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dos delitos e das penas 1

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DOS DELITOS E DAS PENAS
O autor analisa o sistema da Legislação Criminal com críticas aos excessos do Estado tanto como prevenção quanto como punição. 
As injustiças que existiam na época mostravam que as penas deveriam ser revistas em relação aos delitos, sendo que ela não era proporcional ao delito, mostrando ainda que a prevenção ao delito é mais eficaz que a própria pena aplicada.
II - Origem das penas e do direito de punir
O Estado que deve ficar encarregado de punir o indivíduo que contrariar as leis, e as penas devem ser proporcionais ao delito cometido e se, por acaso, ultrapassar esta proporcionalidade, o ato torna-se um abuso de poder. 
 Fazendo isto, o Estado “restringe” a liberdade para proteger bens de outrem, podendo se dizer que o direito de alguém acaba quando começa o de outro, fazendo-se valer também para o Estado.
“A agregação dessas mínimas porções possíveis forma o direito de punir, tudo o mais é abuso e não justiça, é fato, mas não é direito.”
	III - Consequência desses princípios
 O Legislador, pelo fato do mesmo representar a sociedade, é o único que pode criar e inserir as leis penais no meio social. O Magistrado tem o dever de aplicar a lei da forma mais justa possível sem exceder o valor moral do indivíduo e nem aplicando de forma pessoal para não ocorrer o risco de afetar a imparcialidade.
 Penas de fator cruel são claramente ineficazes, as tornando injusta e também indo de contra mão a justiça.
“… só as leis podem decretar as penas dos delitos, e esta autoridade só pode residir no legislador, que representa toda a sociedade.”
IV – Da Interpretação das leis
 O Magistrado não deve interpretar as leis, ele apenas deve aplicá-la na forma concreta ao caso específico de forma justa e imparcial, deixando a interpretação somente para o legislador. Porém, é capaz que algumas leis possuam brechas em seu corpo, as tornando sujeitas a interpretação. Entretanto, é preciso fazer o possível para existir uma justiça única.
 As leis penais devem ser rigorosas e fiéis ao seu texto, fazendo com que os indivíduos pensem antes de praticar atos delituosos. Assim, como consequência, a pessoa se mantém distante da criminalidade por saber das sanções que pode ocorrer.
“Cada homem tem seu ponto de vista; o mesmo homem, em épocas diferentes, tem pontos de vistas diferentes. O espírito da lei seria, portanto, o resultado da boa ou má lógica de um juiz, de uma digestão fácil ou difícil; dependeria da violência de suas paixões, da fraqueza de quem sofre, das relações do juiz com o ofendido e de todas aquelas mínimas forças que mudam as aparências de cada objeto no espírito flutuante do homem.”
V – Da Obscuridade das Leis
 As leis feitas de formas complexas se tornam mais difíceis de serem compreendias por aqueles mais leigos. Portanto, a lei deve ser feita da forma mais simples e clara possível, para chegar aos olhos e ouvidos da população com clareza e fácil entendimento. 
Com essa atitude, fica mais simples acabar com a ignorância da população sobre o assunto tratado na lei, deixando os mesmos longe dos crimes e também restringindo aqueles que possuem mais poder que querem tirar proveito com a ignorância de outrem.
“Quanto mais for o número dos que compreenderem e tiverem entre as mãos o sagrado código das leis, menos frequente serão os delitos, pois não há dúvidas de que a ignorância e a incerteza das penas propiciam a eloquência das paixões.”
VI – Proporção entre os delitos e as penas
A pena deve ser proporcional ao delito, nunca a mais ou a menos. Fazendo isto, cada delito se torna único. Com isso, o crime mais grave deve ser punido com uma pena mais severa e rigorosa, não sendo esta aplicada em um delido menos grave que causou um mal menor ou vise versa, pois não haveria justiça em nenhum destes atos pelo fato de haver a desproporcianalidade.
“Se uma pena igual é destinada a dois delitos que ofendem desigualmente a sociedade, os homens não encontrarão um obstáculo forte o suficiente para não praticar um delito maior, se dele resultar uma vantagem maior.”
