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AULA 3 SISTEMAS DE SANEAMENTO DRENAGEM MARIA CAROLINA

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Departamento de Engenharia Civil 
Sistemas de Saneamento e Drenagem 
 
Prof.ª Esp. Mª Carolina P. G. Ronacher 
 
1 
8- Resíduos Sólidos 
2 
 De acordo com a NBR 10.004/04: “Resíduos nos 
estados sólido e semissólido que resultam de atividades 
de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola, de serviços e varrição. Ficam incluídos nesta 
definição os lodos provenientes de sistemas de 
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e 
instalações de controle de poluição, bem como 
determinados líquidos cujas particularidades tornem 
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou 
corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e 
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia 
disponível.” 
8.1 – Classificação dos Resíduos 
sólidos 
3 
ABNT NBR 10.004/04 
Resíduos Sólidos - 
Classificação 
Classifica resíduos sólidos de acordo com seus 
riscos potenciais 
Não regulamenta a utilização dos resíduos 
sólidos, apenas classifica-os em perigosos ou 
não perigosos. 
 Classificação 
quanto à origem 
• Urbanos; 
• Industriais; 
• De Serviços de Saúde; 
• De aeroportos e portos; 
• Agropecuários; 
• Radioativos; 
• De áreas de embarque e desembarque de 
transportes rodoferroviários; 
• Entulhos 
8.1.2 – Resíduos Urbanos 
4 
 Resíduos Urbanos 
 Origem: 
• residências 
• comércio ( bares, lojas, escritórios, hotéis, restaurantes, 
supermercados e outros), 
• aqueles que resultam da limpeza de ruas, parques, jardins, 
galerias e bueiros, praias, terrenos, feiras livres, de podas de 
jardins e árvores 
 A coleta desse tipo de resíduo é de responsabilidade das 
prefeituras municipais. 
 Em SP, caso a quantidade de resíduo gerado pelo 
estabelecimento comercial ultrapasse 50Kg/dia ou 100 
litros/dia, o descarte fica a cargo do estabelecimento. 
8.1.3 – Entulhos 
5 
 Entulhos 
 Origem 
 Materiais descartados de construções ou demolições, 
móveis usados e outros. 
 O próprio gerador deve ser o responsável pela 
destinação final, devido à grande quantidade produzida. 
 Infelizmente é muito comum a deposição dos entulhos 
em vias públicas, terrenos baldios, construções 
abandonadas entre outros. 
 
8.1.3 – Entulhos 
6 
 Entulhos ( continuação) 
 Normalmente é composto de material inerte e pouco 
impactante, podendo ser usado na recuperação de áreas 
alagadas, para aterros e reaterros. 
 Também é possível reciclar entulhos e gerar recursos à 
construção civil, com valores semelhantes aos recursos 
naturais usados. 
 Empresas que já possuem consciência ambiental já 
realizam sua atividades separando madeiras, metais e 
resíduos incineráveis. 
 Em certos países, os entulhos já são utilizados para base e 
sub-base de pavimentação. 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
7 
 Resíduos Industriais 
 Consiste em “todo resíduo que resulte de atividades 
industriais e que se encontre nos estados sólido, 
semissólido, gasoso-quando contido e líquido-cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na 
rede pública de esgoto ou em corpos d’água”, segundo a 
Resolução Conama 313 /2002. 
 
Empresa geradora do 
resíduo 
 Coleta; 
Armazenamento 
interno; 
Tratamento (incluindo 
reciclagem, 
incineração e 
coprocessamento); 
Destino final 
 
Total 
responsabilidade 
NR 25 
 ( resíduos 
industriais) 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
8 
 Tipos de Resíduos Industriais 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
9 
 Tipos de Resíduos Industriais 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
10 
 Tipos de Resíduos Industriais 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
11 
 Os resíduos industriais tem uma classificação específica 
de acordo com sua periculosidade (NBR 10004/2004), 
sendo dividida em duas classes: Perigosos e Não 
perigosos. 
 Classificação de Resíduos sólidos industriais 
• Classe I – resíduos perigosos – normalmente tem 
características inflamáveis tóxicas, de reatividade, de 
corrosão e patogênicas, podendo causar problemas à 
saúde da comunidade de efeitos adversos ao meio 
ambiente. 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
12 
• Classe II – resíduos não perigosos – 
• Classe II-A - resíduos que podem ser biodegradáveis, 
solúveis em água ou combustíveis. Exemplo: sucatas 
metálicas, papéis, matérias orgânicas. 
• Classe II-B- resíduos inertes - aqueles não 
combustíveis e inertes, como vidro, tijolo e outros. 
 
