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RELATÓRIO PRÁTICO: DIAGNOSTICO I AFERIÇÃO DA PRESSÃO E EXAME CLÍNICO Heloísa Nesello Odontologia – ACV 3ª fase Componente Curricular: Diagnóstico I Professor (a): Aline Costenaro e Grasieli De Oliveira Ramos Paciente R.L, 19 anos, sem nenhuma doença sistêmica, procurou no dia 15.09.2017 a Clínica I da UNOESC (Universidade do Oeste de Santa Catarina) para um exame de rotina. Primeiramente, aferiu-se a pressão arterial (PA), com o esfigmomanômetro (com manguito inflável em torno do braço do paciente) e estetoscópio (amplificador de sons usado pelo operador). O procedimento procedeu-se da seguinte maneira: 1º. Paciente sentado e com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade; 2º. Localizou-se a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço, palpando-a; 3º. Envolveu-se a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial; 4º. Após palpar o pulso radial, realizou-se a insuflação até seu desaparecimento, e em seguida mais 30 mmHg; Figura 1- Aferição da Pressão Arterial do paciente. 5º. Posicionou-se o estetoscópio sobre a artéria braquial (abaixo do manguito) e desinflou-se o manguito levemente e identificou-se a pressão sistólica (máxima) em mmHg – sendo esse o primeiro batimento/som. 6º. Identificou-se a pressão diastólica (mínima) em mmHg – referente ao ultimo batimento/som. Os resultados foram registrados no prontuário do paciente, sendo os valores de: 110mmHg (sistólica) x 70mmHg (diastólica) – considerados como pressão normal . Foi analisado o pulso da paciente e a frequência respiratória: Pulso: 80 bpm- Dentro do normal. Frequência Respiratória: 24 mov/min- Dentro do normal. Em seguida, após anamnese (preenchimento do prontuário) e posteriormente averiguação dos sinais vitais, partiu-se para o exame clínico geral, já com o paciente acomodado na cadeira odontológica, através da palpação dos linfonodos , músculos e estruturas superficiais. 1. Linfonodo Occipital 2. Linfonodo Mastóideo 3. Linfonodo Parotídeo 4. Linfonodo Submandibular 5. Linfonodo Facial 6. Linfonodo Submentoniano 7. Linfonodo Sublingual 8. Linfonodo Retrofaríngeo 9. Linfonodo Cervical Anterior 10. Linfonodo Cervical Posterior Figura 2 – Exame Cínico Geral: Linfondos Observação: O linfonodo cervical superficial direito apresentava-se mole, móvel, doloroso, de forma circular, tamanho o,5 cm, e era único. Suspeita-se de uma inflamação, aconselha-se o paciente procurar um médico especialista. Foram analisados através de palpação durante o exame clinico extra-bucal, os ossos do crânio e músculos, assim como lábios e região perioral, onde nenhum resultado anormal foi identificado. Osso Zigomático 8. Septo Nasal Osso Maxila 9. Borda Supra-orbital Osso Nasal 10. Forame Infra-orbital Osso Mandíbula 11. Forame Mentual Concha nasal média 12. Processos Alveolares Osso frontal 13. Osso temporal Glabela 14. Osso parietal Figura 3– Exame Cínico Extra-Bucal: Ossos do Crânio Figura 4: Exame Clínico Extra-Bucal: Músculos do Crânio Músculo Epicrânio 2. Músculo Orbicular do Olho 3. Músculo Prócero 4. Músculo Nasal 5. Músculo Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz 6. Músculo Levantador do Lábio Superior 7. Músculo Zigomático Menor 8. Músculo Zigomático Menor 9. Músculo Risório 10. Músculo Orbicular da boca 11. Músculo Bucinador 12. Músculo Depressor do Lábio Inferior 13. Músculo Depressor do Ângulo da boca 14. Músculo Mentual Figura 5– Exame Cínico Extra-Bucal: Lábios e Região Perioral 1. Filtro 2. Sulco Nasolabial 3. Sulco Mentolabial 4. Mento 5. Rima Oral 6. Narinas 7. Lábio Superior 8. Lábio Inferior 9. Ângulo da Boca No exame clínico extra-bucal o paciente não apresentou nenhuma alteração. Em seguida partiu-se para o exame clínico intra-oral. Para uma visualização completa, se fez necessário o uso de uma boa fonte de luz. O cirurgião dentista pode utiliza alguns instrumentos para auxiliar