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21. Legislacao e Gestao de Recursos Hidricos

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I N T R O D U Z I N D O H I D R O L O G I A 
Aspectos da legislação e gestão dos 
recursos hídricos 
 
escassez da água já atinge cerca de 80 países, envolvendo cerca de 40% da 
população do globo, condição que se reflete na produção agrícola, no 
desenvolvimento urbano e industrial e, em particular, no acesso das pessoas à 
água potável. 
Essa escassez tem acentuado os conflitos pelos diversos usos desse bem, tais como: 
abastecimento da população, irrigação de lavouras, dessedentação de animais, pesca, 
indústria, navegação, geração de energia, lazer, diluição de esgoto, preservação de 
ecossistemas, entre outros. 
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 definiu as águas como bens públicos e 
colocou os corpos d’água sob os domínios Federal e Estadual. São Estaduais os rios 
que nascem e têm foz em território de um Estado e as águas subterrâneas. Os demais 
corpos d’água encontram-se sob o domínio da União (como a legislação diz respeito à 
água e não à Bacia Hidrográfica, podem ocorrer casos em que o rio está sob domínio 
federa e estadual, como é o caso do Rio Uruguai). Assim, tanto estados brasileiros 
como a União vêm desenvolvendo o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos. 
Esses Sistemas são fruto da criação de modelos de gestão que abrigam entidades 
gerenciais organizadas em torno da Bacia Hidrográfica como unidade ideal de 
planejamento, gestão e intervenção. No âmbito da União foi aprovada a Lei 9.433/97, 
que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de 
Gestão de Recursos Hídricos e, mais recentemente, a Lei 9.984/00 criou a Agência 
Nacional de Águas (ANA), que tem como atribuição implementar os instrumentos da 
política nacional. No que diz respeito ao Rio Grande do Sul, a Constituição Estadual 
de 1989 e a Lei 10.350/94 estabeleceram a gestão das águas sob seu domínio. 
 
Capítulo 
21 
A 
 
 2222 
A Lei 10.350/94 regulamentou o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), que 
já era contemplado na Constituição Estadual de 1989. Desde então, o SERH vem 
sendo implementado nas 23 bacias hidrográficas do Estado (figura 10.1), através da 
criação de comitês de gerenciamento de bacias hidrográficas, e da gradativa 
implementação dos instrumentos de planejamento (Planos de Bacia e Plano Estadual) 
e gestão (outorga, tarifação e rateio de custos) previstos na legislação. A seguir são 
descritos brevemente o SERH e os instrumentos de planejamento e gestão. 
 
Figura 10.1: Bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul 
(Fonte: SEMA/RS, 2005) 
 
O Sistema Estadual de Recursos Hídricos 
O SERH se fundamenta num modelo de gerenciamento caracterizado pela 
descentralização das decisões e pela ampla participação da sociedade organizada em 
Comitês de Bacia. Assim, mesmo que o Estado seja o detentor do domínio das águas 
(superficiais e subterrâneas) de seu território, conforme determina a Constituição 
Federal, ele compartilha a sua gestão com a população envolvida. 
Fazem parte do SERH os seguintes departamentos: 
 
 3333 
- Conselho de Recursos Hídricos (CRH); 
- Departamento de Recursos Hídricos (DRH); 
- Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas (CGBH); 
- Agências de Regiões Hidrográficas (ARH); 
- Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). 
 
 O Conselho de Recursos Hídricos 
O CRH é um órgão colegiado constituído por Secretários de Estado, representantes de 
Comitês de Bacias, Sistemas Nacionais de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, que 
tem o papel de instância deliberativa superior do Sistema. É atualmente presidido pelo 
Secretário Estadual do Meio Ambiente. 
Os demais órgãos estatais que integram o sistema são: Obras Públicas e Saneamento, 
com a vice-presidência do CRH; Agricultura e Abastecimento; Coordenação e 
Planejamento; Saúde; Energia, Minas e Comunicações; Ciência e Tecnologia; 
Transportes; Casa Civil; e Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos 
Internacionais. 
São atribuídas ao CRH as seguintes funções: 
• Propor alterações na Política Estadual de Recursos Hídricos; 
• Opinar sobre qualquer proposta de alteração na Política Estadual de Recursos 
Hídricos; 
• Apreciar o anteprojeto de Lei do Plano Estadual de Recursos Hídricos; 
• Aprovar relatórios anuais sobre a situação dos recursos hídricos; 
• Aprovar critérios de outorga do uso da água; 
• Aprovar os regimentos internos dos Comitês de Bacias; 
• Decidir os conflitos de uso da água em última instância; 
• Representar o Governo Estadual, através do seu Presidente, junto a órgãos federais 
e internacionais, em questões relativas a recursos hídricos; 
• Elaborar o seu Regimento Interno. 
 
