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Território Nacional - Geografia do Brasil - Conflitos, Tratados e Questões Geopolíticas.

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FREDY SALES RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA: FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São João Evangelista 
2018 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Curso Técnico em Nutrição e Dietética Integrado ao Ensino Médio 
Avenida Primeiro de Junho, n. 1043 
Centro. São João Evangelista, MG. CEP: 39705-000 
Tel.: (33) 3412 2900, 3412 2938 
Home page: http://portal.sje.ifmg.edu.br/ 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 QUESTÃO DO PIRARA 1 
2 QUESTÃO DO AMAPÁ 1 
3 TRATADO DE BOGOTÁ 2 
4 QUESTÃO DO ACRE 2 
5 GUERRA DO PARAGUAI 3 
6 QUESTÃO DE PALMAS 4 
7 GUERRA DA CISPLATINA 5 
8 REFERÊNCIAS 6 
 
 
1 
 
1 QUESTÃO DO PIRARA 
 
A Questão do Pirara foi um conflito diplomático entre Portugal (depois o Brasil) e 
Inglaterra iniciado no início do século XIX e terminado em 1904, com cessão pelo 
Brasil de parte do território disputado entre os dois países. Envolvia a posse de 
territórios que hoje se situam entre o estado de Roraima e a República Cooperativa 
da Guiana. A disputa permeou o final do período colonial, a época do Imperialismo no 
Brasil e a República Velha, mais propriamente dito, durante a república da política 
café com leite, onde o Brasil era comandado por oligarquias regionais. 
A questão foi além dos combates e das invasões, envolveu a diplomacia internacional, 
a advocacia e vários anos sem uma definição final. Pirara foi de todos os contenciosos 
fronteiriços em que o Brasil se envolveu o único em que o país saiu em desvantagem. 
Com a perda da área, o Brasil não só deixou de ter acesso à bacia do Essequibo, 
através do Rupununi, como deu à então Guiana Inglesa (atual República Cooperativa 
da Guiana) acesso à bacia Amazônica através dos seus afluentes Tacutu e Maú. 
 
2 QUESTÃO DO AMAPÁ 
 
O problema em relação à fronteira entre o território do Brasil e a Guiana Francesa se 
arrastava por séculos. A França não reconhecia o rio Oiapoque como limite entre a 
Guiana e o Amapá, reivindicando para si parte do território no Amapá, ao sul do rio. 
Contudo, o Tratado de Utrecht, assinado em 1713, pela França e por Portugal, 
estabelecia o Oiapoque como fronteira entre os dois reinos na América do Sul. Desta 
maneira, o Brasil, como "herdeiro do Império Português", alegava que tinha direito 
sobre as terras ao sul do rio. Esta disputa territorial ficou conhecida como "Questão 
do Amapá". 
A situação se agravou a partir de 1895, quando tropas francesas invadiram o território 
brasileiro até ao rio Araguari, apropriando-se de aproximadamente 260 mil km². A 
questão necessitou de uma arbitragem internacional na Suíça. O Brasil enviou o Barão 
de Rio Branco para resolver o problema, já que ele também havia liderado a comitiva 
que venceu uma questão territorial com a Argentina. A equipe brasileira foi bem 
preparada, enquanto a França enviou diplomatas com pouco conhecimento, já que 
estava mais interessada na colonização da África. Desta maneira, no dia 1 de 
2 
 
dezembro de 1900, o tribunal na Suíça expediu a decisão favorável ao Brasil. Como 
resultado, o país incorporou 260 mil km² ao seu território. 
 
3 TRATADO DE BOGOTÁ 
 
O Tratado de Bogotá foi celebrado entre a Colômbia e o Brasil em 21 de abril de 1907. 
Teve como objetivo estabelecer, de modo amigável e definitivo, as fronteiras entre os 
dois países. 
O Tratado delimitou, em caráter definitivo, as fronteiras entre os dois países no trecho 
que vai da ilha defronte à pedra do Cucuí (no ponto de trijunção das fronteiras do 
Brasil, da Colômbia e da Venezuela) até a confluência do rio Apóporis com o Japurá; 
e em caráter provisório o trecho formado pela reta geodésica que ia da foz do Apóporis 
no Japurá até os limites entre os municípios de Letícia e Tabatinga. 
Na época da assinatura deste tratado, as terras a oeste da reta geodésica Apóporis-
Tabatinga encontravam-se em litígio, disputadas pela Colômbia, pelo Peru e pelo 
Equador. Após a aquisição, pela Colômbia, de todo o trecho ao norte do Rio Içá ou 
Putumayo, e do polígono de Letícia, a reta geodésica Foz do Apóporis-Tabatinga foi 
ratificada como linha de limite entre a Colômbia e o Brasil por um tratado suplementar 
de Limites e Navegação em 1928. 
Após a segunda guerra mundial, o tratado passou a ser um documento fiscal no brasil, 
e a permissão dos governantes durante o século XVIII as leis do brasil passaram a 
ser manuseada pelos Prefeito de Santa Clórofina do estado de Amapá. 
 
