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Anomalias Genéticas

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Anomalias Genéticas
Provocadores mais comuns das anomalias, os fatores genéticos são responsáveis por cerca de 1/3 do total de defeitos congênitos, e ainda 85% das anomalias mais conhecidas (Síndrome de Turner, Trissomia dos Autossomas 21, 18 e 13, Trissomia dos Cromossomos Sexuais, Tetrassomia, Pentassomia, etc). Os problemas podem começar ainda muito cedo, em zigotos com menos de 5 dias por exemplo. Um estudo in vitro mais detalhado sobre o assunto constatou que mais de 60% dos zigotos que completaram dois dias de divisão celular eram anormais. E o caminho da maioria deles já era quase certo: o aborto espontâneo.
Considerando as anomalias genéticas, tem-se dois tipos de alterações: numéricas e cromossômicas. Essas alterações atingem tanto os cromossomos sexuais como os não-sexuais (autossomos). Geralmente os indivíduos que são acometidos por essas anomalias apresentam algum indício morfológico, mas isto não é regra.
Anomalias Cromossômicas Numéricas
Quando se trata deste tipo de anomalia, provavelmente a base seja a não-disjunção (ver figura abaixo) cromossômica que pode ocorrer tanto na mitose como na meiose, no pai ou na mãe. Podem ocorrer também algumas mudanças importantes no número de cromossomos. Essas mudanças são conhecidas como aneuploidia (a mais comum) e poliploidia. Um indivíduo aneuplóide é um indivíduo que possui um determinado número de cromossomos que não é múltiplo de 23. Já um indivíduo poliplóide possui um número múltiplo exato de 23.
Anomalias Cromossômicas Estruturais
Este tipo de anomalia acontece quando o cromossomo sofre uma quebra e logo em seguida uma reconstituição. O problema está justamente neste ponto: a reconstituição. Isto ocorre de maneira aleatória, portanto uma combinação não natural, anormal no cromossomo. Estas quebras ocorrem por diversos fatores, mas alguns merecem destaque e uma atenção especial, são eles: radiação, drogas, produtos químicos e vírus. Quando esta quebra acontece, os pedaços do cromossomo se realocam, a esse processo chamamos de inversão, deleção, duplicação ou translocação, dependendo do que ocorrer.
Se houver inversão, então um pedaço do cromossomo é invertido, no mesmo braço cromossômico em que estava originalmente ou de um braço para o outro (crossing-over). Porém se houver deleção, uma parte do cromossomo simplesmente perde-se com a quebra. E por fim, se houver a translocação, então haverá a transferência de uma parte do cromossomo para um outro cromossomo não-homólogo. O curioso é que a translocação não necessariamente causa alguma anormalidade no desenvolvimento do indivíduo, são fenotipicamente normais.
Síndrome de Patau ou Trissomia do 13
Reconhecida em 1960 por Klaus Patau observando um caso de malformações múltiplas em um neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13. Tem como causa a não disjunção dos cromossomos durante a anáfase 1 da mitose, gerando gametas com 24 cromátides. Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação não-balanceada.
A sua incidência foi estimada em cerca de 1 caso para 6000 nascimentos. Aproximadamente 45% dos afetados falecem após 1 mês de vida; 70%, aos 6 meses e somente menos de 5% dos casos sobrevivem mais de 3 anos. A maior sobrevida relatada na literatura foi a de 10 anos de idade.
Assim como a maioria das outras trissomias, associa-se à idade materna avançada, por estarem mais propícias a ocorrência da não disjunção dos cromossomos. A idade da mãe é superior a 35 anos em 40% dos casos.
A trissomia tem origem do óvulo feminino, pelo fato da fêmea maturar geralmente apenas um ovócito, em antagonismo com o macho, que matura milhões de espermatozóides. Gametas masculinos portadores de alterações numéricas cromossômicas tem menor viabilidade que gametas normais, sendo mínimas as possibilidades de um gameta masculino com 24 cromátides fecundar um ovócito.
Cariótipo
Característica dos Portadores
O fenótipo inclui malformações graves do sistema nervoso central como arrinencefalia. Um retardamento mental acentuado está presente. Em geral há defeitos cardíacos congênitos e defeitos urigenitais incluindo criptorquidia nos meninos, útero bicornado e ovários hipoplásticos nas meninas gerando inviabilidade, e rins policísticos. Com freqüência encontram-se fendas labial e palato fendido, os punhos cerrados e as plantas arqueadas. A fronte é oblíqua, há hipertelorismo ocular e microftalmia bilateral, podendo chegar a anoftalmia, coloboma da íris, olhos são pequenos extremamente afastados ou ausentes. As orelhas são malformadas e baixamente implantadas. As mãos e pés podem mostrar quinto dedo (polidactilia) sobrepondo-se ao terceiro e quarto, como na trissomia do 18.
Síndrome de Edwards ou Trissomia do 18
Descrita em 1960 por John H. Edwards, hoje a trissomia do 18 apresenta trissomia regular sem mosaicismo, isto é, cariótipo 47, XX ou XY, +18. Pode haver uma translocação envolvendo todo ou a maior parte do cromossomo 18, capaz de ser original ou herdada de um genitor portador balanceado. A trissomia também pode estar presente na forma de mosaico, com uma expressão variável mas geralmente mais leve. Ainda não se identificou a “região crítica” da trissomia do 18, mas a trissomia parcial de todo o braço longo produz o fenótipo típico da trissomia do 18. A incidência é de cerca de 0,3 por 1000 nascimentos.
A Trissomia do 18 está associada à idade materna, pois grande parte dos casos são originados de mulheres com mais de 35 anos de idade.
Cariótipo
 
