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Capítulo 2 MÉTODOS CONSTRUTIVOS CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.1 Tubulões a céu aberto São executado acima do nível d’água natural ou rebaixado, ou em casos especiais, em terrenos saturados onde seja possível bombear a água sem risco de desmoronamento. Caso o tubulão trabalhe apenas por compressão, a armadura é necessária apenas no topo para a ligação com o bloco de coroamento. Execução: Anexo J NBR 6122 (ABNT, 2010) CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.1 Tubulões a céu aberto O fuste pode ser escavado manualmente por poceiros ou através de perfuratrizes até a profundidade prevista em projeto. ◦ Quando escavado a mão, o prumo e a forma devem ser verificados durante a escavação. ◦ Pode ser revestido ou não durante a escavação. A base pode ser alargada manual ou mecanicamente, mas é obrigatória a descida de operário para retirada de solo solto que o equipamento não consegue retirar. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.1 Tubulões a céu aberto Antes da concretagem, a base deve ser inspecionada por engenheiro que confirme in loco a capacidade de carga do solo. Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.1 Tubulões a céu aberto Deve ser feita imediatamente após terminada a escavação e feitas as verificações. Concreto simples lançado da superfície, através de funil com comprimento mínimo de 1,5m (evitar segregação!) Não é necessário vibração. Por isso o concreto deve ter plasticidade suficiente para garantir o preenchimento de todo o volume da base. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.1 Tubulões a céu aberto Recomendações para o concreto: ◦ Consumo de cimento superior a 300kg/m³; ◦ Slump test entre 8cm e 12cm; ◦ fck>20MPa aos 28 dias; ◦ Garantir a rastreabilidade do concreto. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.1 Tubulões a ar comprimido São executados com camisa de aço ou concreto, quando se deseja executar tubulões em solo onde haja água e não seja possível o seu esgotamento devido ao perigo de desmoronamento. A pressão máxima é de 3,4atm e são limitados a no máximo 30m abaixo do nível d’água. Quando a pressão ultrapassar 1,5atm devem ser tomadas as seguintes providências: ◦ Equipe permanente de socorro médico; ◦ Câmara de descompressão equipada e disponível na obra; ◦ Renovação de ar garantida. Execução: Anexo K NBR 6122 (ABNT, 2010). CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES Estacas Estacas de madeira: Anexo B Estacas metálicas ou de aço: Anexo C Estacas pré-moldadas de concreto: Anexo D Estacas escavadas com trado mecânico, sem fluido estabilizante: Anexo E Estacas hélice contínua monitorada: Anexo F Estacas moldadas in loco Strauss: Anexo G Estacas Franki: Anexo H Estacas escavadas com uso de fluido estabilizante: Anexo I Estacas raiz: Anexo L Outras estacas: anexos M a P CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.3 Estacas de madeira Preparação das extremidades (topo e ponta), para cravação. Tratamento com produtos preservativos , caso seu uso seja permanente CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.3 Estacas de madeira Duração praticamente ilimitada: permanentemente submersas. Curta vida útil: variação do nível da água devido ao crescimento de fungos (apodrecimento). ◦ Eucalipto: fundações provisórias (5 anos). ◦ Peroba, Aroeira, Maçaranduba e Ipê: obras definitivas. Cravação com martelo de queda livre. Corte do trecho danificado após a cravação ou o excesso em relação a cota de arrasamento. A madeira deve atender as exigências da NBR 7190 (1997) – (Projeto de estruturas de madeira). CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.3 Estacas de madeira Theatro Municipal do Rio de Janeiro “Feitas as alterações no projeto, a 2 de janeiro de 1905, o prédio começou a ser erguido, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais se assenta o edifício.” VÍDEO CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.4 Estacas metálicas Perfis (laminados ou soldados) ou tubos. Cravação: percussão, prensagem ou vibração. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.4 Estacas metálicas Admite emendas e soldas com eletrodo especificado em projeto CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.4 Estacas metálicas Após finalizada a cravação, deve-se cortar o trecho em excesso ou danificado durante a cravação à cota de arrasamento, recompondo-se, quando necessário, o trecho da estaca até esta cota, ou adaptando-se o bloco. A transmissão dos esforços que chegam no bloco devem ser discutidos com o projetista da estrutura, podendo se através de chapas ou solda de vergalhões para aumento da aderência, etc. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.4 Estacas metálicas Vantagens: São fabricadas com seções de várias formas e dimensões, o que permite uma adaptação bem ajustada em cada caso. São relativamente fáceis de transportar e manipular. Pela elevada resistência do aço, são mais fáceis de cravar do que as de madeira ou de concreto pré-moldado. Facilidade de corte e emenda no canteiro. Existem aços especiais resistentes à corrosão. