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Cópia de Cap 2 FUND Métodos construtivos

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Capítulo 2 
MÉTODOS CONSTRUTIVOS
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.1 Tubulões a céu aberto
São executado acima do nível d’água natural ou rebaixado, ou em 
casos especiais, em terrenos saturados onde seja possível bombear a 
água sem risco de desmoronamento. 
Caso o tubulão trabalhe apenas por 
compressão, a armadura é necessária 
apenas no topo para a ligação com o 
bloco de coroamento.
Execução: Anexo J NBR 6122 (ABNT, 
2010)
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.1 Tubulões a céu aberto
O fuste pode ser escavado manualmente por 
poceiros ou através de perfuratrizes até a 
profundidade prevista em projeto.
◦ Quando escavado a mão, o prumo e a forma devem 
ser verificados durante a escavação.
◦ Pode ser revestido ou não durante a escavação.
A base pode ser alargada manual ou 
mecanicamente, mas é obrigatória a descida de 
operário para retirada de solo solto que o 
equipamento não consegue retirar. 
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.1 Tubulões a céu aberto
Antes da concretagem, a base deve ser 
inspecionada por engenheiro que confirme 
in loco a capacidade de carga do solo. Esta 
inspeção pode ser feita com penetrômetro 
de barra manual.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.1 Tubulões a céu aberto
Deve ser feita imediatamente após terminada 
a escavação e feitas as verificações.
Concreto simples lançado da superfície, 
através de funil com comprimento mínimo de 
1,5m (evitar segregação!)
Não é necessário vibração. Por isso o 
concreto deve ter plasticidade suficiente para 
garantir o preenchimento de todo o volume 
da base.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.1 Tubulões a céu aberto
Recomendações para o concreto:
◦ Consumo de cimento superior a 300kg/m³;
◦ Slump test entre 8cm e 12cm;
◦ fck>20MPa aos 28 dias;
◦ Garantir a rastreabilidade do concreto.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.1 Tubulões a ar comprimido
São executados com camisa de aço ou concreto, quando se deseja 
executar tubulões em solo onde haja água e não seja possível o seu 
esgotamento devido ao perigo de desmoronamento.
A pressão máxima é de 3,4atm e são limitados a no máximo 30m 
abaixo do nível d’água. Quando a pressão ultrapassar 1,5atm devem 
ser tomadas as seguintes providências:
◦ Equipe permanente de socorro médico;
◦ Câmara de descompressão equipada e disponível na obra;
◦ Renovação de ar garantida.
Execução: Anexo K NBR 6122 (ABNT, 2010).
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
Estacas
Estacas de madeira: Anexo B 
Estacas metálicas ou de aço: Anexo C 
Estacas pré-moldadas de concreto: Anexo D 
Estacas escavadas com trado mecânico, sem fluido estabilizante: Anexo E
Estacas hélice contínua monitorada: Anexo F 
Estacas moldadas in loco Strauss: Anexo G 
Estacas Franki: Anexo H 
Estacas escavadas com uso de fluido estabilizante: Anexo I 
Estacas raiz: Anexo L
Outras estacas: anexos M a P
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.3 Estacas de madeira
Preparação das extremidades (topo e ponta), para 
cravação.
Tratamento com produtos preservativos , caso seu uso 
seja permanente 
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.3 Estacas de madeira
Duração praticamente ilimitada: permanentemente submersas.
Curta vida útil: variação do nível da água devido ao crescimento de 
fungos (apodrecimento).
◦ Eucalipto: fundações provisórias (5 anos).
◦ Peroba, Aroeira, Maçaranduba e Ipê: obras definitivas.
Cravação com martelo de queda livre.
Corte do trecho danificado após a cravação ou o excesso em relação a 
cota de arrasamento.
A madeira deve atender as exigências da NBR 7190 (1997) – (Projeto de 
estruturas de madeira).
