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Anatomia - ossos do crânio, couro cabeludo, face, pé e pescoço - Módulo Proliferação Celular

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Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Anatomia 
ossos do crânio 
INTRODUÇÃO 
O crânio é o esqueleto da cabeça, 
sendo constituído por 22 ossos. 
Dois conjuntos de ossos formam suas 
duas partes: 
❖ Neurocrânio: caixa óssea do 
encéfalo e das membranas que o 
revestem (meninges); 
 
❖ Viscerocrânio: esqueleto facial, 
compreende os ossos da face. 
NEUROCRÂNIO: Contém as partes 
proximais dos nervos cranianos e a 
vascularização do encéfalo. Em adultos, 
é formado por 8 ossos: quatro ímpares 
(linha mediana) e dois pares de ossos 
bilaterais. 
❖ osso frontal; 
❖ osso etmoide (é um osso irregular, 
forma uma parte mediana 
pequena do neurocrânio, mas faz 
parte do viscerocrânio); 
❖ osso esfenoide; 
❖ ossos parietais; 
❖ ossos temporais; 
❖ osso occipital. 
 
 
Ossos da calvária: basicamente planos 
(frontal, temporal e parietal). 
 
❖ A maioria: suturas entrelaçadas 
fibrosas 
❖ Infância: esfenoide e occipital são 
unidos por cartilagem hialina 
(sincrondroses). 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
VISCEROCRÂNIO: formado por 15 ossos 
irregulares: três ímpares na linha 
mediana e seis pares de ossos bilaterais. 
❖ ossos nasais; 
❖ ossos zigomáticos; 
❖ maxilas; 
❖ ossos lacrimais; 
❖ ossos palatinos; 
❖ conchas (cornetos) nasais 
inferiores; 
❖ vômer. 
 
OBS: frontal, temporal, esfenoide, 
etmoide e maxila são pneumáticos. O 
volume total dos espaços aéreos 
aumenta com a idade! 
Plano de Frankfurt: plano estabelecido 
do ponto mais baixo da margem 
orbitária ao ponto mais alto da margem 
do meato acústico externo, visualizado 
em representações de perfil. 
VISTA FRONTAL DO CRÂNIO 
Formada pelos ossos frontal e 
zigomático, órbitas, região nasal, maxila 
e mandíbula; 
O esqueleto da fronte é formado pelo 
osso frontal, que possui parte orbital 
(parte horizontal) e escama. Articula 
inferiormente com o osso nasal e o 
zigomático. Articula, também, com o 
lacrimal, etmoide e esfenoide. Possui 
uma sutura frontal, que divide os ossos 
frontais do crânio fetal. 
Forame supraorbital: dá passagem ao 
nervo e aos vasos supraorbitais. 
Násio: interseção 
dos ossos frontal e 
nasal (área 
deprimida). 
Abertura nasal 
anterior do crânio 
(piriforme): septo 
nasal pode ser 
observado 
através dessa 
abertura. 
VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
Formada pelo neurocrânio e 
viscerocrânio. 
Principais constituintes do neurocrânio: 
fossa temporal, poro acústico externo, 
processo mastoide do temporal. 
Principais constituintes do viscerocrânio: 
fossa infratemporal, arco zigomático, 
faces laterais da maxila e mandíbula. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
*Ptério: área clinicamente importante! 3 
a 4 cm acima do ponto médio do arco 
zigomático. 
VISTA OCCIPITAL DO CRÂNIO 
Occipício: protuberância posterior 
convexa da escama occipital, partes 
dos parietais e partes mastoideas dos 
temporais. 
Protuberância occipital externa: 
palpada facilmente no plano mediano. 
Ínio: extremidade da protuberância 
externa. 
Lambda: 
junção das 
suturas sagital e 
lambdoidea. 
Pode-se palpar 
como uma 
depressão. 
VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO 
Em geral é pouco ovalada, alargando-
se nos túberes parietais. Em algumas 
pessoas os túberes frontais também são 
visíveis (dando uma aparência mais 
quadrada). 
Sutura coronal: separa o frontal e os 
parietais. 
Sutura sagital: separa os parietais. 
Sutura lambdoidea: separa os parietais e 
temporais do occipital. 
Bregma: interseção das suturas sagital e 
coronal. 
Vértice: ponto mais alto da calvária. 
BASE DO CRÂNIO 
VISTA INFERIOR DA BASE DO CRÂNIO: 
assoalho é a parte inferior do 
neurocrânio. É constituído por: arco 
alveolar da maxila, processos palatinos 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
das maxilas, ossos palatinos, esfenoide, 
vômer, temporal e occipital. 
O occipital se articula com o 
esfenoide anteriormente. 
As quatro partes do occipital estão 
dispostas ao redor do forame magno. 
Côndilos occipitais: protuberâncias nas 
partes laterais, por intermédio dos quais 
o crânio se articula com a coluna 
vertebral. 
Forame jugular: por onde emergem do 
crânio a veia jugular interna e vários 
nervos cranianos (NCs IX ao XI). 
Forame magno: por ele passa a medula 
espinal, meninges, artérias vertebrais, 
artérias espinais e a raiz espinal do nervo 
acessório. 
Forame estilomastoideo: dá passagem 
ao nervo facial (NC VII) e a artéria 
mastoidea. 
 VISTA SUPERIOR DA BASE DO CRÂNIO: 
tem três grandes depressões, situadas 
em diferentes níveis – fossa anterior 
(situada no nível mais alto), fossa média 
e fossa posterior (situada no nível mais 
baixo), formando o assoalho côncavo 
da cavidade do crânio. 
Fossa anterior: a mais 
superficial (superior) das 
três fossas. É formada 
pelo frontal 
(anteriormente), etmoide 
(no meio), corpo e asas 
menores do esfenoide 
(posteriormente). 
❖ Parte maior: sustentam os lobos 
frontais do encéfalo e formam os 
tetos das órbitas; 
❖ Crista frontal: extensão óssea 
mediana do frontal, em que na 
sua base está o forame cego 
(período fetal). 
❖ Crista etmoidal: crista óssea 
mediana espessa, em que de 
cada lado dessa crista está a 
lâmina cribriforme do etmoide 
(muitos forames pequenos que 
dão passagem aos nervos 
olfatórios). 
Fossa média: tem forma 
de borboleta. Parte 
central formada pela sela 
turca no corpo do 
esfenoide e grandes 
partes laterais deprimidas 
de cada lado. Suas 
partes laterais são 
formadas pelas asas 
maiores do esfenoide e as 
partes escamosas dos temporais 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
(lateralmente) e as partes petrosas dos 
temporais (posteriormente). 
❖ As partes temporais da fossa 
média sustentam os lobos 
temporais do encéfalo. 
❖ Processos clinóides anteriores: “pé 
da cama”, duas projeções ósseas 
pontiagudas formam os limites 
mediais das cristas esfenoidais. 
o Os quatro processos (dois 
anteriores e dois posteriores) 
circundam a fossa hipofisial, 
o “leito” da hipófise. 
Fossa posterior: é a 
maior e mais profunda 
fossa. Aloja o 
cerebelo, a ponte e o 
bulbo. É formada, 
principalmente, pelo 
occipital. 
❖ Limite anterior: 
dorso da sela do 
esfenoide. 
❖ Paredes anterolaterais: parte 
petrosa e mastoidea dos 
temporais. 
❖ Clivo: inclinação acentuada, leva 
ao forame magno. 
❖ Fossas cerebelares. 
FORAMES: 
PAREDES DA CAVIDADE DO 
CRÂNIO 
A espessura das paredes varia nas 
diferentes regiões. São mais finas nas 
mulheres do que nos homens, assim 
como são mais finas nas crianças e nos 
idosos. 
Os ossos tendem a ser mais finos em 
áreas bem cobertas por músculos. 
Reforços do crânio: são partes mais 
espessas dos ossos do crânio que 
transmitem forças para as regiões mais 
fracas. 
REGIÕES DA CABEÇA 
 
 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
TCE: traumatismo cranioencefálico é 
uma importante causa de morte e 
incapacidade. 
❖ Complicações: hemorragia, 
infecções, lesão do encéfalo e 
nervos cranianos. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Rebaixamento do nível de 
consciência. 
❖ Metade das mortes por TCE se 
acompanham de lesão do 
encéfalo. 
❖ Mais frequente em jovens (15 a 24 
anos). 
❖ NEUROPROTEÇÃO. 
Cefaleia e dor na face: 
❖ Geralmente associadas a tensão, 
fadiga, febre baixa; 
❖ Também podem indicar problema 
craniano grave (tumor, HSA, 
meningite). 
❖ Neuralgia: dor intensa, pulsátil ou 
em caráter de punhalada no 
trajeto de um nervo, provocada 
por lesão desmielinizante. 
❖ Neuralgia facial: sensação 
dolorosa difusa. 
Lesão dos arcos superciliares: cristas 
ósseas relativamente salientes. 
❖ Um golpe pode romper a pele e 
causar sangramento. 
❖ A contusão da pele ao redor da 
órbita causa acúmulo de líquido 
tecidual e sangue no tecido 
conjuntivoadjacente, que se 
deposita na pálpebra superior e 
ao redor do olho. 
 
