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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER PAULO ALVES TEIXEIRA RU: 1718806 PORTFÓLIO UTA... MÓDULO A – FASE I CACULÉ 2018 INCLUSÃO DE ALUNOS DEFICIENTE EM ESCOLAS PÚBLICAS A oportunidade aqui pesquisada nos trás uma reflexão maior do que muitas vezes nos passa desapercebido e por esse motivo com esse trabalho pude compreender realidades em que em minha vivência escolar a entender com um olhar mais atento ao tema abordado. A escola em que escolhi para esta pesquisa fica na cidade de Caculé, BA uma escola Municipal com turno matutino e vespertino, minha visita foi a uma sala do 9° ano. Uma garota cuja aparência normal, prestativa ao professor, comportada, porém isolada. Segundo depoimento de seus colegas ela é uma garota “bipolar”, ou seja, só se relaciona quando está com vontade, e neste dia exatamente, ela estava isolada apesar de participativa nas atividades. Compreendi um respeito mútuo em sala e a preocupação de não magoa-la em seus sentimentos limitados. Quase não se percebe essa diferença entre os demais alunos apesar de ter sido constatado seu problema a órgão competente e ser oficializado seu problema de demência. Não me senti confortável em entrevista-la devido a alguns de seus colegas e uma das professoras terem me alertado o fato de seu comportamento agressivo quando incomodada por algo, Esta garota também toma remédio controlado com tarja preta. Senti necessidade de fazer uma outra visita para verificar se existe a bipolaridade em que me disseram. Nesta segunda visita em que fiz havia uma atividade em grupo e como de costume cada grupo logo se acomodou a realização deste trabalho, a jovem em questão novamente ficou quieta em seu canto conversou com algumas colegas e também a professora mas logo se sentou abriu o caderno para esboçar sua ideia para seu trabalho solitário. Embora esta jovem transparecesse estar bem em sua turma, todos sabiam de seus problemas e ao longo dos anos ela aprendeu a estar sujeita as condições que a escola oferece. Mas no decorrer desta pesquisa me surgiu um questionamento: afinal a inclusão se estende a casos mais complexos também. Os deficientes, possuem a liberdade de frequentar em períodos de acordo com suas condições mas pensando em buscar melhor capacidade intelectual para o máximo possível respeitando os limites como os atender em suas peculiaridades? Afinal sabemos que o Estatuto de pessoas com deficiência ampara o indivíduo de forma a respeitar seus limites, e na página 19 deste estatuto da educação temos: “de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem”. Portanto entende-se que os professores devem buscar em suas aulas espaços físicos, ambientes, materiais didáticos a atender essa clientela e assim incluir o restante de sua turma para assim cumprir o papel de inclusão com todos os itens acima citados. E isso requer a habilidade de utilizar as Leis de Diretrizes que exigem uma frequência em dias e horas aula ao mesmo tempo que respeita e cumpre o que diz no Estatuto do Deficiente buscando não trazer prejuízo a nenhuma das partes sendo alunos com igualdade de direitos em condições proporcionais em suas individualidades. No caso da jovem em que observamos, será uma aluna que irá concluir o Ensino Médio sem maiores transtornos seguindo seu curso normalmente diferentes de muitos que frequentam a escola e não chegam a concluir por vários motivos. Referências Bibliográficas Texto disponível no site https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/513623/001042393.pd Estatuto da Pessoa com Deficiência Julho 2015 Senado Federal pág.19
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