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RESUMO MOORE – CABEÇA – FERNANDA VANZELLA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A cabeça é o centro de controle e comunicação do corpo.
Contém receptores sensitivos especiais como olhos, orelhas, boca e nariz; além de portas para a entrada de alimento, água e oxigênio, e saída de CO2.
É formada pelo encéfalo e por revestimentos protetores, além de orelha e face. 
CRÂNIO
É o esqueleto da cabeça.
Formado por duas partes: viscero e neurocrânio.
O neurocrânio é a caixa óssea do encéfalo e das membranas que o revestem, as meninges cranianas. Também contém partes proximais dos nervos cranianos e rede vascular do encéfalo. É formado por uma série de oito ossos: quatro ímpares (frontal, etmoide, esfenoide e occipital) e dois pares (parietal e temporal).
O neurocrânio tem um teto em forma de cúpula, a calvária e um assoalho ou base do crânio. Os ossos que formam a calvária são: frontal, parietal e temporal. Os ossos da base do crânio são esfenoide e temporal basicamente. O etmoide forma uma parte mediana pequena do neurocrânio , formando principalmente o viscero.
A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas fibrosas, entretanto na infância alguns são unidos por cartilagens hialina (sincondroses). 
A medula espinal mantém a continuidade com o encéfalo pelo forame magno.
O viscerocrânio compreende os ossos que circundam a boca (maxila e mandíbula), nariz e cavidade nasal, e as órbitas. É formado por 15 ossos: três ímpares (mandíbula, etmoide e vômer) e seis pares (maxilas, conchas nasais inferiores, zigomáticos, palatinos, ossos nasai e lacrimais). 
A mandíbula se articula na base do crânio nas articulações temporomandibulares.
Vários ossos do crânio são pneumáticos (frontal, temporal, esfenoide e etmoide) – reduzir seu peso. 
Vista frontal do crânio (facial)
Formada pelos ossos zigomático, frontal, órbitas, região nasal maxila e mandíbula.
O frontal forma o esqueleto da fronte, articulando-se inferiormente com o zigomático e nasal. Pode haver sutura frontal (metópica) na linha mediana da glabela(área entre os arcos superciliares).
A inserção do frontal com os ossos nasais é o násio. 
O frontal também se articula com o lacrimal etmoide e esfenoide. 
Em alguns crânios, a margem supraorbital do frontal possui um forame ou incisura supraorbital (nervos e vasos supraorbitais). 
Os zigomáticos situam-se nas paredes inferior e lateral das órbitas. Um pequeno forame zigomaticofacil perfura cada osso. Articulam-se com o frontal, o esfenoide, o temporal e a maxila. 
Na parte lateral de cada cavidade nasal há laminas ósseas curvas, as conchas nasais. 
As maxilas formam o esqueleto dentário superior (processos alveolares e alvéolos). As duas maxilas são unidas pela sutura intermaxilar. Circundam a maior parte da abertura piriforme e formam margens infraorbitais. Possuem ligação com os zigomáticos e possuem o forame infraorbital (nervos e vasos infraorbitais).
A mandíbula consiste em um corpo e o ramo verticalmente. Inferiormente aos segundos dentes pré-molares estão os forames mentuais (nervos e vasos mentuais). A protuberância mentual é uma elevação óssea inferior a sínfise da mandíbula (onde as duas mandíbulas se fundiram na infância). 
Vista lateral do crânio
Formada por neuro e viscerocrânio.
Os principais constituintes do neuro são a fossa temporal, o poro acústico externo e o processo mastoide do temporal. 
Os principais constituintes do víscero são a fossa infratemporal, o arco zigomático e as faces laterais da mandíbula e maxila. 
Os limites superior e posterior da fossa temporal são as linhas temporais superior e inferior; o limite anterior é representado pelo frontal e zigomático; e o limite inferior pelo arco zigomático (os dois processos).
O ptério une o frontal, o parietal, o esfenoide (asa maior) e o temporal. 
Anteriormente ao processo mastoide do temporal há o processo estiloide do temporal.
A fossa infratemporal está situada inferior e profundamente ao arco zigomático e à mandíbula e posteriormente à maxila. 
Vista occipital do crânio
Formada pelo occipúcio (protuberância da escama occipital), partes dos parietais e partes mastoideas dos temporais. 
A protuberância occipital externa é o ínio, e abaixo dele desce a crista occipital externa. 
Há duas linhas nucais, superior e inferior. 
O lambda é a junção das suturas sagital (entre parietais) e lambdóidea (separa parietal de occipital). 
Vista superior do crânio 
Possui eminências parietais (alargamento) e eminências frontais.
Sutura coronal separa o frontal dos parietais. 
Sutura sagital separa os parietais. 
Sutura lambdóidea separa os parietais do occipital.
O bregma é a união das suturas sagital e coronária. 
O vértice é o ponto mais alto da calvária. 
O forame parietal situa-se ao lado da sutura sagital.
Vista inferior da base do crânio 
Formada pelo arco alveolar da maxila, pelos processos palatinos da maxila e pelas laminas horizontal dos palatinos, pelo esfenoide, vômer, temporal e occipital.
Espinha nasal posterior (lâmina h. do palatino).
Fossa incisiva é uma depressão do anterior no palato duro no qual abrem os canais incisivos (processo p. da maxila). 
Os forames palatinos maior e menor são posterolaterais (l. h. do palatino).
Coános são aberturas nasais posteriores do palato separados pelo vômer, que constitui parte do septo nasal ósseo. 
Entre o frontal, o temporal e o occipital está o esfenoide, formado por corpo, asa maior e menor, e processos pterigoideos (formados por lâminas lateral e medial). 
O occipital é o mais visível nessa visão. Está disposto ao redor do forame magno, por onde passam a medula espinal, as meninges, as artérias vertebrais e espinais, e a raiz espinal do nervo acessório. 
Os côndilos occipitais articulam o crânio com a coluna vertebral.
Entre o occipital e a parte petrosa do temporal está o forame jugular, e anteriormente à ele, o canal carótico. 
O forame estilomastóideo da passagem ao nervo facial e à a. estilomastóidea. 
Vista superior da base do crânio
Três grandes depressões: anterior (nível mais alto) e posterior (nível mais baixo).
Fossa anterior do crânio: ocupada pelas partes inferior e anterior dos lobos frontais do encéfalo. Formada pelo frontal anteriormente, o etmoide no meio, e o corpo e asa menor do esfenoide posteriormente. A maior parte é formada pela parte orbital do frontal (teto da órbita). Possui a crista frontal (extensão óssea mediana do frontal) e em sua base o forame cego. A crista etmoidal inicia-se posteriormente ao forame cego do frontal, e de cada lado da crista há a lâmina cribriforme do etmoide (passagem aos nervos olfatórios). 