Rubor malar: eritema cutâneo que 
recobre o processo zigomático (osso 
zigomático = osso 
malar). 
❖ Elevação da 
temperatura; 
❖ Tuberculose; 
❖ Lúpus. 
Fraturas da maxila: classificado de 
acordo com Le Fort: 
❖ Le Fort I: fraturas horizontais da 
maxila (raízes dos dentes), cruza o 
septo nasal ósseo e, 
possivelmente, as lâminas do 
processo pterigoide do esfenoide. 
❖ Le Fort II: toda a parte central da 
face, inclusive o palato duro e os 
processos alveolares. 
❖ Le Fort III: fratura horizontal que 
atravessa as fissuras orbitais 
superiores, o etmoide e os ossos 
nasais. 
Fraturas da mandíbula: normalmente a 
fratura da mandíbula é dupla! 
Frequentemente em lados opostos. 
❖ Fraturas em colo da mandíbula: 
costumam ser transversais e 
podem estar associadas a 
luxação da ATM ipsilateral; 
❖ Fraturas do ângulo da mandíbula: 
geralmente são oblíquas e podem 
acometer a cavidade óssea ou o 
alvéolo do 3º dente molar; 
❖ Fraturas do corpo da mandíbula: 
com frequência atravessam o 
alvéolo de um dente canino. 
Fraturas da calvária: reduzir ao máximo a 
extensão da lesão primária e tratar 
complicações secundárias. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Fraturas com afundamento: 
depressão de um fragmento ósseo 
que comprime ou lesiona o 
encéfalo; 
❖ Fraturas lineares: ocorrem no 
ponto de impacto; 
❖ Fraturas cominutivas: osso partido 
em vários pedaços; 
o Se a área da calvária for 
espessa no local de 
impacto, o osso pode 
“afundar” sem fratura. 
❖ Fratura por contragolpe: a fratura 
não ocorre no ponto de impacto, 
mas no lado oposto do crânio. 
Acesso cirúrgico à cavidade do crânio: 
craniotomia. 
❖ Retalho ósseo (retirada de parte 
do neurocrânio); 
❖ Capacidade osteogênica do 
pericrânio do adulto é baixa; 
❖ Os retalhos ósseos são 
recolocados e fixados com fio, ou 
mantidos temporariamente no 
lugar com placas metálicas; 
❖ Craniectomia: o retalho ósseo não 
é recolocado, sendo substituído 
por placa de plástico ou metal 
permanente. 
❖ Na fase aguda do edema 
cerebral: sepulta a calota 
craniana no abdome. 
Fusão das suturas cranianas: começa 
entre 30-40 anos na face interna e cerca 
de 10 anos depois na face externa. 
Craniossinostose e malformações: 
❖ Escafocefalia: 
fechamento 
prematuro da 
sutura sagital 
(fontículo 
anterior 
pequeno ou 
ausente); 
❖ Plagiocefalia: 
fechamento 
prematuro da sutura coronal ou 
lambdoidea – torção e assimetria 
do crânio; 
❖ Oxicefalia: fechamento 
prematuro da sutura coronal – 
crânio alto. 
Couro cabeludo 
INTRODUÇÃO 
O couro cabeludo é formado por pele, 
pelos e tecido subcutâneo. 
Cobre o neurocrânio desde as linhas 
nucais superiores no occipital até as 
margens supraorbitais no frontal. 
Lateralmente, da fáscia temporal até os 
arcos zigomáticos. 
CAMADAS 
O couro cabeludo é composto por 
cinco camadas, sendo as três primeiras 
muito próximas, 
movendo-se 
como uma só. 
 
 
 
