Buscar

Teoria Sintética da Evolução

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
Ciências Biológicas / 2° Período
Paleontologia – Pedro Oliveira Paulo
Evolução – Darwin e Wallace, Teoria Sintética da Evolução e exemplos de Processo Evolutivo em Ação
Aryana Costa de Castro
Karolayne Alvares da Silva
Paulo Henrique de Oliveira
Tatiana Lima da Silva
Anápolis
2017
Aryana Costa de Castro
Karolayne Alvares da Silva
Paulo Henrique de Oliveira
Tatiana Lima da Silva
Evolução – Darwin e Wallace, Teoria Sintética da Evolução e exemplos de Processo Evolutivo em Ação
Anápolis
 
2017
“Pelo meu trabalho seria lançada luz sobre a origem do homem e sua história”. 
(Charles Robert Darwin)
1 INTRODUÇÃO
A teoria evolutiva moderna surgiu entre 1936 e 1947, com a Síntese Evolucionária ou Síntese moderna. Este termo foi introduzido por Julian Huxley no livro Evolution: The Modern Synthesis, em 1942. Esta síntese é uma reunião da teoria de Darwin com a genética, descoberta apenas em 1865, e as contribuições da sistemática e da paleontologia (FONSECA apud ALMEIDA e LARENTIS, 2009).
Lamarck, foi um dos primeiros a questionar as crenças deístas, já propondo a evolução das espécies. Sua teoria envolve dois pontos, a organização progressivamente complexa dos seres vivos e a sua capacidade de reação às mudanças ambientais. Portanto, o ambiente produzia necessidades e atividades no organismo, e estas faziam com que houvessem variações adaptativas. Para ele, as modificações ganhadas ao longo da vida, passava para os descendentes (ALMEIDA e FALCÃO, 2010). 
Em 1838, Darwin, propôs sua teoria descrevendo o termo seleção natural pela primeira vez. Porém, só em 1859 Darwin publica o livro "A Origem das Espécies", no qual introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural, que se tornou a explicação cientifica dominante para a diversidade de espécies na natureza.
Existe, entretanto, um outro nome que diversas vezes aparece associado ao de Darwin: Alfred Russel Wallace (1823-1913). Considera-se que estes dois naturalistas chegaram independentemente à concepção de seleção natural e que suas teorias de evolução são bastante similares, e ambos comunicaram conjuntamente seus resultados à Linnean Society de Londres. 
Uma leitura dos artigos publicados pelos dois naturalistas em 1858 mostra que ambos fizeram referência à luta pela existência que existe na natureza, onde o indivíduo melhor adaptado sobrevive e deixa descendentes, enquanto que o menos adaptado deve sucumbir e sua variedade ou espécie entrar, posteriormente, em extinção (CARMO e MARTINS, 2006).
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Teoria de Darwin
Charles Robert Darwin (1809-1882), em sua teoria, nega o fixismo das espécies, que era pregado na época. Rompendo definitivamente com pensamentos anteriores ao explicar o mecanismo de como se dá a evolução: existência de forças sobrenaturais na explicação sobre o mundo e as espécies, rompe com a ideia anterior de um mundo estável e constante, novas espécies não eram “criadas”, mas derivadas de ancestrais comuns (inclusive o homem), e a adaptação de cada espécie é regida de modo contínuo pelo processo de seleção natural.
Depois de observar a teoria de Malthus sobre a população humana, percebeu que aquilo não acontecia na natureza. Então, deveria haver algum mecanismo que impedia o crescimento demasiado das populações naturais. Sendo esse, a competição: o meio seleciona os mais aptos a sobreviver ali, ao longo do tempo, e esses se reproduzem transmitindo suas características vantajosas aos seus descendentes. E os menos aptos são eliminados gradualmente.
O termo seleção natural, foi introduzido em seu livro, A Origem das Espécies, sendo um mecanismo de mudança evolutiva. Darwin convenceu e argumentou corretamente a favor de sua teoria. 
Darwin havia suposto que as mudanças evolucionárias aconteciam gradualmente, mas essa hipótese foi provada falsa. William Bateson, na Inglaterra, e Hugo de Vries, na Holanda, descobriram que as espécies parecem evoluir em passos bruscos e descontínuos, chamados de Vries, em 1900, de "mutações".