 O Departamento de Recursos Hídricos 
O DRH é o órgão responsável pela integração do Sistema Estadual de Recursos 
Hídricos. É o DRH que concede a outorga do uso da água e subsidia tecnicamente o 
CRH. 
 
 4444 
Ao DRH são atribuídas as seguintes funções: 
• Elaborar o anteprojeto de lei do Plano Estadual de Recursos Hídricos; 
• Coordenar e acompanhar a execução do Plano Estadual de Recursos Hídricos; 
• Propor ao Conselho de Recursos Hídricos critérios para a outorga do uso da água e 
expedir as respectivas autorizações de uso; 
• Regulamentar a operação e uso dos equipamentos e mecanismos de gestão dos 
recursos hídricos; 
• Elaborar Relatório Anual sobre a situação dos recursos hídricos no Estado; 
• Assistir tecnicamente o CRH. 
 
 Os Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas 
Os CGBH representam a instância básica de participação da sociedade no Sistema. 
Tratam-se de colegiados instituídos oficialmente pelo Governo do Estado. Exercem 
poder deliberativo, uma vez que é no seu âmbito que são estabelecidas as prioridades 
de uso e as intervenções necessárias à gestão das águas de uma bacia hidrográfica, bem 
como devem ser dirimidos, em primeira instância, os eventuais conflitos. 
Fazem parte do CGBH pessoas que têm diferentes interesses com relação ao bem 
água: os usuários (são as pessoas que têm interesse “utilitário-econômico-social”); a 
população (tem interesses difusos, vinculados ao desenvolvimento sócio-econômico, 
aspectos culturais ou políticos e proteção ambiental); o poder público (detentor do 
domínio das águas). 
A Lei 10.350, de 30 de dezembro de 1994, estabelece a proporção de 
representatividade nos comitê. Segundo a referida Lei, os CGBH devem ser formados 
por 40% de representantes dos usuários da água, 40% dos representantes da população 
e 20% dos representantes de órgãos públicos da administração direta estadual e federal. 
Ao CGBH cabem as seguintes atribuições: 
• Encaminhar ao DRH proposta relativa à própria bacia para ser incluída no 
anteprojeto de lei do Plano Estadual de Recursos Hídricos; 
• Conhecer e manifestar-se sobre o anteprojeto de lei do Plano Estadual de Recursos 
Hídricos; 
• Aprovar o Plano da respectiva bacia e acompanhar a sua implementação; 
• Apreciar o relatório anual sobre a situação dos recursos hídricos, no Estado; 
• Propor ao órgão competente o enquadramento dos corpos de água da bacia; 
• Aprovar os valores a serem cobrados pelo uso da água; 
 
 5555 
• Realizar o rateio do custo das obras a serem executadas na bacia; 
• Aprovar os programas anuais e plurianuais de investimentos em serviços e obras da 
bacia; 
• Compatibilizar os interesses dos diferentes usuários e resolver eventuais conflitos 
em primeira instância. 
 
 As Agências de Regiões Hidrográficas 
O CRH dividiu o Estado, para efeito de gerenciamento de Bacia Hidrográfica, em três 
regiões hidrográficas: a da Bacia do Uruguai, a da Bacia do Guaíba e a das Bacias 
Litorâneas (figura 10.2). Cada uma dessas regiões hidrográficas conta com uma ARH. 
À ARH cabe assessorar tecnicamente os CGBH na elaboração de propostas relativas 
ao Plano Estadual deRecursos Hídricos, no preparo dos Planos de Bacia e na tomada 
de decisões que demandem estudos técnicos. A ARH também pode auxiliar os CGBH 
no enquadramento dos corpos d’água, operar os mecanismos de gestão, arrecadar e 
aplicar os valores correspondentes à cobrança pelo uso da água. 
 