Fossa media do crânio: forma de borboleta; tem uma parte central (sela turca – corpo do esfenoide) e partes laterais (asa maior do esfenoide e parte escamosa e petrosa do temporal). Separada da anterior pelas cristas esfenoidais (lateralmente) e limbo esfenoidal (centro). Os limites das cristas são os processos clinóides anteriores (pontiagudos – “pés de cama”). O limbo esfenoidal é o limite anterior do sulco pré-quiasmático (entre os canais ópticos direito e esquerdo). O limite entre a fossa média e a posterior é o dorso da sela do esfenoide e parte petrosa do temporal.
A sela turca tem três partes:
Tubérculo da sela: limite posterior do sulco pré-quiasmático e anterior da fossa hipofisial.
Fossa hipofisial: acomoda a hipófise.
Dorso da sela: limite posterior da sela turca e forma os processos clinóides posteriores.
Forames da fossa média do crânio:
Fissura orbital superior: entre asa maior e menor; abre-se para o interior da órbira.
Forame redondo: posterior à fissura orbital sup.
Forame oval: posterolateral ao redondo.
Forame espinhoso: posterolateralmente ao oval.
Forame lacerado: posterolateral à fossa hipofisial.
Fossa posterior do crânio: aloja o cerebelo (fossa cerebelar dividida ao meio pela crista occipital interna), a ponte e o bulbo. Formado pelo occipital e pelas partes petrosa e mastoidea do temporal (anterolateralmente). O clivo leva ao forma magno. As fossas cerebelares sãosaperadas pela crista occipital interna que termina na protuberância occipital interna. Ao redor do forame magno há o canal do nervo hipoglosso. 
Paredes da cavidade do crânio 
Em geral mais finas em mulheres, crianças e idosos. Tendem a ser mais finos em áreas cobertas por músculos. 
A maioria dos ossos da calvária é formado por laminas interna e externa de osso compacto separadas por díploe (esponjoso – medula óssea vermelha). 
Partes mais espessas dos ossos do crânio formam pilares mais fortes ou reforços que conduzem forças. Os principais reforços são:
Reforço frontonasal: dos caninos, entre cavidade nasal e orbital, até o frontal.
Reforço do arco zigomático-margem orbital lateral: dos molares até a parte lateral do frontal e temporal. 
Reforços occipitais: conduzem forças da coluna lateralmente ao forame magno. 
Regiões da cabeça
Neurocrânio:
Auricular
Frontal
Parietal
Occipital
Temporal
Mastóidea
Viscero:
Facial:
Oral
Da bochecha
Parotideomassetérica
Orbital
Infraorbital
Nasal
Zigomática 
Mentual 
FACE E COURO CABELUDO 
Face
É a superfície anterior da cabeça, da fronte ao mento, e de uma orelha à outra. 
O tamanho grande dos corpos adiposos da bochecha em lactantes impede seu colapso durante a sucção. 
O crescimento do etmoide, das cavidades nasais e orbitais estão quase completas aos 7 anos de idade.
A face possui papel importante na comunicação.
Couro cabeludo
É formado por pele (com pelos) e tecido subcutâneo, que cobrem o neurocrânio desde as linhas nucais superiores no occipital até as margens supraorbitais do frontal. Lateralmente, o couro cabeludo estende-se sobre a fáscia temporal até os arcos zigomáticos. 
Possui cinco camadas:
Pele: contém muitas glândulas sudoríparas e sebáceas, além de folículos pilosos; há grande suprimento arterial, venoso e linfático.
Tecido conjuntivo: forma a tela subcutânea ricamente vascularizada e inervada (nervos cutâneos).
Aponeurose (epicrânica): lâmina tendínea que cobre a calvária e que serve de local para fixação de músculos da fronte ao occipúcio (m. occipitofrontal – ventre frontal e occipital) e dos temporais (mm. temporoparietal e auricular superior – eleva a orelha). Essas estruturas juntas formam o epicrânio musculoaponeurótico. Todo o epicrânio é inervado pelo n. facial.
Tecido conjuntivo frouxo: camada contendo líquidos que permite o movimento do couro cabeludo propriamente dito (3 primeiras camadas) sobre a calvária.
Pericrânio: forma o periósteo externo do neurocrânio.
Músculos da face e couro cabeludo
Os músculos da face estão na tela subcutânea (anterior e posterior) do couro cabeludo, face e pescoço. 
A maioria se fixa ao osso ou fáscia e atua sob tração da pele. 
Todos os músculos da expressão facial se originam a partir do mesoderma nos segundos arcos faríngeos. Durante o desenvolvimento embrionário, há formação de uma lâmina muscular subcutânea que se estendo do pescoço à face levando consigo ramos do nervo do arco (nervo facial, NC VII) que supre todos os músculos originados do arco. A lâmina muscular se diferencia nos músculos que circundam os orifícios da face como mecanismos de esfíncter e dilatação, que também criam expressões faciais. 
Músculos do couro cabeludo, da fronte e dos supercílios
O músculo occipitofrontal possui ventres occipital e frontal, e um tendão em comum, a aponeurose epicrânica. Como a aponeurose é uma camada de couro cabeludo, sua contração por um dos ventres também tem ação sobre o outro ventre (ações antagônicas). O ventre occipital tem fixação óssea e o frontal não. Eles elevam os supercílios e produzem rugas transversais na fronte.
Músculos da boca, dos lábios e das bochechas
Lábios e a abertura da boca são importantes para a clareza da voz. Além disso a comunicação vocal é enfatizada pelas expressões faciais. Os músculos da boca são classificados em:
Elevadores, no lábio superior.
Depressores, no lábio inferior.
Músculo orbicular da boca.
Músculo bucinador, na bochecha.
O músculo orbicular da boca: circunda a boca nos lábios, controlando entrada e saída de alimentos e a fala, pela rima da boca.
O músculo bucinador: se fixa aos processos alveolares e ocupa um plano mais mediano e profundo à boca que os outros músculos, estando mais próximo da túnica mucosa da boca, do que da pele. É ativo no sorriso e ao deixar as bochechas tensas para que não sofram lesão durante a mastigação. Também atua no assobio e sucção, e é por causa da sua função de comprimir as bochechas ao assoprar que o músculo recebe esse nome. 
Lateralmente aos ângulos da boca ou comissuras labiais, fibras de até nove músculos da face se entrelaçam ou se fundem formando o modíolo, que é o responsável pelas covinhas. 
