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OPERAÇÕES UNITÁRIASOPERAÇÕES UNITÁRIAS Introdução as operações unitárias Processos químicos: Um conjunto de ações executadas em etapas visando a modificação da matéria prima (fisicamente e quimicamente) para se obter o(s) produto(s) finais Operações unitárias: Cada processo químico pode ser dividido em uma série de etapas físicas:em uma série de etapas físicas: - Transporte de sólidos, líquidos ou gases - Transferência de massa - Transferência de calor Cada uma das etapas sequenciais de transformação física em uma linha de produção industrial é uma operação unitária. Classificação das operações unitárias • Operações mecânicas: – Operações com sólidos granulares – Operações com sólido-fluido (filtração, sedimentação, centrifugação) Operações com fluidos: transporte de fluidos, agitação etc.– Operações com fluidos: transporte de fluidos, agitação etc. • Operações com transferência de calor: Trocadores de calor, evaporadores, secadores etc. • Operações com transferência de massa: Destilação, absorção, extração, secagem Produção de açúcar e etanol Moagem Decantação / Filtração SecagemDecantação Filtração Evaporação Destilação Centrifugação Centrifugação Secagem Bombas e sistemas de bombeamentobombeamento Bombas - definição Bombas são máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos (puros, misturas, pastas, suspensões etc.) Bomba Recebe trabalho mecânico Converte em energia hidráulica E. cinética Pressão Classificação das bombas Classificação das bombas Classificadas segundo pela forma em que transformam trabalho mecânico em hidráulico, assim como, a forma de cedê- lo ao fluído (pressão e/ou velocidade). • Bombas de deslocamento positivo •Turbobombas •Bombas especiais Bombas Alternativas Bombas Rotativas Bombas centrífugas Classificação TURBOBOMBAS Bombas centrífugas Puras ou radiais Tipo Francis Bombas de fluxo misto Bombas de fluxo axial VOLUMÉTRICAS Bombas Pistão VOLUMÉTRICAS OU DESLOCAMENTO POSITIVO Bombas Alternativas Êmbolo Diafragma Bombas rotativas Engrenagens Lóbulos Parafusos Palhetas Deslizantes Deslocamento positivo Bombas alternativas Impelem uma quantidade definida de líquido em cada golpe. O órgão propulsor pode ser um pistão, êmbolo ou diafragma. Êmbolo , pistão Diafragma Número de efeitos Número de pistões Simples efeito Duplo efeito Simplex Duplex Triplex Multiplex Duplo efeito Simplex Duplex Classificação das bombas alternativas Bombas alternativas:O líquido recebe a ação das forças diretamente de um pistão ou êmbolo (pistão alongado) ou de uma membrana flexível (diafragma). Deslocamento positivo ALTERNATIVAS Pistão ou êmbolo Diafragma Simples efeito Simplex Duplex Triplex Multiplex Simplex Duplex Descarga Admissão Simplex de simples efeito A vazão destas bombas depende do movimento de vai e vem do elemento propulsor. Portanto, a vazão apresenta um comportamento periódico com o tempo. Simples efeito Simplex Simplex Deslocamento positivo Bombas alternativas Golpe completo Cilindro 1 Cilindro 2 V a z ã o Tempo Simplex de duplo efeito Duplex de duplo efeito Duplo efeito Simplex Duplo efeito Duplex Deslocamento positivo Bombas rotativas: O líquido que adentra no espaço entre as engrenagens ou palhetas é deslocado continuamente pelo movimento de rotação desses dispositivos da entrada até a saída