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.4 Estacas metálicas Desvantagens: No Brasil, o custo é elevado, mas tem mostrado condições de concorrência com as estacas de concreto (análise custo x benefício). Danos causados por corrosão, principalmente em regiões litorâneas, ou em decorrência de agentes agressivos presente no solo ou na água. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.4 Estacas metálicas Corrosão: Estacas de aço total e permanentemente enterradas, independentemente da situação do lençol freático, podem dispensar tratamento especial desde que seja descontada uma espessura de sacrifício. VÍDEO Classe do solo Espessura de sacrifício (mm) Solos naturais e aterros controlados 1,0 Argila orgânica 1,5 Solos turfosos 3,0 Aterros não controlados 2,0 Solos contaminados 3,2 CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.5 Estaca pré moldada de concreto Concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geométrica de seção transversal. Concreto armado: a armadura trabalha após sofrer alongamento. Concreto protendido: a armadura sofre um pré-alongamento, sendo usada para grandes carregamentos. Concreto centrifugado: CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.5 Estaca pré moldada de concreto Vantagens: Boa qualidade do concreto. Segurança na passagem por camadas moles, onde a concretagem in loco pode ser dificultada. Desvantagem: Necessidade de corte ou emenda da estaca. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.5 Estaca pré moldada de concreto Manipulação e estocagem: A estaca deve ser dimensionada para resistir tanto os esforços da estrutura, como também da sua manipulação e cravação. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.5 Estaca pré moldada de concreto Cravação: percussão, prensagem ou vibração. Peso do martelo: ◦ Superior a 20kN (2 ton); ◦ No mínimo igual a 75% do peso da estaca. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.5 Estaca pré moldada de concreto Terrenos resistentes: podem ser usadas pré-perfurações, mas o trecho final deve ser executado sem influência desse recurso. O topo da estaca, acima da cota de arrasamento deve ser demolido para execução do bloco de coroamento. VÍDEO CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES2.6 Estaca escavada com trado – sem lama Indicada para terrenos estáveis onde não é necessário revestimento metálico ou fluido estabilizante (limitada pela presença do NA). Concretagem deve ser feita no mesmo dia da escavação. Não executar estacas com espaçamento inferior a 3ϕ num intervalo inferior a 12 horas. VÍDEOS\BROCA.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.6 Estaca escavada com trado – sem lama Estaca broca: ϕ: 20cm, 25cm e 30cm Comprimento até 6,0m. Pequenas cargas. Os diâmetro vão de 0,2 a 1,7m: Comprimento entre 6,0 e 10,0m. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.6 Estaca escavada com trado – sem lama Para estacas que não estão sujeitas a tração e a flexão: apenas armadura de arranque, sem necessidade de estribos. Para estacas armadas, a armadura deve ser colocada antes da concretagem. O topo da estaca, acima da conta de arrasamento deve ser demolido para a execução do bloco de coroamento. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.6 Estaca escavada com trado – sem lama Consumo de cimento no concreto superior a 300kg/m³. Slump test entre 8cm e 12cm para estacas não armadas e entre 12cm e 14 para estacas armadas. Diâmetro máximo de brita: 19mm (brita 1). fck>20MPa aos 28 dias. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.7 Estaca hélice contínua monitorada Breve histórico: Surgiu em 1950 – EUA. 1970 – Introduzido na Alemanha, de onde se espalhou para outros países. 1980 – Grandes avanços nos EUA, Japão e Europa. 1987 – Chegou ao Brasil, com progresso a partir de 1993. Hoje é possível executar estacas com 1200mm de diâmetro e 32 metros de comprimento. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.7 Estaca hélice contínua monitorada Moldada in loco, executada mediante a introdução de um trado helicoidal contínuo no terreno, por rotação. A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente a sua retirada. VÍDEOS\HÉLICE CONTÍNUA.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.7 Estaca hélice contínua monitorada A ponta da haste é fechada por uma tampa metálica recuperável, que se abre durante a retirada do trado, sob o peso do concreto. A concretagem é feita até a superfície do terreno. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.7 Estaca hélice contínua monitorada A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após finalizada a concretagem. Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador. Deve ser feita a demolição da cabeças das estacas para ligação com o bloco de coroamento. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.7 Estaca hélice contínua monitorada Consumo de cimento superior a 400kg/m³. Slump test igual a 22+/-3cm. Fator a/c < 0,6. Agregado: areia e pedrisco. % de argamassa em massa > 55%. Traço tipo bombeado. fck>20MPa aos 28 dias. É permitido uso de aditivos e de agregados miúdos artificiais. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.7 Estaca hélice contínua monitorada CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES Controle: Comprimento da estaca; Inclinação; Torque; Velocidade de rotação; Velocidade de penetração do trado; Pressão no concreto; Velocidade de extração do trado; Perfil da estaca (relação do volume); Sobreconsumo de concreto. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.8 Estaca Strauss A escavação se dá pela cravação da piteira. Introdução de revestimentos metálicos em segmentos rosqueados. Não deve ser executado abaixo do NA ou em argilas muito moles saturadas. A escavação se dá com eventual adição de água. VÍDEOS\STRAUSS.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.8 Estaca Strauss O concreto é lançado através de funil no interior do revestimento até se ter uma coluna de aproximadamente 1,0m, a qual deve ser apiloada para formar a ponta da estaca. Na sequência, o concreto é lançado e apiloado, retirando simultaneamente o revestimento metálico. O topo da estaca, acima da conta de arrasamento deve ser demolido para a execução do bloco de coroamento. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.8 Estaca Strauss Para estacas que não estão sujeitas a tração e a flexão: apenas armadura de arranque, sem necessidade de estribos. Para estacas armadas, a gaiola deve ser introduzida antes da concretagem e o soquete de apiloar deve ter diâmetro inferior ao da armadura. Consumo de cimento no concreto superior a 300kg/m³. Slump test entre 8cm e 12cm para estacas não armadas e entre 12cm e 14 para estacas armadas. Diâmetro máximo de brita: 19mm (brita 1). fck>20MPa aos 28 dias. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.8 Estaca Strauss Desvantagem: pode ocorrer falhas de concretagem, o que reduz drasticamente a capacidade de carga da estaca. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.9 Estaca Franki - Standard Cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma “bucha” seca de pedra e areia aderida ao tubo (garante estanqueidade). Terminada a cravação do tubo, inicia-se a fase de expulsão da bucha e execução da base alargada (aplicação de concreto: a/c=0,18). O concreto do fuste (a/c em torno de 0,4) deve ser lançado em pequenas quantidades, seguido de apiloamento e retirada do revestimento. VÍDEOS\FRANKI.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.9 Estaca Franki - Standard CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.9 Estaca Franki - Standard Diâmetros variam de 30cm a 70cm. Consumo de cimento superior a 350kg/m³. fck>20MPa aos 28 dias. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.9 Estaca Franki - Standard Vantagens: A base alargada aumenta a capacidade de carga da estaca, reduzindo sua profundidade (melhoria das características mecânicas do solo fortemente compactado). Desvantagem: Forte vibração no terreno, causando incômodo às vizinhanças. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.9 Estaca Franki - Variantes Franki tubada: fundações de pontes e marítimas; não havendo retirada do tubo de cravação. Franki mista: fuste pré-moldado ancorado em uma base alargada pelo processo Franki. Franki com fuste vibrado: o concreto é lançado de uma só vez e vibrado do topo. Franki cravada com ponta aberta: quando há construções sensíveis vizinhas à obra. O tudo é cravado e a escavação do solo no interior é feita com trado ou piteira. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.10 Estaca Ômega Considerada estaca de última geração. A perfuração é feita com um trado de forma cônica, que perfura o solo como um parafuso, com deslocamento lateral de solo. Diâmetros de 30cm a 60cm. VÍDEOS\ÔMEGA.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.10 Estaca Ômega Cravação do parafuso por rotação, podendo- se utilizar o mesmo equipamento de cravação da estaca hélice contínua monitorada. A concretagem ocorre simultaneamente à retirada da hélice, que gira lentamente no sentido da perfuração. Vantagem: maior capacidade de carga e não necessita de descarte de solo proveniente da escavação. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.10 Estaca Ômega Considerações para o concreto e armadura iguais às da estaca hélice contínua monitorada. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.11 Estaca Atlas Execução semelhante a estaca Ômega, diferindo apenas na forma da ponta e no sentido da retirada do parafuso. VÍDEOS\ATLAS.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES2.11 Estaca Atlas Considerações para o concreto e armadura iguais às da estaca hélice contínua monitorada. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.12 Estaca escavada – com lama No início da escavação é colocada uma camisa metálica, nivelada no prumo, que guiará a escavação. A lama é lançada no furo enquanto é feita a escavação. A concretagem é feita submersa com auxílio de tremonha. Não se deve executar novas estacas com distância inferior a 5ϕ com intervalo inferior a 12 horas. VÍDEOS\ESCAVADA COM LAMA.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.12 Estaca escavada – com lama CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.12 Estaca escavada – com lama O fluido estabilizante ou lama é composto de uma mistura de bentonita e água ou de polímero. A bentonita é uma argila composta por minerais do grupo da montmorilonita, que sofrem um processo de expansão na presença de água que lhes confere plasticidade e aspecto de gel. É necessário que o nível da lama esteja 1,5m a 2,0m acima do nível freático para que o furo permaneça estável. A estabilidade do furo é garantida pelo fenômeno da tixotropia. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.12 Estaca escavada – com lama Controle da lama: Densidade: balança de lama; Viscosidade no Funil Marsh: tempo necessário para que um dado volume de lama escoe através de um cone padrão; Resistência do gel: pH-metro ou papeis pH; Outros. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.12 Estaca escavada – com lama Tratamento da lama: CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.12 Estaca escavada – com lama Consumo de cimento mínimo de 400kg/m³. Fator a/c < 0,6. Diâmetro máximo de brita: 19mm (brita 1). % de argamassa em massa > 55%. Traço tipo bombeado. fck>20MPa aos 28 dias. É permitido uso de aditivos e de agregados miúdos artificiais. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.13 Estaca Barrete Também chamada parede-diafragma. Seção retangular, sendo opção para substituição de estacas de grande diâmetro. Pode ser utilizado, ou não, fluido estabilizante. Neste caso, a concretagem é submersa. VÍDEOS\BARRETE.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.13 Estaca Barrete CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.13 Estaca Barrete Vantagens: Ausência de vibração; Possibilidade de atingir grandes profundidades (70m), e com uso de hidrofresa (120m). A hidrofresa pode escavar terrenos mais resistentes, inclusive atravessando matacões. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.14 Estaca raiz Utilizadas: ◦ Contenção de encostas, reforço de fundação ou fundações normais. Execução: ◦ Perfuração: processo rotativo, com circulação de água ou lama, instalando um tubo de revestimento provisório até a base. ◦ Colocação da armadura ◦ Concretagem: argamassa de areia e cimento conduzida por um tubo até a ponta da estaca. O concreto é adensado por golpes de ar comprimido enquanto o revestimento é retirado. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.14 Estaca raiz CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.14 Estaca raiz Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a 5 num intervalo inferior a 12 horas. Demolição do topo da estaca até a cota adequada para construção do bloco de coroamento. Argamassa: Consumo de cimento superior a 600kg/m³; Relação a/c entre 0,5 e 0,6; Agregado: areia ou pedrisco. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.15 Microestaca Execução: ◦ Perfuração: processo rotativo, com circulação de água ou lama, instalando um tubo de revestimento provisório até a base. ◦ Colocação da armadura ◦ Injeção da argamassa ou calda de cimento através de um tubo “manchete”. Primeiro se forma uma bainha entre o tubo e a parede do furo para que posteriormente seja feita a concretagem da seção da estaca sob pressão. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.15 Microestaca CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.15 Microestaca Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a 5 num intervalo inferior a 12 horas. Demolição do topo da estaca até a cota adequada para construção do bloco de coroamento. Argamassa: Consumo de cimento superior a 600kg/m³; Relação a/c entre 0,5 e 0,6; Agregado: areia ou pedrisco. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.15 Microestaca Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a 5 num intervalo inferior a 12 horas. Demolição do topo da estaca até a cota adequada para construção do bloco de coroamento. Argamassa: Consumo de cimento superior a 600kg/m³; Relação a/c entre 0,5 e 0,6; Agregado: areia ou pedrisco. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.16 Estaca Mega Estaca prensada ou cravada a reação, constituída por segmentos de concreto ou metálico. Cravação estática através de macaco hidráulico, reagindo contra estrutura existente ou plataforma com sobrecarga. Muito utilizada como reforço de fundação. VÍDEOS\MEGA.mpeg CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES 2.16 Estaca Mega Cravação com macaco hidráulico acionado por bomba elétrica ou manual, dependendo da carga de projeto e a capacidade do equipamento. Finalizada a cravação, é feito travamento da estaca com encunhamento. CAPÍTULO 2 – MÉTODOS CONSTRUTIVOS – ENGª KÁRITA ALVES
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