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Guerra do Paraguai- resumo BORIS FAUSTO- cacd- historia do brasil

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Guerra do Paraguai 
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL
perspectiva 
brasileira
(1864-1870)
ANTECEDENTES
 
A Guerra do Paraguai, ou a guerra da Tríplice
Aliança, foi o confronto entre o Paraguai e o
Brasil, Argentina e Uruguai entre 1864 e 1870.
Com o fim do colonialismo espanhol na
América do Sul, o antigo Vice-Reino do Rio da
Prata se desmancha entre o Paraguai, o
Uruguai, a Argentina e a Bolívia.
Com as independências, cada um destes países
começa a enfrentar processos políticos
internos diferentes, e é importante recapitulá-
los para que se possa entender a Guerra do
Paraguai.
 
 
 
 
ARGENTINA
O controle do Estado Argentino era disputado por duas facções 
 internas: os federalistas e os unitários.
Os unitários desejavam a união de toda a Argentina sob o controle
de Buenos Aires. Assim, todo o comércio exterior do país poderia
ser controlado por meio do porto de Buenos Aires. Além disso,
era mais fácil o acesso aos impostos de alfândega. 
Os federalistas eram comerciantes que desejavam autonomia no
controle de suas próprias rendas, e não aceitavam estar submissos
ao controle da elite de Buenos Aires. Em 1862, Bartolomé Mitre
chega à presidência, para o descontentamento dos federalistas.
URUGUAI 
O Uruguai surge como Estado independente em 1828, já
nascendo com um conflito interno pelo poder entre o
grupo dos "blancos" e dos "colorados".
Os blancos eram proprietários rurais que herdaram a
tradição autoritária espanhola, e rejeitavam a
interferência europeia no país. 
Os colorados eram ligados aos comerciantes, às
potências europeias, e apoiavam práticas liberalizantes. 
PARAGUAI
Em 1842, o novo presidente Carlos Lopez busca romper o
isolamento do país, e instala uma ferrovia e incentiva o
comércio externo. Seu filho, Francisco Solano Lopez, inicia a
empreitada de modernizar o país, indo buscar recursos na
Inglaterra. 
Após sua independência, o Paraguai se recusa a ficar sob a
tutela da burguesia de Buenos Aires, e passa a governar com
autonomia. Por isso, os argentinos bloqueiam o acesso ao mar
do Paraguai. Isolados, os paraguaios se tornam uma nação de
proprietários rurais, governados por um ditador forte e
centralizador.
PARAGUAI
 O Paraguai começa a crescer e ter maior participação no mercado
internacional, e cresce a preocupação e interesse do governo com
a navegação fluvial pelos Rios Paraguai e Paraná, e pela circulação
pelo porto de Buenos Aires.
Em 1862, Solano Lopez ascende ao poder. 
BRASIL
Desde 1822, a política externa brasileira na região do Prata se
voltava para garantir a independência das repúblicas latino-
americanas, e por combater um possível expansionismo
argentino. 
BRASIL
Quanto ao Uruguai, a política brasileira não era muito
expressiva, salvo pelos interesses econômicos dos gaúchos e
criadores de gado. De qualquer forma, o apoio brasileiro oficial
era dado aos colorados. O barão do Mauá havia mediado acordo
entre o Brasil e os colorados para derrubar Manuel Rosas,
presidente argentino à época da Guerra do Prata.
Em relação ao Paraguai, o Brasil só se aproximava quando para
fazer frente aos argentinos. De resto, divergia sobre limites
fronteiriços e questões de navegação.
ESTOPIM- A GUERRA COMEÇA 
Após se alinhar aos blancos uruguais e aos rivais políticos de
Mirte, novo presidente unificador da Argentina, Solano
Lopez aprisiona no rio paraguai o navio brasileiro Marquês
deOlinda, em 11 de novembro de 1864. 
O Brasil rompe relações diplomáticas com o Paraguai, e a
guerra eclode em 23 de dezembro, com ofensiva Paraguai
sobre Mato Grosso. 
Para Boris Fausto, as razões que motivaram Solano Lopez
não são precisas, mas especula-se sobre um possível temor
do expansionismo argentino e brasileiro e um desejo por
aumentar o poder de seu país na geopolítica sul-americana.
A GUERRA 
Em 1865, Argentina, Brasil e Uruguai fecham o acordo da
Tríplice Aliança, e Mirte assume os esforços de guerra da
equipe.
Lopez chegara bastante preparado para o conflito, com um
exército de aproximadamente 64 mil homens (Boris Fausto,
2002).
Durante a guerra, cerca de 150 mil homens brasileiros foram
mobilizados, incluindo escravizados que foram cedidos por
seus senhores. Os combates serviram para melhorar a
estrutura do Exército brasileiro, que era precário em
comparação ao moderno exército paraguaio, que se mostrou
ferrenha competição.
Na batalha de Riachuelo, em 1865, a marinha brasileira
destruiu a paraguaia. Mirte é forçado a abandonar o comando
das tropas devido à uma crise interna na Argentina, logo, o
duque de Caixas assume seu posto. O Brasil fica isolado na
guerra contra os paraguaios.
 O Paraguai invade o Rio Grande do Sul, mas perde e recua
suas tropas. A guerra passa a se desenrolar majoritariamente
em território paraguaio e do Mato Grosso.
Depois de perder um enorme contingente humano, o
Paraguai é finalmente derrotado em março de 1870, e Solano
Lopéz morto pelo Exército Brasileiro. 
A GUERRA 
A GUERRA-
SALDOS 
O Paraguai teve perdas irreparáveis- quase metade de
sua população foi morta, deixando para trás velhos,
mulheres e crianças. Seu processo de modernização
não conseguiu continuar, e o país voltou a ser um
exportador rural- agora com um território menor.
O Brasil se endividou com a Inglaterra, mas fortificou
seu Exército- a instituição agora consolidada teria peso
na derrubada de d.Pedro II do trono, já que passou a
ter prestígio e voz em suas reinvindicações.

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