VII – Erros na medida das penas
Muitas vezes, as penas eram feitas com base na pessoa do acusado, analisando seu caráter, passado e muitas vezes até seus familiares. Em outras ocasiões, o delito era avaliado pela dignidade da pessoa ofendida, no sentido de quanto mais importância na sociedade e seu poder econômico. Tais atos são desnecessários na aplicação da lei e da justiça por causarem muita disparidade de ações, além de não fazer sentido para a justiça verdadeira.
“… elas variam em todos os indivíduos, e em cada um, com a rapidíssima sucessão das ideias, das paixões e das circunstâncias. Seria pois necessário constituir não somente um código particular para cada cidadão, mas também uma nova lei para cada delito.”
VII – Divisão dos delitos
 Os delitos devem ser classificados entre si conforme o dano causado. Com isso, não ira se consumar crime algo que não tenha definição legal como crime, deixando tal ato sem sanção. Alguém deve ter seu interesse danificado para que exista o crime, mas também deve existir uma legislação que mostre que tal interesse prejudicado é sujeito de pena.
IX – Dos duelos
 O duelo existe quando alguém recebe uma agressão e com o ato tem o interesse de defender seu orgulho, sua honra. A pessoa que impulsiona o duelo que deve receber a pena, pois a outra só estava se defendendo.
“… o melhor método de prevenção desse delito é punir o agressor, ou seja, quem deu ocasião ao duelo, declarando inocente aquele que, sem culpa, foi obrigado a defender, mostrando aos seus concidadãos que, sem temer os homens, somente teme as leis.”
XI – Da tranquilidade Pública
 A perturbação da Ordem Pública se torna perigosa pelo fato de inflamar a população e tornar um simples discurso em uma população enfurecida, causando muitos transtornos aos cidadãos e demais. Este bem deve ser resguardado a fim de não ter um prejuízo maior para sociedade. Com isto, as vias públicas precisam ser bem monitoradas e iluminadas durante a noite para evitar o pior.
“O verdadeiro tirano começa sempre por reinar sobre a opinião, que previne a coragem, a qual só pode resplandecer ou na clara luz da verdade, ou no fogo das paixões, ou na ignorância do perigo,” 
XII – Finalidade das penas
 A única finalidade da pena é impedir que o indivíduo cause novos danos a sociedade, deixando como exemplo para que a população não cometa os mesmos atos.
“É necessário escolher penas e modos de infligi-las, que, guardadas as proporções, causem a impressão mais eficaz e duradoura nos espíritos dos homens, e a menos penosa no corpo do réu.”
XIII – Das testemunhas
 A testemunha deve ser essencial para a análise do fato, portando ela deve ser de boa índole para que o fato seja demonstrado como ocorreu verdadeiramente sem nenhum interesse da mesma para prejudicar ou beneficiar o réu.
A testemunha é fundamental ao processo além do fato de contar a verdade dos fatos, também servirá de defesa para o réu, tornando o processo mais justo para ambas as partes, pois de um lado está o Estado e do outro a pessoa que quer provar sua inocência.
Quanto mais testemunhas tiver melhor será a análise do fato. Quando são várias as testemunhas existe a contradição entre elas, tornando capaz o estudo mais profundo.
“Todo homem razoável, isto é, que tenha um certo nexo em suas ideias e cujas sensações sejam conformes às dos outros homens, pode ser testemunha.”
XIV – Indícios e formas de julgamento
 Existem várias formas de provas, mas elas devem ser concretas e não baseadas em mentiras. Quanto maior o número de provas mais fácil será provar a culpa, porém, existe a possibilidade do réu provar sua inocência, cabendo ao Magistrado a análise dos fatos com imparcialidade.
Os jurados devem ser escolhidos da forma mais imparcial possível, os estudando para que nenhum deles tenha algum interesse na causa.
XV – Acusações secretas
 Acusações secretas precisam ser banidas pelo fato de não ter o conhecimento de tem esta acusando, deixando o processo
frágil e cheio de incertezas que não são benéficas para nenhum os lados. Com acusações públicas existe uma possível defesa onde a pessoa utiliza os meios ao seu alcance, mas sem nem ao menos saber de onde vem a acusação torna o processo injusto e imparcial.