Ele não conseguiu propor uma teoria completa da evolução, pois tinha uma limitação: não sabia como as características eram passadas para os descendentes já que ainda não se conhecia a genética (PENA apud ALMEIDA e LARENTIS, 2009).
2.2 Alfred Russel Wallace
Em relação à teoria da seleção natural, Darwin teve um sério concorrente na sua formulação, o naturalista inglês Alfred Russel Wallace (1823-1913), que chegou independentemente à ideia da evolução por seleção natural. Wallace enviou a Darwin seu ensaio "On the Tendency of Varieties to Depart Indefinitely From the Original Type" (Sobre a Tendência das Variedades de se Separarem Indefinidamente do Tipo Original) de 1858, e pediu que escrevesse a crítica. Embora o manuscrito ainda não propusesse o conceito de seleção natural, enfatizava uma divergência evolutiva entre as espécies e suas similares. Nesse sentido era essencialmente o mesmo que a teoria sobre a qual Darwin tinha trabalhado durante 20 anos, e que nunca tinha sido publicada. O que ameaçava a prioridade de Darwin na apresentação da sua teoria. A solução encontrada foi a apresentação conjunta dos dois trabalhos em sessão da Sociedade Lineana de Londres (ALMEIDA e FALCÃO, 2010).
A teoria da seleção natural, proposta por Darwin e Wallace, teve como grande diferencial, em relação às interpretações anteriormente propostas, uma explicação baseada na variação entre os membros de uma população, sendo a evolução entendida como uma mudança nas proporções das diferentes variantes que compõem a população ao longo do tempo. Antes da teoria de Darwin e Wallace, as mudanças evolutivas eram explicadas de modo transformacional, ou seja, as modificações das espécies eram explicadas com base na transformação individual de cada organismo durante sua história de vida (SCHRAGO apud ALMEIDA e LARENTIS, 2009).
2.3 Gregor Michael Mendel	
Gregor Michel Mendel (1822-1884) fez experimentos de hibridação com ervilha (Pisum sativum) que permitiram a descoberta de leis da hereditariedade que revolucionaram a biologia e colocaram as bases da genética. Com a lei da segregação: características herdadas passadas igualmente por cada um dos pais, com as “dominantes" determinando a aparência da prole e as instruções "recessivas" mantidas latentes e a lei da variação independente: varia por conta de diferentes fatores e características.
2.4 Teoria Sintética da Evolução
É um equívoco chamar de neodarwinismo à versão do darwinismo desenvolvida nos anos 1940. Sendo assim, a teoria sintética da evolução deveria ser chamada simplesmente de darwinismo, porque engloba os aspectos essenciais do conceito original de Darwin.
A maior contribuição intelectual de Darwin não foi, como é geralmente pensado, a teoria da evolução, mas a ideia da seleção natural. Ela envolve a combinação de duas forças – chance e necessidade – essenciais para explicar, de forma natural, a emergência e evolução das diversas formas de vida e da Terra (FONSECA apud ALMEIDA e LARENTIS, 2009).
Em meados de 1930, alguns cientistas passaram a reconhecer a ligação entre seleção natural e a genética; tendo Dobhansky (geneticista), Mayr (zoólogo), Simpson (paleontólogo) e Stebbins (botânico) como os principais autores dessas ideias e assim, formulada a Teoria Sintética da Evolução.
Essa teoria considera que as mutações, combinações gênicas, e a seleção natural são os fatores principais que culminam na evolução. Sendo as combinações gênicas consequências da segregação independente dos cromossomos, e permutações que ocorrem durante a meiose. Tanto ela quanto as mutações estão relacionadas à variabilidade genética da população. 
As mutações ocorrem ao acaso, sendo que, por seleção natural, podem ser mantidas, como características adaptativas, ou causar o fim de determinados indivíduos (extinção).Assim, quando positiva, este tipo de seleção permitirá que alguns representantes de uma população tenham mais chances de sobrevivência, reproduzindo e dando origem a indivíduos também mais bem adaptados, caso este fator seja hereditário (presente no genoma).
A seleção natural, desta forma, elimina indivíduos que possuem aspectos desvantajosos para uma determinada situação, sendo estes, portanto, menos adaptados a ela. Portanto, considerando que ambientes não são sistemas estáveis e constantes, diferentes pressões seletivas podem ocorrer dentro de uma população, evitando a eliminação de determinados alelos que não seriam mantidos caso o ambiente fosse homogêneo.