O músculo platisma : músculo da tela subcutânea que se origina no pescoço e se une as músculos da face no mento. Ajuda a abaixar a mandíbula e o ângulo da boca.
Músculos da abertura da órbita
A função das pálpebras é proteger o bulbo do olho de luz e lesões. Também distribuem as lágrimas e mantém a córnea úmida. 
O músculo orbicular do olho: fecha as pálpebras de lateral pra medial (auxiliando o fluxo lacrimal) e enruga a fronte. Possui três partes:
Parte palpebral: principalmente dentro das pálpebras, as quais fecha suavemente ao piscar ou dormir umidificando a córnea.
Parte profunda: passa posteriormente ao sulco lacrimal e movimenta as pálpebras medialmente, auxiliando a drenagem das lágrimas.
Parte orbital: fecha as pálpebras fortemente para proteger de luz e poeira; fixada ao frontal e à maxila.
Músculos do nariz e das orelhas
Pouca importância no homem, servindo para expressão facial.
Nervos da face e couro cabeludo
O nervo trigêmeo (NC V) é o principal responsável pela inervação cutânea (sensitiva) da face e da parte anterossuperior do couro cabeludo; e o nervo facial (NC VII) é o responsável pela inervação motora dos músculos faciais. 
Nervos cutâneos da face e do couro cabeludo
O nervo trigêmeo (NC V) origina-se na parte lateral da ponte e possui duas raízes: sensitiva e motora. É o nervo sensitivo da face e o nervo motor dos músculos da mastigação. 
Há 3 divisões do nervo trigêmeo nomeadas de acordo com o local onde terminam:
Nervo oftálmico (NC V-1): sensitivo.
Nervo maxilar (NC V-2): sensitivo.
Nervo mandibular (NC V-3): sensitivo e motor (mastigação).
Nervo oftálmico (NC V-1)
É a divisão superior do nervo trigêmeo. Origina-se do gânglio trigeminal como um nervo completamente sensitivo que supre a área de pele derivada da proeminência frontonasal. Ao entrar na órbita pela fissura orbital superior divide-se em nervos frontal, nasociliar e lacrimal.
O nervo frontal: distribui-se pela fronte e couro cabeludo e divide-se em nervos supraorbital e supratroclear.
O nervo nasociliar: envia ramos para o bulbo do olho e divide-se na órbita em nervos etmoidal anterior e posterior, e infratroclear.
O nervo lacrimal: inervação da glândula lacrimal.
Nervo maxilar (NC V-2)
Divisão intermediária do nervo trigêmeo, que também se origina como nervo completamente sensitivo.
Deixa o crânio pelo forame redondo , entra na fossa pterigopalatina e sai da órbita pela fissura orbital inferior, onde da origem aos nervos zigomático e infraorbital.
Esses nervos suprem as áreas de pele da maxila.
Nervo mandibular (NC V-3)
Única divisão do trigêmeo que tem fibras motoras.
É a divisão maior e inferior do trigêmeo.
Raízes sensitivas suprem a pele mandibular, e a raiz motora supre os músculos da mastigação. 
Os ramos cutâneos são nervos auriculotemporal, bucal e mentual. 
Inerva a parótida.
Nervos do couro cabeludo 
Anterior às orelhas é feito por ramos do trigêmeo. 
Na parte posterior às orelhas a inervação vem de nervos cutâneos espinais.
Nervos motores da face
São o nervo facial para músculos da expressão facial e raiz motora do trigêmeo (nervo mandibular) para os músculos da mastigação (masseter, temporal, e pterigóideos lateral e medial).
Nervo facial (NC VII)
Tem uma raiz motora e uma sensitiva (nervo intermédio).
A raiz motora supre principalmenteos músculos da expressão facial, inclusive o platisma (superficial do pescoço), auriculares, do couro cabeludo.
Emerge do crânio pelo forame estilomastóideo.
Forma dois ramos principais ao passar pelo forame: nervo auricular posterior (inerva músculo de mesmo nome + occipitofrontal) e o plexo intraparotídeo que se divide em cinco ramos (“mão aberta lateralmente à face”):
Temporal: supre o m. occipitofrontal (ventre anterior) e a parte superior do orbicular do olho; também supre alguns auriculares.
Zigomático: supre a parte inferior do orbicular do olho e outros músculos inferiores à órbita.
Bucal: supre o m. bucinador e os mm. do lábio superior. 
Marginal da mandíbula: supre o risório e os mm. do lábio inferior e mento.
Cervical: supre o m. platisma.
Vascularização superficial da face e do couro cabeludo
A face é ricamente vascularizada por artérias superficiais e veias externas que se anastomosam-se livremente nas extremidades.
Artérias superficiais da face
A maioria das artérias superficiais da face é ramo da a. carótida externa.
A artéria facial é o principal suprimento arterial da face. Origina-se da artéria carótida externa e espirala-se até a margem inferior da mandíbula. Cruza a mandíbula e a maxila e sobre até o ângulo medial do olho (canto). Ela envia ramos para os lábios superior e inferior (artérias labiais superior e inferior). A parte terminal dessa artéria se encontra lateralmente ao nariz e se chama artéria angular. 
A artéria temporal superficial é o menor ramo terminal da carótida externa (o outro ramo é a artéria maxilar). Emerge na face entre a ATM e a orelha, entra na fossa temporal e termina no couro cabeludo dividindo-se em ramos frontal e parietal.
A artéria facial transversa origina-se da artéria temporal superficial (na glândula parótida) e cruza superficialmente o masseter. Supre a parótida, o músculo masseter e a pele da face. Anatomosa-se com a artéria fácil.
Artérias do couro cabeludo
O couro cabeludo tem uma rica vascularização. 
O suprimento arterial provém das artérias carótidas externas através das artérias occipital, auricular posterior e temporal superficial. E das artérias carótidas internas através das artérias supratroclear e supreorbital.
As artérias do couro cabeludo levam pouco sangue ao neurocrânio, já que este é suprido quase que totalmente pela a. meníngea média. 
Veias externas da face
A maioria das veias externas da face acompanham artérias da face e geralmente são superficiais. Pode haver anastomoses com veias profundas, um seio dural e o plexo venoso (ambos sem válvulas).
As veias fazem muitas anastomoses que permitem vias alternativas, incluindo vias superficiais e drenagem profunda.
As veias faciais seguem as artérias faciais. São veias sem válvulas responsáveis pela drenagem superficial primária da face. Pode se unir à veia retromandibular. Drena direta ou indiretamente para a veia jugular interna (VJI). 