“Tal costume torna falsos e dissimulados os homens. Aquele que possa suspeitar em outrem um delator, verá nele um inimigo.”
XVI – Tortura
 A tortura tem como objetivo a confissão do réu e sempre foi muito usada na antiguidade, porém, além da mesma ser desumana, ela também se torna inútil pela circunstância de forçar uma confissão do acusado, que a faz para que seu tormento pare, e nunca por vontade própria, existindo ainda a possibilidade do torturado ser um inocente.
Existe uma desvantagem real na prática da tortura, pois muitas vezes o torturado é um inocente que acaba cedendo a pressão, enquanto o culpado, ocasionalmente, por ser mais forte fisicamente e psicologicamente, ainda por saber que é culpado, consegue administrar o seu sofrimento para não sofrer um “mal maior” da pena.
O uso deste meio faz com que os inocentes e culpados ocupem o mesmo patamar deixando a sociedade insegura em relação ao Estado. Assim, a própria população perde a confiança em seus lideres ao perceberem que podem ser punidos por algo que não cometeram. 
“Um dogma infalível nos assegura que as nódoas contraídas pela fraqueza humana e que não mereceram a ira eterna do Ser Supremo serão purgadas por um fogo incompreensível.”
XVIII – Juramentos
 O juramento é feito simplesmente como modo formal, pois o acusado culpado que quer a todo custo se livrar dessa acusação, dificilmente, ira dizer a verdade.
“O juramento torna-se mera formalidade, destruindo assim a força do sentimento religioso, único penhor da honestidade para a maioria dos homens.”
XIX – Presteza da pena
 A pena deve ser aplicada o mais rápido possível, dado que tanto o acusado e o Estado tem pressa para que o processo termine. Sendo assim, as investigações e demais atos do processo precisam ser concluídos em um certo lapso de tempo cumprindo todos os prazos para que a máquina judiciaria não fique sobrecarregada e lenta ao mesmo tempo.
“Quanto mais rápida for a aplicação da pena e mais de perto acompanhar o crime, tanto mais justa e útil será.”
XX – Violências
 Qualquer tipo de violência desnecessária deve ser punida, sendo contra pessoa ou contra algum bem particular ou público. Muitos utilizam de seu status para se livrarem de tal pena, e tais atos são injustos e imparciais.
XXI – Penas para os nobres
 As pessoas devem ser punidas da mesma forma quando se tratar do mesmo delito, independentemente de sua classe social, status, cor e demais características humanas. Servindo tanto para o Magistrado que aplica, ao Legislador que a faz, sem nenhuma exceção.
“Quais serão, pois, as penas aplicáveis aos delitos dos nobres, cujos privilégios formam grande parte das leis das nações?”
XXII – Furtos
 O furto deve ter uma pena diferente do roubo, pois seus meios de prática são totalmente diferentes pelo fato de não haver violência no furto. Este delito é muito praticado por pessoas em uma fase de desespero, miséria, onde muitas vezes têm uma família para sustentar e não existe de onde tirar este sustento, e assim, acaba tomando atitudes erradas. Isso mostra que o meio de pena deve ser proporcional ao ato, devendo se analisar cuidadosamente cada caso.
“… esse é o delito da miséria e do desespero, o delito daquela porção infeliz dos homens ...”
XXIII – Infâmia
 Infâmia seria uma pena moral que é de consequência da população, onde a mesma repudia tais atos praticados pelo homem. Seria uma exclusão que a sociedade faz do criminoso. A infâmia não pode ser colocada em determinados tipos de pessoas, ou sob uma população, fazendo isso ela perde o seu poder, tornado algo comum. 
“… aquela justa porção de consideração que cada cidadão tem direito de exigir dos outros, devem ser punidas com a infâmia.”