Pele: 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Fina, exceto na região occipital; 
❖ Contém muitas glândulas 
sudoríparas e sebáceas; 
❖ Contém folículos pilosos; 
❖ Irrigação arterial abundante; 
❖ Boa drenagem venosa e linfática. 
Tecido conjuntivo: 
❖ Forma a tela subcutânea espessa, 
densa e ricamente vascularizada; 
❖ Bem suprida por nervos cutâneos. 
Aponeurose epicrânica: 
❖ Lâmina tendínea larga e forte; 
❖ Cobre a calvária; 
❖ Local de inserção dos ventres 
musculares (músculos 
occipitofrontal, temporoparietal e 
auricular superior). 
o Juntas, essas estruturas 
constituem o epicrânio 
musculoaponeurótico. 
❖ O ventre frontal do músculo 
occipitofrontal traciona o couro 
cabeludo anteriormente, enruga 
a fronte e eleva os supercílios; 
❖ O ventre occipital do músculo 
occipitofrontal traciona o couro 
cabeludo posteriormente, 
esticando a pele da fronte. 
❖ O músculo auricular superior (parte 
posterior especializada do 
músculo temporoparietal) eleva a 
orelha. 
Tecido conjuntivo frouxo: 
❖ Camada esponjosa contendo 
espaços virtuais; 
❖ Podem ser distendidos por líquido 
em caso de lesão ou infecção; 
❖ Permite o livre movimento do 
couro cabeludo (as 3 primeiras 
camadas como uma só) sobre a 
calvária 
Pericrânio: 
❖ Camada densa de tecido 
conjuntivo que forma o periósteo 
externo do neurocrânio; 
❖ Firmemente inserido; 
❖ Pode ser arrancado do crânio de 
pessoas vivas, exceto nos locais 
onde é contínuo com o tecido 
fibroso nas suturas do crânio. 
MUSCULATURA 
Músculo occipitofrontal: é digástrico e 
plano. 
❖ Seus ventres (occipital e frontal) 
tem um tendão em comum – 
aponeurose epicrânica. 
❖ O ventre occipital (que possui 
inserções ósseas) e o ventre frontal 
(sem inserções ósseas) são 
sinérgicos >> elevam os supercílios 
e produzem rugas transversais na 
fronte 
o Aparência de surpresa. 
VASCULARIZAÇÃO, DRENAGEM 
E INERVAÇÃO 
Irrigação arterial: 
❖ Artérias do couro cabeludo: 
seguem na segunda camada – 
tecido conjuntivo subcutâneo. As 
paredes arteriais são firmemente 
inseridas no tecido conjuntivo 
denso, o que limita sua 
capacidade de constrição 
quando seccionadas. 
o Feridas no couro cabeludo: 
hemorragia abundante. 
❖ Artérias carótidas externas > 
artérias occipitais > auricular 
posterior > temporal superficial; 
❖ Artérias carótidas internas > 
artérias supratroclear e 
supraorbital; 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ As artérias do couro cabeludo 
levam pouco sangue para o 
neurocrânio, que é suprido 
basicamente pela artéria 
meníngea média. 
Drenagem venosa: 
❖ Drenagem das partes superficiais: 
veias supraorbitais e 
supratrocleares; 
❖ Veias temporais superficiais e veias 
auriculares posteriores: drenam as 
áreas anteriores e posteriores às 
orelhas, respectivamente; 
❖ Veia auricular posterior: pode 
receber uma veia emissária 
mastoidea do seio venoso da 
dura-máter; 
❖ Veias occipitais: drenam a região 
occipital; 
❖ Veias temporais profundas: 
drenam as partes profundas da 
região temporal. 
Drenagem linfática: o couro cabeludo 
não tem linfonodos. 
❖ A linfa do couro cabeludo drena 
para o anel superficial de 
linfonodos (submentual, 
submandibular, parotídeo, 
mastoideo e occipital). 
Inervação do couro cabeludo: 
❖ Anterior às orelhas: feita por ramos 
do nervo craniano V; 
❖ Posterior às orelhas: nervos 
cutâneos espinais (C2 e C3). 
ANATOMIA CLÍNICA 
Lesões do couro cabeludo: 
❖ As artérias do couro cabeludo são 
bem protegidas por tecido 
conjuntivo denso. Elas se 
anastomosam livremente e se 
originam nas laterais da cabeça. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Couro cabeludo parcialmente 
descolado: pode ser 
reposicionado com alta chance 
de cicatrização, desde que um 
dos vasos permaneça intacto. 
❖ Couro cabeludo propriamente 
dito (as 3 primeiras camadas) é 
considerado clinicamente como 
uma única camada 
o Permanecem juntas 
quando se faz um retalho do 
couro cabeludo durante 
craniotomia 
o Permanecem juntas 
quando parte do couro 
cabeludo é arrancada 
(acidentes) 
❖ Nervos e vasos do couro cabeludo 
entram na parte inferior e 
ascendem através da segunda 
camada até a pele. Retalhos 
cirúrgicos são feitos de forma que 
permaneçam inseridos 
inferiormente para preservar os 
nervos e vasos (boa cicatrização). 
❖ A perda do couro cabeludo não 
causa necrose para os ossos da 
calvária (artéria meníngea 
média). 
Feridas do couro cabeludo: aponeurose 
epicrânica é clinicamente importante! 
❖ Devido a resistência dessa 
aponeurose, feridas superficiais no 
couro cabeludo não se abrem e 
as margens da ferida são 
mantidas juntas. Assim, não são 
necessárias suturas profundas 
para feridas superficiais, porque a 
aponeuroseepicrânica não 
permite afastamento da pele. 
❖ Feridas profundas do couro 
cabeludo: abrem-se muito 
quando a aponeurose epicrânica 
é lacerada no plano coronal por 
causa da tração dos ventres 
frontal e occipital do músculo 
occipitofrontal. 
Infecções do couro cabeludo: a quarta 
camada (tecido conjuntivo frouxo) é a 
área de perigo do couro cabeludo. 
❖ Fácil disseminação de pus ou 
sangue; 
❖ Infecção nessa camada pode 
passar para a cavidade do crânio 
através de pequenas veias 
emissárias, que atravessam os 
forames parietais na calvária e 
chegam às meninges; 
❖ A infecção ou líquido consegue 
penetrar nas pálpebras e na raiz 
do nariz, pois o músculo 
occipitofrontal (ventre frontal) se 
insere na pele e na tela 
subcutânea, e não no nosso. 
Céfalo-hematoma: é o 
sangramento entre o 
pericrânio (5ª camada) 
e a calvária de um 
bebê, devido a um 
parto difícil. 
❖ Sangue fica 
aprisionado 
nessa área; 
❖ Rompimento de várias e 
pequenas artérias periosteais que 
nutrem os ossos da calvária. 
face 
INTRODUÇÃO 
A face é responsável por nossa 
identidade como seres humanos. 
Defeitos congênitos, fibrose, 
traumatismos têm repercussões 
acentuadas além de seus efeitos físicos. 
O formato da face é determinado pelos 
ossos subjacentes. 
Individualidade: variações anatômicas 
no formato e na proeminência relativa 
dos acidentes ósseos, na deposição de 
tecido adiposo, da cor e efeitos do 
envelhecimento sobre a pele, da 
distribuição dos pelos e os fios de cabelo. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
O tamanho relativamente grande dos 
corpos adiposos da bochecha em 
recém-nascidos e lactentes impede o 
colapso das bochechas durante a 
sucção. 
Os ossos da face crescem por mais 
tempo do que os da calvária. 
❖ Etmoide, cavidades orbitais e 
partes superiores das cavidades 
nasais estão quase completo aos 
7 anos de idade. 
A expansão das órbitas e o crescimento 
do septo nasal descolam as maxilas em 
sentido inferoanterior. 
A face é importante na comunicação. 
❖ Interface: área de interação. 
❖ Músculos faciais “falam por você”. 
MÚSCULOS 
Os músculos da face (músculos da 
expressão facial) são localizados na tela 
subcutânea das partes anterior e 
posterior do couro cabeludo, na face e 
no pescoço. São vinte músculos 
esqueléticos planos. 
❖ São eles: occipitofrontal, orbicular 
do olho, corrugador do supercílio, 
prócero, nasal, orbicular da boca, 
levantador do lábio superior e da 
asa do nariz, zigomático menor, 
bucinador, zigomático maior, 
levantador do ângulo da boca, 
risório, depressor do ângulo da 
boca, depressor do lábio inferior, 
mentual, platisma. 
❖ A maior parte deles se origina do 
crânio ou de estruturas fibrosas, e 
se irradiam para a pele através de 
um tendão elástico. 
❖ Movimentam a pele e modificam 
as expressões faciais para exprimir 
humor. 
❖ Ao contrário dos outros músculos 
esqueléticos, os músculos faciais 
não são revestidos por uma fáscia 
(exceto o músculo bucinador). 
São divididos em grupos: bucolabial 
(músculos da boca), nasal (músculos do 
nariz), epicraniano (músculos do crânio e 
do pescoço), auricular (músculos do 
ouvido externo), orbital (músculos da 
pálpebra). 
Músculos da boca, lábios e bochechas: 
❖ Os lábios e o formato e grau de 
abertura da boca são importantes 
para a clareza da voz. 
❖ Vários músculos alteram o formato 
da boca e dos lábios durante a 
fala e durante as atividades como 
cantar, assobiar e fazer mímica. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
O formato da boca e lábios é controlado 
por: 
❖ Músculos elevadores, retratores e 
eversores do lábio superior; 
❖ Músculos depressores, retratores e 
eversores do lábio inferior; 
❖ Músculo orbicular da boca; 
❖ Músculo bucinador da bochecha. 
Músculos do nariz: sinalizam 
comportamentos respiratórios, possuem 
pequena importância para os seres 
humanos. São importantes apenas para 
expressão facial e cirurgia plástica 
estética. 
Músculos da orelha: importantes nos 
animais que são capazes de levantar ou 
apontar as orelhas em direção à origem 
dos sons, possuindo pouca importância 
nos seres humanos. São músculos 
estreitos e finos que conectam a orelha 
ao couro cabeludo e movem-na até 
uma certa extensão. 
Músculo orbicular da boca: esfíncter que 
circunda a boca nos lábios. 
É o primeiro da série de 
esfíncteres associados ao 
sistema digestório. 
A contração bilateral de todo 
o músculo junta os lábios e 
fecha a boca. 
Controla a entrada e saída 
através da rima da boca. 
É importante durante a articulação 
(fala). 
Músculo bucinador: forma a base 
muscular da bochecha, preenchendo o 
espaço entre a maxila e mandíbula. 
É retangular, plano e fino. 
Ocupa um plano mais 
profundo e medial do que os 
outros músculos da face. 
Passa profundamente à 
mandíbula, de modo que 
está mais próximo da túnica 
mucosa da boca do que da 
pele da face. 
É formado por TRÊS PARTES: 
❖ Parte superior: se origina do 
processo alveolar da maxila, 
opostamente aos três dentes 
molares maxilares. 
❖ Parte inferior: se origina da parte 
alveolar da mandíbula, 
opostamente aos três dentes 
molares mandibulares. 
❖ Parte posterior: se origina da 
margem anterior da rafe 
pterigomandibular, atrás do 
terceiro molar mandibular. 
Todas as três partes do bucinador 
convergem em direção ao ângulo da 
boca, onde suas fibras se fundem com 
outros músculos da face (orbicular da 
boca, depressor do ângulo da boca e 
zigomático maior). 
FUNÇÕES: 
❖ Comprimir a bochecha contra os 
dentes molares e contribuir para 
manter o bolo alimentar 
centralizado na cavidade oral, 
prevenindo que ele escape pelo 
vestíbulo da boca; 
❖ Ativo ao sorrir, também mantém as 
bochechas tensas, evitando seu 
pregueamento e lesão durante a 
mastigação; 
❖ Ato de soprar (comprime as 
bochechas ao soprar). 
Músculo platisma: lâmina larga e fina de 
músculo na tela subcutânea do 
pescoço. Tensiona a pele e produz 
sulcos cutâneos verticais. 
As margens anteriores de 
dois músculos cruzam-se 
sobre o mento e se 
fundem aos músculos da 
face. 
FUNÇÕES: 
❖ Dependem da parte do músculo 
que se contrai; 
❖ A partir de sua inserção anterior, 
pode contribuir no abaixamento 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
do ângulo da boca e do lábio 