da bomba. Palhetas Pistão rotativo Classificação das bombas rotativas ROTATIVAS Rotor único Rotores múltiplos Pistão rotativo Elemento flexível Parafuso simples Engrenagens Rotor lobular Parafusos Pistões oscilatórios Deslocamento positivo Peças rotativas: Bombas rotativas Todas operam baseadas no mesmo princípio. Os elementos rotativos geram uma pressão reduzida na linha de sucção, permitindo que a pressão externa force o líquido a entrar na bomba sendo posteriormente impulsionado para a descarga. Engrenagens Palhetas Rolos ou lóbulos duplos Deslocamento positivo Bombas rotativas Peças rotativas: Lóbulos triplos Lóbulos triplos Cavidade caminhante Parafusos helioidais Funcionamento de uma bomba centrífuga - A energia suprida por uma fonte externa se aplica ao eixo fazendo girar o rotor dentro da carcaça fixa; - As pás do rotor ao girarem produzem uma redução de pressão na entrada ou centro do rotor. Isto obriga o líquido a escoar do cano de sucção para o centro do rotor. - O líquido é forçado para fora ao longo das pás com velocidade tangencial crescente. - A energia cinética que o líquido adquire quando deixa as extremidades das pás é Turbobombas - A energia cinética que o líquido adquire quando deixa as extremidades das pás é convertida em energia de pressão quando o líquido passa para dentro da câmara espiral até atingir a saída. Turbobombas • Componentes principais: • Componentes principais: – Rotor: • Fechado: quando, além do disco onde se fixam as pás, existe uma coroa circular presa ás pás. Pela abertura desta coroa, o líquido entra no rotor. Usa-se para líquidos sem substâncias em suspensão. • Semi-aberto • Aberto: usados para líquidos viscosos ou líquidos que contém materiais sólidos. Turbobombas sólidos. Fechado Semi-aberto Aberto Turbobombas Centrífuga pura ou radial Trajetória do líquido no rotor Classificação das turbobombas Axial ou propulsora Fluxo misto ou diagonal São classificadas de acordo com vários critérios: TURBOBOMBAS Aspiração simples Número de rotores Número de entradas para aspiração Simples estágio Múltiplo estágio Aspiração dupla Turbobombas - Classificação Há várias maneiras de fazer a classificação das turbobombas. Vejamos as principais: • Classificação segundo a trajetória do líquido no rotor: – Bomba centrífuga pura ou radial: O líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para a periferia, segundo trajetórias contidas em planos normais ao eixo. Pequenas vazões e grandes alturas. – Bombas axiais: A trajetória do líquido começa paralelamente ao eixo e se transforma em hélices cilíndricas. Grandes vazões e pequenas alturas. – Bombas diagonais ou fluxo misto: Constitui um caso intermediário ente as bombas radiais e– Bombas diagonais ou fluxo misto: Constitui um caso intermediário ente as bombas radiais e axiais. Assim, sua trajetória se faz numa diagonal. Recalque de médias vazões em médias alturas. Rotor bomba radial Rotor bomba axial Rotor bomba diagonal • Classificação segundo o número de rotores empregado: – Bomba de simples estágio: existe apenas um rotor. – Bombas de múltiplos estágios: Quando a altura de elevação é grande, faz-se o líquido passar sucessivamente por dois ou mais rotores fixados ao mesmo eixo. Turbobombas - Classificação Instalação de bombeamento típica • (1) Casa de bombas • (M)-Motor • (B)-Bomba • (2) Poço (resev. de sucção) • (3) Linha de sucção • (VPC) – Válv. de pé com crivo Turbobombas • (VPC) – Válv. de pé com crivo • (CL) – Cotovelo 90° • (RE) – Redução excêntrica • (4) Linha de recalque • (VR) – Válv. retenção • (R) – Valv. de recalque • (C) – Cotovelo, curva... • (5) Reservatório de recalque Turbobombas • Posição do eixo da bomba em relação ao nível da água: – Bomba de sucção positiva: quando o eixo da bomba situa-se acima do nível do reservatório. – Bombas de sucção negativa (“afogada”): quando o eixo da bomba situa-se abaixo do nível do reservatório. Sucção positiva Sucção negativa Seleção do tipo e tamanho da bombabomba Especificação de uma bomba Vazão(Q) Altura manométrica (H) Energia por unidade de peso que a bomba deve fornecer para deslocar o líquido. Duas questões principais: Como transferir essa energia? Quanta energia transferir? Principais tipos de bombas Balanço energético • Bomba de deslocamento positivo – pressão máxima e vazão máxima • Turbobombas – velocidade específica (ns) Seleção do tipo e tamanho da bomba Qn n ⋅ = ns = velocidade específica, rpm n = velocidade real da bomba, rpm – Dados de H x Q em catálogos de seleção fornecidos por fabricantes. 4/3H Qn ns ⋅ = n = velocidade real da bomba, rpm H = altura manométrica por estágio, ft Q = vazão da bomba na velocidade n, gal/min Obs: Variam MUITO as faixas de seleção, de autor para autor, em relação ao ns. O recomendado é SEMPRE consultar o fabricante antes de tomar a decisão por este ou aquele equipamento! Seqüência global de especificação de uma bomba Material construtivo de tubos e acessóriosVazão Diâmetro dos tubos Desnível Escolha da bomba nos catálogos de fabricantes Altura manométrica (H) Diferença de pressãoPerda de carga (tubos e acessórios) Modelo da Turbobomba • H x Q Para Q = 6 m3/h e H = 8 m Φ = 150 mm η = 53,3 % Hs = 6,8 m Potência motor = 0,5 cv Balanço de energia mecânica B.E.M.B.E.M. Balanço de energia mecânica Para efeito de simplificação, pode-se dizer que a energia mecânica para um ponto i qualquer da tubulação é dada por: i [J/Kg] 2 2 ρ i i i i PZgVE +⋅+= Para líquidos se utiliza o conceito de carga que é a energia por unidade de peso do líquido. Dividindo a equação acima por g (m/s2) temos unidade de carga: [m] 2 2 γ i i i i PZ g VE ++ ⋅ = g⋅=ργ Se não houver trabalho útil fornecido ao líquido o escoamento se dá sempre da maior energia para a menor energia. (peso específico) Balanço de energia mecânica Quando um fluido escoa entre dois pontos de uma tubulação, sem trabalho útil, sempre ocorrem perdas de energia, principalmente devido ao atrito com as paredes. Para os líquidos, essa perda de energia é normalmente apresentada por unidade de peso, grandeza conhecida como carga. Dai, surge a expressão perda de carga. Perdas de carga: 2121 −=− lwEE 1212 −=− lwEE Balanço de energia mecânica em um sistema de bombeamento Provavelmente em FT o balanço de energia mecânico foi apresentado da seguinte forma (com uma bomba instalada no sistema): [J/Kg] 0 2 2 =⋅−+ ∆ +∆⋅+∆ pp Wlw PZgV η ρ [m] 2 2 lwPZ g V wH pp + ∆ +∆+ ⋅ ∆ =⋅= γ η Energia por unidade de peso recebida pelo fluido ao passar pela bomba. Em unidade de carga temos: Altura manométrica Observe o sistema de recalque. Vamos aplicar o balanço de energia mecânica em trechos do sistema: z 2 2 (Nível do tanque 2) S = sucção D = descarga