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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Osasco/SP
Curso de Tecnólogo em Logística
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia em Logística - 3ª Série (Gestão de Custos Logísticos, Gestão em Marketing, Intermodais, Logística Empresarial, Planejamento, Programação e Controle de Produção)
Osasco/SP
2018
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia Logística - 3ª Série (Gestão de Custos Logísticos, Gestão em Marketing, Intermodais, Logística Empresarial, Planejamento, Programação e Controle de Produção)
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Tecnólogo em Logística da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia em Logística.
Tutor Eletrônico: Ana Claudia Tsukamoto
Tutor de Sala: Roberto Brito
Osasco/SP
2018
Sumário
1	Introdução	4
2	Desenvolvimento	5
3	Funções e aplicabilidades da logística e suas diferenciações em relação à cadeia de suprimentos.	6
4	Diferenças entre logística e gestão da cadeia de suprimentos (scm)	7
5	Importância, objetivos e aplicabilidades do Planejamento, Programação e Controle da Produção.	7
5.1	Os cinco objetivos de desempenho:	8
6	Custos logísticos e a importância de gerenciá-los.	9
6.1	Custo com armazenagem	10
6.2	Custo com Estoques	10
6.3	Custo com Transporte	10
7	Planejamento Estratégico	11
8	Analise Swot	12
9	Multimodalidade, intermodalidade e cabotagem	14
9.1	Multimodalidade:	14
9.2	Intermodal:	15
9.3	Cabotagem:	15
10	Diferencas entre multimodal e intermodal	15
11	Considerações finais	17
12	Referências bibliográficas	18
iNTRODUÇÃO
Mercados altamente competitivos estimulam as empresas a buscarem sempre novos modelos de gestão baseados em resultados. É o que acontece nos dias atuais, visto que a dinâmica dos mercados e modelos de gestão muda quase que diariamente.
Caracterizados pela alta competitividade entre as empresas, elevado desenvolvimento tecnológico, a interdependência dos fenômenos e a alta complexidade e velocidade das informações têm feito que as organizações voltem seus esforços ao aumento da eficiência para garantir a sua sobrevivência neste cenário inconstante.
É neste contexto que se inserem a logística e a gestão da cadeia de suprimentos, como sendo alternativas capazes de ajudar a empresa no alcance dos seus objetivos, garantindo a eficiência e eficácia de seus negócios.
Com isso, este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica e teórica destes dois assuntos, apresentando seus conceitos as principais diferenças e aplicabilidades entre eles.
 DESENVOLVIMENTO
Dentre o objetivo proposto pelo trabalho em questão, que foi de apresentar uma revisão bibliográfica dos conceitos de logística e gestão da cadeia de suprimentos. É visível que em todas as definições de logística a preocupação com a eficiência dos processos internos é mencionada e enfatizada, destacando como a missão da logística a capacidade de atender os clientes nas quantidades, no local, no tempo e na qualidade acordada. 
No que se refere aos conceitos trabalhados da gestão da cadeia de suprimentos, fica evidente que a abordagem deixa de ter o foco simplesmente na eficiência operacional, como ocorria na logística, e passa a ser em toda a cadeia, visando à abordagem do negócio visando assim a integração dos diversos elos nos diferentes níveis da cadeia de suprimentos. Apesar de haver alguma confusão entre os conceitos logística e gestão da cadeia de suprimentos, são perceptíveis as diversas diferenças existentes, como o foco, que deixa de ser puramente operacional e passa a ter uma visão de negócio em busca da relação ganho-ganha entre todos os agentes da cadeia de suprimentos.
funções e aplicabilidades da logística e suas diferenciações em relação à cadeia de suprimentos.