inferior, depressão da mandíbula e 
na abertura da boca. 
Músculo orbicular do olho: fecha as 
pálpebras e enruga a fronte 
verticalmente. (as pálpebras protegem 
os bulbos dos olhos contra lesões e luz 
excessiva, distribui as lágrimas e mantém 
a córnea úmida) 
Suas fibras formam círculos 
concêntricos em torno da 
margem orbital e das 
pálpebras. A contração 
dessas fibras estreita a rima 
das pálpebras e auxilia o fluxo 
de líquido lacrimal. 
É formado por TRÊS PARTES: 
❖ Parte orbital: mais periférica, que 
fica sobre a rima orbital. Se origina 
da parte nasal do osso frontal, do 
processo frontal da maxila e do 
ligamento palpebral medial. 
Fecha as pálpebras com firmeza 
(ao piscar com força) para 
proteger os olhos contra uma luz 
forte ou poeira. 
❖ Parte palpebral: parte central do 
músculo, encontrada sobre as 
pálpebras. Fecha suavemente as 
pálpebras (ao piscar ou dormir). 
❖ Parte palpebral profunda 
(lacrimal): passa posteriormente 
ao saco lacrimal e movimenta as 
pálpebras medialmente, 
auxiliando a drenagem das 
lágrimas. 
Músculo do nariz: sinalizam 
comportamentos 
respiratórios. 
É formado por DUAS PARTES: 
❖ Parte alar: encontrada 
na área das narinas, se 
originando da parte 
frontal da maxila. Dilata 
as narinas. 
❖ Parte transversa: encontrada na 
área sobre o dorso do nariz, 
lateralmente à parte alar. 
Comprimi a abertura nasal. 
As ações desses músculos são 
importantes na criação de certas 
expressões faciais, como de raiva,mas 
também permitem a respiração 
profunda. 
Músculos das orelhas: 
❖ Auricular anterior: se 
origina da borda 
lateral da 
aponeurose 
epicraniana e se fixa 
na espinha da hélice 
da orelha. 
❖ Auricular posterior: se 
origina no processo 
mastoide do osso 
temporal e se insere 
na eminência da 
concha. 
❖ Auricular superior: se 
origina da 
aponeurose 
epicraniana e 
converge em um tendão fino e 
plano que se insere na parte 
superior da orelha. 
INERVAÇÃO 
Nervo trigêmeo (NC V): principal 
responsável pela inervação cutânea 
(sensitiva) da face e da parte 
anterossuperior do couro cabeludo. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Possui duas raízes: uma motora e outra 
sensitiva. É o nervo sensitivo da face e 
nervo motor dos músculos da 
mastigação e de vários pequenos 
músculos. 
SE DIVIDE EM: 
❖ Nervo oftálmico (V1); 
❖ Nervo maxilar (V2) 
❖ Nervo mandibular (V3) 
As duas principais divisões 
(oftálmico e maxilar) são 
apenas sensitivas. O nervo 
mandibular é 
principalmente sensitivo, mas também 
recebe fibras motoras – que suprem os 
músculos da mastigação. 
Nervo oftálmico: NC V1 – divisão superior 
do trigêmeo. É o menor 
das três divisões. Nervo 
completamente 
sensitivo. Entra na órbita 
através da fissura orbital 
superior e TRIFURCA-SE: 
❖ Nervo frontal: maior ramo. 
o Segue ao longo do teto da 
órbita, em direção à 
abertura da órbita. 
o Bifurca-se no meio do 
caminho para formar os 
nervos cutâneos 
supraorbital e supratroclear, 
distribuídos para a fronte e 
couro cabeludo. 
❖ Nervo nasociliar: ramo 
intermediário. 
o Envia ramos para o bulbo do 
olho. 
o Divide-se na órbita em 
nervos etmoidal posterior, 
etmoidal anterior e 
infratroclear. 
❖ Nervo lacrimal: menor ramo. 
o Ramo cutâneo. 
o Tem fibras secretomotoras. 
Nervo maxilar: NC V2 – divisão 
intermediária do trigêmeo. Nervo 
completamente sensitivo. Fornece 
receptores nervosos para a face abaixo 
dos olhos e para a região maxilar. 
❖ Nervo alveolar superior: 
importante ramificação do nervo 
maxilar. Inerva os dentes da 
arcada superior no interior da 
cavidade oral. 
❖ Nervo zigomático: originado do 
nervo maxilar, segue até a parede 
lateral da órbita, dando origem a 
dois ou três ramos cutâneos do NC 
V2 – nervos zigomaticofacial e 
zigomaticotemporal. Leva fibras 
secretomotoras para o nervo 
lacrimal. 
❖ Nervo infraorbital: originado do 
nervo maxilar, dá origem a ramos 
palatinos – ramos para a túnica 
mucosa do seio maxilar e ramos 
para os dentes superiores. Chega 
à pele da face através do forame 
infraorbital (face inferior da 
maxila). 
Nervo mandibular: NC V3 – divisão 
inferior e maior do trigêmeo. Única 
divisão do NC V que tem fibras motoras. 
União das fibras sensitivas e raiz motora 
do trigêmeo. Possui três ramos sensitivos 
que suprem a área da pele. Envia fibras 
motoras para os músculos da 
mastigação. DIVIDE-SE: 
❖ Nervo alveolar inferior: um ramo 
principal ao nível da mandíbula. 
Se ramifica no plexo dentário 
inferior e no nervo mentoniano. 
Inerva os dentes e a gengiva da 
arcada dentária inferior com fibras 
sensitivas. 
❖ Nervo lingual: um ramo principal 
ao nível da mandíbula. Inerva a 
língua, o assoalho da boca e as 
glândulas submandibulares e 
sublinguais com fibras sensitivas do 
nervo trigêmeo e fibras 
parassimpáticas da corda do 
tímpano do nervo facial. 
❖ Nervo bucal. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
*Raiz motora do nervo mandibular inerva 
os músculos da mastigação (masseter, 
temporal, pterigóideos medial e lateral). 
Nervo facial (NC VII): responsável pela 
inervação motora dos músculos faciais – 
músculos da expressão facial. 
Possui duas raízes: uma motora (primária 
maior) e uma sensitiva (nervo 
intermédio). 
❖ Fibras motoras: músculos platisma, 
auriculares e do couro cabeludo; 
❖ Fibras sensitivas: podem ser gerais, 
viscerais, somáticas e especiais. 
O nervo facial inerva os 
músculos faciais, uma parte 
da língua e o palato mole, 
sendo responsável pelo 
paladar, mucosa do nariz, do 
ouvido médio e das 
glândulas lacrimais e 
salivares. 
Na glândula parótida, o nervo facial (NC 
VII) forma o plexo intraparotídeo, dando 
origem a CINCO RAMOS TERMINAIS: 
❖ Ramo temporal: supre os músculos 
auricular superior e anterior, ventre 
frontal do músculo occipitofrontal 
e parte superior do orbicular do 
olho. 
❖ Ramo zigomático: supre a parte 
inferior do músculo orbicular do 
olho. 
❖ Ramo bucal: supre o bucinador e 
os músculos do lábio superior. 
❖ Ramo marginal da mandíbula: 
supre o músculo risório, músculos 
do lábio inferior e o mento. 
❖ Ramo cervical: supre o músculo 
platisma. 
VASCULARIZAÇÃO 
Vascularização superficial: a face é 
ricamente irrigada e drenada por 
artérias superficiais e veias externas, 
possibilitando o rubor e a palidez. Os 
ramos terminais das artérias e veias 
anastomosam-se livremente. 
Artérias superficiais: a maioria é 
derivada da carótida externa. 
❖ Artéria facial: principal. Ramos: 
artérias labiais superior e inferior e 
artérias angular (nasal lateral). 
❖ Artéria temporal superficial: menor 
ramo da carótida externa. 
Veias externas: as veias faciais (que 
seguem com as artérias faciais ou são 
paralelas) são avalvulares. 
❖ Veia facial: drena direta ou 
indiretamente para a veia jugular 
interna. 
o No ângulo medial do olho, a 
veia facial comunica-se 
com a veia oftálmica 
superior, que drena para o 
seio cavernoso. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
A face não tem linfonodos. A linfa da 
face drena para o anel superficial de 
linfonodos (submentual, submandibular, 
parotídeo, mastóideo e occipital – 
localizado na junção da cabeça e 
pescoço). 
❖ Os vasos linfáticos superficiais 
acompanham as veias; 
❖ Os vasos linfáticos profundos 
acompanham as artérias. 
Todos os casos linfáticos da cabeça e 
pescoço drenam para os linfonodos 
cervicais profundos (VJI). 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 
ANATOMIA CLÍNICA 
Paralisia dos músculos faciais: lesão do 
NC VII (facial) ou de um de seus ramos 
causa a paralisia de alguns ou todos os 
músculos do lado afetado – paralisia de 
Bell. Gera flacidez e distorção da 
expressão facial. 
❖ Perda do tônus do músculo 
orbicular do olho: líquido lacrimal 
não se espalha sobre a córnea > 
ulceração da córnea. 
❖ Enfraquecimento ou paralisia do 
músculo bucinador e orbicular da 
boca: acúmulo de alimento no 
vestíbulo da boca. 
Neuralgia do trigêmeo: distúrbio da raiz 
sensitiva do NC V. Desmielinização de 
axônios na raiz sensitiva, causada por 
pressão de uma pequena artéria mal 
posicionada. Gera crises súbitas e golpes 
excruciantes. 
❖ Desencadeada ao tocar a face, 
fazer a barba, escovar os dentes, 
mastigar... 
❖ Pode durar 15 min ou mais. 
❖ A dor pode ser tão intensa que a 
pessoa treme (tique – espasmo). 
❖ Alterações psicológicas. 
❖ Mais comum em pessoas de meia 
idade e idosas. 
❖ Tratamento: clínico ou cirúrgico e, 
em alguns casos, ambos. 
o Após tratamento cirúrgico, 
há perda da sensibilidade à 
dor, temperatura e tato 
simples. O paciente passa a 
não reconhecer alimento 
no lábio ou bochecha. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Lesões do nervo facial: causa paralisia 
dos músculos faciais (de Bell). Pode ser 
associada, ou não, à perda do paladar 
nos dois terços anteriores da língua ou à 
alteração das glândulas lacrimais e 
salivares. 
As lesões perto da origem do NC VII 
(ponte do encéfalo) causam perda das 
funções motora, gustatória e autônoma. 
Causas: inflamação do nervo (infecção 
viral), fratura do osso temporal, 
traumatismo craniano contuso, 
idiopática (exposição ao frio), 
complicação cirúrgica (parotidectomia) 
ou manipulação dentária. 
pé 
INTRODUÇÃO 
Tornozelo: formadopelas partes estreita 
e maleolar da região distal da perna, 
proximal ao dorso do pé e calcanhar. 
Pé: distal ao tornozelo, é uma plataforma 
de sustentação do corpo e tem papel 
importante na locomoção. 
Esqueleto do pé: 
❖ 7 ossos tarsais; 
❖ 5 metatarsais; 
❖ 14 falanges. 
DIVISÕES ANATÔMICAS 
Retropé: parte posterior do pé. 
Ossos tálus e calcâneo. 
Mediopé: parte média do pé. 
Ossos navicular, cuboide e 
cuneiformes. 
Antepé: parte anterior do pé. 
Ossos metatarsais e falanges. 
Planta do pé/região plantar: parte que 
toca o solo. 
Dorso do pé/região dorsal: parte voltada 
para cima. 
Calcanhar/região calcânea: subjacente 
ao calcâneo. 
Bola do pé: parte da planta 
subjacente às cabeças dos 
dois metatarsais mediais – tem 
mto problema, recebe mt 
impacto, principalmente 
atletas. 
PELE E TELA SUBCTÂNEA 
A pele do dorso do pé é muito mais fina 
e menos sensível do que a pele na maior 
parte da planta. 
A tela subcutânea é frouxa 
profundamente à pele dorsal, por isso o 
edema é mais acentuado nessa 
superfície, principalmente no maléolo 
medial e ao seu redor. 
A pele sobre as principais áreas de 
sustentação do pesa da planta 
(calcanhar, margem lateral e bola do 
pé) é mais espessa. 
A tela subcutânea na planta é mais 
fibrosa do que em outras áreas do pé. 
Septos fibrosos: ligamentos cutâneos 
muito desenvolvidos (retináculos da 
pele) – áreas cheias de gordura, 
tornando-o um corpo de absorção de 
choque, principalmente sobre o 
calcanhar. 
Os ligamentos cutâneos também fixam a 
pele à fáscia muscular subjacente 
(aponeurose plantar), melhorando a 
inserção da planta. 
A pele da planta não tem pelos e há 
muitas glândulas sudoríparas. 
Toda planta é sensível (cócegas). 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
 