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.3 Estacas de madeira
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
“Feitas as alterações no projeto, a 2 de 
janeiro de 1905, o prédio começou a ser 
erguido, com a colocação da primeira das 
1.180 estacas de madeira de lei sobre as 
quais se assenta o edifício.”
VÍDEO
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.4 Estacas metálicas
Perfis (laminados ou soldados) ou 
tubos.
Cravação: percussão, prensagem ou 
vibração.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.4 Estacas metálicas
Admite emendas e soldas com 
eletrodo especificado em 
projeto
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.4 Estacas metálicas
Após finalizada a cravação, deve-se cortar o trecho em excesso ou danificado durante a cravação 
à cota de arrasamento, recompondo-se, quando necessário, o trecho da estaca até esta cota, ou 
adaptando-se o bloco.
A transmissão dos esforços que chegam no bloco devem ser discutidos com o projetista da 
estrutura, podendo se através de chapas ou solda de vergalhões para aumento da aderência, 
etc.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.4 Estacas metálicas
Vantagens:
São fabricadas com seções de várias formas e dimensões, o que permite uma 
adaptação bem ajustada em cada caso.
São relativamente fáceis de transportar e manipular.
Pela elevada resistência do aço, são mais fáceis de cravar do que as de madeira 
ou de concreto pré-moldado.
Facilidade de corte e emenda no canteiro.
Existem aços especiais resistentes à corrosão.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.4 Estacas metálicas
Desvantagens:
No Brasil, o custo é elevado, mas tem mostrado condições de concorrência com 
as estacas de concreto (análise custo x benefício).
Danos causados por corrosão, principalmente em regiões litorâneas, ou em 
decorrência de agentes agressivos presente no solo ou na água.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.4 Estacas metálicas
Corrosão:
Estacas de aço total e permanentemente enterradas, independentemente da 
situação do lençol freático, podem dispensar tratamento especial desde que 
seja descontada uma espessura de sacrifício.
VÍDEO
Classe do solo Espessura de sacrifício (mm)
Solos naturais e aterros controlados 1,0
Argila orgânica 1,5
Solos turfosos 3,0
Aterros não controlados 2,0
Solos contaminados 3,2
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.5 Estaca pré moldada de concreto
Concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com 
qualquer forma geométrica de seção transversal.
Concreto armado: a armadura trabalha após sofrer alongamento.
Concreto protendido: a armadura sofre um pré-alongamento, sendo usada para 
grandes carregamentos.
Concreto centrifugado:
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.5 Estaca pré moldada de concreto
Vantagens:
Boa qualidade do concreto.
Segurança na passagem por camadas moles, onde a concretagem in loco pode 
ser dificultada.
Desvantagem:
Necessidade de corte ou emenda da estaca.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.5 Estaca pré moldada de concreto
Manipulação e estocagem:
A estaca deve ser dimensionada para resistir tanto os esforços da estrutura, 
como também da sua manipulação e cravação.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.5 Estaca pré moldada de concreto
Cravação: percussão, prensagem ou vibração.
Peso do martelo:
◦ Superior a 20kN (2 ton);
◦ No mínimo igual a 75% do peso da estaca.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.5 Estaca pré moldada de concreto
Terrenos resistentes: podem ser 
usadas pré-perfurações, mas o 
trecho final deve ser executado 
sem influência desse recurso.
O topo da estaca, acima da cota 
de arrasamento deve ser 
demolido para execução do 
bloco de coroamento.
VÍDEO
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES2.6 Estaca escavada com trado – sem lama
Indicada para terrenos estáveis onde não é 
necessário revestimento metálico ou fluido 
estabilizante (limitada pela presença do NA).
Concretagem deve ser feita no mesmo dia da 
escavação.
Não executar estacas com espaçamento inferior a 
3ϕ num intervalo inferior a 12 horas.
VÍDEOS\BROCA.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.6 Estaca escavada com trado – sem lama
Estaca broca: 
ϕ: 20cm, 25cm e 30cm
Comprimento até 6,0m.