A veia retromandibular é um vaso profundo da face formado da veia temporal superficial e veia maxilar. Se divide em dois ramos, um anterior que se une a veia facial e drena para a jugular interna, e um ramo posterior que se une a veia auricular posterior e drena para a jugular externa. 
Veias do couro cabeludo
A drenagem venosa do couro cabeludo é feita através de veias acompanhantes das artérias do couro cabeludo, as veias supraorbitais e supratrocleares. As veias temporais superficiais e veias auriculares posteriores drenam áreas anteriores e posteriores às orelhas respectivamente. As veias occipitais drenam a região occipital do couro cabeludo. 
A drenagem venosa profunda é realizada pelas veias temporais profundas.
Drenagem linfática da face e do couro cabeludo
O couro cabeludo não possui linfonodos, e a face em sua maioria também não. 
A linda do couro cabeludo, da face e do pescoço drena para o anel superficial de linfonodos localizado na junção da cabeça. 
Os vasos linfáticos superficiais acompanham as veias e os profundos acompanham as artérias.
Todos os vasos linfáticos drenam para linfonodos cervicais profundos (acompanham a VJI), que segue para o tronco linfático jugular e depois ou para o ducto torácico (lado esquerdo) ou para a veia braquiocefálica (lado direito).
Anatomia de superfície da face
Os supercílios são áreas lineares de pelos sobre a margem orbital superior. Entre essas regiões está a glabela, sem pelos. As cristas proeminentes acima dos supercílios são os arcos superciliares. 
As pálpebras são pregas musculofibrosas móveis situadas sobre o bulbo do olho. Unem-se nos ângulos medial e lateral do olho em cada extremidade da rima das pálpebras. Prega epicântica é a prega que cobre o ângulo medial do olho (asiáticos). As depressões superior e inferior às pálpebras são os sulcos supra e infrapalpebral.
A boca possui dois sulcos, um superior o sulco nasolabial , e um inferior o sulco labiomentoniano ou mentolabial que separa o lábio inferior da protuberância mentual. O lábio superior possui um tubérculo continuado pelo filtro que se estende até o septo nasal. O envoltório dos lábios que o separam da pele é chamado margem vermelha do lábio.
MENINGES CRANIANAS
São membranas de revestimento do encéfalo imediatamente internas ao crânio que:
Protegem o encéfalo.
Compõem a estrutura de sustentação de artérias, veias e seios venosos.
Encerram uma cavidade cheia de líquido, o espaço subaracnóideo, que é fundamental para a função normal do encéfalo.
As meninges são formadas por 3 camadas de tecido conjuntivo membranáceo:
Dura-máter: mais externa e resistente.
Aracnoide-máter: fina e intermediária.
Pia-máter: interna e vascularizada.
A aracnoide é separada da pia pelo espaço subaracnóideo que contém líquido cerebrospinal(LCS), que ajuda a manter o equilíbrio do líquido extracelular no encéfalo. O LCS é produzido pelos plexos corióideos dos ventrículos do encéfalo e alcança o espaço subaracnóideo onde nutre e protege o encéfalo.
Dura-máter
Membrana bilaminar:
Uma camada periosteal externa, formada por periósteo que cobre a superfície interna da calvária.
Uma camada meníngea interna, uma membrana fibrosa forte e contínua com na medula espinal (a camada periosteal não é contínua).
Exceto em locais de invaginações e de seios durais, as duas camadas estão fortemente unidas.
Invaginações ou reflexões da dura-máter
A camada meníngea é refletida a partir da camada periosteal para formar reflexões durais que separam o crânio em compartimentos. As principais reflexões são:
Foice do cérebro: maior invaginação da dura-máter, situada na fissura longitudinal do cérebro, que separa os hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Fixa-se à calvária pelas cristas frontal e etmoidal anteriormente até a protuberância occipital interna posteriormente.
Tentório do cerebelo: Separa os lobos occipitais do cérebro do cerebelo. Divide o crânio em cavidades supratentorial e infratentorial.
Foice do cerebelo: Separa os hemisférios do cerebelo; é uma invaginação vertical da dura-máter situada inferiormente ao tentório do cerebelo. Fixa-se à crista occipital interna.
Diafragma da sela: Lâmina circular de dura que fica suspensa pelos processos clinóides formando um teto que cobre a hipófise, deixando um espaço apenas para a passagem do infundíbulo e das veias hipofisiais.
Seios venosos da dura-máter
São espaços revestidos por endotélio entre as lâminas periosteal e meníngea da dura. 
Grandes veias da superfície do encéfalo drenam para esses seios e a maior parte do sangue do encéfalo drena deles para a VJI. 
O seio sagital superior situa-se na margem fixada da foice do cérebro. Começa na crista etmoidal e termina na protuberância occipital interna na confluência dos seios, local de reunião dos seios sagital superior, reto, occipital e transverso.
As granulações aracnóideas são prolongamentos em tufos da aracnoide que se salientam através da lamina meníngea da dura-máter para os seios venosos durais, possibilitando o transporte de LCS do espaço subaracnóideo para o sistema venoso. Essas granulações podem causarerosão na calvária, as fovéolas granulares.
O seio sagital inferior situa-se na margem livre da foice do cérebro e termina no seio reto.
O seio reto é formado pela união do sagital inferior com a veia cerebral magna. Se une a confluência dos seios.
Os seios transversos seguem a partir da confluência dos seios nas margens do tentório do cerebelo. Tornam-se seio sigmoides (trajeto em forma de S) a medida que se aproximam da face posterior das partes petrosas dos temporais. Formam sucos profundos no occipital e temporal. Comunica-se com o plexo venoso vertebral interno. 
Os seios cavernosos localizam-se em cada lado da sela turca e se comunicam pelos seios intercavernosos.
Os seios petrosos superiores iniciam-se no local onde as veias formam o seio cavernoso e seguem até os seios transversos (no local em que esses formam os sigmoides). Esses seios se fixam à margem superior (crista) da parte petrosa do temporal.
Os seios petrosos inferiores também começam na extremidade posterior do seio cavernoso inferiormente. Drenam o seio cavernoso diretamente para a transição do sigmoide com a VJI no forame jugular. 
O plexo basilar une os seios petrosos inferiores e comunica-se inferiormente com o plexo venoso vertebral interno.
Veias emissárias unem seios venosos durais às veias fora do crânio. Não possuem válvulas. 
Vascularização da dura-máter
As artérias da dura-máter fornecem mais sangue para a calvária do que para a dura-máter. 