FÁSCIA MUSCULAR 
A fáscia muscular do 
dorso do pé é fina. 
Nas faces lateral e 
posterior do pé, a fáscia 
muscular é contínua com 
a fáscia plantar. 
A fáscia plantar tem uma 
parte central espessa e 
partes medial e lateral 
mais fracas. 
A arte central e espessa da fáscia 
plantar forma a forte aponeurose 
plantar. 
❖ A aponeurose plantar protege 
toda a inervação e 
vascularização. 
 
OSSOS 
Tarso: (parte posterior) retropé + 
mediopé. 
❖ Tálus (articula-se com os ossos da 
perna). 
o Osso muito 
importante de 
sustentação. 
o Tem corpo, colo 
e cabeça. 
o TRÓCLEA DO 
TÁLUS: onde se 
articula a 
extremidade distal da 
tíbia. É arredondada 
no aspecto superior do osso. 
o CORPO DO TÁLUS: onde 
está apoiado o calcâneo. 
o CABEÇA DO TÁLUS: possui 
uma rede osteoligamentar. 
o É o único osso tarsal que não 
tem inserções musculares e 
tendíneas. 
❖ Calcâneo. 
o É o maior e mais forte osso 
do pé – de absorção de 
impacto, por isso tem mta 
gordura envolvendo-o. 
o Na posição de pé, o 
calcâneo transmite a maior 
parte do corpo do tálus 
para o solo. 
o Os dois terços anteriores da 
face superior do calcâneo 
articulam-se com o tálus. 
o A face anterior do calcâneo 
articula-se com o cuboide. 
o TRÓCLEA FIBULAR: crista 
oblíqua na face lateral do 
calcâneo 
o TUBEROSIDADE DO 
CALCÂNEO: parte posterior 
do calcâneo, possui uma 
proeminência 
grande, de 
sustentação de 
peso. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Cuboide. 
o Formato aproximadamente 
cúbico. 
o Osso mais lateral da fileira 
distal do tarso. 
o TUBEROSIDADE DO 
CUBOIDE: onde está 
localizado o sulco do 
tendão do músculo fibular 
longo. 
o Traumas de cuboide tem 
ruptura de tendão 
associada, causando maior 
dor. 
❖ Navicular. 
o Osso achatado, em forma 
de barco. 
o Situado entre a cabeça do 
tálus e os três cuneiformes. 
o TUBEROSIDADE DO 
NAVICULAR: local 
importante para 
inserção tendínea. 
o Há pessoas que 
nascem com um 
navicular acessório – 
variação anatômica 
que pode inflamar, 
causar dor etc. 
❖ Cuneiformes (3) – medial, 
intermediário e lateral. 
o cada cuneiforme articula-se 
com o navicular 
posteriormente e com a 
base do seu metatarsal 
anteriormente. 
o O cuneiforme lateral tb se 
articula com o cuboide. 
 
 
 
Falanges: 
❖ São 14: apenas hálux (dedão do 
pé) possui duas falanges e os 
demais dedos, três falanges. 
❖ Cada falange tem uma base 
(proximal), um corpo e uma 
cabeça (distal). 
❖ As falanges do hálux são curtas, 
largas e fortes. 
❖ Em pessoas idosas, pode haver 
fusão das falanges média e distal 
do dedo mínimo. 
MÚSCULOS 
Dos 20 músculos individuais do pé, 14 
estão na face plantar, 2 na face dorsal e 
4 são intermediários. 
Os músculos da planta estão 
organizados em quatro camadas dentro 
de quatro compartimentos. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
São pouco importantes individualmente, 
pq o controle fino dos dedos dos pés não 
é importante para a maioria das pessoas 
– não tem mta importância clínica. 
Em vez de produzirem movimento real, 
são mais ativos na inserção do pé ou no 
aumento da pressão aplicada contra o 
solo por várias áreas da planta ou dos 
dedos para manter o equilíbrio. 
NERVOS 
Parte medial: 
❖ Nervo safeno: ramo cutâneo 
do nervo femoral. 
o Único ramo que se estende 
além do joelho. 
o Supre a pele e a fáscia na 
face anteromedial da 
perna. 
o Segue anteriormente ao 
maléolo medial até o dorso 
do pé. 
o Envia ramos articulares para 
a articulação talocrural. 
o Supre a pele na face medial 
do pé anteriormente até a 
cabeça do metatarsal I. 
 
 
 