2.5 Exemplos de Processo Evolutivo em Ação
2.5.1 Superbactérias
Existem um grande número de bactérias que são patogênicas ao homem e que são constantemente combatidas com o uso de substâncias chamadas antibióticos. Ao usarmos diferentes tipos de antibióticos ou diferentes doses de um mesmo antibiótico, podemos realizar uma seleção dos diferentes tipos de indivíduos numa população de bactérias. 
Mas essa seleção só ocorre porque as pessoas não seguem a receita do remédio como o médico prescreveu, e ao melhorar a pessoa para de tomar o antibiótico antes do tempo determinado, e assim não matando as bactérias mais resistentes a ele, essas vão se reproduzir e dão origem a superbactérias.
Isso ocorre por conta de que em uma determinada população de bactérias existem indivíduos sensíveis e não tão sensíveis aos antibióticos, que aguentam o antibiótico até um certo ponto, e por isso ao deixar de tomar antes do previsto elas não são combatidas. 
2.5.2 Substituição das Mariposas
Com o desenvolvimento da Revolução Industrial, houve a substituição das mariposas (Biston betulania) de coloração clara por mariposas de coloração escura, na região de Manchester na Inglaterra. 
A grande maioria das mariposas da espécie Biston betularia tinham uma coloração clara, que era uma boa camuflagem contra predadores. Antes da revolução industrial, uma variante escura da mariposa contava como 2% da espécie. E depois dela, 95% das mariposas passaram a ter coloração escura. A melhor explicação para essa mudança é que as mariposas claras perderam sua vantagem de camuflagem conforme as superfícies claras foram escurecidas pela poluição, e elas foram comidas por pássaros com mais frequência. Esse é um exemplo de uma grande mudança em uma espécie, causada por mutações levando à variação e seleção natural.
2.5.3 Borboleta lua-azul
A borboleta lua-azul (Hypolimnas Bolina), das ilhas Samoa, estava sendo atacada por um parasita que destruía seus embriões do sexo masculino. Isso levou a um desequilíbrio entre os sexos, até que os machos representaram apenas 1% da população da borboleta. 
No entanto, dentro de dez gerações (cerca de um ano), o sexo masculino voltou a contar por 40% da população. Isto não é porque o parasita desapareceu; ele ainda estava presente, mas não era mais letal aos embriões do sexo masculino. Este caso mostra como uma mutação que dá uma vantagem pode rapidamente se espalhar por toda uma população. Qualquer macho com a capacidade de sobreviver à infecção seria capaz de acasalar com um grande número de fêmeas, devido à escassez de outros machos, e espalhar sua imunidade através de seus genes.
CONCLUSÃO
Apesar de Darwin e Wallace terem contribuído muito para entendermos a evolução, e até a extinção, não conseguiram explicar totalmente esse processo. Pois não tinham o conhecimento da genética, não sabendo como as características passavam adiante, de geração em geração. Só depois de alguns anos, outros pesquisadores resolveram fazer uma síntese do que Darwin e Wallace haviam explicado da evolução juntamente com a genética de Mendel, assim contribuindo mais com a ciência e sobre o estudo dos fósseis, sendo chamada de Teoria Sintética da Evolução.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, V.A.; FALCÃO, J.T.R. As teorias de Lamarck e Darwin nos livros didáticos de biologia no Brasil. Revista: Ciência & Educação, v. 16, n. 3, p. 649-665, 2010.
ALMEIDA, R.V.; LARENTIS, A.L. Epistemologia de Gaston Bachelard. 2010.
CARMO, V.A.; MARTINS, L.A.C.P. Charles Darwin, Alfred Russel Wallace e a seleção natural: um estudo comparativo. Revista: Filosofia e História da Biologia, v. 1, p. 335-350, 2006.
LIMA, M.A.C.S. Teoria Sintética da Evolução. 2015.
TAVARES, M.L. Argumentação em salas de aula de biologia sobre a teoria sintética da evolução. Tese (doutorado). Belo Horizonte, 2009.
https://biomania.com.br/artigo/teoria-sintetica-da-evolucao-neodarwinismo. Acesso em 09/12/2017 às 16:20.
https://hypescience.com/63426-8-exemplos-da-evolucao-em-acao/. Acesso em 09/12/2017 às 16:23.

Continue navegando