Pequenas cargas.
Os diâmetro vão de 0,2 a 1,7m:
Comprimento entre 6,0 e 10,0m.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.6 Estaca escavada com trado – sem lama
Para estacas que não estão sujeitas a tração e a flexão: apenas 
armadura de arranque, sem necessidade de estribos.
Para estacas armadas, a armadura deve ser colocada antes da 
concretagem.
O topo da estaca, acima da conta de arrasamento deve ser demolido 
para a execução do bloco de coroamento.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.6 Estaca escavada com trado – sem lama
Consumo de cimento no concreto superior a 300kg/m³.
Slump test entre 8cm e 12cm para estacas não armadas e entre 
12cm e 14 para estacas armadas.
Diâmetro máximo de brita: 19mm (brita 1).
fck>20MPa aos 28 dias.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.7 Estaca hélice contínua monitorada
Breve histórico:
Surgiu em 1950 – EUA.
1970 – Introduzido na Alemanha, de onde se espalhou para outros 
países.
1980 – Grandes avanços nos EUA, Japão e Europa.
1987 – Chegou ao Brasil, com progresso a partir de 1993.
Hoje é possível executar estacas com 1200mm de diâmetro e 32 
metros de comprimento.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.7 Estaca hélice contínua monitorada
Moldada in loco, executada 
mediante a introdução de um 
trado helicoidal contínuo no 
terreno, por rotação.
A injeção de concreto é feita 
pela haste central do trado 
simultaneamente a sua 
retirada. 
VÍDEOS\HÉLICE 
CONTÍNUA.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.7 Estaca hélice contínua monitorada
A ponta da haste é fechada por uma tampa metálica recuperável, 
que se abre durante a retirada do trado, sob o peso do concreto.
A concretagem é feita até a superfície do terreno. 
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.7 Estaca hélice contínua monitorada
A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita 
imediatamente após finalizada a concretagem. Sua descida pode ser 
auxiliada por peso ou vibrador. 
Deve ser feita a demolição da cabeças das estacas para ligação com o 
bloco de coroamento.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.7 Estaca hélice contínua monitorada
Consumo de cimento superior a 400kg/m³.
Slump test igual a 22+/-3cm.
Fator a/c < 0,6.
Agregado: areia e pedrisco.
% de argamassa em massa > 55%.
Traço tipo bombeado.
fck>20MPa aos 28 dias.
É permitido uso de aditivos e de agregados miúdos artificiais.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.7 Estaca hélice contínua monitorada
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
Controle:
Comprimento da estaca;
Inclinação;
Torque;
Velocidade de rotação;
Velocidade de penetração do trado;
Pressão no concreto;
Velocidade de extração do trado;
Perfil da estaca (relação do volume);
Sobreconsumo de concreto.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.8 Estaca Strauss
A escavação se dá pela cravação da 
piteira.
Introdução de revestimentos metálicos 
em segmentos rosqueados.
Não deve ser executado abaixo do NA ou 
em argilas muito moles saturadas.
A escavação se dá com eventual adição de 
água.
VÍDEOS\STRAUSS.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.8 Estaca Strauss
O concreto é lançado através de funil no interior do 
revestimento até se ter uma coluna de 
aproximadamente 1,0m, a qual deve ser apiloada 
para formar a ponta da estaca. 
Na sequência, o concreto é lançado e apiloado, 
retirando simultaneamente o revestimento metálico.
O topo da estaca, acima da conta de arrasamento 
deve ser demolido para a execução do bloco de 
coroamento.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.8 Estaca Strauss
Para estacas que não estão sujeitas a tração e a flexão: apenas armadura 
de arranque, sem necessidade de estribos.
Para estacas armadas, a gaiola deve ser introduzida antes da concretagem 
e o soquete de apiloar deve ter diâmetro inferior ao da armadura.
Consumo de cimento no concreto superior a 300kg/m³.