De acordo com Baumgardt (2002) o conceito de logística, até os anos 50, esteve mais ligado às atividades militares. A logística foi incialmente desenvolvida pelos militares para designar estratégias de abastecimento de seus exércitos, com intuito de que não houvesse falta dos suprimentos. Material bélico, alimentos, vestuários adequados, medicamentos, em tempo certo e quantidades certas, eram fundamentais. Ainda de acordo com Baumgardt (2002), no período entre os anos 50 e 60 a logística passou a ser vista a partir da distribuição física dos produtos. 
Na década de 70, as crises do petróleo e a crise financeira internacional elevaram os custos logísticos de forma dramática, o que provocou nas empresas uma busca por maior integração das atividades de distribuição. 
A partir da década de 80 surge a logística integrada, com a ligação estratégica entre Empresa, Cliente e Fornecedor. A integração cada vez maior da cadeia de suprimentos, nos anos 90, é influenciada pela globalização dos mercados, pelo estilo de vida nos países industrializados e, também, pelo crescente desenvolvimento da tecnologia da informação e da comunicação.
Em uma variação de níveis, a função logística também pode incluir fornecedores, contratos, planejamento e programação da produção e atendimento ao cliente.
Envolve todos os níveis de planejamento e execução - estratégico, tático e operacional - com o objetivo principal de coordenar e otimizar, bem como integrar as atividades com outras funções, incluindo marketing, vendas, fabricação, tecnologia da informação e finanças.
Para Chopra e Meindl (2003), uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. 
Dentro de cada organização, a cadeia de suprimentos inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente.
Por logística se entende aquele conjunto de métodos e meios necessários que permitirão levar a cabo a organização de uma empresa de um serviço, especialmente quando se trata de distribuição. 
DIFERENÇAS ENTRE LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (SCM)
A logística cuida da integração empresarial (dentro da empresa), e a cadeia de suprimentos cuida da gestão empresarial (entre empresas).
Apesar de se tratar de assuntos distintos, é muito comum que se confunda os conceitos e característica de logística e gestão da cadeia de suprimentos as principais diferenças entre a logística e a cadeia de suprimentos são:
Atividades da logística incluem a gestão de todos os modais de transportes, frota, armazenagem e manuseio de materiais, além de atendimento de pedidos, desenho da malha logística, gerenciamento de estoques, demanda e de serviços terceirizados.
A cadeia de suprimentos (SCM – supply chain) inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente.
importância, objetivos e aplicabilidades do Planejamento, Programação e Controle da Produção.
O sistema de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP), consiste em uma área da manufatura, onde o objetivo principal dá-se tanto no planejamento quanto no controle dos recursos do processo produtivo. Este sistema recebe informações sobre estoques, linha de produtos, vendas previstas, capacidades e modo de produzir. Seu objetivo é transformar tais informações em ordens de fabricação.
Este sistema também auxilia a ter uma alta taxa de utilização das instalações e dos recursos, a sequência da programação dos produtos e reduzir os tempos de setup das máquinas. No longo prazo, é necessário para que a empresa forneça o conjunto apropriado de capacidade de tecnologia, recursos humanos e localizaçãopara atender as necessidades futuras da organização.
No médio prazo, o problema fundamental é combinar suprimentos e demanda em termos de volume e produto. No curto prazo, a programação de recursos faz-se necessária para atender às necessidades da produção. Enquanto as atividades diárias são realizadas, o sistema deve acompanhar a utilização de recursos e os resultados da execução das tarefas para relatar o consumo de materiais.
O planejamento e o controle são o processo de conciliar demanda e suprimentos, então a natureza das decisões tomadas para planejar e controlar uma operação produtiva dependerá tanto da natureza da demanda como da natureza do suprimento nessa operação. O PPCP é o setor da organização que define o que, quando, quando e como produzir. Para falar a verdade, produzir não é uma tarefa difícil. Agora, produzir com eficiência e eficácia, otimizando todos os recursos envolvidos, isso é um desafio para poucos! Raras pessoas têm competência para essa atividade.