Parte superior (dorso do pé): 
❖ Nervo fibular superficial: 
o Primeiramente, passa entre 
os músculos fibulares no 
compartimento lateral da 
perna. 
o Emerge como um nervo 
cutâneo abaixo do 
segundo compartimento da 
perna. 
o Supre a pele na face 
anterolateral da perna e 
divide-se em nervos 
cutâneos dorsais medial e 
intermediário. 
o Prosseguem através do 
tornozelo para suprir a maior 
parte da pele no dorso do 
pé. 
o Ramos terminais > nervos 
digitais dorsais (metade 
medial do hálux e dos três 
dedos e meio laterais). 
❖ Nervo fibular profundo: 
o Primeiramente, supre os 
músculos do 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
compartimento anterior da 
perna. 
o Depois, segue para suprir os 
músculos intrínsecos no 
dorso do pé (extensores dos 
dedos e extensor longo do 
hálux). 
o Supre as articulações tarsais 
e tarsometatarsais. 
o Emerge como nervo 
cutâneo – supre as faces do 
1º e 2º dedos. 
Parte inferior (planta do pé): 
❖ Nervo plantar medial: ramo no 
nervo tibial (maior e mais anterior). 
o Entra na planta do pé 
passando profundamente 
ao músculo abdutor do 
hálux. 
o Divide-se em 3 ramos 
sensitivos: nervos digitais 
plantares próprios – suprem 
a pele dos 3 dedos e meio 
mediais. 
o Supre maior área cutânea, 
porém, menos músculos, em 
comparação ao outro ramo 
terminal do nervo tibial. 
❖ Nervo plantar lateral: ramo do 
nervo tibial (menor e mais 
posterior). 
o Segue profundamente ao 
músculo abdutor do hálux. 
o Termina quando chega ao 
compartimento lateral, 
dividindo-se em ramos 
superficial e profundo 
▪ Ramo superficial – 
divide-se em dois 
nervos digitais 
plantares (comum e 
próprio) 
▪ Ramo profundo – 
supre 3ª e 4ª camada 
muscular 
▪ Esses ramos inervam 
todos os músculos da 
planta não supridos 
pelo nervo plantar 
medial. 
Parte lateral: 
❖ Nervo sural: formado pela UNIÃO 
do nervo cutâneo sural medial (do 
nervo tibial) e do ramo 
comunicante sural do nervo fibular 
comum, respectivamente. 
o Nível de junção desses 
nervos é variável, podendo 
ser alto (fossa poplítea) ou 
baixo (proximal ao 
calcanhar) e, as vezes, os 
ramos não se unem e não 
há formação de um nervo 
sural. 
o O nervo sural acompanha a 
veia safena parva e entra 
no pé posteriormente ao 
maléolo lateral para suprir a 
articulação talocrural e a 
pele ao longo damargem 
lateral do pé. 
Parte posterior (calcanhar): 
❖ Ramos calcâneo lateral e medial 
dos nervos tibial e sural. 
ARTÉRIAS 
São ramos terminais das artérias tibiais 
anterior e posterior, respectivamente: 
dorsal do pé e plantar. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Artéria dorsal do pé: continuação direta 
da artéria tibial anterior. 
❖ Começa nos maléolos e segue no 
sentido anteromedial. 
❖ Se divide dando origem a 1ª 
artéria metatarsal dorsal e uma 
artéria plantar profunda. 
o Essa artéria plantar 
profunda entra na planta do 
pé e se une a artéria plantar 
lateral para formar o arco 
plantar profundo. 
❖ Artéria tarsal lateral: ramo da 
artéria dorsal do pé. 
o Segue lateralmente em um 
trajeto curvo sob o músculo 
extensor curto dos dedos 
para irrigar esse músculo, os 
ossos tarsais e as 
articulações subjacentes. 
❖ 1ª artéria metatarsal dorsal divide-
se em ramos que suprem os dois 
lados do hálux e a face medial do 
2º dedo. 
❖ Artéria arqueada: segue 
lateralmente através dos 4 
metatarsais laterais, 
profundamente aos tendões dos 
músculos extensores, até chegar a 
face lateral do antepé, onde 
pode anastomosar-se à artéria 
tarsal lateral para formar uma alça 
arterial. 
o Artéria arqueada dá origem 
às 2ª, 3ª e 4ª artérias 
metatarsais dorsais. 
Artérias da planta do pé: derivadas da 
artéria tibial posterior. 
❖ Os ramos terminais 
seguem 
profundamente 
ao músculo 
abdutor do hálux, 
como artérias 
plantares medial 
e lateral. 
❖ Artéria plantar 
medial: menor 
ramo terminal da 
artéria tibial posterior. Suprem, 
principalmente, os músculos do 
hálux. 
❖ Artéria plantar lateral: segue em 
sentido lateral e anterior, de início 
profundamente ao músculo do 
hálux, depois entre os músculos 
flexor curto dos dedos e quadrado 
plantar. 
o Curva-se medialmente para 
formar o arco plantar 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
profundo, que é 
completado pela união da 
artéria plantar profunda 
(ramo da dorsal do pé). 
o O arco plantar profundo dá 
origem às 4 artérias 
metatarsais plantares, três 
ramos perfurantes e muitos 
ramos para a pele, fáscia e 
músculos na planta. 
DRENAGEM VENOSA 
O pé tem veias superficiais e profundas. 
As veias profundas são em pares e 
acompanham as artérias. 
As veias superficiais são subcutâneas e 
não são acompanhadas por artérias. 
As veias perfurantes fazem o desvio de 
sangue das veias superficiais para as 
profundas (bomba musculovenosa). 
Drenagem venosa profunda: 
❖ Substancialmente aumentada 
pela deambulação (devido a 
compressão e atividade dos 
músculos intrínsecos do pé). 
o Promoção do fluxo arco 
plantar profundo para a 
veia tibial posterior. 
❖ Compressor pneumático 
intermitente: pós cirúrgicos e 
contraindicação de 
anticoagulação. 
o Reduz risco de TVP. 
Drenagem venosa superficial: 
❖ Veias digitais dorsais 
❖ Veias metatarsais dorsais 
❖ Veias digitais plantares 
o Todas elas drenam para o 
arco venoso dorsal do pé 
(na tela subcutânea) 
❖ Rede venosa plantar > drenam a 
parte medial do pé e convergem 
para a rede venosa dorsal > 
formam a veia marginal medial > 
se torna a veia safena magna. 
❖ Rede venosa plantar > drenam a 
parte lateral do pé e convergem 
para a rede venosa dorsal > 
formam a veia marginal lateral > 
se torna a veia safena parva. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Começam em plexos subcutâneos e 
acompanham as veias superficiais. 
Vasos linfáticos superficiais: são mais 
numerosos na planta do pé. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Vasos linfáticos superficiais 
mediais: drenam a face medial do 
dorso e planta do pé. 
o Convergem para a veia 
safena magna e 
acompanham-na até o 
grupo de linfonodos 
inguinais superficiais > 
linfonodos inguinais 
profundos (que estão ao 
longo da veia proximal). 
❖ Vasos linfáticos superficiais 
laterais: drenam a face lateral do 
dorso e planta do pé. 
o Acompanham a veia 
safena parva até a fossa 
poplítea, entrando nos 
linfonodos poplíteos. 
❖ Vasos linfáticos profundos: 
seguem a veia fibular, tibial 
anterior e posterior, poplítea e 
femoral. 
o Transportam a linfa até os 
linfonodos inguinais 
profundos > linfonodos 
ilíacos. 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
Fasciite plantar: inflamação da fáscia 
plantar. 
❖ Dor na face plantar 
e calcanhar. 
❖ Dor mais intensa 
depois da pessoa 
sentar ou ao 
caminhar pela 
manhã. 
❖ Desaparece após 
5-10 min de 
atividade e 
reaparece no 
repouso. 
❖ Causada por esforço repetitivo 
(corrida, exercícios aeróbicos de 
alto impacto). 
o Uso de calçado impróprio 
para a prática da atividade 
física 
❖ Problema comum em corredores 
(parte posterior do pé) e em 
atletas. 
Infecções do pé: extremamente 
comum! (principalmente pcts de zona 
rural, sem calçados apropriados ou 
higiene precária) 
❖ Comuns em estações, climas e 
culturas em que os calçados são 
menos usados. 
❖ Uma ferida puntiforme 
negligenciada pode causar 
infecção profunda extensa, 
causando edema, dor e febre. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Costuma localizar-se entre as 
camadas musculares. 
❖ Incisão cirúrgica e drenagem. 
❖ Diabéticos. 
Contusão do músculo extensor 
curto dos dedos: os músculos 
ECD e ECH não tem grande 
importância. 
❖ Clinicamente, precisamos 
conhecer sua localização 
para diferenciar uma 
contusão e distensão das 
fibras musculares e dos 
vasos sanguíneos, que 
resultam em hematoma e 
edema no maléolo lateral 
x entorse grave do 
tornozelo. 
o Raio X exclui o 
diagnóstico, mas é 
possível verificar no 
exame físico – 
palpação. 
Reflexo plantar: raízes dos nervos L4, L5, 
S1 e S2. 
❖ Exame neurológico de rotina. 
❖ Face lateral da planta do pé: 
objeto rombo > do calcanhar até 
a base do hálux em movimento 
firme e contínuo. 
o Não deve ser doloroso nem 
causar cócegas. 
❖ Resposta normal: flexão dos 
dedos. 
❖ Resposta anormal: leve 
afastamento em leque dos 4 
dedos laterais e extensão do 
hálux. 
o SINAL DE BABINSKI: lesão 
neurológica ou doença 
cerebral, exceto em recém-
nascidos/lactentes. 
Palpação da artéria dorsal do pé: exame 
físico do sistema vascular periférico. 
❖ Pés em ligeira dorsiflexão. 
❖ Artérias dorsais do pé são 
subcutâneas. 
❖ Diminuição ou ausência do pulso 
dorsal do pé geralmente sugerem 
insuficiência vascular decorrente 
de doença arterial. 
❖ 5 Os da oclusão arterial aguda: 
o Pain (dor); 
o Palidez; 
o Parestesia; 
o Paralisia; 
o Pulso ausente. 
❖ Pulsos dorsais impalpáveis bilateral 
em adulto saudável pode ser 
congênito – clínica é soberana, se 
está bem perfundido e sem 
sintomas, pode ser normal. 
Feridas hemorrágicas na planta do pé: 
feridas perfurantes da planta do pé 
afetam o arco plantar profundo. 
❖ Hemorragia grave. 
❖ A ligadura do arco 
profundo é difícil devido sua 
profundidade e estruturas 
que o circundam. 
 
