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Trabalho Economia 2017

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Uniam Niterói - RDR Economia
Aluna: 
1. De que forma o protecionismo contribui para o desenvolvimento econômico?
Protecionismo é um sistema medidas econômicas que favorece e protege a atividade econômica interna frente a economias internacionais, de forma que “evita” uma possível concorrência desleal. Esse processo além de diminuir, torna a importação de produtos estrangeiros mais burocrática e na maioria das vezes, mais cara, favorecendo então o a indústria nacional.
Como forma de proteção a economia nacional diante de economias externas, esse conjunto de medidas (que pode ser implementação de tarifas e impostos altos, padrão de qualidade, limite de mercadorias, entre outros) é favorável para a economia interna de modo que promove a criação de novos empregos, trazendo renda para a população e aquecendo a economia. Além disso, incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias, se fazendo necessário um aumento nos investimentos, seja na indústria, seja no comércio. Sendo assim, não só como forma de proporcionar condições “justas” de concorrência, o protecionismo pode ser visto como oportunidade de estimular o desenvolvimento.
2. Qual a relação que se pode estabelecer entre desenvolvimento econômico e
Sustentabilidade ambiental?
Sendo desenvolvimento sustentável o uso racional dos recursos naturais em prol do bem-estar social garantindo o crescimento econômico necessário. A sustentabilidade visa estabelecer um equilíbrio entre o que a natureza pode nos oferecer, qual o limite para o consumo dos recursos naturais e a melhora na nossa qualidade de vida. Observa-se que quando uma empresa age de forma sustentável ela se torna ética diante dos fornecedores dos clientes e de toda sociedade.
3. A partir da Teoria do Capital Humano, de que forma a educação formal pode
contribuir para o desenvolvimento econômico?
A educação é sem dúvida nenhuma uma vertente prioritária em qualquer sociedade, sendo um fator de desenvolvimento sócio econômico. A educação é um componente fundamental para o desenvolvimento sócio cultural, político e econômico dos cidadãos e da sociedade.
Pode-se dizer que o mundo conheceu durante o último século um desenvolvimento econômico sem precedentes. Estes avanços se devem em grande parte, a ciência e a educação. Daí a necessidade de definir a educação, não apenas na perspectiva dos seus efeitos sobre o crescimento econômico, mas de acordo com uma visão mais alargada a do desenvolvimento humano. 
Podemos dizer que educação consiste em dotar a humanidade da capacidade de promover o seu próprio desenvolvimento por esse motivo, os elementos da estratégia educativa deveriam ser concebidos de uma forma coordenada e complementar, tendo por base comum a busca de um processo educativo que se adapte as circunstâncias locais.
4. A expressão “desenvolvimento sustentável” é amplamente empregada para designar a
preservação da natureza, com vistas à promoção de uma maior conscientização
ambiental na sociedade. Esse termo designa, especificadamente:
a) A interrupção das práticas econômicas para garantir, primeiramente, a conservação dos
elementos naturais.
b) A manutenção do desenvolvimento econômico de modo a garantir a preservação da
natureza e dos recursos naturais para as gerações futuras. 
c) A adoção de medidas de expansão das áreas naturais sobre as zonas de ocupação humana, de forma a reconstruir o império dos domínios da natureza.
d) A ampliação das medidas socioeducativas para o uso consciente da natureza, de modo a
garantir, sobretudo, o desenvolvimento econômico e urbano.
5. Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico?
O crescimento econômico está associado a fatores quantitativos, sendo definido pelo aumento do Produto Interno Bruto (soma de todos os produtos e serviços finais de uma região para um determinado período) ou seja, uma elevação da produção da região estudada. Fazendo uma rápida análise, quando o PIB cresce, significa que há um maior nível de produção. Assim, as empresas geram mais empregos, aumentando a renda, e como consequência, aumentando a demanda por bens e serviços em relação as famílias. Dessa forma, esse fluxo continua gerando uma cadeia de mais produção e mais crescimento econômico.
Já o conceito de desenvolvimento econômico está diretamente ligado a fatores qualitativos. Além do crescimento econômico, envolve também a melhoria no padrão e qualidade de vida da população, e também, mudanças de cunho estrutural da economia de um país. O desenvolvimento é medido através de indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é um indicador utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias. Para o desenvolvimento econômico, o crescimento é uma condição necessária, mas não suficiente: se a riqueza gerada não for distribuída de forma equitativa, não refletindo em melhoria no padrão de vida da sociedade, não há desenvolvimento. Em suma, podemos afirmar que desenvolvimento econômico é algo que combina crescimento com distribuição de renda.
6. Qual a posição do Brasil no período recente (2016) em termos de PIB e PIB per
capita? 