S D Bomba Balanço de energia mecânica z 1 1 (Nível do tanque 1) z 1 = altura do nível do tanque 1 até o centro da bomba z 2 = altura do centro da bomba até o nível do tanque 2 Balanço de energia em cada um dos trechos: E1 – ES= - Trecho 1 – S: lw1-S A diferença de energia mecânica entre dois pontos para qualquer trecho de uma tubulação onde não haja bomba é conhecida como perda de carga. VS2 2g+ - PS γγγγ lw1-S= V12 2g + P1 γγγγ Z1 - - ZS - Rearranjando os termos e sabendo que ZS = 0, podemos obter o termo ES que representa a soma das energias na sucção da bomba : ES = VS2 2g ++ PS γγγγ – lw1-S= V12 2g + P1 γγγγ Z1 Balanço de energia em cada um dos trechos: - Trecho D – 2: ED – E2 = lwD-2 - VD2 2g + PD γγγγ lwD-2= V22 2g - P2 γγγγ Z2 + ZD - - Rearranjando os termos e sabendo que ZD = 0, obtemos o termo ED que representa a soma das energias na descarga da bomba : ED = VD2 2g ++ PD γγγγ + lwD-2= V22 2g + P2 γγγγ Z2 - Fazendo H = ED - ES: Balanço de energia em cada um dos trechos: H = ED – ES = VD2 – VS2 2g + PD – PS γγγγ = + V22 – V12 2g + + P2 – P1 γγγγ (Z2 – Z1) lwD-2 + lw1-S lw 2g - Obtemos: H = ED – ES = VD2 – VS2 2g + PD – PS γγγγ = + V22 – V12 2g + + P2 – P1 γγγγ (Z2 – Z1) lw H = ∆∆∆∆ V2 2g ++ ∆∆∆∆P γγγγ lw+ ∆∆∆∆ Z Aplicação usual válida para sistemas operando (processo) e projeto H = ED – ES = VD2 – VS2 2g + PD – PS γγγγ Balanço de energia em cada um dos trechos: A equação acima é aplicável nos casos em que temos instalados na entrada da bomba um vacuômetro e na saída um manômetro (bomba operando). Nesse caso: S D Bomba Ponto DPonto S ManômetroVacuômetro Pabs = Pman + PatmPabs = Patm - Pvac VD2 – VS2 2g + Pman + Pvac γγγγ H = Bomba Rendimento da bomba Nem toda energia recebida pela bomba será absorvida pelo líquido devido a possíveis perdas. WHP rendimento ηηηηp = WHP = WHP BHP W WHP = Potência cedida pelo rotor ao líquido W ou BHP = Potência fornecida pelo motor ao eixo Estimativa da Potência Motriz W = γγγγ Q H 75 ηηηηp W ou BHP = Potência fornecida pelo motor ao eixo W = Potência da bomba em cv (1HP = 745,4 Watts = 1,014 cv) γγγγ = Peso específico do líquido (kgf/m3) Q = Vazão volumétrica (m3/s) H = Altura manométrica (m) ηηηη = Rendimento da bomba 75 = Fator de conversão de unidades (1cv = 75kgf.m/s)75 = Fator de conversão de unidades (1cv = 75kgf.m/s) Potências motores fabricantes em HP: 1/4, 1/3, 1, 1 ½ , 2, 3, 5, 6, 7 ½ ,10, 12, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 60, 80, 100, 120, 150, 200, 250. Motor adotado é o disponível no mercado, logo acima do valor calculado e acrescido de um dos seguintes valores: • 50% para bombas até 2 HP • 30% para bombas de 2 a 5 HP • 20% para bombas de 5 a 10 HP • 15% para bombas de 10 a 20 HP • 10% para bombas de mais de 20 HP Cálculo da altura manométrica Material construtivo de tubos e acessóriosVazão Diâmetro dos tubos Desnível Altura manométrica (H) Diferença de pressãoPerda de carga (tubos e acessórios) H = ∆∆∆∆ V2 2g ++ ∆∆∆∆P γγγγ lw+ ∆∆∆∆ Z Se ocorrer variação na área de escoamento do fluido Exercícios – Aplicação do B.E.M. • Calcular o valor da altura manométrica (H) para os seguintes sistemas: – fluido é água a 30°C – Velocidade média da água na tubulação = 2 m/s – Supor perda de carga total na tubulação lw=10 m – Supor nível de água constante nos reservatórios 1m 2,5 m 3,5 m 5 m 1m 5,0 m 15,0 