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Cirurgia Oral-Bucomaxilo e ortognática-Apresentação

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Cirurgia Oral - Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
O trauma facial, também conhecido como traumatismo na região buco-maxilo-facial é qualquer trauma físico ocorrido na região do rosto.
O Cirurgião dentista especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial é o profissional responsável pelo atendimento deste tipo de pacientes, especialmente na possibilidade de envolvimento do complexo maxilo-mandibular .
O trauma facial pode envolver lesões de tecidos moles, tais como queimaduras, lacerações e contusões ou fraturas dos ossos faciais, tais como fraturas da mandíbula, da maxila, do nariz, do zigoma, do frontal e consequentemente de todas as estruturas anexas e seus respectivos orgãos. Diversas cavidades ósseas, presentes na constituição da face, servem de arcabouço para órgãos vitais relacionados com a visão, mastigação, respiração, audição. Dai a importância destas estruturas e, evidentemente quando relacionadas a traumatismos, a necessidade de um pronto atendimento para estabelecimento de um correto diagnostico e um adequado plano de tratamento.
Os sintomas são específicos para cada tipo de lesão, por exemplo, as fraturas podem incluir dor, inchaço, perda da função, ou alterações na forma das estruturas faciais.
Lesões faciais têm o potencial de causar desfiguração e perda da função, por exemplo, dificuldade de movimentação da mandíbula com consequente dificuldade na mastigação, fala e deglutição.
Embora raramente relacionado a possibilidade de óbito, o trauma facial pode gerar hemorragias graves e possibilidade de desenvolvimento de dificuldades respiratórias. Portanto uma preocupação primordial no tratamento é garantir a permeabilidade das vias aéreas e garantir que o paciente possa respirar. Dependendo do tipo de lesão facial, o tratamento pode incluir curativos e suturas de feridas abertas ou ate mesmo tratamentos complexos envolvendo a redução e fixação de fraturas ósseas, normalmente sob anestesia geral e períodos variáveis de internação hospitalar.Quando houver suspeita de fraturas, as radiografias de face devem ser solicitadas e rotineiramente tomografias computadorizadas tem sido utilizadas para fins diagnósticos.Para o tratamento das fraturas da face a fixação interna rígida (FIR), realizada através do uso de placas e parafusos de titânio, tem sido comumente utilizada para a redução anatômica e fixação das fraturas . Esta técnica tem muitas vantagens sobre métodos mais antigos, tais como osteossínteses a fios de aço e fixação intermaxilar. Devidamente utilizada, a FIR garante uma redução estável e anatômica dos segmentos ósseos fraturados e deslocados, permitindo, muitas vezes, ate mesmo a restauração imediata da função mastigatória e a recuperação da harmonia e estética da face.
Nos países desenvolvidos, a principal causa de trauma facial relaciona-se a acidentes de transito, enquanto que em países em desenvolvimento o agente mais comum é a agressão física.
Outras causas de trauma facial incluem quedas, acidentes de trabalho e lesões esportivas.O cirurgião buco-maxilo-facial é o especialista mais capacitado a tratar lesões faciais envolvendo o complexo maxilo-mandibular e deve ser sempre solicitado pela equipe que presta atendimento a pacientes politraumatizados que apresentem suspeita deste tipo de lesão.
É a especialidade odontológica responsável pelo tratamento de problemas relacionados aos dentes e ossos da região da face. Trata desde a remoção de dentes inclusos (como o siso), até a realização de enxertos ósseos e posterior colocação de implantes, além de intervenções em alterações patológicas (como tumores), malformações estruturais e traumas dos ossos da face.
O segmento da odontologia responsável pela avaliação e correção das injúrias cometidas na face é a cirurgia e traumatologia oral e maxilofacial. 
Estas injúrias podem estar ligadas a uma ou mais estruturas da face dependendo do tipo de trauma cometido e sua intensidade. O trauma de face pode resultar numa alteração funcional e estética de poucas ou várias estrutras conjuntas da face. Boca, língua, lábios, olhos, pálpebras, dentes e ossos maxilares podem ter sérios danos em sua anatomia normal como cortes, lacerações e fraturas.
Etiologia do trauma: sua extensão e severidade variam muito, levando-se em conta a idade e as condições gerais de saúde do paciente. Normalmente, traumas automobilísticos respondem pelos episódios de maior gravidade e podem envolver maior complexidade, mas outras injúrias podem advir da prática de esportes radicais, lutas de contato, perfurações por arma de fogo e quedas de própria altura naqueles pacientes com dificuldade de locomoção e estabilidade postural.
Cirurgia Ortognática
A Cirurgia Ortognática é a sub-especialidade da cirurgia bucomaxilofacial que reune um grupo de procedimetos cirúrgicos que tem como objetivo principal a correção de deformidades dento-faciais, resultantes de algum tipo de falha no posicionamento sastisfatório das arcadas dentárias e ossos da face em relação à base do crânio interferindo na aparência estética dos pacientes e comprometendo muitas vezes o funcionamento correto dos maxilares.
As deformidades dento-faciais apresentam-se em dois tipos de classes principais, descritas na literatura científica, são elas:
 Paciente classe 3
Paciente classe 2
Micrognatismo: A mandíbula (parte inferior) é muito pequena em relação a maxila (parte superior), este tipo de transtorno facial está na maioria das vezes relacionado com ronco noturno. Esta deformidade é conhecida como Classe II, de Angle.