 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
pescoço 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Relativamente delgado (flexibilidade). 
Estruturas importantes aglomeradas: 
músculos, glândulas, artérias, veias, 
nervos, vasos linfáticos, traqueia, 
esôfago e vértebras. 
Região de vulnerabilidade. 
Estruturas vitais sem proteção óssea. 
Principal fluxo sanguíneo arterial para a 
cabeça e o pescoço – carótidas. 
Principal drenagem venosa – veias 
jugulares. 
❖ Principais estruturas lesadas por 
instrumentos penetrantes. 
Plexos braquiais se originam no pescoço. 
OSSOS 
Vértebras cervicais: sete vértebras. 
❖ Quatro típicas (3 a 6): corpo 
vertebral pequeno 
e mais longo no 
sentido 
laterolateral; 
forame vertebral é 
grande e triangular; 
forames 
transversários (para 
os vasos vertebrais); 
processos 
espinhosos curtos. 
❖ Três atípicas (C1, C1, C7). 
Hioide: nível davértebra CIII. 
❖ Suspenso por músculos, que o 
unem à mandíbula, aos processos 
estiloides, à cartilagem tireóidea, 
ao manúbrio do esterno e às 
escápulas. 
❖ Separado do restante do 
esqueleto, não articulando com 
nenhum outro osso. 
❖ Funcionalidade: local de inserção 
para músculos anteriores do 
pescoço e suporte para manter a 
via respiratória aberta. 
Manúbrio do esterno. 
Clavículas. 
FÁSCIA 
As estruturas do pescoço são 
circundadas por uma camada de tela 
subcutânea e divididas em 
compartimentos por camadas de fáscia 
cervical. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Tela subcutânea cervical: camada de 
tecido conjuntivo 
adiposo situada entre 
a derme e lâmina 
superficial da fáscia 
cervical. É fina, 
sobretudo na parte 
posterior. Contém 
nervos cutâneos, vasos 
sanguíneos e linfáticos, 
linfonodos superficiais 
e quantidades 
variáveis de gordura. 
Platisma: parte anterolateral. 
❖ Lâmina fina e larga de músculo na 
tela subcutânea do pescoço. 
❖ Suprido por ramos do nervo facial. 
❖ Profundamente ao platisma: VJE e 
principais nervos cutâneos do 
pescoço. 
❖ Cobre a face anterolateral do 
pescoço. 
❖ Tensiona a pele, produzindo sulcos 
cutâneos verticais e liberando a 
pressão sobre as veias superficiais. 
❖ Ajuda a abaixar a mandíbula e os 
ângulos da boca. 
Fáscia cervical: é formada por três 
lâminas: 
❖ Superficial; 
❖ Pré-traqueal; 
❖ Pré-vertebral. 
*As 3 lâminas 
formam planos de 
clivagem naturais 
(os tecidos podem 
ser separados durante cirurgia) e 
limitam a disseminação de 
abcessos. 
Sustentam as vísceras cervicais, os 
músculos, vasos e linfonodos profundos. 
Bainha carótica: condensação da fáscia 
cervical ao redor das artérias caróticas, 
VJI e nervos vagos. 
Lâmina superficial 
da fáscia cervical: 
circunda todo o 
pescoço, 
profundamente à 
pele e à tela 
subcutânea. 
Divide-se em 
partes SUPERFICIAL 
e PROFUNDA, para 
envolver os 
músculos trapézio e ECM. 
❖ Locais de inserção: 
o Linhas nucais superiores do 
occipital; 
o Processos mastoides dos 
temporais; 
o Arcos zigomáticos; 
o Margem inferior da 
mandíbula; 
o Hioide; 
o Processos espinhosos das 
vértebras cervicais. 
❖ Na parte inferior, fixa-se: manúbrio 
do esterno, clavículas, acrômios e 
espinhas das escápulas. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Lâmina pré-traqueal da fáscia cervical: 
limitada à parte anterior do pescoço. 
❖ Estende-se inferiormente do hioide 
até o tórax, onde se funde ao 
pericárdio fibroso. 
❖ Inclui uma parte muscular fina 
(reveste os músculos infra-
hioideos) e uma parte visceral 
(reveste a tireoide, traqueia e 
esôfago). 
Lâmina pré-vertebral da fáscia cervical: 
fixada à base do crânio superiormente. 
Na parte inferior, funde-se à fáscia 
endotorácica (vértebra T3). 
❖ Estende-se lateralmente como a 
bainha axilar (circunda os vasos 
axilares e plexo braquial). 
Espaço retrofaríngeo: virtual, tecido 
conjuntivo frouxo. 
Permite o 
movimento da 
faringe, esôfago, 
laringe, traqueia, 
em relação a 
coluna vertebral, 
durante a 
deglutição. 
❖ Fáscia alar: subdivisão do espaço 
retrofaríngeo, estende-se em 
sentido lateral e termina na bainha 
carótica. 
REGIÕES CERVICAIS 
Região Esternocleidomastoidea: VJE, 
nervo auricular magno, nervo cervical 
transverso. 
❖ Fossa supraclavicular menor: 
parte inferior da VJI. 
Região cervical posterior. 
Região Suboccipital: parte da VJE, nervo 
acessório, troncos do plexo braquial, 
linfonodo cervical, artéria cervical 
transversa. 
Região cervical lateral: 
❖ Trígono occipital: VJE, plexo 
cervical, artéria cervical 
transversa, linfonodo cervical. 
❖ Trígono ornoclavicular: parte da 
artéria subclávia, parte da veia 
subclávia, artéria supraescapular, 
linfonodos supraclaviculares. 
ARTÉRIAS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL: 
❖ Ramos laterais do tronco 
tireocervical; 
❖ Terceira parte da artéria 
subclávia; 
❖ Artéria supraescapular – supre 
músculos na parte posterior da 
escápula; 
❖ Artéria cervical transversa – 
bifurca-se em ramo superficial (a. 
cervical superficial) e profundo (a. 
dorsal da escápula); 
❖ Artéria subclávia – envia sangue 
para os MMSS 
o Sangramento no membro 
superior: comprimir a artéria 
subclávia contra a costela I. 
VEIAS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL: 
❖ VJE: começa imediatamente 
inferior à orelha, termina na 
subclávia. Drena a maior parte do 
couro cabeludo e região lateral 
da face. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Veia subclávia: principal canal 
venoso que drena os MMSS. Une-
se com a VJI para formar a veia 
braquicefálica. 
NERVOS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL: 
❖ Nervo acessório: profundamente 
ao ECM. 
❖ Raízes do plexo braquial: 
aparecem entre os músculos 
escalenos anterior e médio. 
o Os cinco ramos do nervo se 
unem para formar os 3 
troncos do plexo braquial, 
que descem através da 
região cervical lateral. Em 
seguida, o plexo passa entre 
a costela I, clavícula e a 
margem superior da 
escápula até entrar na axila. 
❖ Nervo supraescapular: se origina 
do plexo braquial, supre músculos 
da parte posterior da escápula. 
Envia ramos articulares para o 
ombro. 
❖ Plexo cervical: situa-se 
anteromedialmente aos músculos 
levantador da escápula e 
escaleno médio, e 
profundamente ao ECM. Possui 
ramos cutâneos (sensitivos) e 
profundos (motores). 
o Ramos cutâneos (margem 
posterior do ECM) – 
denominado ponto nervoso 
do pescoço (supre a pele 
do pescoço). 
LINFONODOS NA REGIÃO CERVICAL 
LATERAL: a linda dessa região entra nos 
linfonodos cervicais superficiais situados 
ao longo da VJE, superficialmente ao 
ECM. Linfonodos cervicais profundos 
situam-se ao longo da VJI. 
Região cervical anterior: é dividida em 4 
trígonos (trígono submentual ímpar e 3 
pares de trígonos pequenos – 
submandibular, carótico e muscular). 
❖ Trígono submentual: 
o Área supra-hioidea. 
o Ápice: sínfise da mandíbula. 
o Base: osso hioide. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
o Contém vários pequenos 
linfonodos submentuais e 
pequenas veias que se 
unem para formar a VJ 
anterior. 
❖ Trígono submandibular: glândula 
submandibular, linfonodos 
submandibulares, nervo 
hipoglosso, partes de artérias e 
veias faciais. 
o Área glandular entre a 
margem inferior da 
mandíbula e os ventres do 
músculo digástrico. 
o A glândula submandibular 
preenche quase totalmente 
esse trígono. 
o Linfonodos 
submandibulares: situados 
de cada lado da glândula e 
ao longo da margem infe 
rior da mandíbula. 
❖ Trígono carótico: artéria carótida 
comum, VJI, nervo vago, artéria 
carótida externa, nervo 
hipoglosso, nervo acessório, 
tireóide. 
o Área vascular. 
o Artéria carótida comum 
ascende até o seu interior. 
o No nível da margem superior 
da cartilagem tireóidea, a 
carótida comum se divide 
em interna e externa. 
o Estão localizados, no trígono 
carótico: 
▪ Seio carótico: 
parte proximal da 
carótida interna. É um 
barorreceptor (reage 
a alterações da PA) 
▪ Glomo carótico: 
massa de tecido 
ovoide marrom 
avermelhada, situada 
na face medial da 
bifurcação da 
carótida. É um 
quimiorreceptor 
(monitora o nível de 
O2 no sangue). 
o Bainha carótica: artérias 
carótidas medialmente, VJI 
lateralmente, nervo vago 
posteriormente. 
o Muitos linfonodos cervicais 
profundos situam-se ao 
longo da bainha carótica e 
da VJI. 
❖ Trígono muscular (ornotraqueal). 
ARTÉRIAS NA REGIÃO CERVICAL 
ANTERIOR: 
❖ Artéria carótida comum e seus 
ramos: 
o Artéria carótida direita: 
começa na bifurcação do 
tronco braquiocefálico. 
Outro ramo desse tronco é a 
artéria subclávia. 
o Artéria carótida esquerda: a 
partir do arco da aorta, 
ascende até o pescoço. 
Tem um trajeto de cerca de 
2cm no mediastino superior, 
antes deentrar no pescoço. 
o Artéria carótida interna: são 
continuações diretas, no 
nível da margem superior da 
cartilagem tireóidea. Entram 
no crânio através dos canais 
caróticos (região temporal) 
e tornam-se as principais 
artérias do encéfalo. 
o Artéria carótida externa: 
suprem a maioria das 
estruturas externas ao 
crânio. Na glândula 
parótida, divide-se em dois 
ramos (maxilar e temporal 
superficial). Antes dos ramos 
terminais, seis artérias 
originam-se da externa 
(faríngea ascendente, 
occipital, auricular posterior, 
tireóidea superior, lingual e 
facial). 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
OBS: artéria carótida interna não emite 
ramos no pescoço, enquanto a externa 
emite vários. 
VEIAS DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR: a 
maioria são tributárias da VJI. 
❖ VJI drena sangue do encéfalo, da 
região anterior da face, das 
vísceras cervicais e dos músculos 
profundos do pescoço. 
❖ Bulbo superior da VJI: dilatação 
em sua origem. 
❖ A VJI está na face lateral da 
bainha carótica. 
❖ VJI une-se a veia subclávia para 
formar a braquiocefálica. 
❖ A extremidade inferior da VJI 
dilata-se para formar o bulbo 
inferior da VJI: possui um par de 
válvulas que permitem o fluxo de 
sangue em direção ao coração e 
impedem o refluxo para a veia, no 
caso de uma inversão (cabeça 
para baixo – aumento da pressão 
intratorácica). 
NERVOS NA REGIÃO CERVICAL 
ANTERIOR: 
❖ Nervo cervical transverso (C2 e 
C3): supre a pele que cobre a 
região cervical anterior. 
❖ Nervo hipoglosso: nervo motor da 
língua, entra no trígono 
submandibular profundamente, 
passa entre a artéria carótida 
externa e a veia jugular. 
❖ Ramos do nervo glossofaríngeo e 
vago: 
o Localizados nos trígonos 
submandibular e carótico. 
o Glossofaríngeo: relacionado 
com a língua e faringe. 
o Nervo vago no pescoço: da 
origem aos ramos faríngeos, 
laríngeo e cardíaco. 
 