Características dos Portadores
Os portadores apresentam retardamento físico e mental, defeitos cardíacos. O crânio é muito alongado na região occipital. O pescoço é curto. O pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos. A boca é pequena e triangular. Grande distância intermamilar. Os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas. As unhas costumam ser hipoplásticas e atrofiadas.
A morte ocorre em geral antes da primeira infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode ser protelada há quase 2 anos.
Algumas características dos portadores da síndrome de Edwards
Síndrome de Klinefelter ( 47,XXY)
O Dr. Harry F. Klinefelter ao trabalhar no projeto de consumo de oxigênio na glândula adrenal em conjunto com o Dr. Howard Means atendeu um paciente com um caso raro no qual um homem desenvolveu seios (Ginecomastia).
Ao estudar este caso, o Dr. Klinefelter relatou nos seu exames infertilidade, liberação de hormônio Gonadotropina (GnRH), um elevado nível de liberação de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteneizante (LH).
Com estes resultados foi publicado no Jornal de Metabolismo e Endocrinologia Clínica (1942), um artigo intitulado “Síndrome caracterizada por Ginecomastia, aspermatogênese e aumento da excreção de Hormônio Folículo Estimulante”, tendo como autores, Klinefelter H G, Reifestein E C Jr., e Albright F..
Desde então, a literatura só chama esta condição de síndrome de Klinefelter (SK).
A SK é causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudança característica nos meninos. Todos os homens possuem um cromossomo X e um Y, mas ocasionalmente uma variação irá resultar em um homem com um X a mais, esta síndrome é muitas vezes escrita como 47 XXY. Existem outras variações menos comuns como: 48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXXY; e mosaico 46 XY/47 XXY, este é o cariótipo mais comum, ocorre em cerca de 15% provavelmente em conseqüência da perda de um cromossomo X num concepto XXY durante uma divisão pós-zigótica inicial.
Metade dos casos resulta de erros na meiose I paterna, um terço de erros na meiose I materna e os demais de erros na meiose II ou de um erro mitótico pós-zigótico levando a mosaico. A idade da mãe é elevada nos casos associados a erros na meiose I materna, mas não nos outros casos (JACOBS et al., 1988).
Até 1960 o diagnóstico era feito através de exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revelava ausência de células germinativasnos canais seminíferos. Atualmente a identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual, através de um exame feito com uma amostra de sangue.
As estatísticas mostram que a cada 500 nascimentos é encontrado um menino com a síndrome.
Cariótipo
Características do Portador
A característica mais comum é a esterilidade. Possuem função sexual normal, mas não podem produzir espermatozóides (Azoospermia) devido à atrofia dos canais seminíferos e, portanto são inférteis.
Outras características muitas vezes presentes são: estatura elevada e magros, com braços relativamente longos; pênis pequeno; testículos pouco desenvolvidos devido à esclerose e hialinização dos túbulos seminíferos ; pouca pilosidade no púbis; níveis elevados de LH e FSH, podem apresentar uma diminuição no crescimento de barba; ginecomastia (crescimento das mamas), devido aos níveis de estrogênio (hormônio feminino) mais elevados do que os de testosterona (hormônio masculino). Em alguns casos tornam-se necessária à remoção cirúrgica; problemas no desenvolvimento da personalidade provavelmente em decorrência de uma dificuldade para falar que contribuem para problemas sociais e/ou aprendizagem.
	