O ano de 2016 foi um ano difícil para a economia brasileira. Retraindo pelo segundo ano seguido, segundo dados divulgados pelo IBGE, o PIB de 2016 caiu 3,6% em relação ao ano anterior, quando a economia já havia recuado 3,8%. Como a retração nos anos de 2015 e 2016 superou a dos anos 30, essa foi a pior crise já registrada na economia brasileira. Sendo assim, O Brasil encerrou 2016 com o pior desempenho no Produto Interno Bruto em uma lista de 38 nações compilada pela consultoria Austin Rating. Segundo a Austin, o ranking contempla países que representam 81% do PIB Mundial e que publicaram seus resultados. 
Esse resultado de 2016 é um grande exemplo de como o ambiente político pode interferir na vida econômica do país, visto que desde o ano de 2014, com a operação Lava a Jato e outros escândalos, o país vem sofrendo com uma grave crise política e fiscal.
Trazendo alguns exemplos, no topo do ranking das economia que mais crescem no mundo, dois países do chamado BRICs (grupo das maiores economias emergentes), a Índia e a China lideram, com expansões de 6,9% e 6,7%, respectivamente, em 2016. Entre os países latino-americanos, o Peru é o destaque, com crescimento de 3,9% em 2016, ocupando a sétima posição do ranking. O México, com expansão de 2,4% no quarto trimestre, e de 2,1% foi o 13º.
Já quando o assunto é PIB per capita (PIB dividido pela quantidade de habitantes de um país) em valores correntes e segundo o IBGE, em 2016 o PIB per capita brasileiro ficou em R$ 30.407 - uma diminuição de 4,4% diante de 2015, quando o Brasil ocupava a 79ª posição no ranking dos países mais ricos do mundo pelo PIB per capita, segundo levantamento divulgado pela Global Finance Magazine que avalia o PIB per capita como uma forma alternativa de medir a riqueza de um país e compará-la com a de outras nações. Até dados referentes a abril de 2016, o país mais bem colocado é o Catar, seguido de Luxemburgo e Cingapura. 
7. Qual a utilidade do Índice de Gini? O que significa os valores do Índice de Gini para
um município?
O Índice de Gini é um instrumento usado para medir a desigualdade social e distribuição de renda de um determinado lugar, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. O Coeficiente varia entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade (no caso do rendimento toda a população recebe o mesmo salário) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa recebe todo o rendimento e as demais nada recebem).
A vantagem Índice de Gini é a sua capacidade de mensurar a distribuição de renda, não cedendo às limitações de outros dados, como a renda per capita, que como visto da questão anterior, é a divisão entre o Produto Nacional Bruto e o número de habitantes. Além disso, esse dado é positivo no sentido de ser facilmente interpretado, fornecendo assim uma noção maior darealidade em questão. Dessa forma, quando usado em uma amostra municipal, por exemplo, o índice é capaz de apontar a desigualdade somente para aquele município em questão, tornando possível comparação com outras localidades.
8. Conceitue IDH.
Trata-se de um índice que serve de comparação entre os países, com o objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IHD é elaborado pelo programa das nações Unidas pelo desenvolvimento.
Para o cálculo é utilizado critérios, são eles:
Grau de escolaridade
Renda
Nível de Saúde 
9. Caracterize o Brasil em termos de IDH. Há diferença entre as regiões do Brasil?
O Brasil apresenta IHD de 0,699, valor considerado relativamente alto e atualmente segundo os dados divulgados e ocupa o 73º no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, atribui-se fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse processo.
Em contrapartida existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre estados são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em todo território, o que chega a ser irônico e contraditório a classificação do país com alto índice.
Mesmo ainda com os cálculos não seguindo os novos critérios da ONU, foi divulgado dados em 2008 com uma lista de estados pelo Pnud. 
São eles:
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
10. Comente sobre elasticidade e indique sua importância para economia.
A elasticidade na economia é o termo usado para conceituar o nível de impacto que a alteração em uma variável exerce sobre outra variável, podendo ser entendida também como sinônimo de sensibilidade, resposta e reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis. Onde: uma variável elástica responde bastante a pequenas mudanças de outras variáveis e, intuitivamente, uma variável inelástica não responde a mudanças em outras variáveis.
Para melhor visualização desse conceito dentro de um cenário econômico, pode-se usar como exemplo a elasticidade da oferta e demanda: quando um bem está sendo muito demandado, a tendência (fora outros fatores) é que seu preço também aumente, obedecendo a regra básica da oferta e demanda. Ou seja, ações geram reações e o mercado funciona baseado na elasticidade de consumo (ações geram resultados e assim se cria a elasticidade).
Esse conceito estabelece um importante papel dentro da economia, pois além de muito usual para o entendimento de comportamento de varáveis correlacionadas, também auxilia entender o comportamento da economia e como ela se equilibra.

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