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Resumo sobre Libras

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LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
 Esse trabalho está voltado a pessoas com deficiência auditivas, com necessidade de 
inclusão e formação destes, no meio social. Não sabemos ainda se a sociedade percebe o 
descuido na falta de seus deveres, tendo como objetivo demonstrar o quão difícil vem 
sendo o processo de inclusão dos surdos no meio educacional. E estamos aguardando as 
políticas públicas para que façam algo que ajude na cidadania plena, e que forneçam a 
formação nas faculdades e cursos de qualificação dos professores para atuação com alunos 
surdos. 
 O objetivo principal deste trabalho equivale pensar sobre o processo de educação e 
compreensão educacional, tendo como exemplo a filosofia de inclusão das pessoas com 
surdez nas escolas. 
 Muitos ajudaram para que as pesquisas fossem concluídas, nesses se destacavam: 
Quadros, em relação as interações da língua e linguagem; Goldfeld, com pressupostos 
cognitivos de teóricos como Vygotsky; Luchesi, com os pressupostos piagetiana de ações 
cognitivas; Mantoan, no processo de inclusão escolar; Fávero, nas questões de formação de 
professores; Mazzotta, com relatos históricos ao longo dos séculos das pessoas surdas; 
Mantoan, acerca da formação de professores para atuação na Educação Especial; e 
Makhoul, Campos, Ribeiro e Rodrigues, na construção his 
 Nesse trabalho aprendemos também que as Línguas de Sinais são as línguas nativas 
das pessoas surdas. Ao contrário do que muitos acham, a Libras não são somente mímicas e 
gestos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação, são línguas com estruturas 
gramaticais próprias. Sendo assim, uma pessoa que aprende a Língua de Sinais irá conhecer 
uma outra língua, como o Francês ou Inglês, as pessoas que aprendem a linguagem dos surdos 
podem discutir religião ou política e até mesmo produzir poemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESENVOLVIMENTO 
 Antes de tudo, precisamos saber que a Libras não é uma língua restrita, ela não expressa 
somente informações concretas, também transmitem ideias abstratas, contudo, é a língua 
natural usada pela maioria dos surdos do Brasil. A Língua Brasileira de Sinais, não é um 
Português sinalizado, porém, as linguagens de sinais não são universais, elas possuem sua 
própria estrutura de país pra país, a diferença básica é que ela também utiliza a imagem para 
obter comunicação. Diferente de todos os idiomas já conhecidos, que são orais e auditivos, a 
libras é visual-gestual, ou seja, é uma língua pronunciada pelo corpo. 
 Antigamente, as pessoas que conseguiam ouvir sem nenhuma dificuldade, 
consideravam que os Surdos não eram seres humanos habilidosos, pois acreditavam que o 
pensamento não podia fluir sem a linguagem e que esta não se desenvolvia sem a fala. Os 
egípcios acreditavam que por sua forma de se comunicar, que eram capazes de transmitir 
mensagens dos deuses ao faraó. Enquanto isso, os gregos, condenavam os surdos à morte, 
uma vez que não atendiam aos padrões exigidos na época. Já na Roma Antiga, pessoas surdas 
não tinham direito da vida em sociedade e eram lançadas ao rio Tibre. 
 As Línguas de Sinais têm origem francesa. Desde que o mais conhecido como "Pai dos 
surdos" Charles Michel, percebeu que a Língua de sinais existia e servia para a comunicação 
entre os não ouvintes. Charles, inventou um sistema que tinha os mesmos sinais usados na 
ordem do Francês e que também possuía sinais inventados para as palavras francesas. Dessa 
forma, os alunos conseguiriam sinalizar qualquer texto escrito ou escrever qualquer texto 
ditado por ele. Sendo assim, as línguas de sinais tem origem francesa. 
 Para eliminarmos o preconceito em todo tipo de deficiência, é preciso a divulgação 
de informações verídicas para ajudar na inclusão dessas pessoas em todos os meios sociais. 
 Nos tempos antigos, já existiam vários surdos no país. Naquela época, o sistema 
educacional era humilhante. Depois de alguns anos, quando um professor francês surdo, 
chamado Hurt, veio ao Brasil foi inaugurado o primeiro Instituto Nacional de Surdos Mudos 
no Brasil, mas especificamente, no Rio de Janeiro, desde então algumas coisas melhoraram. 
O que diferencia as línguas de sinais das demais línguas é a seu gênero visual. Os sinais 
são obtidos a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto do corpo 
ou ainda no espaço onde esses sinais são feitos. 
Cada expressão é extremamente importante para o verdadeiro entendimento dos 
sinais. Ou seja, além dos parâmetros principais e secundários, os não manuais participariam 
também da língua, tendo por objetivo a diferenciação de significados e a marcação na 
construção sintática da língua. Assim como os ouvintes usam a voz com tonalidades, quando 
estão muito ou pouco bravos, os surdos usam a expressão facial. 
 