XXIV – Da Ociosidade
 O fato da pessoa não contribuir para o crescimento da sociedade a torna ociosa, pois a mesma fica parada no tempo, confortável na sua maneira e muitas vezes até prejudicando outros. Também existe o caso da desigualdade social, que a pessoa não teve oportunidades na vida e por isso ela se utiliza da vadiagem. Mas mesmo assim a ociosidade deve ser combatida para que todos tenham uma vida mais digna.
XXV – Banimento e confisco
 Quando a pessoa comete um crime nada mais justo que seu banimento ou confisco de seus bens. Claro que, estes atos devem ser sempre proporcionais aos delitos. 
O confisco deve ser sempre em relação a pessoa do acusado e nunca de sua família, visto que isto seria uma injustiça por motivo da família não ter culpa. Já o banimento deve ser utilizado nos delitos mais graves com maior repudio.
“Que espetáculo mais triste o de uma família arrasada à infâmia e à miséria pelos delitos o seu chefe, cujos atos, em virtude da submissão imposta pelas leis, ela não poderia impedir ainda que lhe fosse possível.”
XXVII – Moderação das penas
 A pena deve ser proporcional ao delito, nunca sendo muito cruel e nem muito branda. Ela deve passar a sensação de justiça para a sociedade e fazer com que a pena sirva de exemplo para que outros não pratiquem o ato e o acusado não pratique novamente. 
XXVIII – Da pena de morte
 O assunto é muito controverso e polêmico onde vários pontos de vista podem ser tratados. Através dos tempos, a pena de morte se mostra ineficaz para alguns e eficaz para outros, visto que outro pode cometer o mesmo crime, mas o executado nunca voltaram a delinquir. 
Uma pena de duração mais longa fara com que o criminoso repense seus atos podendo se tornas um tormento para o mesmo, e a execução faz com que ele tenha um arrependimento momentâneo que acaba quando já está morto. 
Por outro lado, quando o executado comete um crime muito bárbaro, a pena de morte faz com que a sociedade tenha a sensação de justiça, fazendo com que diminuam as chances de revoltas.
XXIX – Da Prisão
A prisão é um meio necessário para o andamento de investigações, do processo e para manter a ordem pública. O Magistrado é o único que tem o poder de mandar prender outrem, mas, mesmo assim, tem o dever de seguir as leis e nunca usar seu cargo com interesse próprio e vingança. 
A lei deve estabelecer claramente em quais indícios de delito um acusado pode ser preso. Deve se ter muito cuidado também para não prender um inocente, pois colocá-lo onde existem presos culpados criminosos pode causar um mal maior. A prisão como pena é um ato mais justo, onde a privação da liberdade, o bem mais valioso do homem, esta restringida.
“A prisão é uma pena que, por necessidade e diversamente de qualquer outra, deve preceder a declaração do delito, pois somente a lei pode determinar o caso em que o homem merece a pena.”
XXX – Processos e Prescrições
 A duração do processo deve ser proporcional ao delito. Delitos mais graves devem ter maior duração pelo fato dos detalhes e das investigações, o mesmo para os delitos menores, sendo moldados nas suas proporções. 
Também deve existir um tempo de prescrição, uma vez que não seria justo o Estado tomar toda a eternidade para analisar um delito e assim que tiver a vontade de punir a fizer.
“Cabe tão-somente às leis determinar o espaço de tempo que se deve utilizar para a investigação das provas do crime, e o que se deve conceder ao acusado para que se defenda.”
XXXI – Delitos de difícil prova
 Alguns delitos são difíceis de serem provados, como o infanticídio, adultério e pederastia. 
 Com o passar dos tempos o ser humano foi evoluindo seu pensamento, e ele foi percebendo que muitos desses supostos delitos era algo mais biológico do que um crime. O crime de adultério foi banido em muitos lugares, assim como o homossexualismo, mas, ainda assim, em muitos lugares do mundo essas praticas ainda são vistas como banais. O infanticídio é mais fácil de ser analisado hoje em dia, diminuindo os erros de punição. 
XXXII – Suicídio
 O suicídio
não é necessariamente um delito, pois a pena não pode recair ao praticante. O autor destaca que o único que pode punir o suicídio é Deus, pois é o único que é capaz de punir após a morte.