Ginecomastia
	
Alta Estatura
 
Tratamento
Deve ser feito o acompanhamento periodico do nível de testosterona (hormônio sexual masculino) no sangue, para verificar sua normalidade. Caso o nível de testosterona encontre-se baixo isso irá resultar na diminuição das mudanças sexuais que ocorrem durante a puberdade.
Para controle é comum a aplicação de uma vez ao mês uma injeção de Depotestosterona, uma forma sintética de testosterona. A dose necessita ser aumentada gradualmente e ser aplicada mais freqüentemente quando o menino torna-se mais velho.
Síndrome de Turner
A síndrome de Turner é bastante rara e ao contrário da síndrome de Klinefelter afeta apenas indivíduos de sexo feminino e não possui cromatina sexual, são monossomicos, ou seja, em exames de seu cariótipo revelou a presença de 45 cromossomos, sendo que do par dos sexuais há apenas um X. Sendo seu cariótipo representado por 45,X.
A ST ocorre em apenas 1 mulhere entre 3.000 nascimentos, devido ao grande número de abortos que chega ao índice de 90-97,5%).
O surgimento da sindrome pode surgir quando esta ausente o cromossomo x paterno no espermatozóide.
As meninas com esta Síndrome são identificadas ao nascimento, ou antes, da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. A constituição cromossômica mais freqüente é 45, X sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y.
Cariótipo
Característica do Portador
Quando adultas apresentam geralmente baixa estatura, não mais que 150 cm; linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca) ; pescoço alado; retardamento mental; genitálias permanecem juvenis; ovários são atrofiados e desprovidos de folículos, portanto, essas mulheres não procriam, exceto em poucos casos relatados de Turner férteis; devido à deficiência de estrógenos (hormônio feminino) elas não desenvolvem as características sexuais secundárias ao atingir a puberdade, sendo, portanto, identificadas facilmente pela falta desses caracteres; assim, por exemplo, elas não menstruam (isto é, tem amenorréia primária); grandes lábios despigmentados; pêlos pubianos reduzidos ou ausentes; desenvolvimento pequeno e amplamente espaçados da mamas ou mamas ausentes; pelve andróide, isto é, masculinizada; pele frouxa devido à escassez de tecidos subcutâneos, o que lhe dá aparência senil; unhas estreitas; tórax largo em forma de barril; anomalias renais, cardiovasculares e ósseas No recém nascido, há freqüentemente edemas nas mãos e no dorso dos pés, que leva a suspeitar de anomalia.
Não exibem desvios de personalidade, ou seja, sua identificação psicossocial não é afetada.
	
Linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca)
	