4 QUESTÃO DO ACRE 
 
O Tratado de Petrópolis foi um acordo diplomático entre o governo brasileiro e 
boliviano, firmado em 17 de novembro de 1903 na cidade de Petrópolis, Rio de 
Janeiro, o qual anexou o território do Acre ao Brasil, pertencente à Bolívia desde 1750. 
Composto de 10 artigos, o Tratado contou com a permuta de alguns territórios entre 
os países, ou seja, para o Brasil ficou declarado que o Acre inferior (142.000 km²) e o 
Acre superior (48.000 km²) seria anexado ao território, enquanto que a Bolívia ficaria 
com parte da região do estado do Mato Grosso, numa área correspondente a 3.164 
km. 
3 
 
Esse evento de anexação territorial, ocorreu na cidade serrana do estado do Rio de 
Janeiro, Petrópolis, no início do século XX e reuniu figuras dos dois governos. 
Importante destacar que esse acordo estabeleceu relações amistosas entre os países, 
e ainda evitou um conflito bélico entre as partes. Nesse sentido, a Bolívia enviou 
missões militares, as quais foram mal sucedidas visto que o território já estava, em 
grande parte, ocupado pelos brasileiros. 
Outras foram as tentativas de conquista do território, que perdurou entre 1899 (quando 
se iniciaram os conflitos) até 1903, período conhecido como “Revolução Acreana” 
(Guerra del Acre), que culminou num acordo de paz e de interesses de ambos. Assim, 
após o Tratado de Petrópolis, as partes territoriais anexadas ao Brasil foram ocupadas 
pelas famílias de cerca de 60 mil seringueiros, responsáveis pelo trabalho de extração 
da borracha (látex). 
 
5 GUERRA DO PARAGUAI 
 
A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América 
do Sul no século 19. Rivalidades platinas e a formação de Estados nacionais 
deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaias. 
É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza) na 
Argentina e Uruguai e de Guerra Grande, no Paraguai. 
A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu início em dezembro de 1864 e só 
chegou ao fim no ano de 1870, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro 
Cora. 
Desde sua independência, os governantes paraguaios afastaram o país dos conflitos 
armados na região Platina. A política isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim 
com o governo do ditador Francisco Solano López. 
Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia 
organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do ditador Aguirre, que era 
líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O ditador paraguaio se opôs à 
invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses. 
Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio 
brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade de Dourados, em Mato 
Grosso. Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias 
incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande 
4 
 
do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai 
reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança. Em 11 de junho de 
1865 ocorreu um dos principais enfrentamentos da guerra,a Batalha de Riachuelo. A 
vitória brasileira neste enfrentamento naval foi determinante para a derrota do 
Paraguai. Em abril de 1866 ocorreu a invasão do Paraguai. Em 1869, sob a liderança 
de Duque de Caxias, os militares brasileiros chegam a Assunção. A guerra terminou 
em 1870 com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 
A causa principal desse conflito se faz nas pretensões do ditador paraguaio Francisco 
Solano Lopes de conquistar terras na região da Bacia do Prata. O objetivo do Paraguai 
era obter uma saída para o Oceano Atlântico. 
 
6 QUESTÃO DE PALMAS 
 
A questão de Palmas referida como Questão das missões ou dos limites foi um conflito 
diplomático, isso ocorreu entre a Argentina e o Brasil nos anos de 1890 até 1895 (Para 
ver como foi demorado). A Argentina reivindicava a região Oeste dos atuais estados 
do Paraná e Santa Catarina. 
A argentina queria estabelecer as fronteiras por meio dos rios do Paraná e de Santa 
Catarina, supostamente com base no Tratado de Madri que foi regido em 1750, que 
definiu as colônias portuguesas e espanholas. 
Isso ocorreu no fim do Segundo Império pouco antes da Proclamação da República 
do Brasil, as repartições públicas dos documentos oficiais de ambos os países que 
haviam concordado que o litígio seria solucionado por arbitramento. 
Com a Proclamação da República, Quintino Bocaiúva, o Ministro das Relações 
Exteriores do Governo Provisório, assinou o Tratado de Montevidéu, que dividia a 
região entre ambos os países. 
Considerando que o diplomata extrapolou as suas atribuições, tendo feito excessivas 
concessões territoriais, o Congresso Nacional do Brasil ratificou os termos do Tratado, 
e a questão foi submetida ao arbitramento do presidente que naquela época era 
chamado estadunidense, que se chamava Grover Cleveland, cujo laudo foi 
inteiramente favorável ao Brasil, no dia 5 de fevereiro de 1895 definindo-se as 
fronteiras pelos rios Peperiguaçu e o rio Santo Antônio. A cidade de Clevelândia, no 
estado do Paraná, localizada na área do litígio, teve o nome dado em homenagem ao 
presidente americano. 
5 
 