Prognatismo: A mandíbula é maior do que a maxila. Esta deformidade é conhecida como Classe III, de Angle.
Excessos ou deficiências horizontais de maxila .A maxila tem excesso ou redução no comprimento e/ou na largura, isto é, está fora do padrão no plano horizontal, podendo estar muito para frente ou para trás e ser muito larga ou muito estreita; ou conter duas dessas discrepâncias, simultaneamente.
A avaliação destas deformidades inicia-se com a observação cuidadosa da face. Em seguida de uma série de exames de imagem (fotografias, slydes, radiografias e tomografias) complementam o exame clínico trazendo dados pertinentes a estrutura óssea, além de documentar o caso para acompanhamentos posteriores. Programas de computador analisam as radiograifas e auxiliam a observação e medida entre pontos do crânio e da face indicando suas relações, são chamadas: cefalometrias computadorizadas. 
A Cirurgia Ortognática é realizada em ambiente hospitalar, e o período de internação é relativamente curto.
Normalmente, a recuperação dos pacientes é completamente estabelecida em torno de 4 a 8 semanas, dependendo do caso.
Pacientes antes e após a cirurgia ortognática
O que é a Cirurgia Ortognática?
A cirurgia ortognática é realizada para correção de desarmonias faciais. Nesses casos, os maxilares (maxila e mandíbula) não se encontram posicionados corretamente, resultado de um crescimento desordenado dos ossos da face, de um posicionamento incorreto dos dentes ou de algum trauma, gerando alterações na mastigação, respiração e fala. O desequilíbrio na face gera problemas funcionais e insatisfação pessoal. Os pacientes podem apresentar alterações no sorriso, na oclusão (encaixe dos dentes), dores cervicais e perdas dentárias. A cirurgia corretiva capaz de reposicionar os dentes e ossos da face adequadamente e criar uma aparência mais equilibrada e satisfatória é a cirurgia ortognática.
Como a Cirurgia Ortognática é realizada e onde pode ser feita?
A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, sendo necessária a realização de exames pré-operatórios e avaliação cardiológica e de outras especialidades médicas, se necessário. O paciente passará por um anestesista para esclarecimentos a respeito da anestesia geral. Durante a cirurgia, realiza-se o devido reposicionamento dos ossos da face, que são imobilizados com placas e parafusos de titânio, permitindo ao paciente sair de boca aberta do procedimento. Em apenasalgumas horas realizamos a correção do problema facial e da mastigação. A cirurgia é totalmente realizada por dentro da boca, sem a existência de cicatrizes na pele. Programa-se toda a cirurgia com antecedência, o paciente recebe um preparo nutricional, psicológico e físico e a cirurgia é agendada para a melhor época, tanto para o paciente como para o ortodontista e o cirurgião.
Realiza-se algum preparo para essa mudança?
É fundamental, para um bom resultado cirúrgico, a realização de um planejamento por parte do ortodontista e do cirurgião. Esses profissionais realizarão uma detalhada avaliação das condições funcionais dos dentes e maxilares, a fim de estabelecerem o plano de tratamento. Dessa forma, será estabelecido todo o preparo ortodôntico antes da cirurgia para correção do posicionamento dos dentes dentro de suas bases ósseas, para que a cirurgia posicione adequadamente as bases ós-seas entre si. O preparo ortodôntico requer tempo e paciência, em média de um a dois anos antes da cirurgia. A mordida nesta fase tende a piorar, mas isso é temporário e importante para o sucesso da correção cirúrgica meses depois.
Como é o pós-operatório?
Geralmente o paciente permanece hospitalizado cerca de um a dois dias, quando então continua sua recuperação em casa. Inicialmente, apresentará inchaço na face, dificuldades para falar e realizar atividades. A dor não é freqüente, pois a região operada fica adormecida por alguns meses. A dieta deve ser líquida por dez dias, passando para pastosa até a devida orientação do cirurgião. A fisioterapia é iniciada nas primeiras 24 h após a cirurgia, para drenagem do edema facial e retorno mais rápido das funções mandibulares. O paciente retornará ao cirurgião muitas vezes nos primeiros três meses após a cirurgia, para o devido acompanhamento de sua recuperação. Após duas ou três semanas, geralmente o paciente está apto a retornar a muitas atividades. A recuperação é gradativa, necessitando da compreensão de todos para a mudança ocorrida e o sucesso do procedimento executado.
Quanto tempo depois da cirurgia o tratamento é finalizado?
O paciente retorna ao ortodontista para a finalização ortodôntica cerca de seis semanas após a cirurgia, a fim de realizar o refinamento do posicionamento final dos dentes. Esse processo é variável, durando em média de seis meses a um ano. Após a remoção do aparelho ortodôntico, o paciente permanece com aparelho de contenção por no mínimo um ano e nesta fase pode considerar alguns procedimentos cosméticos para deixar o sorriso ainda mais bonito, tais como clareamento dental, cirurgias gengivais e diversos recursos odontológicos e médicos, a fim de proporcionar a completa satisfação do paciente.

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