A escala de prioridades no gerenciamento de resíduos 
industriais que as empresas devem adotar segue a seguinte 
ordem: 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
13 
Geração 
 
Coleta 
 
Manejo 
 
Disposição Final 
 
Separação 
Transformação 
Recuperação 
 
Transporte 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
14 
1º Prevenir Geração – modificação de processo de produção 
( uso de técnicas limpas) e substituição de matérias primas e 
insumos. 
2º Minimizar a geração – por meio da minimizaçãodos 
processos e otimização das operações. 
3º Provocar o Reaproveitamento – por meio da reciclagem 
das matérias primas, da recuperação das substâncias e da 
reutilização de materiais e produtos. 
4º Realizar o tratamento – pelos processos disponíveis: 
físico-químicos, biológicos, químicos e físicos, térmicos e outros a 
serem estudados. 
5º Encaminhar para a disposição final – por meio de aterro 
e outros. 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
15 
 Acondicionamento – O uso de embalagens varia de acordo 
com as características dos resíduos. 
 Podem ser utilizados tambores metálicos com tampas, 
principalmente nos resíduos industriais; 
 Tambores menores: indicados para áreas geradoras 
 Tambores maiores (conteineres): utilizados nas áreas de 
armazenamento. 
 Tambores de plástico, sacos plásticos domésticos, sacos de 
ráfia e outros, de acordo com o tipo de resíduo e com a 
normatização; 
 Para resíduos líquidos oleosos: acondicionamento em 
compartimentos especializados para facilitar o transporte e é 
indicado o uso de caminhões com sistema a vácuo. 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
16 
 Manejo/ Triagem – Tem como objetivo separar e dar o 
tratamento correto a cada tipo de resíduo. 
 Deve-se separar os resíduos identificando-os por meio de 
etiquetas personalizadas ( tipo de resíduo, nome da empresa), 
evitando a mistura e possíveis incompatibilidades entre eles. 
 Nesta etapa, é muito importante o cuidado com o meio 
ambiente, principalmente com o solo e o ar, evitando a 
contaminação. 
 Se necessário, proteger o solo com mantas impermeáveis, 
manter distância de cursos d’água, além de outros cuidados. 
 A pesagem dos resíduos é importante para ter idéia do custo 
da destinação final 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
17 
 Armazenamento - Segundo a NBR12235 item 3.1: É a 
contenção temporária de resíduos, em área autorizada 
pelo órgão de controle ambiental, à espera de reciclagem, 
recuperação, tratamento ou disposição final adequada. 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
18 
 Armazenamento - Condições Gerais: 
 O armazenamento de Resíduos sólidos deve ser feito de 
modo a não alterar a quantidade/qualidade do resíduo; 
 O acondicionamento de resíduos perigosos, como forma 
temporária de espera pode ser realizado em contêineres, 
tambores, tanques e/ou a granel. 
 Nenhum resíduo perigoso pode ser armazenado sem 
analisar suas propriedades 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
19 
 Local de armazenamento: 
O local a ser utilizado para o armazenamento de resíduos 
deve ser tal que: 
a) O perigo de contaminação deve ser minimizado; 
b) A aceitaçãoda instalação pela população seja 
maximizada; 
c) Evite o máximo, a alteração da ecologia da região; 
d) Esteja de acordo com o zoneamento da região. 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
20 
 Local de armazenamento ( isolamento) 
Um local de armazenamento de resíduos perigosos deve 
possuir: 
e. Sistema de isolamento tal que impeça o acesso de 
pessoas estranhas; 
f. Sinalização de segurança que identifique a instalação 
para riscos de acesso ao local; 
g. Áreas definidas, isoladas e sinalizadas para 
armazenamento de resíduos compatíveis. 
 
