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Trabalho sobre ADOBE FLASH

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMA PARA INTERNET
DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES MULTIMÍDIA
PROF. SERGIO BARBOSA
	
ADOBE FLASH
Desenvolvido por:
Carlos Lindberg
Leandro Oliveira
MAIO de 2015
Aracaju – SE
SUMÁRIO
01 – INTRODUÇÃO SOBRE O ADOBE FLASH ........................................................................................... pág. 03 
02 – HISTÓRIA DO FLASH ....................................................................................................................... pág. 03 
03 – ACTION SCRIPT .............................................................................................................................. pág. 04 
04 – FLASH DE HOJE EM DIANTE ............................................................................................................ pág. 05 
05 – CONCLUSÃO .................................................................................................................................. pág. 06 
06 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... pág. 07 
INTRODUÇÃO AO ADOBE FLASH.
Originalmente desenvolvido pela Macromedia e hoje pertencente à Adobe, o Flash é uma plataforma multimídia de desenvolvimento de aplicações que contenham animações, áudio e vídeo, bastante utilizada na construção de anúncios publicitários e páginas web interativas. O Flash é capaz de manipular vetores e gráficos para criar textos animados, desenhos, imagens e até streaming de áudio e vídeo pela internet.
O Flash ganhou bastante popularidade entre os programadores e desenvolvedores web por permitir um desenvolvimento rápido de aplicações de alta qualidade e integração transparente com outros tipos de conteúdo. Para visualizar páginas que contenham Flash no Microsoft Internet Explorer, Opera e Mozilla Firefox é necessário ter o Adobe Flash Player instalado em seu computador. No caso do Google Chrome ele já vem pré-instalado no navegador.
HISTÓRIA DO FLASH.
No início da década de 90, Jonathan Gay, considerado o “Pai” do Flash, desenvolveu o Intellidraw que além de desenhar computacionalmente, poderia adicionar comportamentos interativos a esses desenhos. Mas, mesmo assim, os programas eram difíceis de serem manipulados, pois eram feitos com joysticks e depois utilizaram canetas que desenhava em mesas (boards).
Então, fundou a Futurewave e com a popularização da internet e os inúmeros pedidos de usuários para tornar essa ferramenta em uma ferramenta de animação, começaram a aprimorar o Smartsketch, que trouxe uma melhor maneira de se desenhar no computador, visando colocar animação e usar Java para renderizar um player de web, e estabeleceu grande sucesso num mercado que era dominado pelo Adobe Illustrator e Macromedia Freehand. 
A partir daí, o Smartsketch se tornou um programa totalmente voltado para animação e mudou de nome para "Cellanimator". Porém, temendo ser confundido somente com um software de criação de cartoon, ele mudou o nome para Future Splash Animator.
Já em novembro de 1996, a Macromedia uniu-se a Futurewave e no mês seguinte comprou a empresa. A Macromedia, então, mudou o nome do sistema para Flash 1.0. Quase nove anos depois (abril de 2005) a Adobe Systems compra a Macromedia e em março de 2007 é finalmente lançado para o público o Adobe Flash CS3. Integrando a Suíte 3 e dando compatibilidade total com os programas produzidos pela Adobe. 
A Extensão dos arquivos a partir da versão CS3 é ".swf" (de Shockwave Flash File). Costuma-se chamar apenas de flash os arquivos gerados pelo Adobe Flash, ou seja, a animação em si. Eles podem ser visualizados em uma página web usando um navegador que o suporta (geralmente com plug-in especial) ou através do Flash Player, que é um leve aplicativo somente-leitura distribuído gratuitamente pela Adobe. 
Os arquivos feitos em Flash são comumente utilizados para propaganda animada (banners) em páginas web, mas evidentemente não limitando-se a isso, pois existem diversos jogos e apresentações dos mais variados tipos utilizando a tecnologia. Até mesmo sites inteiros podem ser feitos em '.swf'.
ACTION SCRIPT.
O Flash, desde 1999, passou a ter uma linguagem totalmente nova, o ActionScript, que permite ao usuário criar loops, usar variáveis, condições, ou seja, aumentou em muito as possibilidades no programa. Isso tornou muito mais rápido e simples a criação dessas aplicações e oferece recursos muito robustos.
O ActionScript é a linguagem de programação do Adobe Flash Player e do Adobe AIR. Enquanto o Adobe Flash Player é mais utilizado para receber aplicações web, o Adobe AIR é indicado para aplicações do tipo desktop, com execução pelo sistema operacional. Em ambos, o ActionScript permite interatividade, conteúdo multimídia e acesso a dados.
O Action Script é uma linguagem relativamente fácil, e pode ser usada para criar desde aplicações simples, até efeitos visuais surpreendentes, podendo também suavizar e melhorar os detalhes nos efeitos. Dentro do painel de programação do Flash, tem varias dicas da programação, facilitando ainda mais. No entanto, ainda é necessário ter um conhecimento prévio de programação para manipular e se familiarizar com a linguagem Flash.
Contém suporte a uma linguagem de script chamada ActionScript (abreviada como AS), a qual é baseada na ECMAScript. A partir do início do ActionScript, houve um amadurecimento de uma sintaxe de script sem variáveis para uma que suportasse código orientado a objetos, e hoje em dia pode ser comparada em capacidade ao JavaScript (outra linguagem de script baseada na ECMAScript).
As animações do flash são feitas em camadas, para fazer o movimento de um objeto, pode-se desenhar o objeto no estado inicial, e o mesmo no estado final, então acrescenta um comando, e o programa faz o percurso, mesclando as duas imagens.
