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MODELO DE RELATÓRIO PALESTRA1

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MODELO DE RELATÓRIO PALESTRA1. Capa:
constam do nome da instituição, curso, disciplina, nome do professor,título dotrabalho, nome do aluno e período, local e data
2. Folha Rosto:
será constituída pelo nome do Autor do relatório,Título,especificações
3. Texto:
É um texto corrido, não sendo necessário a identificação dos tópicos abaixodescritos. Eles são apenas didáticos e servem para orientar o discente no momento daelaboração.
a) Introdução:
Parte inicial do texto onde se expõe o assunto como um todo.Informações sobre o contexto e a importância do assunto ouatividade. É importante que conste as seguintes informações:
- Local:
menciona onde realizou-se a palestra
- Período de Execução:
registra o período (dia/mês/ano) deinício e término da atividade. Em casos de palestra,seminários, congressos, etc, elucidar a carga horária do evento.
- Título:
resume a ideia do trabalho.
- Objetivos:
Descrever qual (ais) o (s) objetivo (s) da atividade.
b)Desenvolvimento:
sintetiza o conteúdo das atividadesrealizadas, apresentando os principais pontosabordados durante a atividade complementar.
c)Conclusão:
Apresenta os avanços acadêmicos que a atividade proporcionoupara o discente
	Como atividade complementar ao curso de Ciencais contabies
Acompanhei um dos seminários do projeto “Pensar é o que o cérebro faz quando está sentindo”. O projeto foi uma contrapartida para o Fac, e foi realizado por Luíza Günther, Raquel Nava, Ari Carvalho e Márcio Mota. As palestras foram ministradas por pessoas de várias áreas nos campos das artes.
A palestra da qual acompanhei foi a respeito de dança, mas especificamente dança contemporânea, e foi ministrada pelas dançarinas e pesquisadoras em daça Yara de Cunto e Lenora Lobo do Alaya Dança e Janson Damasceno. Lenora Lobo baseou sua fala num esquema, apresentado num slide de power point, referente a sua pesquisa de doutorado em dança. O esquema traçava relações entre as palavras chave criatividade, originalidade, pertinença. Bom, o que vou expor aqui a respeito da palestra, é algo baseado em minha opinião a respeito das falas das palestrantes. A começar pelo esquema proposto pela dançarina e pesquisadora Lenora Lobo.
O esquema pareceria algo muito próximo a esquemas estratégicos usados para a área de publicidade. Ela buscava traçar relações entre as palavras de forma a encontrar uma receita para um bom produto artístico. A começar que discordo completamente da tentativa de esquematizar o fazer artístico, como tentativa de encontrar uma formula para o que seria uma “boa”arte, ou algo pertinente. O processo artístico passa por muitos caminhos que dizer muito mais respeito ao sujeito da primeira pessoa (ou seja, cada artista) do que algo que possa se esquematizar numa tentativa equivocada de receita de bolo.
Algumas das diferenças que me incomodaram talvez estejam ligadas justamente a possíveis diferenças existentes nos focos de estudo no campo das artes plásticas em relação a dança. É claro que a arte contemporânea tem como premissa a ruptura entre as barreiras entre os campos das artes. Mas na prática, existe sim uma grande diferença no foco, na objetividade contida, nas preocupações pensadas em cada um desses campos. A arte contemporânea trouxe sim uma aproximação e entrelaçamento entre os campos das artes, mas não os diluiu em uma mistura homogênica. Voltando ao esquema proposto por Lenora Lobo, existia uma tentativa de normatização do processo criativo. Isso pode ser bom para o campo da dança, na tentativa de objetivizar um processo produtivo. O viés publicitário, do qual citei, foi o que mais me incomodou, num sentido de ir em contraponto a tudo o que compreendemos verdadeiramente como arte e processos de criação artística. Parecia existir uma visível preocupação com a “aparência” do produto como resultado final. O termo pertinença foi abordado com o sentido de buscar identificar o que seria válido ou não como resultado, legitimado ou não como boa arte. Isso se tornou contraditório no momento em que a dançarina mostrou seu esquema proposto aplicado em seu grupo de dança. O Grupo parecia se pautar muito mais em experimentações do que em resultados. As apresentações do grupo, quanto espetáculos de dança, passavam muito mais por um viés expor um caminhar de um processo, contínuo e talvez interminável, do que de apresentar um resultado de fato.
Em um momento de sua fala, ela citou um grupo de dança de Santa Catarina, o Cena 11, para exemplificar o que seria sua investigação a respeito de originalidade. O grupo criou uma linguagem distinta, da qual baseiam os movimentos corporais em quedas livre do corpo sobre o palco, sem proteções ou reações de defesa na queda. Segundo Leonora, a partir do ponto inicial dessa linguagem corporal queda, desenvolveram-se possibilidades completamente distintas, por tanto originais. O mais curioso dela ter citado tal grupo, é que na sexta feira passada, eu assisti a um espetáculo de dança no Centro Cultural do Banco do Brasil, e o grupo de dança era justamente o citado por Leonora. Só me dei conta quando as “quedas”começaram a ocorrer. Mas a respeito desse espetáculo, deixarei pra falar em outro momento.
Gostaria apenas de enfatizar, para concluír a respeito das tentativas de esquematição dos processos artísticos. Segundo o livro de Zamboni, Pesquisa em Arte, do qual ele traça relações entre arte e ciências, entre as metodologias aplicadas em mambas, a arte é possível e até importante de estar inscrita em esquemas metodológicos. Através de uma tabela, porém, ele distingue a natuza metodológica ciêntífica da artística. Na metodologia artística, não precisam existir resultados objetivos, nem comprovações de algo. Os caminhos metodológicos são variáveis de acordo com cada processo artístico. Portanto, a tentatiza de esquematizar os processos artísticos, na busca de indicar um caminho para uma boa arte”me parce algo bastente equivocado.
Vídeo, Leonora Lobo

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