m 12 mca 3,0 m Tubulações e Acessórios Tubulações • Representam o conjunto de tubos retos e seus acessórios. • Os tubos de aço e alguns acessórios são fabricados em diversos diâmetros e váriasfabricados em diversos diâmetros e várias espessuras de parede • Diâmetro Nominal (Tabelas com as propriedades das tubulações)� Tabelas Apostila: A.2.1; A.2.2; A.2.3 Propriedades de Tubulações de Aço (Diâmetro Nominal) Mais usado! Acessórios São considerados acessórios de tubulações, os dispositivos destinados a: • Unir duas seções de tubos • Alterar o diâmetro de uma linha• Alterar o diâmetro de uma linha • Interromper uma linha • Modificar a direção do escoamento (cotovelos, tês, curvas) • Fazer derivações (tês, cruzetas, peças em Y) Acessórios • Válvulas – Válvulas de bloqueio: funcionam completamente aberta ou completamente fechada • Válvula gaveta • Válvula de macho• Válvula de macho • Válvula esfera – Válvulas de regulagem: controle de vazão • Válvulas globo • Válvulas agulha • Válvulas borboleta • diafragma • Válvulas Acessórios Válvula de machoVálvula gaveta Válvula esfera Válvula globo Válvula agulhaVálvula diafragmaVálvula borboleta Cálculo da perda de carga em tubulações retastubulações retas Perda de carga em tubos retos • Fórmula Universal O coeficiente de atrito (f) é função da rugosidade relativa do tubo (ε/D) e do número de Reynolds . gD VLflwtu ⋅⋅ ⋅⋅ = 2 2 ? do número de Reynolds . µ ρ DV ⋅⋅ =Re MATERIAL Rugosidade Absoluta (m) Ferro Fundido 2,50E-04 Ferro Galvanizado 1,50E-04 Aço Comercial 4,50E-05 Ferro Forjado 1,50E-06 Latão 1,50E-06 Chumbo 1,50E-06 Vidro 1,50E-06 PVC 2,00E-07 HDPE 7,00E-06 Perda de carga em tubos retos - (ε/D) Perda de carga em tubos retos - f • Fórmula Universal - Diagrama de Moody R u go sid ad e relativa R u go sid ad e relativa • Darcy-Weisbach e Hagen-Poiseuille – Re<2100 • Prandtl – tubo liso – 3000 < Re < 3,4.104 Perda de carga em tubos retos - f Re 64 =f 8,0)log(Re0,21 −⋅⋅= ff • Von Karman – turbulento • Colebrook – para transição e turbulento f 74,1log0,21 + ⋅= ε D f ⋅ + ⋅ ⋅−= fDf Re 5226,2 7065,3 log0,21 ε Fator de atrito Na disciplina de OP1 utilizaremos equações para determinar o valor do fator de atrito: Fator de atrito (Fórmula de Moody - Colebrook): +⋅+⋅= 3/1 Re 10000002000010055,0 D fa ε ( )( ) ( ) 2 10 Re 51,2 7,3 log2 − ⋅ +⋅−= fa Df ε Fator de atrito (Fórmula de Swamee – Jain): 2 9,010 Re 74,5 7,3 log 25,0 + ⋅ = D f ε Perda de carga em tubos retos • Fórmula de Hazen-Williams 85,1 87,4 643,10 ⋅ ⋅ = C Q D Llwtu Empregada no transporte de água e esgotos em canalizações com diâmetro maior que 50 mm MATERIAL C Ferro Fundido 130 Ferro Galvanizado 125 Aço Comercial 130 Ferro Forjado 120 Latão 130 -140 Chumbo 130 - 140 Vidro 140 PVC 140 HDPE 140 Cálculo da perda de carga em acessórios/acidentesacessórios/acidentes Perda de carga em acidentes • Expressão geral: Peça Valor de K Peça Valor de K Registro de gaveta aberto 0,20 Entrada normal de tubulação 0,50 g VKlwac ⋅ ⋅ = 2 2 aberto 0,20 tubulação 0,50 Registro de globo aberto 10,00 Saída de canalização 1,00 Cotovelo de 900 0,90 Tê - passagem direta 0,60 Cotovelo de 450 0,40 Tê - saída de lado 1,30 Curva de 900 0,40 Tê – saída de lateral 1,80 Curva de 450 0,20 Neste caso, a perda de carga total é obtida somando-se a perda de carga na tubulação reta e a perda de carga em cada acessório. actu