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A evolução histórica do Direito Civil.docx2

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A evolução histórica do Direito Civil
O Direito Civil como Direito Privado está relacionado ao Direito Romano. No começo, o Direito Privado era um só e regulava as relações entre particulares através de um conjunto de normas sem diferenciação. Posteriormente, o Direito passou a fazer a distinção entre o direito aplicado aos súditos romanos (jus civite), e o direito aplicado às relações entre estrangeiros e romanos (jus gentium). Na época Justiniana, foi novamente dividido surgindo o jus naturale, para o qual as outras duas partes deveriam evoluir.
Durante a Idade Média, o Direito Civil Romano passou a sofrer a concorrência do Direito Germânico e do Direito Canônico. Já a Idade Moderna foi de grande importância pelo surgimento do Estado Moderno e pela racionalização do pensamento e da cultura, e, por consequência, o surgimento da ciência jurídica.
No período colonial, o Brasil era regido pelas Ordenações Filipinas. Após a independência, a legislação portuguesa ainda continuou em vigor até a elaboração de um Código Civil. Em 1865, Teixeira de Freitas elaborou um esboço que continha cinco mil artigos, muito criticado, acabou sendo descartado. Vários outras tentativas foram feitas, mas foi só após a proclamação da república que surgiu o Código Civil Brasileiro, elaborado por Clóvis Berláqua. O CCB foi fortemente influenciado pelo Código Francês (1804) e pelo Código Alemão (1896). Entrou em vigor em 1° de janeiro de 1917.
Em 1967, uma comissão promoveu uma revisão no Código. E 1972, foi apresentado o anteprojeto que visava preservar, dentro do possível, o CCB de 1916. Foi enviado ao congresso transformando-se no Projeto de Lei n° 634/75 e, somente no início deste século, mais precisamente em 2002, foi aprovado e tornou-se o novo Código Civil Brasileiro.

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