O maior desses vasos é a artéria meníngea média, uma ramo da artéria maxilar, que entra na fossa média do crânio pelo forame espinhoso e se divide em ramos anterior e posterior.
Pequenas áreas do cérebro são supridas por outras artérias como artérias oftálmicas, occipitais e vertebrais.
As veias da dura-máter acompanham as artérias meníngeas em pares. A principal é a veia meníngea média que segue a artéria de mesmo nome e drena para o plexo venoso pterigoideo.
Inervação da dura-máter
Nos assoalhos das fossas anterior e média do crânio e do teto da fossa posterior, é inervada por ramos meníngeos do nervo trigêmeo. 
Há 3 ramos que suprem a fossa anterior:
Ramos meníngeos anteriores dos nervos etmoidais (NC V-1)
Ramos meníngeos do nervo maxilar (NC V-2)
Ramos meníngeos do nervo mandibular (NC V-3)
Os dois últimos também suprem a fossa média. 
A fossa posterior (tentório) e a parte posterior da foice do cérebro são supridas pelo nervo tentorial (ramo do nervo oftálmico). 
A parte anterior da foice do cérebro é suprida por ramos meníngeos anteriores.
Aracnoide-máter e Pia-máter
A aracnoide e a pia desenvolvem-se a partir de uma única camada de mesênquima que circunda o encéfalo embrionário e forma as partes parietal ou aracnoide e visceral ou pia, da leptomeninge.
A aracnoide possui trabéculas aracnóideas (teias) que passam entre aracnoide e pia. 
A aracnoide é avascular.
A pia é uma membrana mais fina, altamente vascularizada por finos vasos sanguíneos. Confere aparência brilhante ao encéfalo. Quando as artérias cerebrais penetram no córtex cerebral, a pia as segue formando um revestimento pial e um espaço periarterial.
Espaços Meníngeos
São três tipos:	
Espaço extradural ou epidural: não é natural (patológico) porque a dura está fixada aos ossos. Não é contínuo com o espaço extradural espinal, porque o primeiro situa-se externamente ao periósteo que reveste que reveste o crânio e o segundo internamente ao periósteo das vértebras.
Espaço subdural: não é natural.
Espaço subaracnóideo: entre a aracnoide e a pia; é natural e contém LCS, células trabeculares, artérias e veias.
ENCÉFALO
Sistema ventricular do encéfalo
Consiste em dois ventrículos laterais e os terceiro e quarto ventrículos unidos pelo aqueduto do mesencéfalo. 
O LCS secretado principalmente pelos plexos corióideos dos ventrículos, preenche essas cavidades encefálicas e o espaço subaracanóideo do encéfalo e da medula espinal.
Ventrículos do encéfalo
Os ventrículos laterais (primeiro e segundo) são as maiores cavidades do sistema ventricular. Cada um abre-se, através do forame interventricular, para o terceiro ventrículo. Este último por sua vez comunica-se com o quarto ventrículo pelo aqueduto do mesencéfalo ou cerebral. 
O quarto ventrículo na parte posterior da ponte e bulbo, afina-se para formam o canal central da medula espinal. 
O LCS drena do quarto ventrículo para o espaço subaracnóideo através de uma abertura mediana única e um par de aberturas laterais. 
Cisternas subaracnóideas
Em alguns locais a aracnoide e a pia estão bem separadas pelas cisternas subaracnóideas.
As principais são:
Cisterna cerebelobulbar: é a maior; entre o cerebelo e o bulbo; recebe LCS das aberturas do quarto ventrículo; é dividida em posterior e lateral.
Cisterna pontina: ventral à ponte.
Cisterna interpeduncular: na fossa interpeduncular entre os pedúnculos cerebrais do mesencéfalo.
Cisterna quiasmática: inferior ao quiasma óptico.
Cisterna colicular: superior ao cerebelo e posterior aos colículos (superior e inferior).
Cisterna circundante: face lateral do mesencéfalo.
Secreção de LCS
O LCS é secretado por células epiteliais coroidais (ependimárias) dos plexos corióides dos ventrículos. 
Os plexos corióides são partes de pia-máter cobertos por células coroidais.
Circulação de LCS
O LCS deixa os ventrículos laterais pelos forames interventriculares e entra no terceiro ventrículo. A partir daí, o LCS atravessa o aqueduto cerebral para o quarto ventrículo que possui aberturas mediana e laterais para o espaço subaracnóideo (este possui comunicação com a medula). 
Entretanto, a maior parte do LCS flui para as cisternas, em especial a colicular e a interpeduncular.
Absorção de LCS
Duas formas de absorção do LCS para o sistema venoso:
Principalmente por granulações aracnóideas que penetram nos seios venosos da dura-máter.
Parte do LCS desloca-se ainda entre as células que formam as granulações.
Funções do LCS
Juntamente com as meninges e a calvária, o LCS protege o encéfalo, proporcionando um amortecimento contra golpes na cabeça. 
Permite que o encéfalo flutue e impede que seu peso comprima as raízes dos nervos cranianos e os vasos sanguíneos contra a superfície interna do crânio. 
O LCS e a dura-máter geralmente separam a parte superior do encéfalo da calvária, pois a parte inferior está em contato direto (encéfalo mais pesado que o LCS). 
Suprimento Arterial do Encéfalo
A vascularização encefálica provém das artérias carótida interna e vertebral, cujos ramos terminais situam-se no espaço subaracnóideo.
A drenagem venosa ocorre através de veias cerebrais e cerebelares que drenam para os seios da dura-máter.
Artérias carótidas internas
As artérias carótidas internas originam-se no pescoço a partir das artérias carótidas comuns. 
Entram na cavidade do crânio pelo canal carótico (parte petrosa do tempotal).
Os ramos terminais das aa. carótidas internas são as artérias cerebrais anterior e média. 
Clinicamente, as artérias carótidas internas e seus ramos costumam ser chamados de circulação anterior do encéfalo.
As artérias cerebrais anteriores são unidas às médias pela artéria comunicante anterior.
Já as artérias carótidas internas se unem às cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores (que completam a círculo arterial do cérebro).
Artérias vertebrais
Originam-se na raiz do pescoço como ramos das artérias subclávias.
Possuem três partes:
Parte transversárias das artérias vertebrais (passando pelos forames transversos).
Parte atlântica das artérias vertebrais (passando pelo atlas ou C1 e atravessando o forame magno).
Parte intracraniana das artérias vertebrais: onde as artérias vertebrais se unem para formar a artéria basilar. 
O sistema vertebrobasilar corresponde à circulação posterior do encéfalo. 
A artéria basilar acaba dividindo-se em artérias cerebrais posteriores.
