após ter definido o problema e coletado as informações necessárias para iniciar o projeto, o projetista pode se empenhar ativamente na busca de soluções, sem, necessariamente, preocupar-se com detalhamentos de todas elas.
	Uma boa revisão bibliográfica, realizada na fase anterior, e o uso de métodos que estimulem a criatividade são de grande valia para a concepção de soluções.
CONCEPÇÃO DA SOLUÇÃO
	Em muitos casos, a fase de concepção envolve a formulação de um modelo, que pode ser analítico ou experimental. Em algumas disciplinas de um curso de engenharia, muita ênfase tem sido dada ao desenvolvimento de modelos analíticos baseados em princípios físicos deixando de fornecer a devida importância aos modelos experimentais.
	Raramente essa fase culmina com um conjunto de soluções completas e mutuamente excludentes. Ao contrário, geralmente as soluções são parciais e a resposta final poderá ser uma combinação de diversas delas.
	Um aspecto que merece ser ressaltado é a importância das ideias simples, que, ao contrário do que alguns imaginam, são de muita utilidade prática. Não só por ser mais econômicas de produzir e de usar ou por terem um funcionamento que inspira maior confiança, mas, também, pela satisfação que trazem a quem as criou.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
	O termo avaliação é aqui usado no sentido de julgamento e envolve uma análise completa do projeto. Desta fase constam cálculos detalhados do desempenho do sistema. Em alguns casos, a avaliação pode envolver extensos testes de simulação com modelos experimentais, em escala reduzida ou ampliada, ou de protótipos em tamanho real.
	Num processo de projeto, cada etapa requer uma avaliação, sendo comum que – para se considerar cumprida uma determinada fase – se recorra a um procedimento repetido de tentativas e iterações. A necessidade de voltar de uma fase para a anterior e tentar outra vez não deve ser considerada como uma falha, pois um projeto é um ato criativo e, como tal, é também o resultado de um processo de maturação. Por isso o projetista deve adquirir uma alta tolerância para falhas, além de tenacidade e determinação para conduzir o seu trabalho até o êxito.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
	A avaliação é um importante procedimento para cada fase do projeto e, mais especificamente, quando se está chegando ao seu final. Em geral, dois tipos de conferências são utilizados: a verificação matemática e a verificação através do uso do que se convencionou chamar bom senso. 
	A verificação matemática é realizada por meio de equações usadas em modelos analíticos ou em programas computacionais apropriados. O bom senso nada mais é do que experiência acumulada aliada à aplicação de um método empírico confiável na abordagem do problema.
ESPECIFICAÇÃO DA SOLUÇÃO FINAL
	Se a concepção foi aprovada na fase de avalição, e estando garantidas sua viabilidade e exequibilidade, partimos para o projeto detalhado, que objetiva estabelecer as especificaçõesde engenharia da solução escolhida, definindo-a pormenorizadamente.
	Nesta fase é preparado o memorial descritivo do projeto, que consiste na descrição detalhada das suas partes constituinte. Um memorial costuma conter vários itens, conforme sugerido na tabela a seguir.
TABELA – MEMORIAL DESCRITIVO
COMUNICAÇÃO DO PROJETO
	O propósito de um projeto é satisfazer alguma necessidade específica do cliente ou consumidor. Assim, o projeto pronto deve ser apropriadamente comunicado, ou ele pode perder muito do impacto ou significância. Uma ideia, por melhor que seja, se não for bem comunicada, perderá muito do seu valor.
	São comuns ainda, rodadas de diálogos entre os projetistas e quem encomendou o trabalho. Essa atividade, portanto, deve ser encarada como parte integrante do projeto.
	Uma atenção especial deve ser dada ao relatório final, pois, na maioria das vezes, é apenas esse resultado final o que ficará de um trabalho, e ele precisa historiar com precisão e clareza tudo o que foi realizado.
COMUNICAÇÃO DO PROJETO
	Em linhas gerais, as seguintes informações costumam fazer parte das comunicações dos trabalhos dos engenheiros:
Memorial descritivo;
Memorial de cálculo;
Lista de materiais;
Cronograma;
Orçamento do projeto;
Informações gerais.
Cronograma Geral de Execução de Uma Casa

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