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Resumo das Escolas Literarias COMPLETO

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LITERATURA – ESCOLAS E MOVIMENTOS LITERÁRIOS 
ESCOLA LITERÁRIA Vários escritores Mesma época Mesmas características 
MOVIMENTO LITERÁRIO Vários escritores Mesma época Diferentes características 
 
 QUINHENTISMO (1500): 
Fraco valor estético. 
Literatura informativa, seu objetivo era informar. 
Literatura jesuítica, seu objetivo era catequizar. 
Grandes navegações/descobrimento. 
1º livro: “A Carta” de Pero Vaz de Caminha: foi o primeiro documento elaborado no Brasil. 
“Certidão de nascimento do Brasil” 
Histórica e literária, 13 páginas. 
Escritores: Pedro Vaz de Caminha 
 Padre José de Anchieta (Padre Poeta) 
 
 
 BARROCO (1601): 
Teocentrismo. 
Conflito entre uma visão antropocêntrica e teocêntrica, tentativa de conciliá-las. 
Conflito existencial – oposição. 
Desequilíbrio e abuso no emprego de figuras de linguagem. 
Bahia. 
Dividem-se em: o cultismo (antítese, verso, jogo de palavras); 
E o conceptismo (paradoxo, prosa, jogo de ideias, que é mais racional e explora os 
conceitos) 
Santa Inquisição. 
Carpe diem (aproveitar o dia). 
Figuras de linguagem. 
Reforma protestante (Lutero traduz a bíblia e divulga na Bahia) VS Contrarreforma. 
1º livro: “Prosopopeia” de Bento Teixeira Pinto. 
Escritores: Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno) (cultismo) (verso) 
 Padre Antonio Vieira (Pregador Odiado) (sermão) (conceptismo) (prosa) 
 Bento Teixeira 
 
 ARCADISMO (1768): 
Antropocentrismo. 
O poeta compara-se a pastores, usa pseudônimo e prega a fuga do mundo civilizado, embora valorize 
a ciência e o saber. 
Forte influência do racionalismo, do iluminismo e dos ideais humanistas resgatados da civilização 
grega. 
Soneto, epopeia. 
Equilíbrio (busca pela simplicidade). 
Escapismo (viagem mental), bucolismo, pastoralismo. 
Inconfidência Mineira. 
1º livro: “Obras Poéticas” de Claudio Manuel da Costa 
Escritores: Tomás Antonio Gonzaga (Cartas Chilenas; Marília de Dirceu) 
 Claudio Manuel da Costa (Obras poéticas) 
 Basílio da Gama 
 Frei Santa Rita Durão 
 
 
 ROMANTISMO (1836): 
Teocentrismo. 
Poesia dividida em 3 gerações: 1ª nacionalista, 2ª dominada pelo “mal-do-século” e a 3ª voltada para o 
social. 
A prosa é carregada de adjetivos, muito descritiva, problemas político-sociais, especialmente com o 
índio e o escravo, sobre os costumes urbanos ou, ainda, as diversas regiões do Brasil. 
Agradar a burguesia. 
Visão totalmente subjetiva do mundo (idealizada), tanto na prosa quanto na poesia. 
Mulher idealizada (virtuosa). 
Nacionalista. 
Independia do Brasil e chegada da Família real. 
Gerações: 1)Nacionalidade/Indianista: nação e índio 
 Gonçalves Dias 
 Gonçalves Magalhães 
 2) Mal do século/Byroniana: amor platônico, procura da morte e saudade 
Álvares de Azevedo 
Casimiro de Abreu 
 3) Social/Condoreira/Hugoana: amor real, morte, fuga e escravidão 
Castro Alves 
1º livro: “Suspiros Poéticos e Saudades” de Gonçalves de Magalhães. 
Escritores: José de Alencar (Iracema; Senhora) 
 Bernardo Guimarães 
 Manuel Antonio de Almeida 
 Visconde de Taunay 
 Gonçalves Dias 
 Castro Alves (Os Escravos; Vozes D’África) 
 Álvares de Azevedo (Lira dos Vinte Anos; Noite na Taverna) 
 Casimiro de Abreu 
 Joaquim M. de Macedo 
 Martins Pena (Juiz de Paz na roça) 
 