Pêlos pubianos reduzidos ou ausentes
Baixa estatura
	
Pescoço alado
Tratamento
Em decorrência da disgenesia ovariana, a única fonte de estrógeno para essas pessoas são as supra-renais; como a taxa desses hormônios é baixa, as pacientes devem receber aplicações de estrógenos para estimular o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e o aparecimento da menstruação. Usualmente esse tratamento tem início aos 16 anos para evitar que os estrógenos aplicados retardem ainda mais o crescimento.
Células-tronco totipotentes, pluripotentes e multipotentes
As células-tronco totipotentes, pluripotentes e multipotentes diferenciam-se por sua capacidade de formar novos tipos celulares.
As células-tronco conseguem diferenciar-se em vários tipos celulares
Todas as células possuem material genético e, nesse material, estão as caraterísticas completas de todo um indivíduo. Denominamos de células-tronco aquelas com capacidade de dividir-se e diferenciar-se em distintos tipos celulares. São, portanto, células indiferenciadas.
Algumas células podem diferenciar-se em qualquer uns dos tipos celulares existentes no organismo. Essas células são chamadas de células-troncototipotentes e podem formar qualquer célula imaginável, incluindo tecidos extraembrionários, como é o caso da placenta. Entretanto, nem todas as células são totipotentes, sendo essa característica exclusiva do zigoto (leia mais sobrefecundação) e das células formadas até a fase demórula.
Existem ainda células-tronco chamadas depluripotentes. Esse grupo, diferentemente das células totipotentes, não pode originar tecidos extraembrionários e possui a capacidade apenas de gerar as células dos folhetos embrionários, ou seja, do ectoderma, mesoderma e endoderma. Vale lembrar que esses folhetos são os primórdios de todos os tecidos e órgãos do nosso corpo.
Como exemplo de células pluripotentes, podemos citar as células-tronco embrionárias, que são encontradas na massa interna do blastocisto. Vale destacar que, atualmente, existem técnicas que podem tornar células diferenciadas em células pluripotentes. Esse grupo, por sua vez, recebe o nome de células-tronco de pluripotência induzida.
Por fim, temos as células-tronco multipotentes, que, diferentemente das demais, podem diferenciar-se em apenas alguns tipos celulares. Esse tipo de célula é encontrado mais facilmente no nosso corpo e é responsável pela renovação de certos órgãos. Como principal exemplo, podemos citar as células da medula óssea.
Percebemos, portanto, que as células-tronco, graças à sua capacidade de diferenciação, podem ser usadas para fins terapêuticos. Diversas doenças podem ser curadas ou atenuadas com o uso dessa importante terapia, entretanto, muitos estudos na área ainda devem ser feitos.
Na biologia celular, a potência de uma célula especifica o seu potencial de diferenciação, ou potencial de se dividir e produzir diferentes tipos de células diferenciadas.
Totipotência
A totipotência é a capacidade de uma única célula, geralmente uma célula-tronco, se dividir e produzir todas as células diferenciadas no organismo, incluindo os tecidos extraembrionários. As células totipotentes incluem os esporos e os zigotos.  Em alguns organismos, células podem diferenciar-se e manter a totipotência. Por exemplo, uma estaquia ou calluspode ser usado para fazer crescer uma planta inteira.
O desenvolvimento humano começa quando um espermatozoide fertiliza o óvulo e cria uma única célula totipotente, o zigoto. Nas primeiras horas após a fertilização, esta célula se divide em células totipotentes idênticas, que mais tarde podem se diferenciar em qualquer um dos três tipos de folheto embrionário humano (endoderme, mesoderme eectoderme) e em células das camadas da placenta (citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto). Após atingir o estágio das 16 células, as células totipotentes da mórula diferenciam-se em células que eventualmente se tornam no embrioblasto ou no trofoblasto. Aproximadamente quatro dias após a fertilização e após vários ciclos de divisão celular, estas células totipotentes começam a especializar-se. O embrioblasto, a origem das células-tronco embrionárias,é pluripotente e não totipotente.
Células-tronco embrionárias pluripotentes têm origem no embrioblasto, dentro do blastocisto. As células-tronco podem dar origem a qualquer tecido do corpo, exceto a placenta. Apenas as células da mórula são totipotentes, podendo dar origem a qualquer tecido do corpo e da placenta.
Pluripotência
Na biologia celular, a pluripotência (do latim plurimus, que significa muito, e potens, que significa possuir poder) refere-se a umacélula-tronco que possui o potencial de se diferenciar em qualquer um dos três tipos de folheto embrionário humano: endoderme (que origina o trato gastrointestinal e os pulmões), mesoderme (que origina os músculos, ossos, sangue e sistema urogenital) e ectoderme (que origina os tecidos epidermais e sistema nervoso. Células-tronco pluripotentes podem dar origem a qualquer tipo de célula fetal ou adulta, mas não podem por si próprias desenvolver-se em um organismo fetal ou adulto porque não possuem a capacidade de criar tecido extra-embrionário, como a placenta.
Multipotência