durante os procedimentos. Todos os materiais utilizados: Pinça; Babador impermeável; Sonda exploradora n.5; Sonda periodontal UNC 15mm (Hu-Fridy); Espelho bucal n. 5 com cabo; 10 Gazes estéreis. Bandeja perfurada. Integrador químico classe 4. Os instrumentos devem estar devidamente autoclavados embalados no papel grau cirúrgico, apresentando junto ao jogo clínico o integrador classe 4. Figura 6: Instrumentais para auxiliar o cirurgião dentista. Todas as superfícies mucosas devem ser examinadas. Língua Figura 7- Exame Clínico Intra-Oral: Lateral da Língua Figura 8– Exame Clínico Intra-Oral: Dorso da Língua Figura 9- Exame Clínico Intra-Oral: Língua (Percepção Gustativa) 1. Dorso da Língua 2. Sulco Mediano da Língua 3. Borda da Língua 4. Ápice da Língua 5. Papilas Fungiformes 6. Papilas Filiformes 7. Papilas Circunvaladas Amargo- marrom Doce- amarelo Salgado- verde Azedo- roxo Observações A língua não apresentou alterações. Porém, ao ver do examinador, a língua apresentou-se um pouco edemaciada nas laterais. Ventre da Língua / Assoalho Oral Figura 10: Exame Clínico Intra-Oral: Ventre da Língua / Assoalho Oral 1. Freio Bucal (Frênulo Lingual) 2. Face Inferior da Língua 3. Veias Linguais 4. Prega Sublingual 5. Papila Sublingual 6. Prega Franjada 7. ICI (Incisivo Central Inferior) 8. ILI (Incisivo Lateral Inferior) 9. CI (Canino Inferior) 10. 1ºPMI (1° Pré-Molar Inferior) 11. 2°PMI (2° Pré-Molar Inferior) 12. 1°MI (1º Molar Inferior) 13. 2º M1 (2º Molar Inferior) Observação: A paciente apresentava todos os dentes em boca, com exceção do 3º molar, que a paciente havia retirado a 6 meses. Gengiva: Figura 11 – Exame Clínico Intra-Oral: Gengiva (Superior) 1. Freio Labial Superior 2. Mucosa Labial/ Fundo de Sulco 3. Linha Mucogengival 4. Gengiva Inserida 5. Gengiva Livre 6. Papila Interdental Gengiva: Figura 12- Exame Clínico Intra-Oral: Gengiva (Inferior) Freio Labial Inferior Linha Mucogengival Gengiva Inserida Gengiva Livre Papila Gengival Mucosa alveolar Afta Ferida Observações: A paciente apresenta afta do lado esquerdo e feridas nos dois lados, relatou ter comido abacaxi dias antes, que pela acidez pode ter machucado a cavidade oral. Medicação do Sulco Gengival: Figura 14 – Exame Clínico Intra-Oral: Medição do Sulco Gengival Superior e Inferior Observações: Com auxilio da Sonda Milimitrada, os valores encontrados foram: Sulco Gengival Superior = 2mm Sulco Gengival Inferior = 2mm *Valores considerados normais para uma gengiva sadia. Palato: Figura 15 – Palato 1. Palato Duro 2. Palato Mole 3. Rafe Palatina 4. Pregas Palatinas Transversa 5. Papila Incisiva Observação: A paciente apresenta o palato irritado. Hipótese: acidez do abacaxi que comeu dias antes. Mucosa Jugal e Glândulas Salivares: Figura 16- Mucosa Jugal e Glândulas Salivares Linha Alba Ducto De Stenon (Glândula Parótida Cicatriz cirúrgica Mucosa Jugal\da bochecha Observações: A paciente apresenta Linha alba no lado direito e do lado esquerdo cicatriz cirúrgica. Glândulas Salivares: 1. Glândula Sublingual 2. Abertura do ducto da Glândula Submandibular Figura 17 – Glândulas Salivares e seus ductos Figura 18 – Google Imagens: Glândulas Salivares e seus ductosIstmo das Fauces: Figura 19- Istmo das fauces e estruturas. Úvula Arco Palatogfaringeo Arco palatoglosso Itmo das fauces Tonsila Palatina Após o exame foi indicada a paciente exames complementares – com o intuito de eliminar algumas hipoteses de diagnostico observadas, e ressaltou-se a importancia da visita ao cirurgião-dentisa no mínimo 2x ao ano. No fim da consulta foi organizado o box, descartou-se corretamente os equipamentos descartáveis no lixo. A aula foi importante para o melhor aprendizado e fixação do conteúdo passado em sala pelas professoras Aline Costenaro e Grasieli de Oliveira Ramos, a paciente e dupla Raffaela Lopes saiu feliz e satisfeita com o exame clinico.
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