 Nunca se deve punir os familiares do suicida pelos mesmos não terem culpa do ato. Mas o caso da pessoa instigar o suicídio, atormentando a pessoa fragilizada para que a mesma se mate, este sim deve ser punido. 
XXXIII – Contrabando
 O contrabando ofende o Estado e nunca deve ser punido com a infâmia, em razão dele não afetar diretamente a sociedade. Os itens do contrabando precisam ser confiscados pelo Estado.
 Este delito nasce da própria lei, que limitando o cidadão, sendo com impostos ou outras coisas, fazendo com que a sociedade apele para os meios mais fáceis de conseguir estes itens.
XXXIV – Dos Devedores
 Existem dois tipos de devedores: o falido doloso e o culposo. O Falido doloso deve ser punido na sua proporção, dado que não cumprir com sua obrigação gera insegurança no meio social. 
 Já o falido inocente precisa sofres sanções até o cumprimento da obrigação e nunca sofrer o mesmo que o doloso, pois no caso dele não existe culpa.
XXXV – Asilos
 O Delinquente só deve ser punido no país onde cometeu o delito não sendo justo o autor ser punido em lugar diferente do delito, tanto para o criminoso ou para o País onde o crime foi praticado. 
 Delinquentes com deficiências mentais devem ter uma punição diferenciada dos demais. Apesar de sua condição mental não ser culpa do mesmo, a sociedade necessita de segurança e ele precisa estar onde pode receber o melhor tratamento possível. 
XXXVI – Da recompensa
 A recompensa deve ser revista, pois a mesma lei que obriga o homem a não fazer começa a abrir brechas para praticarem atos com as próprias mão.
XXXVII – Tentativas, cúmplices e impunidade
 A tentativa também deve ser punida. Punir somente o ato concluso abrange as portas para que novas tentativas aconteçam e como consequência os crimes concretos. O homicídio é o crime onde a tentativa deve ser claramente punida.
 O mesmo serve para os cúmplices e seu mandante, todos devem ser punidos com a mesma intensidade para não haver impunidade.
XXXVIII – Interrogatório sugestivo
 O o interrogatório sugestivo não deve ser admitido pois insinua o acusado a dar respostas em favor do acusador. Mesmo assim, o interrogatório ainda é importante para a defesa do réu.
XXXIX – Como prevenir um delito
 É melhor prevenir um delito do que puni-lo. A prevenção mostra que a população está ciente do certo e do errado, fazendo com que o número de crimes diminua. Para prevenir o delito o melhor é criar leis claras e simples aos olhos da população, fazer com que a mesma a tema e que fiquem com receio de receber sua sanção.
XL – Conclusão
 Baccari mostra que somente punir não é o bastante para o convívio da sociedade, também é preciso existir uma proporção em suas penas para que o Estado se mostre justo e seguro.
 Com o passar da história da humanidade, ficou claro que a barbárie não era o suficiente para manter a paz, pois isto só causava mais temor de ambos os lados. Os lideres com medo da população se rebelar, e a população temendo as atrocidades do Estado.
 O bem mais importante do homem é a sua liberdade, a coisa que lutou por toda a sua história para conseguir. O Estado restringindo e coagindo o homem deixa-o hostil, com seus sentimentos mais primitivos à flor da pele, e como consequência ele começa a agir por conta da emoção e nunca pela razão. 
 A prevenção dos delitos e do abuso de poder se mostra importante para a evolução e harmonia da sociedade então era preciso nivelar ambos os lados. 
 Esta obra mostra o como começar uma evolução social e psicológica de uma maneira que coloca o respeito ao próximo em um patamar que qualquer pessoa é capaz de conseguir se ela tem os meios necessários para isto.
 Os valores e princípios que aprendemos desde nossa infância estão demonstrados no livro. Isso mostra a proporção que sua ideia alcançou, passando de gerações até virar costumes básicos.
As leis e as penas devem se adequar a época em que elas existem. O homem deve ter ciência do que está fazendo e cabe ao Estado mostrar o certo e o errado com educação, controlando a desigualdade social, mostrando os valores da vida indo em sempre em busca da paz.

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