lwlwlw += Perda de carga em acidentes • Método dos comprimentos equivalentes Adiciona-se ao comprimento das tubulações retas (L), comprimentos de tubos equivalentes (Leq) a mesma perda de carga gerada pelo acessório. Neste caso, a perda de carga total pode ser calculada da seguinte forma:pode ser calculada da seguinte forma: gD VLLf lw eq ⋅⋅ ⋅+⋅ = ∑ 2 )( 2 ( ) 85,187,4643,10 ⋅+⋅= ∑ C QLL D lw eq ou Darcy Hazen-Williams Perda de carga em acidentes • Comp. Equivalentes - Ábaco de Crane Corporation Perda de carga em acidentes • Tabelas de Comprimentos Equivalentes Perda de carga em acidentes • Tabelas de Comprimentos Equivalentes Perda de carga em acidentes • Tabela de Leq/D Acessório Leq/D Acessório Leq/D Retorno 180° 28 Válvula gaveta (aberta) 13 Cotovelo raio longo 16 Válvula gaveta (3/4 aberta) 35 Cotovelo raio curto 20 Válvula gaveta (meio aberta) 160 Cotovelo 45° 16 Válvula gaveta (1/4 aberta) 900 Tê (passagem direta) 20 Válvula de retenção (pé) 150Tê (passagem direta) 20 Válvula de retenção (pé) 150 Tê (saída lateral) 65 Válvula de retenção (portinhola) 135 Saída de tanque 32 Válvula agulha 1000 Válvula de diafragma 200 Válvula globo (aberta) 300 Válvula esfera 18 Válvula borboleta 20 Válvula-filtro em Y 250 Curva característica do Sistema de bombeamentode bombeamento Curva característica do Sistema A curva característica do sistema é levantada plotando-se a Altura Manométrica Total em função da vazão do sistema, conforme indicado a seguir: • Tomar uma das fórmulas para obtenção da Altura Manométrica Total, por exemplo: lwPZ g2 VH 2 + γ ∆ +∆+ ⋅ ∆ = gD VLeqLflw ⋅⋅ ⋅+⋅ = 2 )( 2 2D Q4V ⋅pi ⋅ = • Fixar algumas vazões dentro da faixa de operação do sistema. Sugere-se fixar cerca de cinco pontos, entre eles o ponto de vazão nula (Q = 0) e o ponto de vazão de projeto (Q = Qproj); • Determinar a Altura Manométrica Total correspondente a cada vazão fixada; • Plotar os pontos obtidos num gráfico Q x H, (vazão no eixo das abscissas e altura manométrica no eixo das ordenadas), 52 22 Dg Q)LeqL(f8PZ g2 VH ⋅pi⋅ ⋅+⋅⋅ + γ ∆ +∆+ ⋅ ∆ = Curva característica do Sistema Curva do Sistema ou tubulações - H (m) x Q (m3/h) Curva característica do Sistema A curva característica de um sistema de bombeamento apresenta duas partes distintas, ou seja, a parte estática e a parte dinâmica. • A corresponde a altura estática e independe da vazão do sistema, ou seja, a carga de pressão nos reservatórios de descarga e sucção e a altura geométrica. • A corresponde a altura dinâmica, ou seja, com o fluido em movimento, gerando carga de velocidade nos reservatórios de descarga e sucção e as perdas de carga,que aumenta com o quadrado da vazão do sistema. Curvas características da Bomba CentrífugaCentrífuga As curvas características apresentadas pelos fabricantes, são obtidas nas bancadas de testes dos fabricantes, bombeando água limpa à temperatura ambiente. • A curva (H x Q), representa a energia fornecida expressa em altura de coluna de líquido. • A curva de (NPSHr x Q), representa a energia requerida no flange de Curvas características da bomba • A curva de (NPSHr x Q), representa a energia requerida no flange de sucção da bomba. • A curva de (η x Q), e a curva de (P x Q), representam os rendimentos e potências consumidas pela bomba operando com água. Para bombeamento de fluidos com viscosidades