A falta do Planejamento e Controle de Produção acaba afetando toda e qualquer área relacionada ao processo produtivo da organização, pois gera o não cumprimento de solicitação de materiais, corre-corre, sobrecarga, desorganização, conflitos, estresse entre os próprios setores internos e erros no produto final, afetando principalmente clientes e prejudicando a credibilidade da empresa no mercado de trabalho, podendo gerar perda de clientes para os concorrentes. 
OS CINCO OBJETIVOS DE DESEMPENHO:
Qualidade: O objetivo qualidade é fornecer produtos e serviços isentos de erros, ou seja, “fazer certo as coisas”. A qualidade é a consistente conformidade com as expectativas do consumidor.
Rapidez: Consiste em fazer rápido, minimizando o tempo entre a solicitação e o recebimento do pedido do consumidor.
De entrega dos bens e serviços para os consumidores externos é que ela enriquece a oferta, pois quanto mais rápido o produto estiver disponível para o consumidor, maior a probabilidade de que ele venha a compra-lo.
Confiabilidade: significa fazer as coisas em tempo para os consumidores receberem seus bens ou serviços dentro dos prazos estabelecidos. .
A confiabilidade interna refere-se a entrega pontual de materiais pelos fornecedores, garantindo a confiabilidade operacional dos processos e economizando tempo e dinheiro. Já a confiabilidade externa é atribuída ao aspecto e prestação de serviço ao consumidor, que pode ser vinculada a qualidade do produto, prestação de serviço ao consumidor.
Flexibilidade: significa ser capaz de mudar a operação de alguma forma, para enfrentar circunstancias inesperadas internas e externas á empresa ou oferecer ao cliente tratamento diferenciado.
No tocante a flexibilidade de volume, deve focar na capacidade de aumentar ou diminuir a velocidade de produção rapidamente.
Custo: E fazer as coisas o mais barato possível, proporcionando vantagem de custos a empresa e aos seus clientes. A distribuição dos custos na produção influencia diretamente o preço final do produto e serviço prestado.
No mundo globalizado e altamente competitivo que vivemos, as empresas precisam cada vez mais produzir produtos e/ou serviços que agreguem valor ao consumidor e ser competitivo é ser capaz de superar a concorrência nos aspectos de desempenho, eficiência e eficácia.
custos logísticos e a importância de gerenciá-los.
Os custos logísticos são todos os gastos relacionados às atividades logísticas de um negócio. Entre eles, podemos destacar a armazenagem, o transporte e a frota.
Eles são considerados o segundo mais importante, perdendo apenas para o dos produtos e, também, são os que mais trazem receita para o faturamento, é aí que surge a necessidade de planejar e controlar por meio de uma gestão eficaz.
Fazer a gestão de custos logísticos é importante para que os gestores tenham conhecimento sobre os custos envolvidos nas operações.
A partir do momento em que se tem essa noção, a tomada de decisão de melhorias se torna mais direcionada, além da possibilidade de reduzir os gastos sem influenciar na qualidade dos serviços prestados.
Assim, consegue-se aumentar a eficiência dos processos, aumentar a lucratividade e tornar a empresa cada vez mais competitiva no mercado.
Como podemos ver, a gestão de custos logísticos é fundamental para uma empresa tornar as atividades mais enxutas.
Isso influencia diretamente no preço dos serviços, o que ajuda a atrair mais clientes para o negócio. Sendo assim, podemos dizer que uma boa administração dos gastos ajuda a garantir não só a permanência do negócio, mas também o seu sucesso no mercado.
Os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico. A ABML estima que o custo logístico em uma empresa possa equivaler a 19% do seu faturamento. Assim é de suma importância para a empresa saber identificar e mensurar esse tipo de custo que pode significar muitas vezes a própria existência da empresa.
A falta de informações sobre custos e uma das maiores causas para a dificuldade que muitas companhias têm no processo de adoção de uma abordagem integrada para a logística e para o gerenciamento de distribuição.