 
 
 
 
 
Os sinais têm um significado, os sinais de desculpa, evitar e idade, por exemplo, possui 
a mesma configuração de mão a diferença, é somente que cada uma é produzida em um 
ponto diferente do corpo. 
 A Libras é feita de sinais que significam palavras, por uma estrutura própria que segue a 
ordem do pensamento surdo. É um elemento que ajuda a identificar o processo e tornar 
comunicativo, eficaz e eficiente. Contribui na construção de uma comunidade linguística 
diferenciada, e não para que sejam vistos como uma normalidade desviada. 
 Não é possível para aqueles que não entendem sobre a Língua de Sinais perceberem sua 
importância para os surdos: a interferência referente a felicidade moral e social dos que são 
privados da audição, a sua intensa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de 
outra forma, ficariam em perpétua escuridão. 
Existe uma pequena diferença entre deficiência auditiva e Surdez: 
Na deficiência auditiva é quando alguma das estruturas da orelha apresenta uma 
alteração, agravando na diminuição da capacidade de perceber o som. Na maioria das vezes, 
o deficiente auditivo se comunica pela fala e tem uma pequena perda auditiva de grau leve 
ou moderado. 
Já no caso da surdez ela é ocasionada por alguma alteração nas estruturas da orelha, 
ocasionando uma incapacidade em escutar. Geralmente, o surdo se comunica por meio da 
língua de sinais e apresenta uma perda auditiva de grau alto. 
Apesar de parecidas, é muito importante entender que as duas apresentam 
características bem destintas e contém uma limitação para o aprendizado do indivíduo. 
Compreender as limitações contidas em cada situação, agrava em um melhor entendimento 
do posicionamento destes indivíduos na sociedade, bem como proceder com a educação de 
cada individualidade. 
 E os diferentes tipos de surdos são: Identidades Surdas Híbridas, os surdos que obtiveram 
a surdez com o tempo ou com alguma doença, acidente, entre outros; Identidades Surdas 
Flutuantes, os surdos que não tem contato com a comunidade surda; Identidades Surdas 
Embaraçadas, são os que podemos encontrar diante da representação estereotipada da 
surdez ou desconhecimento da surdez como questão cultural; Identidades Surdas, estão 
contidos os surdos que, devido a sua condição social, viveram em locais sem nenhum contato 
com a identidade surda ou que se afastam por algum motivo da identidade surda; Identidades 
Surdas de Diáspora, são aqueles que passam de um país a outro, ou vão de um estado 
brasileiro a outro, ou ainda de um grupo surdo a outro; IdentidadesSurdas Intermediárias, 
aquelas pessoas que têm outra identidade, pois tem uma característica que não lhe permite 
essa identidade, isto é, sua captação de mensagens não é totalmente na experiência visual 
que determina a identidade surda. 
 
 
 
 
 
 
 