Slump test entre 8cm e 12cm para estacas não armadas e entre 12cm e 14 
para estacas armadas.
Diâmetro máximo de brita: 19mm (brita 1).
fck>20MPa aos 28 dias.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.8 Estaca Strauss
Desvantagem: pode ocorrer falhas de 
concretagem, o que reduz drasticamente a 
capacidade de carga da estaca.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.9 Estaca Franki - Standard
Cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em 
uma “bucha” seca de pedra e areia aderida ao tubo (garante 
estanqueidade).
Terminada a cravação do tubo, inicia-se a fase de expulsão da bucha 
e execução da base alargada (aplicação de concreto: a/c=0,18).
O concreto do fuste (a/c em torno de 0,4) deve ser lançado em 
pequenas quantidades, seguido de apiloamento e retirada do 
revestimento. 
VÍDEOS\FRANKI.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.9 Estaca Franki - Standard
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.9 Estaca Franki - Standard
Diâmetros variam de 30cm a 70cm.
Consumo de cimento superior a 350kg/m³.
fck>20MPa aos 28 dias. 
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.9 Estaca Franki - Standard
Vantagens:
A base alargada aumenta a capacidade de carga da estaca, reduzindo sua 
profundidade (melhoria das características mecânicas do solo fortemente 
compactado).
Desvantagem:
Forte vibração no terreno, causando incômodo às vizinhanças.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.9 Estaca Franki - Variantes
Franki tubada: fundações de pontes e marítimas; não havendo 
retirada do tubo de cravação. 
Franki mista: fuste pré-moldado ancorado em uma base alargada 
pelo processo Franki.
Franki com fuste vibrado: o concreto é lançado de uma só vez e 
vibrado do topo.
Franki cravada com ponta aberta: quando há construções sensíveis 
vizinhas à obra. O tudo é cravado e a escavação do solo no interior é 
feita com trado ou piteira.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.10 Estaca Ômega
Considerada estaca de última geração.
A perfuração é feita com um trado de 
forma cônica, que perfura o solo como 
um parafuso, com deslocamento lateral 
de solo.
Diâmetros de 30cm a 60cm.
VÍDEOS\ÔMEGA.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.10 Estaca Ômega
Cravação do parafuso por rotação, podendo-
se utilizar o mesmo equipamento de 
cravação da estaca hélice contínua 
monitorada.
A concretagem ocorre simultaneamente à 
retirada da hélice, que gira lentamente no 
sentido da perfuração.
Vantagem: maior capacidade de carga e não 
necessita de descarte de solo proveniente 
da escavação.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.10 Estaca Ômega
Considerações para o concreto e armadura iguais às da estaca hélice 
contínua monitorada.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.11 Estaca Atlas
Execução semelhante a estaca Ômega, 
diferindo apenas na forma da ponta e no 
sentido da retirada do parafuso.
VÍDEOS\ATLAS.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES2.11 Estaca Atlas
Considerações para o concreto e armadura iguais às da estaca hélice 
contínua monitorada.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.12 Estaca escavada – com lama
No início da escavação é colocada uma camisa metálica, nivelada no 
prumo, que guiará a escavação.
A lama é lançada no furo enquanto é feita a escavação.
A concretagem é feita submersa com auxílio de tremonha.
Não se deve executar novas estacas com distância inferior a 5ϕ com 
intervalo inferior a 12 horas.
VÍDEOS\ESCAVADA COM LAMA.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.12 Estaca 
escavada – com 
lama
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.12 Estaca escavada – com lama
O fluido estabilizante ou lama é composto de uma mistura de 
bentonita e água ou de polímero.
A bentonita é uma argila composta por minerais do grupo da 
montmorilonita, que sofrem um processo de expansão na presença 
de água que lhes confere plasticidade e aspecto de gel.
É necessário que o nível da lama esteja 1,5m a 2,0m acima do nível 
freático para que o furo permaneça estável.
