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14/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/2 1) As normas de direito internacional privado no Brasil. Dentre as normas de direito internacional privado que integram o ordenamento jurídico brasileiro, cabe destaque às regras previstas no bojo do Decreto-Lei nº 4.657, vigente desde 17 de setembro de 1942. Referido diploma normativo, antigamente denominado por “Lei de Introdução ao Código Civil”, desde 31/12/2010 passou a denominar-se “Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro”. Mencionada alteração deu-se por conta da publicação da Lei nº 12.376/2010 que expressamente modificou a ementa da lei de Introdução ao Código Civil (Decreto-Lei nº 4.657/42) que, portanto, passou a vigorar com a seguinte redação: “Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro”. Logo, desde dezembro de 2010 a denominação correta relativamente à antiga lei de introdução passou a ser a de Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro ou, na sua forma abreviada, LINDB. A Lei de Introdução, que é o Decreto-Lei nº 4.657, vigente desde 17 de setembro de 1942, nos artigos 7º a 17, como já destacado em aulas anteriores, disciplinava o direito internacional privado. Encontra-se, nas lições dos estudiosos da matéria, a menção de que a Lei de Introdução ao Código Civil, agora rebatizada como LINDB seria a fonte mais importante, no Brasil, do direito internacional privado, posição da qual comungamos. Em seu conteúdo, especificamente no que tange às regras de direito internacional privado, a LINDB, em seus artigos 7º e 11, dispõe sobre o direito material aplicável às relações referentes à pessoa e à família; em seus artigos 8º e 9º, versa sobre o tema das regras materiais aplicáveis às relações que digam respeito aos bens e às obrigações; na sequencia, as normas materiais aplicáveis à sucessão por morte ou ausência se fazem apreciadas em seu artigo 10, restando tratadas questões de direito processual civil internacional a partir de seu artigo 12 até o 17. Neste tópico, relativamente às regras de direito processual civil internacional, no artigo 12 a LINDB dispõe sobre competência jurisdicional internacional; nos artigos 13 e 14, sobre as regras próprias tanto à prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro quanto à prova do direito alienígena a ser utilizado; em seu artigo 15 regula a homologação de sentença estrangeira em nosso país, proibindo, no artigo 16, a ocorrência do denominado retorno; por fim, em seu artigo 17 aprecia os limites de aplicação de leis, atos e sentenças de outros países no Brasil. Portanto, na linha de coerência com o que colocam os estudiosos da disciplina acerca da importância da LINDB enquanto fonte da área em estudo, urge destacar que a mesma contém normas dispondo acerca de ambos os objetivos do direito internacional privado, ou seja, normas que fixam a competência de jurisdição (e temas processuais daí decorrentes) e a delimitação da lei material aplicável a certo caso concreto que tenha conexão de internacionalidade. Fontes bibliográficas Abaixo indicamos as referências bibliográficas que poderão ser consultadas com o intuito de aprofundamento dos estudos. 1) Direito internacional privado – teoria e prática – Beat Walter Rechsteiner; 2) Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - Interpretada – Maria Helena Diniz. Questão resolvida Considerando as assertivas abaixo: I – a LINDB, ao disciplinar a homologação de sentença estrangeira, regula tema inerente ao direito internacional privado; 14/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/2 PORQUE II – a homologação de sentença estrangeira é tema próprio de direito processual civil. É correto afirmar que: a) as duas afirmações estão erradas. b) as duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira. c) as duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira. d) somente a primeira afirmação é correta. e) somente a segunda afirmação é correta. Resposta: assertiva “d”.
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