O ponto mais básico de uma boa gestão de custos logísticos é separar os gastos fixos das variáveis. Assim, torna-se possível identificar quais deles são supérfluos (e podem ser reduzidos ou eliminados) e de que forma eles impactam na precificação dos serviços.
No Brasil os grandes empecilhos à produtividade e à consequente redução de custos logísticos estão na infraestrutura do país, principalmente de transportes, portuária e alfandegária, e os impostos em cascata, que inviabilizam muitas soluções logísticas.
Custo com armazenagem
São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Podemos citar como exemplo aluguel de armazenagem, aquisições de paletes, custo com pessoal de armazenagem, etc. Os custos de armazenagem são gerados pela produção que não é vendida, assim ira impactar negativamente o resultado. O armazenamento consome espaço, demanda movimentação dentro da fábrica, pode danificar o material, e torná-lo obsoleto gerando custo de manutenção do capital.
Custo com Estoques
São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais. Investir em estoque custa dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo de oportunidade. Além disso, os estoques podem prejudicar o fluxo da produção. A decisão de manter estoques pode ocultar problemas, dificultar o controle, ocultar os desequilíbrios existentes na capacidade das instalações, minimizando assim as possibilidades de melhora. Existem também outros custos com estoques como as perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, etc.
Custo com Transporte
Geralmente, os custos de transportes alcançam cifras consideráveis. Em quase todas as empresas, esse custo incide de 1 a 2% sobre o faturamento total; de acordo com os produtos ou clientes; às vezes, chega-se a 7%%. Esse custo geralmente da origem às despesas com frete que está incluída no preço. Todas as despesas relacionadas à movimentação de materiais fora da empresa podem ser consideradas custos com transportes. 
Enquadram-se aqui os custos com a depreciação dos veículos, pneus, combustíveis, manutenção, etc. É importante também que se diga que os custos de transportes representam 59% dos custos logísticos.
Planejamento Estratégico
A grande maioria das organizações bem-sucedidas no mercado utiliza o planejamento, e através deste possui objetivos e metas organizacionais para cumprir, levando toda a organização em busca do alcance destes. 
Segundo Drucker (1997, p. 47) “Quando a empresa traça objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido do porque ela existe, o que e como faz, e onde quer chegar”.O planejamento não assegura o sucesso, nem elimina os riscos, mas ajuda a organização a detectar as ameaças, antes que lhe causem prejuízos, pois, a antecipação às mudanças se torna cada vez mais indispensável para as organizações contemporâneas. 
Para Faria (1996, p.72) “Sem planejamento as decisões organizacionais ficam ao capricho do acaso e de escolhas de última hora”.
A definição de estratégia é algo relativamente complexo e importantíssimo para as organizações, pois, é através de sua utilização de forma inteligente que se alcança os objetivos e as metas organizacionais. Analisando-se conceitos de diversos autores, a literatura mostra inúmeras definições, abordando diferentes aspectos.
No ambiente de incertezas que se presencia atualmente, a sobrevivência empresarial está ligada às definições claras de seus objetivos e ao traçado antecipado dos possíveis caminhos a serem percorridos para atingi-los.
Segundo Drucker (1997, p. 47) “Quando a empresa traça objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido do porque ela existe, o que e como faz, e onde quer chegar”.
Tiffany e Peterson (1996, p. 9) lembra que: “o ontem é diferente do hoje que será diferente do amanhã, portanto planejar essas diferenças é uma forma de se adiantar os fatos desconhecidos e incertos, ou seja, planejar é uma estratégia para sobreviver”. 
Para Thompson (2000, p.12) “a estratégia da empresa é composta pelo conjunto de mudanças competitivas e abordagens comerciais que os administradores executam para atingir o melhor desempenho da empresa”.
Elas podem ser implantadas com abrangência em todos os setores da organização, seja em marketing, em finanças, em recursos humanos e etc., buscando sempre o equilíbrio e a interação entre ambas. 