Artérias cerebrais
Cada uma irriga uma superfície ou polo do cérebro:
Artéria cerebral anterior: irriga superfície medial e superior do encéfalo + polo frontal.
Artéria cerebralmédia: irriga superfície lateral do encéfalo + polo temporal.
Artéria cerebral posterior: irriga superfície inferior do encéfalo + polo occipital.
Círculo arterial do cérebro (de Willis)
Vasos da superfície ventral do encéfalo que formam um pentágono.
Anastomose entre as quatro artérias que irrigam o encéfalo (2 carótidas internas e 2 vertebrais).
É formado de anterior para posterior pelas:
A. comunicante anterior.
Aa. cerebrais anteriores.
Aa. carótidas internas.
Aa. comunicantes posteriores.
Aa. cerebrais posteriores.
REGIÕES PARATIDEOMASSETÉRICA E TEMPORAL, FOSSA INFRATEMPORAL E ATM
Região Parotideomassetérica
É a parte posterolateral da região facial, cujos limites são:
Arco zigomático, superiormente.
Orelha externa e margem anterior do m. esternocleidomastóideo, posteriormente.
Ramo da mandíbula, medialmente.
Margem anterior do m. masseter, anteriormente.
Ângulo e margem inferior da mandíbula, inferiormente. 
A região paratideomassetérica inclui a glândula parótida e seu ducto, o plexo intraparotídeo do nervo facial, a veia retromandibular, a artéria carótida externa e o músculo masseter.
Glândula Parótida
É a maior dos três pares de glândulas salivares.
É revestida por fáscia parotídea, resistente, derivada da lâmina superficial da fáscia cervical. 
Tem formato irregular, porque a área ocupada pela glândula (leito parotídeo), situa-se anteroinferiormente ao meato acústico externo, onde está inserido o ramo da mandíbula e o processo mastoide. 
O tecido adiposo entre os lobos confere flexibilidade a glândula para os movimentos da mandíbula. 
O ápice da glândula situa-se posteriormente à mandíbula, e sua base relaciona-se com o arco zigomático. 
Seu ducto perfura o músculo bucinador e entra na cavidade oral pela abertura no segundo dente molar maxilar. 
Inseridos na glândula estão o plexo intraparotídeo do nervo facial, a veia retromandibular, a artéria carótida externa e linfonodos parotídeos. 
Inervação da glândula parótida e estruturas relacionadas
Embora o plexo parotídeo do nervo facial passe pela parótida, ele não a inerva.
O nervo auriculotemporal e o nervo auricular magno inervam a fáscia parotídea e a pele adjacente.
O componente parassimpático do nervo glossofaríngeo (NC IX) envia fibras secretoras pré-ganglionares para o gânglio ótico. As fibras parassimpáticas pós-ganglionares são conduzidas do gânglio até a glândula pelo nervo auriculotemporal. A estimulação parassimpática produz saliva fina e aquosa. 
As fibras simpáticas são derivadas do plexo nervoso carotídeo externo sobre a carótida externa. Fibras nervosas seguem até a glândula através dos nervos auriculotemporal e auricular magno. 
Região Temporal
É a região da cabeça que inclui a área do couro cabeludo e os tecidos moles mais profundos sobre a fossa temporal do crânio, superior ao arco zigomático. 
A fossa temporal, ocupada principalmente pela porção superior do músculo temporal, é limitada:
Posterior e superiormente pelas linhas temporais.
Anteriormente pelo frontal e o zigomático.
Lateralmente pelo arco zigomático.
Inferiormente pela crista infratemporal.
O assoalho da fossa temporal é formado por partes dos quatro ossos que formam o ptério: frontal, parietal, temporal e asa maior do esfenoide. 
O músculo temporal em forma de leque origina-se do assoalho ósseo e da fáscia temporal, que forma o teto da fossa temporal. Essa fáscia está em cima do músculo temporal e fixa-se superiormente à linha temporal superior. Essa fáscia se divide em duas lâminas que se fixam as margens lateral e medial do arco zigomático. 
Fossa Infratemporal
É um espaço irregular, situado profunda e inferiormente ao arco zigomático, profundamente ao ramo da mandíbula e posteriormente à maxila. 
Comunica-se com a fossa temporal pelo intervalo entre arco zigomático e ossos cranianos.
Os limites dessa fossa são: 
Lateral: o ramo da mandíbula.
Medial: a lâmina lateral do processo pterigoide
Anterior: a face posterior da maxila.
Posterior: a lâmina timpânica e os processos mastoide e estiloide do temporal.
Superior: a superfície inferior do esfenoide. 
Inferior: onde o músculo pterigoideo medial se fixa à mandíbula, perto de seu ângulo. 
A fossa infratemporal contém: 
Parte inferior do m. temporal.
Mm. pterigoideos lateral e medial.
A. maxilar.
Plexo venoso pterigoideo.
Nervos mandibular, alveolar inferior, lingual, bucal e corda do tímpano.
Gânglio ótico.
As regiões parotideomassetérica e temporal e a fossa infratemporal incluem a ATM e os músculos da mastigação que produzem seus movimentos.
Articulação Temporomandibular (ATM)
A ATM é uma articulação sinovial do tipo gínglimo, que permite deslizamento (translação), rotação (giro), flexão (elevação) e extensão (abaixamento). 
As superfícies ósseas participantes são a fossa mandibular e o tubérculo articular do temporal superiormente, e a cabeça da mandíbula inferiormente. As duas fazes articulares ósseas são totalmente separadas pelo disco articular da ATM, o que cria cavidades articulares separadas, revestidas por membranas sinoviais superior e inferior. 
Ligamento lateral reforça a articulação lateralmente, e o tubérculo pós-glenoidal, posteriormente. 
Além do ligamento lateral, dois outros ligam a mandíbula ao crânio: estilomandibular e esfenomandibular. 
Músculos da mastigação 
Os movimentos da ATM são produzidos pelos músculos da mastigação (temporal, masseter e pterigoideos lateral e medial), que desenvolvem-se a partir do mesoderma do primeiro arco faríngeo embrionário e são, consequentemente, inervados todos pelo nervo mandibular (ramo do trigêmeo). 
Nervos e Vasos da Fossa Infratemporal
Artéria maxilar: maior ramo terminal da artéria carótida externa. Dividida em três partes em relação com o músculo pterigoideo lateral.
Plexo venoso pterigoideo: localizado entre os músculos temporal e pterigoideo. É o equivalente venoso da maior parte da artéria maxilar. Anastomosa-se anteriormente com a veia fácil através da veia facial profunda, e superiormente com o seio cavernoso pelas veias emissárias. 