Figura 10.2 - Agências de Regiões Hidrográficas 
(Fonte: SEMA/RS, 2005) 
 
 
 
 6666 
 Fundação Estadual de Proteção Ambiental 
A FEPAM é o órgão ambiental do Estado que integra o Sistema Estadual de Recursos 
Hídricos com o Sistema Estadual de Meio Ambiente. Cabe à FEPAM a concessão de 
outorga quando se trata de um uso d’água que afeta as condições qualitativas dos 
recursos hídricos. 
Compete também à FEPAM a aprovação do enquadramento dos corpos de água, de 
acordo com os objetivos de qualidade, com base na proposta elaborada pelos comitês 
de bacias. 
 
Instrumentos de Planejamento 
 Enquadramento 
O enquadramento as águas brasileiras em classes de uso foi estabelecido pela 
Resolução nº 020/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Assim, 
para as águas doces foram definidas cinco classes: especial e de 1 a 4. Para as águas 
salobras e salinas foram definidas duas classes: 5 e 6; e 7 e 8, respectivamente. Uma vez 
que estabelece o nível de qualidade a ser alcançado e/ou mantido em um determinado 
segmento de um corpo de água, ao longo do tempo, o enquadramento é considerado 
um instrumento de planejamento do meio ambiente. 
No Rio Grande do Sul o enquadramento é feito através de um processo de discussão 
com os usuários e a população de uma dada bacia hidrográfica, no âmbito do CGBH 
podendo contar também com o auxílio da ARH. 
O enquadramento também pode ser considerado como um Instrumento de 
Planejamento estratégico, visto que podem ser estabelecidas metas de enquadramento 
de um corpo hídrico a longo prazo. 
 Plano de Bacia Hidrográfica 
Os Planos de Bacia Hidrográfica (PBH) são elaborados pelas ARH e sujeitos à 
aprovação dos CGBH. Os PBH têm por finalidade operacionalizar, no âmbito, de 
cada bacia hidrográfica, por um período de 4 anos, com atualizações periódicas a cada 
2 anos, as disposições do Plano Estadual de Recursos Hídricos. 
O PBH deve compatibilizar os aspectos quantitativos e qualitativos, de modo a 
assegurar que as metas e usos previstos pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos 
sejam alcançados simultaneamente com melhorias sensíveis e contínuas dos aspectos 
qualitativos dos corpos de água. 
 
 7777 
Dentro do PBH devem ser contemplados os programas de intervenções estruturais e 
não-estruturais e sua distribuição espacial., bem como o esquema de financiamento 
desses programas. 
 Plano Estadual de Recursos Hídricos 
O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) tem abrangência estadual com 
detalhamento por Bacia Hidrográfica. O PERH é elaborado com base nas propostas 
encaminhadas pelos CGBH o pode considerar ainda: propostas individuais ou 
coletivas dos usuários da água; planos setoriais ou regionais de desenvolvimento; 
tratados internacionais; estudos, pesquisas, entre outros. 
No Plano Estadual de Recursos Hídricos, são apresentados os seguintes elementos: 
metas especificadas na Política Estadual de Recursos Hídricos, a serem atingidas em 
prazos determinados; inventário da disponibilidade hídrica; inventário dos usos e 
conflitos; projeções de usos, disponibilidades e conflitos potenciais; definição e análise 
de áreas críticas, atuais e potenciais; diretrizes para outorga do uso da água; diretrizes 
para cobrança; e limite mínimo para a fixação de valores a serem cobrados. 
O PERH contempla os programas de desenvolvimento nos municípios e considera a 
variável ambiental, mediante a incorporação de Estudos de Impacto Ambiental e 
correspondentes Relatórios de Impacto Ambiental, no âmbito do planejamento de 
cada bacia hidrográfica. 
 