 REALISMO/NATURALISMO/PARNASIANISMO (1881): 
 REALISMO: Compromisso em retratar a realidade em romances contundentes, acusadores, 
 antiburgueses e anticlericais. 
Inicio do romance psicológico. (analise psicológica). 
Linguagem equilibrada, cuidada, porém próxima da real. 
Mostrava a realidade, objetiva, usando a razão. 
A mulher era real, com defeitos e qualidades. 
Narrativa lenta, com detalhismo (para ficar mais real) e capítulos curtos; com triângulos 
amorosos. 
Antropocêntrica. 
Revolução Industrial. 
Cientificismo: socialismo, positivismo, determinismo, evolucionismo. 
Machado de Assis: criador da ABL (Academia Brasileira de Letras). 
 Fase romântica: “Ressurreição” 
 “A mão e a luva” 
 “Helena” 
 “Iaiá Garcia” 
 Fase realista: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” 
 “Quincas Borba” 
 “Rubião” 
1º livro: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis. 
Escritores: Machado de Assis (Dom Casmurro) (Bruxo Do Cosme Velho) 
 
 NATURALISMO: era um realismo mais radical. 
 Abolição da escravidão e proclamação da republica. 
 1º livro: “O Mulato” de Aluisio de Azevedo. 
Escritores: Aluisio de Azevedo (O Cortiço; O Mulato) 
 Raul Pompeia (O Ateneu) 
 
 PARNASIANISMO: arte preocupada com a forma, porém de conteúdo fraco, cujo tema mais 
 destacado é a descrição de vasos, quadros. 
O poeta compara-se a um pintor, mais preocupado em descrever paisagens, 
cenários, objetos clássicos, evitando a emoção. 
Poesia que defende o ideal da “arte pela arte”, uma poesia desvinculada dos 
problemas sociais, bela em si mesma. 
Culto à forma, esqueciam o conteúdo para dar mais valor a estética. 
Contenção do lirismo. 
1º livro: “Fanfarras” de Teófilo Dias. 
Escritores: Raimundo Correia 
 Olavo Bilac 
 Alberto de Oliveira 
 
 SIMBOLISMO (1893): 
Teocentrismo. 
Domínio do misticismo na poesia; os poetas desvinculavam-se da realidade. 
 “Nefelibatas” (loucos). 
Poesia que externa dos estados da alma, as sensações vagas e nebulosas do subconsciente, por isso 
mesmo de difícil penetração. 
Usos do branco, maiúscula, sugestão, figuram de linguagem. 
Musicalidade (rima e aliteração). 
Sinestesia. 
Poesia associada com musica e o sensorialismo, procurando criar um ambiente místico e de alta 
sensibilidade. 
1º livro: “Missal e Broqueis” de Cruz e Sousa. 
Escritores: Cruz e Sousa (Missal e Broqueis) (O cisne negro) 
 Alphonsus de Guimaraens 
 Emiliano Perneta 
 
 
 PRÉ-MODERNISMO (1902): 
Foi um cruzamento de varias tendências estético do fim do século XIX (Realismo, Naturalismo, 
Parnasianismo e Simbolismo) com a incorporação de alguns aspectos novos. 
Período de estagnação na literatura, repetindo gêneros e estilos neo-romanticismo, neo-simbolismo e 
neo-parnisianismo. 
Sincretismo literário. 
Surge o romance de denúncia (da realidade brasileira) e um regionalismo com o escritor vinculado a 
sua região. 
O estilo oscila entre o erudito, sofisticado a uma linguagem mais popular, jornalística. 
Ruptura parcial com o passado. 
Ocorrre apenas no Brasil (como o Quinhentismo). 
Tipos humanos marginalizados: o caboclo, o retirante, o mulato, o funcionário publico. 
Prosa: Norte/Nordeste: “Os Sertões (Canudos)” de Euclides da Cunha. 
 Espírito Santo: “Canaã“ de Graça Aranha. 
 Interior paulista: “Urupês (Jeca tatu)” de Monteiro Lobato. 
 Subúrbio carioca: “Triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto. 
Verso: “Eu/ Eu e outras poesias” de Augusto dos Anjos. 
1º livro: “Canaã” de Graça Aranha ou “Os Sertões” de Euclides da Cunha. 
Escritores: Euclides da Cunha (Os Sertões) 
 Lima Barreto 
 Monteiro Lobato 
 