Segundo Mills (1993 apud Oliveira 2006, p.196) “as estratégias determinam as necessidades da estrutura organizacional em termos de qualificações, as quais, por sua vez, estabelecem a estrutura de pessoas, sistemas, estilo administrativo e valores comuns”.
As estratégias organizacionais não são o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa. Mas, a elaboração e aplicação de uma estratégia adequada aos objetivos pode proporcionar a organização ótimos resultados.
Analise Swot
No planejamento estratégico a análise de cenários é de suma importância para a vida de uma organização. A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Oppotunities e Threats), que na sua tradução é força fraqueza, oportunidade e ameaça, é uma técnica utilizada para a gestão e o planejamento das empresas, seja ela de pequeno ou grande porte. 
A origem segundo Fagundes (2010), modelo da "Matriz SWOT", surgiu na década de 1960, em discussões na escola de administração, que começaram a focar a compatibilização entre as "Forças" e "Fraquezas" de uma organização, sua competência distintiva, e as "Oportunidades" e "Ameaças". Nos dias de hoje não se pode deixar de realizar a avaliação e o comportamento das empresas diante do mercado competitivo que encontramos e utilizar ferramentas que nos dá o norte necessário para o sucesso organizacional e de extrema importância. Perceber as características internas e externas do sistema que uma empresa se encontra se torna algo primordial para a tomada de decisões de gestores seja de pequenas e microempresas ou até mesmo nas grandes corporações que habitam o planeta. 
A análise SWOT é uma dessas ferramentas que proporcionam ao gestor ou até mesmo o pequeno empresário de como está sua empresa perante seus concorrentes fazendo assim que conheça e estude o seu comportamento. Na concepção de Oliveira (2007, p. 37) define a análise SWOT da seguinte forma: 
1. Ponto forte é a diferenciação conseguida pela empresa – variável controlável que lhe proporciona uma vantagem operacional no ambiente empresarial (onde estão os assuntos não controláveis pela empresa). 
2. Ponto Fraco é a situação inadequada da empresa – variável controlável – que lhe proporciona uma desvantagem operacional no ambiente empresarial. 
3. Oportunidade é a força ambiental incontrolável pela empresa, que pode favorecer sua ação estratégica, desde que conhecida e aproveitada, satisfatoriamente, enquanto perdura. 
4. Ameaça é a força ambiental incontrolável pela empresa, que cria obstáculos à sua ação estratégica, mas que poderá ou não ser evitada, desde que reconhecida em tempo hábil. 
Para Andion e Fava (2003, p. 43) “Através da análise dos pontos fortes e fracos, os gestores e suas equipes poderão determinar com mais clareza as prioridades em termos de ameaças e oportunidades existentes no ambiente externo”. [...] A elaboração inclui a identificação das oportunidades e ameaças no ambiente da empresa e a adoção de estimativas de risco para as alternativas estabelecidas. 
Antes de escolher entre essas alternativas, o executivo deve identificar e avaliar os pontos fortes e os pontos fracos da empresa e sua capacidade real e potencial de tirar vantagens das oportunidades percebidas no ambiente, bem como de enfrentar as ameaças. 
O executivo deve considerar, também, a explicitação dos objetivos e das metas a serem alcançados pela empresa, incluindo as maneiras de desenvolver as estratégias e ações necessárias à concretização do processo, respeitando determinadas políticas ou orientações de atuação. (OLIVEIRA, 2007, p. 39) Luecke (2009, p. 23) reforça que “considerar os fatores externos e internos é essencial porque eles esclarecem o mundo em que opera a empresa ou unidade, permitindo planejar melhor o futuro desejado”. ULRICH (2002, p. 212) finaliza a contextualização mencionando: A análise SWOT é uma das técnicas mais utilizadas em investigação social, quer na elaboração de diagnósticos, quer em análise organizacional ou elaboração de planos. 
