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SEMANA 05

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SEMANA 05 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora 
Encanto no 1 Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de 
instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré 
opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no 
julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que 
julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O 
recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 
da Lei n' 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
 
NÃO. O NCPC estabelece na redação do artigo 1065 nova redação ao artigo 50 da lei 9099/95. 
A sistemática prevista na referida lei atribuía aos embargos de declaração, no âmbito dos 
juizados especiais, efeito suspensivo, no tocante a interposição de recursos posteriores à sua 
decisão. 
Para surpresa de todos nós, o legislador da lei 13105/15 atribuiu nova eficácia normativa à 
redação da lei 9099/95, garantindo padronização, uniformização correta ao novo CPC. 
A partir de 18 de março de 2016, os embargos de declaração opostos em juizados especiais 
irão atribuir efeito interruptivo, isto é, recontar-se-á a contagem do prazo do zero. 
Evitando dúvidas acerca do prazo de interposição do recurso que visa reformar a sentença, ou 
seja, o recurso inominado, este tem prazo de 10 dias. 
 
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJIRJ — 
Prova 1 — 
Concurso 2014): 
(A) Têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial; 
(B) devem ser interpostos no prazo de cinco dias; 
(C) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes; (o 
correto seria interrompem o prazo!) art. 1026 
(D) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como 
manifestamente protelatórios; 
 (E) não estão sujeitos a preparo. 
3) 0 TRF da 2° Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua 
competência originária. 
Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? 
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.

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