 
 MODERNISMO (1922): 
Atitude renovadora na poesia e na prosa. 
Libertação do academicismo. 
Busca de um nacionalismo puro e crítico. 
Redescobre o Brasil como tema, aproveitando suas lendas e sua história primitiva. 
Valoriza a linguagem coloquial, que adquire seu valor literário. 
Prosa de introspecção intimista, vasculhando os lugares mais recônditos da mente humana.Desprezo pelos aspectos formais da poesia e prosa. 
Revolucionário no conteúdo e na linguagem. 
Instalou-se o verso livre, a prosa experimental e uma exploração criativa do folclore, da tradição oral e 
da linguagem coloquial. 
1ª fase: MOMA 
 Ruptura total com o passado. 
 Heroica. 
2ª fase: Construtiva/amadurecimento. 
Ocorreu durante a Era Vargas e a 2ª Guerra Mundial. 
Animalização. 
A seca, o retirante, coronelismo, cana-de-açúcar, ciclo do cacau. 
Equilíbrio na forma e na linguagem. 
Regionalismo. 
Verso: Carlos Drummond de Andrade 
 Vinicius de Moraes 
 Cecília de Meireles 
 Mario Quintana 
 Jorge de Lima 
 Murilo Mendes 
Prosa: Jorge Amado 
 Érico Veríssimo 
 Graciliano Ramos 
 Raquel de Queiros 
 José Lins do Rego 
 José Américo de Almeida 
1º livro: Semana de Arte Moderna, onde houve a ruptura e a liberdade = Vanguardas Europeias -> 
filtraram a essência + ingrediente nacional. 
Escritores: Mário de Andrade (Amar, Verbo Intransitivo; Macunaíma; Pauliceia Desvairada) 
 Oswald de Andrade 
 Manuel Bandeira (Os Sapos; que critica ao parnasianismo) 
 Alcântara Machado (Brás, Bexiga e Barra Funda; bairros de São Paulo italianos) 
 Cecília Meireles 
 Rachel de Queiroz 
 Graciliano Ramos (Vidas Secas; São Bernardo) 
 Jorge Amado 
 Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas; Sagarana) 
 João Cabral de Melo Neto 
 Clarice Lispector 
 LITERATURA CONTEMPORÂNEA (± 1960...): 
Liberdade. 
Arte erudita VS arte popular. 
Mistura de estilos. 
Preocupação com o presente, sem projeção ou perspectiva para o futuro. 
Com o problema da ditadura militar, nossos autores passaram por um processo de transformação 
bastante criativo, tanto na poesia quanto na prosa, e até mesmo na musica. 
Período acentuado de desenvolvimento tecnológico e industrial. 
Prosa: com o fim da ditadura veio à tona o protesto, denuncia, miséria, marginalização, angustia, 
 violência. 
 Relação homem/sociedade. 
 Realismo mágico. 
Verso: 1) Concretismo: poema objeto (visual é mais importante que as palavras). 
Impacto; decomposição de palavras; buscou na visualidade um dos suportes 
para atingir rupturas radicais com a ordem discursiva da língua portuguesa. 
Escritores: Augusto e Haroldo Campos (irmãos) 
 Décio Pignatari 
 2) Social: preocupação política 
Procura incorporar o cotidiano e suas impurezas no quadro maior das recordações e 
da experiência do poeta. 
Escritores: Ferreira Goulart 
 3) Práxis: palavra energia, que gera outras palavras. 
 Maior valorização do ato de compor. 
 Problema pessoal. 
 Linguagem formal. 
 4) Poema-processo: signos visuais e dispensa o uso de palavras. 
Escritores: Dalton Trevisan 
 Fernando Sabino 
 Milton Hatoum 
 Rubem Braga 
 Lygia F. Telles 
 Guido Wilmar Sassi (Geração do Deserto) 
Jô Soares 
Paulo Coelho 
Ariano Suassuna 
 
 LITERATURA CATARINENSE: 
Escritores: Guido Wilmar Sassi (Geração do Deserto) 
 Eglê Malheiros 
 Cruz e Sousa (Missal e Broqueis) 
 Flávio José Cardoso 
 Ana Luisa de Azevedo Castro 
 Virgilio Várzea 
 Lindolf Bell 
 Alcides Buss 
 Luis Delfino