O nervo mandibular: origina-se do gânglio trigeminal e desce do forame oval até a fossa infratemporal. Seus ramos são o auriculotemporal, alveolar inferior, lingual e bucal; esses ramos suprem os quatro músculos da mastigação. 
O nervo auriculotemporal: envia fibras sensitivas para a orelha e a região temporal; também envia fibras articulares motoras para a ATM; conduz fibras secretomotoras parassimpáticas pós-ganglionares do gânglio ótico para a glândula parótida. 
O nervo alveolar inferior: envia ramos para todos os dentes mandibulares de seu lado, formando o plexo dental inferior. Um dos ramos dessa plexo é o nervo mentual (atravessa o forame mentual) que supre a pele e mucosa do lábio inferior, pele do mento e gengiva vestibular.
O nervo lingual: sensitivo nos dois terços anteriores da língua, o assoalho da boca e a gengiva lingual. 
O nervo corda do tímpano: ramo do nervo facial que recebe fibras gustativas dos dois terços anteriores da língua. Também conduz fibras secretomotoras para as glândulas salivares submandibulares e sublinguais. 
O gânglio ótico: parassimpático; sua fibras pós-ganglionares são os ramos do nervo mandibular.
REGIÃO ORAL 
Compreende a cavidade oral, os dentes, a gengiva, a língua, o palato e a região das tonsilas palatinas.
Cavidade Oral
Possui duas partes:
Vestíbulo da boca: uma fenda entre dentes e gengiva, e entre lábios e bochechas; comunica-se com o exterior pela rima da boca.
Cavidade própria da boca: espaço entre as arcadas dentais maxilar e mandibular ; limitada anteriormente e lateralmente pelas arcadas dentais, superiormente pelo teto da boca, o palato; posteriormente comunica-se com a faringe.
Lábios, bochechas e gengivas
Lábios e bochechas
Os lábios são pregas musculofibrosas que se estendem do sulco nasolabial ao sulco mentolabial. Eles contêm o m. orbicular da boca e músculos, vasos e nervos dos lábios superior e inferior. São cobertos externamente por pele e internamente por mucosa.Atuam como válvulas da boca controlando entrada e saída dos sistemas digestório e respiratório. Os frênulos dos lábios são pregas na margem livre da mucosa na linha mediana. 
O lábio superior é vascularizado por ramos labiais superiores das artérias facial e infraorbital. É suprido por ramos labiais superiores dos nervos infraorbitais (ramo do nervo trigêmeo). A linfa do lábio superior segue para os linfonodos submandibulares.
O lábio inferior é vascularizado por ramos labiais inferiores das artérias facial e mentual. É inervado por ramos labiais inferiores dos nervos mentuais (ramo do nervo trigêmeo). A linfa segue para linfonodos submentuais.
 As bochechas são as paredes móveis da cavidade oral. A proeminência da bochecha ocorre na junção das regiões zigomática e bucal. O zigomático e o arco zigomático são os “ossos da bochecha”. Os principais músculos das bochechas são os bucinadores; superficialmente aos bucinadores estão os corpos adiposos das bochechas (maior em lactante para evitar colapso durante a sucção). As bochechas são supridas por ramos bucais da artéria maxilar e inervadas por ramos bucais do nervo mandibular.
Gengiva
São formadas por tecido fibroso coberto por mucosa.
A gengiva propriamente dita está fixada aos processos alveolares e os colo dos dentes. São divididas em:
Gengiva labial: dividida em superior e inferior. 
Gengiva lingual: adjacente à lingua.
Gengiva mandibular: adjacente à bochecha.
A mucosa alveolar é a gengiva livre, geralmente vermelho-brilhante e sem queratina. 
Dentes 
Principais funções:
Cortar, reduzir e misturar os alimentos à saliva durante a mastigação.
Ajudar na própria sustentação nos alvéolos dentais dando proteção aos seus tecidos adjacentes.
Participar da articulação (fala).
As crianças possuem 20 dentes decíduos e os adultos 32 permanentes (secundários).
Os tipos de dentes são classificados por suas características em:
Incisivos: margens cortantes finas.
Caninos: cones proeminentes únicos.
Pré-molares: duas cúspides.
Molares: três ou mais cúspides.
O dente possui duas faces:
Vestibular: voltada para externamente.
Lingual: voltada para internamente.
Mesial: voltada para o plano mediano do crânio.
Distal: voltada para a região oposta ao plano mediano.
Oclusal: superfície mastigatória.
Partes e estruturas dos dentes
Um dente possui coroa, colo e raiz:
Coroa: projeta-se da gengiva.
Colo: entre a coroa e a raiz.
Raiz: fixada ao alvéolo dental pelo periodonto; número de raízes varia.
A maior parte do dente é formado por dentina, que é coberta por esmalte sobre a coroa e por cemento sobre a raiz. A cavidade pulpar contém tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos, e é interna à dentina. O canal da raiz (canal pulpar) dá passagem a nervos e vasos que saem da cavidade através do forame do ápice do dente. 
Os alvéolos dentais são separados por septos interalveolares e as raízes dos dentes por septos interradiculares.
As raízes dos dentes se unem aos alvéolos dentais por uma articulação denominada sindesmose dentoalveolar ou gonfose.
O periodonto une o periósteo ao cemento das raízes. 
Vascularização dos dentes
As artérias alveolares superiores e inferiores suprem os dentes maxilares e mandibulares, respectivamente, e são ramos da artéria maxilar.
Veias alveolares acompanham as artérias.
Vasos linfáticos dos dentes e gengivas seguem para linfonodos submandibulares.
Inervação dos dentes
Os ramos dos nervos alveolares inferior (ramos do nervo mandibular do trigêmeo) e superior (ramos do nervo maxilar do trigêmeo) dão origem aos plexos dentais.
Palato 
Forma o teto da boca e o assoalho das cavidades nasais. 
Separa cavidade oral da nasal e da parte nasal da faringe.
Dividido em palato duro e mole.
Palato Duro
É o espaço ocupado pela língua, principalmente. 
Os dois terços anteriores do palato possuem esqueleto ósseo: processo palatino da maxila e lâmina horizontal dos palatinos. 
A fossa incisiva é uma depressão na linha mediana posterior aos incisivos onde se abrem os canais incisivos.
Forames palatinos maiores e menores estão situados medialmente ao terceiro molar (vasos e nervos palatinos maiores e menores).
Palato Mole
Terço posterior móvel do palato que não possui esqueleto ósseo. 
A úvula se pende na parte posteroinferior do palato mole. 