A estabilidade do furo é garantida pelo fenômeno da tixotropia.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.12 Estaca escavada – com lama
Controle da lama:
Densidade: balança de lama;
Viscosidade no Funil Marsh: tempo necessário para que um dado volume de 
lama escoe através de um cone padrão;
Resistência do gel: pH-metro ou papeis pH;
Outros.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.12 Estaca escavada – com lama
Tratamento da lama:
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.12 Estaca escavada – com lama
Consumo de cimento mínimo de 400kg/m³.
Fator a/c < 0,6.
Diâmetro máximo de brita: 19mm (brita 1).
% de argamassa em massa > 55%.
Traço tipo bombeado.
fck>20MPa aos 28 dias.
É permitido uso de aditivos e de agregados miúdos artificiais.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.13 Estaca Barrete
Também chamada parede-diafragma.
Seção retangular, sendo opção para 
substituição de estacas de grande 
diâmetro.
Pode ser utilizado, ou não, fluido 
estabilizante. Neste caso, a concretagem 
é submersa.
VÍDEOS\BARRETE.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.13 Estaca Barrete
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.13 Estaca Barrete
Vantagens:
Ausência de vibração;
Possibilidade de atingir grandes profundidades 
(70m), e com uso de hidrofresa (120m).
A hidrofresa pode escavar terrenos mais 
resistentes, inclusive atravessando 
matacões.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.14 Estaca raiz
Utilizadas:
◦ Contenção de encostas, reforço de fundação ou fundações normais.
Execução:
◦ Perfuração: processo rotativo, com circulação de água ou lama, 
instalando um tubo de revestimento provisório até a base.
◦ Colocação da armadura
◦ Concretagem: argamassa de areia e cimento conduzida por um tubo até 
a ponta da estaca. O concreto é adensado por golpes de ar comprimido 
enquanto o revestimento é retirado.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.14 Estaca raiz
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.14 Estaca raiz
Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a 5 num 
intervalo inferior a 12 horas.
Demolição do topo da estaca até a cota adequada para construção 
do bloco de coroamento.
Argamassa:
Consumo de cimento superior a 600kg/m³;
Relação a/c entre 0,5 e 0,6;
Agregado: areia ou pedrisco.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.15 Microestaca
Execução:
◦ Perfuração: processo rotativo, com circulação de água ou lama, 
instalando um tubo de revestimento provisório até a base.
◦ Colocação da armadura
◦ Injeção da argamassa ou calda de cimento através de um tubo 
“manchete”. Primeiro se forma uma bainha entre o tubo e a parede do 
furo para que posteriormente seja feita a concretagem da seção da 
estaca sob pressão.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.15 Microestaca
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.15 Microestaca
Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a 5 num 
intervalo inferior a 12 horas.
Demolição do topo da estaca até a cota adequada para construção 
do bloco de coroamento.
Argamassa:
Consumo de cimento superior a 600kg/m³;
Relação a/c entre 0,5 e 0,6;
Agregado: areia ou pedrisco.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.15 Microestaca
Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a 5 num 
intervalo inferior a 12 horas.
Demolição do topo da estaca até a cota adequada para construção 
do bloco de coroamento.
Argamassa:
Consumo de cimento superior a 600kg/m³;
Relação a/c entre 0,5 e 0,6;
Agregado: areia ou pedrisco.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.16 Estaca Mega
Estaca prensada ou cravada a reação, 
constituída por segmentos de concreto ou 
metálico. 
Cravação estática através de macaco 
hidráulico, reagindo contra estrutura existente
ou plataforma com sobrecarga. 
Muito utilizada como reforço de fundação.
VÍDEOS\MEGA.mpeg
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
2.16 Estaca Mega
Cravação com macaco hidráulico acionado por bomba elétrica ou 
manual, dependendo da carga de projeto e a capacidade do 
equipamento.
Finalizada a cravação, é feito travamento da estaca com 
encunhamento.
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES

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