diferentes da água, é necessário a correção destas curvas para esta nova condição de trabalho. Curvas características da bomba • H x Q O levantamento das curvas características das bombas são realizadas pelo fabricante do equipamento, em bancadas de prova com equipados para tal serviço. De uma maneira simplificada, a curva de H x Q pode ser traçada da seguinte forma:seguinte forma: • Coloca-se a bomba em funcionamento, com a válvula de descarga totalmente fechada (Q = 0); mede-se Ps e Pd. Obtem-se H através da fórmula: • Abre-se parcialmente a válvula, obtendo-se assim uma nova vazão, determinada pelo medidor de vazão, e procede-se de maneira análoga a Curvas características da bomba γ sd PPH −= Altura manométrica no “shut-off” (H0) determinada pelo medidor de vazão, e procede-se de maneira análoga a anterior, calculando-se H1. • Continua-se o processo algumas vezes, obtemos outros pontos de vazão e altura, com os quais plota-se um gráfico de H x Q. Normalmente, os fabricantes alteram os diâmetros de rotores para um mesmo equipamento, obtendo-se assim a curva característica da bomba com uma família de diâmetros de rotores. Curvas características da bomba • Tipos de curvas H x Q Curvas características da bomba • P x Q Curvas características da bomba Bomba de fluxo radial Bomba de fluxo axial Bomba de fluxo misto • ηηηη x Q Curvas características da bomba pW QH BHP WHP ⋅⋅ === γη bombada eixo aomotor pelo fornecida P. líquido aorotor pelo cedida P. • Curvas de Iso-rendimento Podem ser encontradas, em catálogos, curvas de rendimento para um único diâmetro de rotor, ou para uma família de rotores (mais comum). Curvas características da bomba • NPSHr x Q NPSHr (Net Positive Suction Head): energia mínima necessária que o líquido deve ter no flange de sucção da bomba, para garantir seu perfeito funcionamento (não haja cavitação). Curvas características da bomba Curvas características da bomba Determinação do ponto de operaçãooperação bombas centrífugas Ponto de operação • É comum a seleção de bombas somente pela vazão sem levar em conta o rendimento. Ponto de operação Exemplos: Curvas do sistema e bomba Alterações do ponto de operação • Mudanças no sistema Outras possíveis variações: • variação nas pressões dos reservatórios;reservatórios; • mudança no diâmetro das linhas; • inclusão ou exclusão de acessórios na linha; • modificação do lay-out das linhas; • mudança das cotas dos líquidos; • etc. Alterações do ponto de operação • Mudanças na bomba – variação da rotação da bomba – variação da diâmetro do rotor Associações de Bombas Associação de bombas • Associação em série: O objetivo da associação em série é aumentar a altura manométrica total. A curva resultante da associação é obtida através da soma das alturas manométricas das bombas individuais para cada vazão. a b c d e • Associação em Paralelo: O objetivo da associação em paralelo é aumentar a vazão ou facilitar a manutenção. A curva resultante da associação é obtida através da soma das vazões das bombas individuais para cada altura manométrica. Associação de bombas Cavitação Cavitação • O fenômeno da cavitação ocorre quando a energia mecânica, em qualquer ponto da tubulação, atingir valores próximos aos da pressão de vapor. Parte do líquido se vaporizará e as pequenas bolhas ao entrar em contato com partes