Impede a entrada de alimento na cavidade nasal.
É unido à língua e à faringe pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Entre os arcos está a fossa palatina que abriga a tonsila palatina. 
As fauces são os espaços entre a cavidade da boca e a faringe. O limite superior é o palato mole, o inferior é a língua e o lateral são os arcos. 
O istmo das fauces é o espaço que faz conexão da boca com a parte oral da faringe. O limite do istmo são as pregas palatoglossas e palatofaríngea.
Elementos superficiais do palato
Glândulas palatinas que secretam muco e conferem à mucosa palatina aspecto ondulado. 
Pregas palatinas transversas que ajudam na manipulação do alimento na mastigação. 
Rafe do palato na linha mediana do palato que indica o local de fusão dos processos palatinos da maxila e a fusão dos palatos.
Vascularização e inervação do palatino
Artéria palatina maior e artéria palatina menor. 
As veias do palato são tributárias do plexo venoso pterigoideo. 
Os nervos sensitivos do palato são ramos do nervo maxilar. O nervo palatino maior supre a gengiva, a mucosa e as glândulas do palato duro (palato duro também é inervado pelo nervo nasopalatino). Os nervos palatinos menores suprem o palato mole. 
Língua 
Uma parte da língua está na cavidade oral, a outra na parte oral da faringe.
Possui raiz (posterior), ápice (ponta da língua) e corpo (parte anterior é chamada de dorso).
Sulco terminal separa a raiz do corpo da língua, e possui o forame cego da lingua.
O sulco mediano divide a língua em metades direita e esquerda.
Possui textura áspera por causa das papilas linguais:
Circunvaladas
Folhadas: lateral ou na margem da língua. 
Filiformes
Fungiformes
Músculos da língua
A língua é formada por músculos cobertos por mucosa.
Os músculos extrínsecos modificam a posição da língua, e os intrínsecos modificam o seu formato.
Músculos extrínsecos da língua (genioglosso, hioglosso, estiloglosso e palatoglosso) originam-se fora da língua e se ligam a ela. Alteram principalmente posição, podendo alterar também seu formato.
Músculos intrínsecos da língua são os longitudinais superior e inferior, transverso e vertical. Não se fixam à osso, apenas à própria língua. 
Inervação da língua
Todos os músculos da língua, com exceção do palatoglosso (inervado pelo plexo faríngeo), recebem inervação motora do nervo hipoglosso (NC XII). 
Para sensibilidade geral (tato e termperatura), os dois terços anteriores da língua são inervados pelo nervo lingual, ramo do mandibular (NC V-3). Para sensibilidade especial (paladar), essa parte é inervada pelo nervo corda do tímpano, ramo do facial (NC VII). 
O terço posterior da língua é suprida pelo nervo lingual, ramo do nervo glossofaríngeo (NC IX), para sensibilidade especial e geral. 
Vascularização da língua
As artérias da língua são derivadas da artéria lingual, que por sua vez se origina da artéria carótida externa. Artérias dorsais vascularizam a raiz e as profundas vascularizam o corpo. 
As veias são as dorsais da língua que acompanham a artéria lingual; as veias profundas da língua que seguem em sentido posterior além do frênulo para se uniram à veia sublingual. A drenagem das veias é feia para a VJI ou é formada uma nova veia, a veia lingual que acompanha a artéria lingual. 
A linfa da língua pode seguir para: veias, linfonodos cervicais, linfonodos submandibulares, linfonodos submentuais. Toda a linda chega ao sistema venoso nos ângulos venosos direito e esquerdo, através dos linfonodos cervicais profundos.
Glândulas Salivares
São as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. A saliva é secretada por essas glândulas:
Mantém a mucosa úmida.
Lubrifica o alimento na mastigação.
Inicia a digestão deamidos. 
Previne cáries.
Importante no paladar.
Glândulas Submandibulares
Situam-se ao longo do corpo da mandíbula. 
O ducto submandibular abre-se em vários orifícios na papila sublingual, ao lado do frênulo da língua. 
O suprimento arterial vem das artérias submentuais e de veias de mesmo nome. 
Os vasos linfáticos terminam nos linfonodos cervicais profundos. 
Glândulas Sublinguais
No assoalho da boca.
Seus vários ductos abrem-se ao longo das pregas sublinguais.
Suprimento arterial feito por artérias sublinguais e submentuais (ramos da lingual e facial, respectivamente). 
FOSSA PTERIGOPALATINA
Parte pterigopalatina da artéria maxilar
A artéria maxilar, um ramo da artéria carótida externa, segue anteriormente através da fossa infratemporal. A parte pterigopalatina, sua terceira parte, segue medialmente através da fissura pterigomaxilar e entra na fossa pterigopalatina. Dá origem a ramos que acompanham todos os nervos que entram nessa fossa, compartilhando dos mesmos nomes. 
Nervo Maxilar 
Segue em sentido anterior pelo forame redondo, que entra na parte posterior da fossa, onde dá origem ao nervo zigomático, que se divide em nervos zigomático facial e zigomáticotemporal (emergem do zigomático pelos forames de mesmo nome). Esses nervos são responsáveis pela sensibilidade de bochecha e têmpora. 
NARIZ 
Seios Paranasais 
São extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoidal, esfenoidal, maxila. 
Seios frontais
Os seios frontais direito e esquerdo então entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. 
Cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. 
São inervados por ramos dos nervos supraorbitais (NC V-1).
Muitas vezes possui duas partes, uma vertical na escama frontal, e uma horizontal na parte orbital do frontal. 
Células etmoidais
Invaginações da mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita. 
As células etmoidais anteriores drenam para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal.
As células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato nasal médio e formam a bolha etmoidal, uma saliência na margem superior do hiato semilunar. 
As células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato superior. 
As células etmoidais são supridas por nervos nasociliares (NC V-1).
Seios esfenoidais
Localizados no corpo do esfenoide.
Divididos por um septo ósseo. 
Frágil devido à aeração. 
Apenas lâminas finas de osso separam os seios de várias estruturas importantes: os nervos ópticos, o quiasma óptico, a hipófise, as artérias carótidas internas e os seios cavernosos. 
Seios maxilares
São os maiores seios paranasais.
Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio. 
O ápice do seio estende-se em direção ao zigomático.
A base do seio forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal. 
O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita. 
O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila. 
Cada seio drena através do óstio maxilar, para o meato nasal médio por meio do hiato semilunar. 
O suprimento arterial procede principalmente de ramos alveolares superiores da artéria maxilar.
A inervação é feita por nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior (ramos do nervo maxilar).

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