Células progenitoras multipotentes são capazes de se diferenciar em um número limitado de outros tipos de células. Um exemplo de célula-tronco multipotente é a célula hematopoiética — uma célula-tronco do sangue que pode se desenvolver em diversos tipos de células sanguíneas, mas não pode se desenvolver em neurónios ou noutros tipos de células. No final da longa série de divisões celulares que formam o embrião estão células que terminaram o seu processo de diferenciação, ou que se considera que se comprometeram permanentemente a um tipo específico de função. Outro exemplo são as células-tronco mesenquimatosas, que se podem diferenciar em osteoblastos, condrócitos e adipócitos. 
Cientistas há muito tempo defendiam a tese de que células diferenciadas não podem ser alteradas ou induzidas a comportarem-se de qualquer outra maneira além da qual a que naturalmente se comprometeram. Novas pesquisas, entretanto, questionam esta suposição.[8] Em recentes experiências com células-tronco, cientistas foram capazes de persuadir células-tronco sanguíneas a comportarem-se como neurónios, um processo conhecido como transdiferenciação. Os cientistas agora acreditam que a pesquisa das células-tronco poderia revelar muito mais informações vitais sobre os nossos corpos do que era anteriormente conhecido. Existem também em andamento pesquisas para avaliar a possibilidade de transformar células multipotentes em células pluripotentes.
A pluripotência induzida de células somáticas em células iPS foi originalmente saudada como o fim do controverso uso de células-tronco embrionárias. No entanto, as células iPS são altamente tumorigénicas, e apesar dos progressos verificados[5] nunca foram aprovadas para pesquisa clínica nos Estados Unidos. Recentemente foi determinado que a expressão somática de fatores de transcrição combinados pode induzir diretamente outros destinos definidos para as células somáticas; os investigadores identificaram três fatores de transcrição específicos que podem induzir em ratos a conversão de fibroblastos em neurónios totalmente funcionais. Este resultado desafia a natureza terminal da diferenciação celular e a integridade do compromisso com a linhagem, e implica que com as ferramentas adequadas todas as células são totipotentes e podem formar qualquer tipo de tecido.
Genética do Câncer
O que é Oncologia?
Especialidade médica que estuda os tumores. O nome é de origem grega: oykos=volume e visa estudar o desenvolvimento do câncer e qual tratamento deve ser dado para cada tipo diferente da doença. O médico oncologista prescreve os tratamentos de quimioterapia, imunoterapia e hormonioterapia. Seu objetivo é prolongar a vida do paciente, até para aqueles que têm poucas chances de cura. O médico deve entender a debilidade do paciente e fazer com que ele tenha uma boa qualidade de vida.
Hereditariedade no Câncer
Apesar do caráter genético influenciar essa doença, é raro verificar um câncer que tenha a procedência de fatores hereditários. Indivíduos que possuem retinoblastoma possuem, em 10% dos casos, um histórico familiar com a doença.
Tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem carregar uma carga hereditária; porém, acredita-se que é devido aos integrantes da família terem os mesmos hábitos. Há casos em que um determinado grupo étnico não tem propensão para aquela doença. Por exemplo: a leucemia linfocítica é rara nos orientais e o sarcoma de Ewing é raro nos negros.
Câncer genético ou hereditário
O câncer é causado por uma alteração nos gene; porém, isso não quer dizer que ele seja hereditário. Na maioria das vezes, o câncer é consequência de alterações genéticas que foram adquiridas pelo paciente. Em casos de tumores de testículo, linfomas e leucemia, eles ocorrem em pacientes jovens sem que tenham recebido isso de forma hereditária.
Não são todas as pessoas que têm um histórico genético irão desenvolver câncer. Os tumores mais frequentes referente às alterações genéticas hereditárias são: câncer de mama, câncer de cólon e reto, câncer de ovário e câncer de tireoide. Os tumores, em sua grande maioria, não são hereditários.
Tratamentos do Câncer
Cirurgia: É o tratamento mais antigo e eficaz quando o tumor está no início, sob condições favoráveis para ser retirado.
Quimioterapia: Utiliza remédios potentes para combater a doença e tem o objetivo de impedir o crescimento das células doentes e o surgimento de novos focos enfermidade.
Radioterapia: Utilizado em tumores que não podem ser retirados por meio da cirurgia.
Hormonioterapia: Tem o objetivo de impedir os hormônios que fazem as células cancerígenas crescer. Trabalha no bloqueio dos efeitos dos hormônios.
Terapia Oral: O tratamento antineoplásico é o preferido entre os pacientes, pois exige menos visitas ao médico. Muitas terapias orais são usadas de forma contínua, sem que necessite a internação do paciente e tem apresentado resultados expressivos.
Terapia Alvo: É um tratamento que tem um alvo molecular específico.
Esses tratamentos podem ser realizados de forma combinada ou isolada; entretanto, somente o médico poderá informar qual deverá ser feito, porque ele varia conforme o estágio da doença e o tipo de câncer.

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