No entanto a sua utilização, nem sempre se traduz em contributos efetivos para os processos, sendo que, muitas vezes, ela surge mais como um ritual ou uma tentativa desprovida de conteúdo real, de sermos mais científicos ou técnicos nos processos de planejamento e/ou avaliação. Na realidade, devido a sua aparente simplicidade, esta técnica emergiu como uma das preferidas por técnicos de todas as áreas. 
A direção da empresa pode controlar o ambiente interno que quando se localiza um ponto forte ele deve ser incentivado até atingir seu ápice e caso um ponto fraco seja encontrado a empresa deve interagir e minimizar seus efeitos. O ambiente externo a empresa não possui o controle e desta forma ela deve estar sempre atenta e monitorando com uma frequência elevada de fora que sabia utilizar-se das oportunidades e evitar que se nascem ameaças. 
Para Manager (2009), evitar as ameaças externas nem sempre é possível, porém, pode-se fazer um planejamento de contingência para enfrentá-las, diminuindo seus efeitos. O autor deixa claro que sempre existirão ameaças externas, o que não pode ocorrer é deixar de considerá-las. Manter a análise SWOT atualizada fará com que a empresa consiga antecipar-se a muitos percalços que por ventura possam ocorrer.
MULTIMODALIDADE, INTERMODALIDADE E CABOTAGEM
Multimodalidade:
O transporte multimodalidade é a articulação entre vários modos de transporte, de forma a tornar mais rápidas e eficazes as operações de transbordo. O transporte multimodal é aquele em que serão necessários mais de um tipo de veículo para conduzir a mercadoria até ao seu destino final, deste modo serão utilizados desde caminhões, navios, aviões ou outro tipo de condução necessário para a entrega]. Assim para a mercadoria chegar até ao seu destino final, ela necessitará de passar por mais de um tipo de transporte. Pode-se contratar uma empresa que faça essas mudanças, sem que o importador ou exportador se envolva nessas trocas.
Intermodal:
O transporte intermodal (ou transporte multimodal) é aquele que requer tráfego misto ou múltiplo, envolvendo mais de uma ou várias modalidades de transporte, é indicado para atingir locais de difícil acesso. Por exemplo, o transporte de cargas pode ter início dentro de uma cooperativa de produtores de grãos, aindana cooperativa o grão é industrializado e embalado por embalagens primária (sacos plásticos) e secundária (fardos de papel pardo), após isso o transporte é iniciado com uso de caminhões que levam o produto nestas embalagens até um terminal ferroviário sendo a mercadoria acondicionada em container que por sua vez descarrega em outro terminal ferroviário em um grande centro onde para a sua entrega ao consumidor será novamente necessário um novo meio de transporte capaz de desenvolver a entrega com agilidade e precisão. Assim tivemos primeiramente um transporte rodoviário, após um ferroviário e por fim outro transporte rodoviário constituindo um transporte intermodal (modalidades de transporte).
Cabotagem: 
Cabotagem é a navegação entre portos marítimos de um mesmo país, sem perder a costa de vista. A cabotagem contrapõe-se à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações,
Há, também, a expressão "cabotagem internacional", que é utilizada para designar a navegação costeira envolvendo dois ou mais países − por exemplo, Brasil e Uruguai. O transporte por cabotagem foi muito utilizado no Brasil na década de 1930 no transporte de carga a granel, tendo sido o principal modelo de transporte utilizado no país quando as malhas ferroviária e rodoviária apresentavam condições precárias
DIFERENCAS ENTRE MULTIMODAL E INTERMODAL
A grande diferença está nos contratos firmados. Enquanto que nas operações multimodais um único contrato celebrado com um operador é vigente durante todo o transporte da mercadoria, não importando qual seja o modal utilizado, na operação intermodal, a cada nova mudança de meio ou modal de transporte, um contrato diferente entra em vigor. Pode parecer confuso, mas grosso modo, nas operações multimodais o número ou caráter dos meios de transporte utilizados não variam muito, porém existe a pessoa do operador logístico, que geralmente organiza o trânsito das mercadorias e as mudanças de modal em nome de um cliente com o qual firma contrato.