metálicas, principalmente emem contato com partes metálicas, principalmente em movimento, colapsarão e causaram danos à bombas e ou tubulações. Efeitos da cavitação • erosão por cavitação • ruído • trepidação e desbalanceamento da máquina • queda de rendimentoqueda de rendimento • queda na vazão fornecida pela bomba. • pode destruir pedaços dos rotores e dos tubos de aspiração. NPSH (Net Positive Suction Head) Em bombeamento o ponto de menor energia mecânica é o bocal de sucção da bomba. NPSH representa a disponibilidade de energia com que o líquido penetra na boca de entrada da bomba. – NPSH requerido: é uma característica da bomba,– NPSH requerido: é uma característica da bomba, determinado em seu projeto de fábrica, através de cálculos e ensaios de laboratório (fornecido pelo fabricante). – NPSH disponível: é uma característica da instalação em que a bomba opera, e da pressão disponível do líquido no lado de sucção da bomba (calculado). NPSH requerido • Fornecido pelo fabricante da bomba • O limite de formação de bolhas é a pressão de vapor expressa em unidades de carga. O excedente de energia mecânica no bocal de entrada é conhecido como NPSHdisp . γ vap Sdisp P ENPSH −= NPSH disponível S D Bomba 5,0+≥ reqdisp NPSHNPSH Bomba Se possuímos informações da pressão e velocidade na entrada da bomba (ponto S) γγ vapSS disp P g VPNPSH − ⋅ += 2 2 Para que a cavitação não ocorra: • Outra forma de calcular o valor do NPSHdisp é aplicando o balanço de energia entre o reservatório e a sucção da bomba. NPSH disponível Balanço de energia entre o nível 1 e S (entrada da bomba) SS SS P lwEE lwEE − − −= =− 11 11 SS lwZ PE − −−= 11 1 γ γγ γ vap Sdisp vap Sdisp P lwZPNPSH P ENPSH − −−= −= −11 1 Substituindo a equação de NPSHdisp: NPSH disponível Válvula globo γγ vap Sdisp P lwZPNPSH − −+= −11 1 Z1 Bomba afogada Válvula globo Z1 ( ) γγ vap S atmman disp P lwZPPNPSH − −+ + = −11 γγ vap Sdisp P lwZPNPSH − −+= −11 1 A presença de acessórios com altas perdas de carga (como válvulas reguladoras) devem ser evitados na entrada da bomba NPSH disponível Cálculo da pressão de vapor (Equação de Antoine): 226,86)(TC 381423,195)Pln( sat + −= . Qual o efeito do aumento da temperatura de bombeamento na cavitação? γγ vap Sdisp P lwZPNPSH − −+= −11 1 Z1 O aumento na temperatura favorece a cavitação > T � > Pvap Modificação do NPSHdisp • Diminuição da altura geométrica de sucção negativa (Z) ou aumentar a altura geométrica positiva. • Minimizar as perdas de carga na sucção, pois estas influenciam no cálculo do NPSH disponível. • Temperatura de bombeamento (influência na viscosidade, pressão de vapor, peso específico, etc). • Alteração na vazão de operação. • Variação na pressão do reservatório de sucção. • Redução da perda de carga na entrada da bomba. • Redução das velocidades absolutas e relativas no olho do rotor, aumentando-se área de entrada do rotor Modificação do NPSHreq rotor • Variação da rotação • Utilização de indutor (auxilia o rotor principal) Exercício A bomba da figura opera com água a 20 oC e bombeia 50 m3/h. Sabendo que a tubulação é a 5” Std40, a bomba cavitará? (considere Patm=105 Pa) 5 m 8 m 3 m Acessório – cotovelo raio curto γγ γ vap Sdisp vap Sdisp P lwZPNPSH P ENPSH − −−= −= −11 1 8 m Resposta: NPSHdisp = 4,9 m NPSHreq = 2 m. Não cavita.
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