Instrumentos de Gestão 
 A Outorga de Uso 
A outorga consiste no “consentimento, concessão, aprovação” do direito de uso da 
água. Ela representa um instrumento, através do qual o Poder Público autoriza, 
concede ou ainda permite ao usuário fazer o uso deste bem público. É através deste 
que o Estado exerce, efetivamente, o domínio das águas preconizado pela Constituição 
Federal. É através da outorga que é regulando o compartilhamento entre os diversos 
usuários, visto que o principal objetivo da outorga é assegurar o controle qualitativo e 
quantitativo dos usos da água. 
A Lei 10.350, de 30 de dezembro de 1994, em seu artigo 29, explica que qualquer 
empreendimento ou atividade que alterar as condições quantitativas e/ou qualitativas 
das águas, superficiais ou subterrâneas, tendo como base o Plano Estadual de Recursos 
Hídricos e os Planos de Bacia Hidrográfica, dependerá de outorga. Caberá ao 
Departamento de Recursos Hídricos a emissão de outorga para os usos que alterem as 
condições quantitativas das águas. 
 
 8888 
O Decreto nº 37.033, de 21 de novembro de 1996, regulamentou este instrumento, 
estabelecendo os critérios para a concessão, "licença de uso" e "autorização", bem 
como para a dispensa. O Decreto nº 42.047, de 26 de dezembro de 2002, regulamenta 
disposições da Lei nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994, com alterações, relativas ao 
gerenciamento e à conservação das águas subterrâneas e dos aqüíferos no Estado do 
Rio Grande do Sul. 
De forma geral, estão sujeitos à outorga os seguintes usos dos recursos hídricos: 
I) derivação ou captação de parcela de água existente em um corpo d’água para 
consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo produtivo; 
II) extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final de processo 
produtivo; 
III) lançamento em corpo d’água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, 
tratados ou não, com fim de sua diluição, transporte, ou disposição final; 
IV) aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; 
V) outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em 
um corpo d’água. 
No site da SEMA/RS (www.sema.rs.gov.br) é possível encontrar os formulários e 
termos de referência para as diferentes modalidades de autorização prévia e outorga. 
Encontram-se disponíveis formulários para águas subterrâneas (autorização, 
regularização e outorga) e superficial (regularização e reserva de disponibilidade). 
 A Cobrança pelo Uso 
A cobrança pelo uso do recurso hídrico tem alguns objetivos como reconhecer a água 
como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor, incentivar a 
racionalização do uso da água, e obter recursos financeiros para o financiamento dos 
programas e intervenções contemplados no Plano de Bacia Hidrográfica. 
A cobrança pelo uso da água fica sujeita à outorga, pois não pode haver cobrança de 
atividades e obras clandestinas ou cujos usos não tenham sido outorgados. A utilização 
a cobrança é uma forma de aplicação do princípio usuário-poluidor-pagador, uma vez 
que o poluidor, deve assumir os custos de poluição. 
O valor da cobrança é estabelecido nos Planos de Bacia Hidrográfica, obedecendo as 
seguintes diretrizes gerais: 
I) na cobrança pela derivação da água são considerados: o uso a que a derivação se 
destina, o volume captado e seu regime de variação, o consumo efetivo, a classe de uso 
preponderante em que estiver enquadrado o corpo de água onde se localiza a captação. 
II) na cobrança pelo lançamento de efluentes de qualquer espécie, são considerados: a 
natureza da atividade geradora do efluente, a carga lançada e seu regime de variação, 
 
 9999 
sendo ponderados na sua caracterização, parâmetros físicos, químicos, biológicos e 
toxicidade dos efluentes, a classe de uso preponderante em que estiver enquadrado o 
corpo de água receptor, o regime e variação quantitativa e qualitativa do corpo de água 
receptor. 
Os valores arrecadados na cobrançapelo uso da água são destinados a aplicações 
exclusivas (intervenções estruturais e não-estruturais) e não transferíveis na gestão dos 
recursos hídricos da bacia hidrográfica de origem.

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