Ambas as modalidades de contrato logístico passaram a existir com a necessidade de operações de transporte mais complexas, cobrindo maiores distâncias e atingindo regiões que não necessariamente dispunham de todo o tipo de meios de transporte. Especialmente no Brasil, um país de vasto litoral e bacia hidrográfica, porém portos lotados e limitação no uso de corredores fluviais, a grande maioria do transporte aquaviário só vai até determinados pontos do mapa. A partir deles, é necessária a moção da mercadoria para vagões ferroviários (cuja malha de linhas também é escassa) e principalmente carretas e caminhões.
Muitas grandes empresas organizam sozinhas esse “leva-e-traz”, seja por intermédio de seus departamentos de logística ou Supply Chain ou mesmo por meio de subsidiárias especializadas no transporte de cargas. Outras empresas, contudo, precisam delegar a tarefa a operadores logísticos que cuidem do manuseio dessa carga até seu destino, não importando quais os modais que serão utilizados nessas operações.
Naturalmente, em períodos de crise, as empresas buscam reduzir custos para tentar garantir os seus resultados, e os custos logísticos têm sido um dos principais alvos dos executivos pela sua forte participação na receita líquida das companhias (cerca de 8%). Olhando mais de perto, os executivos tendem a concentrar seus esforços na atividade de transportes, responsável por mais da metade dos custos logísticos das empresas brasileiras.
E é aí que modais como a cabotagem e o ferroviário se destacam, pois, seus custos chegam a ser seis vezes inferiores ao do modal rodoviário, principalmente em longos trajetos (em média, acima de 500 km na ferrovia e 1.800 km na cabotagem). Entretanto, como foi falado no post anterior, a precariedade da infraestrutura de transportes no Brasil, a carência na conexão entre os modais e o excesso de burocracia no País ainda emperram o avanço dessas alternativas, apesar do crescente interesse dos embarcadores de carga.
Para finalizar, vou deixar um número interessante: recentemente, grandes executivos transportadores de carga 6 entre 10 disseram que pretendiam aumentar o volume de carga movimentada por cabotagem até 2018, com um aumento médio de 45% nesse volume. A cabotagem tem potencial para crescer no Brasil, 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme já foi observada a grande dificuldade de se custear as atividades logísticas está ligada à alta proporção de custos indiretos e à grande segmentação de produtos e serviços. Além de investir na formação do ser humano, e preciso investir em automação, em sistemas que reduzam a possibilidade de erros e avarias, reduzindo desperdícios, ineficiências e redundâncias. Para que haja eficácia e eficiência no processo, bem como na empresa de forma global, e necessário que haja um trabalho integrado entre as áreas operacionais, para que, todos os desperdícios e custos logísticos escondidos existentes, sejam identificados, mensurados, informados, e posteriormente, minimizados e/ou eliminados, para tentar alavancar e sustentar vantagem competitiva em seus segmentos, daí a importância na utilização de envio de mercadoria no modal mais apropriado, onde o custo seja menor, a entrega dentro de prazos estipulados, com excelência na prestação de serviços e assim a fidelização de clientes.
Na moderna concepção do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, resta para as empresas entender que os Custos logísticos devem ser bem dimensionados e controlados, pois se antes a concorrência se resumia somente entre as empresas, hoje se dá entre as cadeias produtivas. Será mais competitiva aquela que apresentar melhor qualidade e menor preço para o consumidor. Com a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) batendo à porta, as empresas brasileiras terão de correr mais do que nunca para alcançar um padrão de competitividade que lhes permita sobreviver no novo panorama.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTÔNIO, C. Introdução a Administração. 2° ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração: na administração das organizações. Edição Compacta. 3° Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, D.P.R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 22. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2002.
STONER, J. A. F. e FREEMAN, R. E. Administração. 5º Edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999.

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