 
7 GUERRA DA CISPLATINA 
 
A guerra da Cisplatina ou campanha da Cisplatina (língua espanhola: Guerra del 
Brasil) foi um conflito ocorrido entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio 
da Prata, no período de 1825 a 1828, pela posse da Província Cisplatina, a região da 
atual República Oriental do Uruguai. Na historiografia argentina é denominada como 
Guerra do Brasil ou Guerra Contra o Império do Brasil. 
O termo Cisplatina (cis, aquém, da parte de cá de + platina, relativa ao rio da Prata), 
indica a localização geográfica do território da antiga província, a Leste daquele rio; 
em castelhano era conhecida como Província Oriental del Río de la Plata, 
constituindo-se no atual Uruguai. 
Localizada na entrada do estuário do Rio da Prata, a Província Oriental era uma área 
estratégica, já que quem a controlava tinha grande domínio sobre a navegação em 
todo o rio, acesso aos rios Paraná e Paraguai, e via de transporte da prata andina. 
Alimentando pretensões de recuperar o território da Província Oriental ou Cisplatina 
as Províncias Unidas do Rio da Prata ajudaram os patriotas orientais (uruguaios), 
liderados por Juan Antonio Lavalleja, a que se levantassem contra a dominação 
brasileira na região. Para esse fim, os argentinos ofereciam-lhes apoio político, além 
de suprimentos de boca e de guerra. O conflito acabou eclodindo em 1825, quando 
líderes militares orientais, como Lavalleja e Fructuoso Rivera proclamaram a 
independência da região. Lavalleja desembarcou com suas forças na praia da 
Agraciada e, com o apoio da população, declarou a incorporação da Província Oriental 
às Províncias Unidas do Rio da Prata. Em resposta, em 10 de dezembro, o governo 
imperial brasileiro declarou guerra às Províncias Unidas, que retribuíram a declaração 
de guerra em 1º de janeiro de 1826. 
A perda da Província Cisplatina foi um motivo adicional para o crescimento da 
insatisfação popular com o governo de D. Pedro I. Na realidade, a guerra era 
impopular desde o início, pois para muitos brasileiros representava aumento de 
impostos para o financiamento de mais um conflito. 
Quando o Império do Brasil assinou o acordo pela independência da região, muitos 
utilizaram isto como argumento para tornar ainda mais impopular o governo, alegando 
que o imperador havia depauperado os cofres públicos e sacrificado a população por 
uma causa perdida. 
6 
 
Entretanto, a guerra da Cisplatina não foi uma causa direta para a abdicação do 
imperador, em 1831. Ela se insere dentro de uma conjuntura política e social interna 
que concorreu para a sua queda. Dentre as causas da abdicação, sem dúvida, o estilo 
centralizador de governar foi o principal. 
 
8 REFERÊNCIAS 
 
ANGELA TAMURA. Questão de Palmas (1895). Disponível em: 
<http://angelinhatamura.blogspot.com.br/2011/03/questao-de-palmas-1895.html>. 
Acesso em: 04 de março de 2018. 
 
HISTORY. Questão do Amapá: Brasil vence disputa por limites com a França. 
Disponível em: <https://seuhistory.com/hoje-na-historia/questao-do-amapa-brasil-
vence-disputa-por-limites-com-franca>. Acesso em: 04 de março de 2018. 
 
SÓ HISTÓRIA. Guerra do Paraguai. Disponível em: 
<http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerraparaguai/>. Acesso em: 04 de março de 
2018. 
 
TODA MATÉRIA. Tratado de Petrópolis. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/tratado-de-petropolis/>. Acesso em: 04 de março de 
2018. 
 
WIKIPÉDIA. Guerra da Cisplatina. Disponível em: < 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Cisplatina>. Acesso em: 04 de março de 2018. 
 
WIKIPÉDIA. Questão do Pirara. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_do_Pirara>. Acesso em: 04 de março 
de 2018. 
 
WIKIPÉDIA. Tratado de Bogotá. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Bogot%C3%A1>. Acesso em: 04 de março 
de 2018.

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