Uma nova plataforma, chamada Apollo (Adobe Air), tem como objetivo solidificar o desenvolvimento da linguagem ActionScript, seja através do Flash, do Adobe Flex ou de outros programas.
FLASH DE HOJE EM DIANTE.
Em versões recentes (a partir da 5), a Macromedia expandiu a utilização do Flash para além de simples animações, mas também para uma ferramenta de desenvolvimento de aplicações completas. Isso graças aos avanços na linguagem ActionScript, que é a linguagem de programação utilizada em aplicações de arquivos flashes (.swf).
O HTML5 chegou com força e virou o queridinho dos desenvolvedores. Desde 2004, o formato já estava em desenvolvimento. Mas só agora é possível ver um pouco do novo HTML em cada aplicativo ou site. O formato já é amplamente usado em dispositivos móveis, principalmente os que possuem sistema operacional iOS, já que os primeiros tablets da Apple não suportavam Flash. 
Desde então, muitos colocaram o novo HTML como rival da linguagem da Adobe, ou aquele que finalmente conseguiria extinguir o Flash de vez. Para Ferraz, a competição não existe: “Eu não os consideraria como rivais. Acho que são duas tecnologias distintas. O HTML5 não veio para matar o Flash, mas para trazer novas funcionalidades”. Aos poucos, a linguagem foi sendo cada vez mais participativa. A maior parte dos navegadores que não suportavam o novo formato, hoje já apóia o HTML5.
Jogos famosos como o Cut the Rope já são totalmente feitos em HTML5, e estão disponíveis para smartphones e computadores. Até o site de compartilhamento de vídeos, Youtube, já disponibiliza um suporte ao HTML5 para os seus players de vídeo. A linguagem facilita no suporte à vídeos em alta resolução que estão cada vez mais populares na internet. Pelo mesmo motivo, o Vimeo, que é outra página de vídeos, também passou a aproveitar o novo formato.
A grande vantagem da sua popularização está na definição de um padrão para a web, segundo Ferraz: “hoje já existe bastantecoisa em HTML5. No fim, você tem uma única web onde todos podem desenvolver seguindo o mesmo padrão”, completa. “O mais importante é que esses padrões trabalham individualmente com uma rede de conexão ligada com CSS, mais um motivo para que todos aceitem a linguagem”. Para o usuário comum, a principal mudança é que o HTML5 dispensa a instalação de plugins para assistir vídeos em diferentes formatos ou visualizar elementos de páginas da web.
Adobe admite: HTML5 é o futuro
Mike Chambers, chefe dos desenvolvedores da Adobe, publicou uma explicação sobre o motivo que levou a empresa a tomar essa decisão. 
“A decisão é parte de uma grande mudança estratégica da Adobe”, escreveu Chambers. “Uma dessas mudanças é focar no HTML5, assim como no Adobe Creative Cloud e nos serviços que ele pode prover”. 
Ele ainda listou as cinco razões principais que levou a empresa a se decidir por esse caminho:
O Flash nunca ganhará muita visibilidade em dispositivos móveis, já que a Apple não quis adotar a tecnologia no iPhone e no iPad. “Não importa o que fizéssemos, que o Flash não estaria disponível no iOS da Apple”, disse ele.
Entretanto, o HTML5 é onipresente. “Em dispositivos móveis, o HTML5 oferece um nível similar de presença que o Flash Player oferece ao desktop”, afirmou
As diferenças do tamanho das telas, os problemas com redes sem fio e a disseminação das lojas de aplicativos fizeram do Flash irrelevante em mobiles.
Desenvolver plugins para mobile é mais desafiador do que para desktop. Isso requer mais parcerias com desenvolvedores de OS, de hardware para mobiles e de componentes manufaturados. “Desenvolver o Flash Player para mobile mostrou que é preciso muito mais recursos do que imaginávamos”, admitiu.
A Adobe quis mudar mais recursos para HTML5, e liberando o Flash gratuitamente para dispositivos móveis, e que eles façam o mesmo.
Depois, Chambers assegurou aos desenvolvedores que o Flash é seguro, e explicou que a Adobe fez um termo de compromisso com o Flash Player para desktops, que tem o foco em permitir que desenvolvedores criem aplicativos móveis através da plataforma Adobe AIR. 
CONCLUSÃO
Apesar da grande era evolutiva da Adobe, o seu auge parece estar chegando ao fim. Chambers disse que cada vez mais o HTML5 vai ocupar as funcionalidades do Flash.
“Se um recurso Flash é bem sucedido, ele será integrado ao navegador, e os desenvolvedores e usuários vão acessá-lo cada vez mais pelo navegador, e não pelo Flash”. “Muitas das coisas que você já fez usando o Flash, fará com o HTML5 e o CSS3 diretamente no navegador”, concluiu.
Mas a Adobe vem trabalhando em mudanças para fortalecer a ferramenta. Para os perdidos, o Flash Professional CS6, Flash Pro, é um software multimídia para publicação de projetos em SWF ou HTML5 em desktops, smartphones, tablets e até TVs. Algumas características das mudanças são a nossa interface de usuário em alta resolução, suporte para telas Retina, performance otimizada, arquitetura 64 bit e cocoa nativo o que promete mais rapidez e legibilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites acessados em 03/05/2015:
http://imasters.com.br/front-end/html/o-futuro-do-html5/
http://revistaw.com.br/blog/adobe-revela-o-futuro-do-flash-pro/
http://imasters.com.br/noticia/adobe-admite-html5-e-o-futuro/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adobe_Flash
http://canaltech.com.br/o-que-e/software/O-que-e-o-Adobe-Flash/
http://www.artigonal.com/software-artigos/conheca-toda-a-historia-do-flash-1767707.html
http://www.infoescola.com/informatica/flash/
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