 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
21 
 Condições específicas a uma instalação de 
armazenamento de resíduos 
 Uma instalação deve ser operada e mantida de forma a 
minimizar a possibilidade de fogo, explosão, 
derramamento ou vazamento de resíduos. 
 A instalação deve possuir registro de sua operação, que 
deve ser mantido até o fim de sua vida útil. 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
22 
 Transporte dos resíduos – 
 O transporte mais utilizado no Brasil é o Rodoviário, 
embora seja a modalidade que mais risco ofereça devido 
à grande probabilidade de acidentes. 
 Os caminhões mais utilizados para os resíduos comuns 
são os de transporte geral. 
 Podem ser usados os de caçambas removíveis ( para os 
resíduos a granel, os não corrosivos e de baixa toxidade) 
 Os do tipo basculante e caminhões tanque ( para 
resíduos líquidos ou pastosos). 
 O equipamento deve ser bem conservado e adequado. 
Não pode haver vazamento ou derramamento do resíduo 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
23 
 Transporte dos resíduos – 
 O resíduo durante o transporte, deve estar protegido de 
intempéries, assim como deve estar devidamente acondicionado 
para evitar o seu espalhamento na via pública ou via férrea. 
• Tipos de acondicionamento: 
• Tambor de 200l; 
• Caçamba (conteiner); 
• Tanque; 
• Tambores de outros tamanhos e bombonas; 
• Fardos; 
• Sacos plásticos; 
• Encapsulados ( quando transportados por dutos); 
• Outras formas 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
24 
 Transporte dos resíduos – 
 Os veículos de transporte devem portar documentação 
que comprove sua capacitação, adequação e permissão 
para a realização de transportes de resíduos, validada 
pelo Instituto de pesos e medidas ( IPEM) ou órgão 
credenciado. 
 Os veículos de transporte devem portar documentação 
que comprove sua capacitação, adequação e permissão 
para a realização de transportes de resíduos, validada 
pelo Instituto de pesos e medidas ( IPEM) ou órgão 
credenciado. 
 
 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
25 
 Tratamento e Disposição Final- 
 O gerador de resíduos deve submeter o tipo de 
procedimento escolhido aos órgãos ambientais e 
conseguir sua aprovação. 
 É importante na escolha do tratamento ter em vista o 
reaproveitamento ou inertização dos resíduos. 
 Não há uma determinação estabelecida do processo 
adotado. É necessário que se analise o melhor tratamento 
e a destinação final do resíduo à maneira que sejam 
evitados prejuízos econômico ao ambiente/homem. 
 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
26 
 Tratamento e Disposição Final- 
 Lei 13.576 – lixo eletrônico – Criada em São Paulo em 
2009 
 Responsabiliza empresas que fabricam, importam, ou 
comercializam produtos eletroeletrônicos (componentes 
periféricos de computadores, monitores e televisores, 
baterias e pilhas e produtos magnetizados) pelo destino 
final. 
 De acordo com a lei, as empresas são obrigadas a reciclar 
ou reutilizar total ou parcialmente o material descartado. 
 Caso não seja viável, a empresa deve realizar a 
neutralização e disposição final apropriadas. 
 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
27 
 Disposição final – 
 Incineração – queima controlada sob alta temperatura, 
na presença de oxigênio, onde a matéria orgânica é 
transformada em gases ou materiais inertes (cinzas). 
• Diminui o volume e o peso dos resíduos 
• As cinzas são depositadas em aterros industriais quando 
se trata de resíduos de alta periculosidade. 
• Como os metais não se volatilizam com a temperatura da 
incineração, posteriormente podem ser separados das 
cinzas e reaproveitados; 
 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
28 
 Disposição final – Incineração – Vantagens: 
• Redução de 60% a 90% do volume dos resíduos; 
• Os resíduos permanecem no local onde foram 
produzidos (diminuição do custo do transporte); 
• Espaço reduzido para instalação com relação aos aterros; 
• Eficiência no tratamento de resíduos, caso o incinerador 
esteja em perfeita condição de uso. 
 
 
 
 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
29 
 Disposição final – Incineração – Desvantagens: 
• Custo operacional alto – tanto para instalação, como no 
manuseio dos resíduos, na depuração dos gases e na 
destinação das cinzas; 
• Dispendiosa e difícil manutenção – necessita de limpeza 
frequente; 
• Risco de contaminação do ar por materiais particulados e 
liberação de certos gases quando incinerados materiais 
clorados; 
• Alto custo para tratamento de efluentes para o 
arrefecimento das escórias. 
 
8.1.4 – Resíduos Industriais 
30 
 Disposição final – Aterros Industriais 
 Técnica utilizada para o depósito de resíduos no solo, de 
forma controlada sem causar danos, riscos à saúde e 
diminuindo os impactos ambientais. 
 São Similares aos aterros sanitários. 
 Podem ser de classe I, II e III, que recebem, 
respectivamente, os resíduos industriais perigosos, inertes 
e não inertes.

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