 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
MÚSCULOS DA REGIÃO CERVICAL 
ANTERIOR: 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 
ARTÉRIAS, VEIAS E NERVOS DA 
RAIZ DO PESCOÇO 
Artérias: 
❖ Trono braquiocefálico: maior ramo 
do arco da aorta. Divide-se em 
carótida comum e subclávia 
direita. 
❖ Artérias subclávias: suprem os 
MMSS, também envia ramos para 
o pescoço e encéfalo. 
o Direita: origem no tronco 
braquiocefálico. 
o Esquerda: origem no arco 
da aorta. 
o Situam-se posteriormente à 
parte média das clavículas. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Ao cruzarem a margem 
externa das primeiras 
costelas, tornam-se artérias 
axilares. 
o As cúpulas da pleura, os 
ápices do pulmão e os 
troncos simpáticos situam-se 
posteriormente às artérias. 
Veias: duas grandes veias que terminam 
na raiz do pescoço – VJE e VJA. 
❖ VJE: drena sangue recebido do 
couro cabeludo e face. 
❖ VJA: geralmente a menor das 
veias jugulares. 
❖ Veia subclávia: continuação da 
veia axilar. Começa na margem 
lateral da costela I e termina 
quando se une a VJI. Geralmente 
tem apenas uma tributária (VJE). 
❖ VJI: une a veia subclávia para 
formar a veia braquiocefálica. 
Essa união é denominada 
ÂNGULO VENOSO e é o local onde 
o ducto torácico (lado esquerdo) 
e o tronco linfático direito drenam 
a linfa recolhida de todo o corpo 
para a circulação venosa. 
Nervos: 
 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
Cervicalgia: várias causas (inflamação 
de linfonodos, distensão muscular, 
protusão dos discos intervertebrais) 
❖ Linfadenopatia cervical: pode 
indicar um tumor maligno na 
cabeça. 
o Câncer primário pode estar 
no tórax ou abdome. 
o Pescoço une cabeça ao 
tronco. 
o Ex: câncer de pulmão pode 
enviar metástases através 
do pescoço para o crânio. 
Cervicalgia crônica: anormalidades 
ósseas (ex: osteoartrite cervical) ou 
traumatismo. 
Lesões da coluna vertebral cervical: 
fraturas e luxações das vértebras 
cervicais podem causar lesão na 
medula espinal ou das artérias vertebrais 
e plexos simpáticos que atravessam os 
forames transversários. 
Fratura do hioide: ocorre em pessoas 
estranguladas com as mãos. 
Compressão da parte oral da faringe. 
Afundamento do corpo do hioide sobre 
a cartilagem tireóidea. 
❖ Incapacidade de elevar o hioide e 
de movimentá-lo anteriormente 
sob a língua dificulta a deglutição 
e a manutenção da separação 
dos sistemas digestório e 
respiratório. 
o Pneumonia por aspiração. 
Punção da veia subclávia: ponto de 
entrada para acessos venosos centrais 
(comuns, alto fluxo e Swan-Ganz). 
❖ Administração de soluções 
parenterais; 
❖ Aferição de PVC; 
❖ Colocar o polegar de uma das 
mãos na parte média da clavícula 
e o dedo indicador na incisura 
jugular no manúbrio. 
❖ Pneumotórax; 
❖ Punção da artéria subclávia. 
 
Punção da VJI: fins diagnósticos e 
terapêuticos. 
❖ Preferida: maior e mais reta. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Palpar a carótica comum: introduz 
agulha na VJI imediatamente 
lateral a ela, ângulo de 30º. 
Dilatação da VJE: quando a pressão 
venosa está na faixa normal, geralmente 
um pequeno segmento da VJE é visível 
acima da clavícula. Porém, quando a 
pressão venosa aumenta, a veia fica 
proeminente em todo o trajeto ao longo 
da face lateral do pescoço. 
❖ É um sinal de: 
o Insuficiência cardíaca; 
o Obstrução da VCS; 
o Linfadenopatia 
supraclavicular; 
o Aumento da pressão 
intratorácica. 
 
 
 
Lesões do nervo acessório (NC XI): 
traumatismo penetrante (arma branca, 
PAF), procedimentos cirúrgicos na região 
cervical lateral, linfonodos cervicais 
cancerosos, fraturas do forame jugular 
(onde NC XI sai do crânio). 
❖ Geralmente não causa posição 
anormal da cabeça; 
❖ Causam fraqueza e atrofia do 
trapézio, comprometendo os 
movimentos do pescoço. 
❖ Lesão nervosa iatrogênica MAIS 
COMUM. 
Obstrução da artéria carótida e 
endarterectomia: 
❖ Sinais e sintomas: dependem do 
grau de obstrução. 
❖ Oclusão parcial: podem causar 
AIT, perda focal súbita da função 
neurológica – que desaparece em 
24h. 
❖ AVC: mais que 24h, mas pode 
desaparecer em 3 semanas. 
❖ Doppler colorido. 
❖ Endarterectomia carotídea: 
retirada da placa aterosclerótica 
(usar fármacos pós cirúrgicos que 
inibam a formação de coágulos) 
❖ Risco de lesão dos nervos 
cranianos IX, X, XI e XII. 
Proliferação celular – 2º ano | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Pulso carotídeo: face lateral do 
pescoço. Sulco entre a traqueia e os 
músculos infra-hioides. Nível da margem 
superior da cartilagem tireóidea. 
❖ Avaliado durante a RCP. 
Abcesso retrofaríngeo: intervenção 
cirúrgica. 
Espaço perigoso:

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