 A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, de preferência, no 
ensino regular é uma das principais metas da Lei de Diretrizes. Temos o dever de 
compreender como é feita a inclusão do aluno surdo, para que possamos cumprir a lei, sem 
prevalecer nem prejudicar nenhum indivíduo. Se o nosso papel de linguagem é providenciar 
ao indivíduo meios para estruturar seu pensamento transformando a si e seu entorno, 
devemos considerar toda e qualquer possibilidade para que a transformação aconteça. 
 É importante que possamos entender que o aluno surdo sabe o que esta acontecendo ao 
seu redor e processa qualquer conhecimento através de um canal distinto do que o usamos 
em algumas escolas, que insistem em alocar esses alunos desconsiderando as necessidades 
especificas. 
 A incapacidade de entendimento do ensino do Português, no caso do aluno com deficiência 
auditiva ou surdo, se dá com ênfase no nível semântico e que ao invés da modalidade falada 
exploraram recursos visuais, faz com que o processo de ensino e aprendizagem encontre 
dificuldades. É oportuno, portanto que esta escola desenvolva um projeto no qual as 
capacidades do aluno surdo, mediante adaptações, possam ser estimuladas 
 Inclusão é a habilidade que temos de compreender e reconhecer o outro e, assim, ter a 
oportunidade de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva 
acolhe toda ser humano, sem nenhuma exceção. É para o estudante com deficiência física, 
para os que têm deficiência mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a 
crianças que são discriminadas por qualquer outro motivo. 
 O questionamento da integração pode parecer improvável, principalmente porque a 
opinião é de que esta é uma estratégia politicamente correta, mas, tal questionamento é 
necessário para que seja pensada em uma escola pautada numa política da diferença, de 
modo que sejam concretizados processos de aprendizagem eficientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCLUSÃO 
 Compreender a precisão de incluirmos as pessoas é o mesmo que admitir a existência de 
exclusão das mesmas. Por bastante tempo convivemos com desigualdades, injustiças, 
preconceitos, discriminações e desrespeito e qualquer diferença no mundo todo e em todos 
os segmentos da sociedade. 
 De um lado o mundo todo testemunha ações excludentes, por outro, acolhemos ideais 
de que todos têm diretos iguais. São várias indagações, decretos e leis, nas quais a palavra de 
ordem é a inclusão. Existe um acordo de que a nossa sociedade precisa reavaliar suas 
condutas e seus valores. 
 Claramente cabe à educação, que estar a par das transformações sociais e culturais, 
ajudar o cenário para que a ação da inclusão encontre em seus personagens rumos 
diferenciados para a história. Acolher estudantes com necessidades educacionais especiais e 
tornar oportuno condições para se desenvolverem com autonomia tendo garantida sua 
cidadania tem sido a principal meta. O que vemos bastante são estudantes com necessidades 
educacionais especiais alocados em salas de aulas como poucos expectadores, muitas vezes, 
sem nem saber de que. 
 Alegações como despreparo e insegurança são as desculpas que não se desculpam. Vale 
lembrar que em todos os segmentos da sociedade há vítimas de exclusão, sendo assim, há 
que se considerar que são diversas as barreiras a serem transpostas. 
 Aceitar que nem todos os profissionais de educação estão abertos para coisas novas e 
nem dispostos a enfrentar desafios é tão eficiente quanto admitir que há boa vontade por 
parte dos que apostam na inclusão e que entre estes, nem todos sabem como lidar. 
Reconhecer que educadores, educandos e suas famílias compartilham das mesmas 
experiências e que os anseios e angústias, cada qual na sua medida, são sentimentos que 
envolvem tanto um quanto ao outro, tornando eles parceiros, é fundamental para entender 
que ambos carecem de ser incluídos. 
 É impossível negar que as leis que são a base de propostas educacionais e políticas que 
ajudam as práticas pedagógicas são importantíssimas para haja inclusão. Porém, há que se 
considerar que os educadores, são fruto de uma escola que não os ensinou a aceitar e não os 
instrumentalizaram com asas que os levassem para além dos muros da escola e por isso mais 
do que falta de capacitação, falta-lhes o propósito, o desejo incondicional de descobrir como 
é seguir por onde ninguém foi. Sabemos que o fator determinante está nas relações que as 
pessoas proporcionam umas as outras e com elas mesmas, no que acreditam como sendo o 
que vale a pena e o quanto querem e podem investir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Considerando as observações feitas no percurso que permeamos este trabalho, a 
verificamos que a comunicação é fator importante para que as relações humanas sejam 
construídas. Constatou-se ainda que é a partir da comunicação que a interação do individuo 
com o meio e com os outros se faz. 
 Devemos quebrar a barreira para que o entendimento aconteça e darmos aos alunos 
condições para que estes se desenvolvam em todos os segmentos, atentando aqui para a 
importância da vida autônoma em sociedade. 
 É importantíssimo o olhar atencioso do educador, pois, o papel é investigar, buscar, 
conhecer, mostrar, intervir e conduzir para que o aluno, posteriormente, siga com 
autonomia. Especialmente, no caso do aluno deficiente auditivo incluído em instituições de 
ensino dos ouvintes, as chamadas escolas inclusivas, nas quais o projeto político pedagógico 
e toda a cultura da escola são de ouvintes é necessária uma flexibilização em todo o espaço 
escolar. 
 Muitas escolas não estão preparadas, no entanto quando a maioria dos profissionais 
estão envolvidos e estão certos de seus papéis, embora cientes das dificuldades, optam por 
buscar e encontrar novas formas de aprender e ensinar. 
 A presença do intérprete educacional, devidamente preparado para atuar numa área 
de estudo específico e a integração deste com o projeto político pedagógico da escola 
contribui significativamente para o desenvolvimento do aluno surdo. 
 Tendo em vista que o resultado do trabalho que foi desenvolvido, apontamos um caminho 
de possibilidades que enriquecem não só aluno surdo como também a todos que o cercam. 
Se a inclusão é o resgate à humanização, a escola que flexibiliza, modifica, se prepara, 
pesquisa, reconhece as diferenças e propõe a igualdade a partir de trabalhos diferenciados, 
certamente oferece cidadania. A inclusão do aluno surdo, neste caso estudado, só foi possível 
porque houve o desejo dos envolvidos de assim torná-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Referências: 
 
 
• https://www.significados.com.br/libras/ 
• https://inclusaoja.com.br/2011/06/02/a-surdez-a-inclusao-
escolar/ 
• http://www.scielo.br/pdf/pee/v20n1/2175-3539-pee-20-01-00033. 
• https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_brasileira_de_sin
ais

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