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EDUCAÇÃO E LUDICIDADE

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CURSO: PEDAGOGIA SEMESTRE: 4º. 
	DISCIPLINA: Educação e Ludicidade
	PROFESSOR (A): Maria Izabel de Quadros Vivas \ Maria Paquelet
	ESTUDANTE: Carolina Freitas Gonçalves Campos POLO: Santo Amaro
ATIVIDADE VIRTUAL 
QUESTÃO 01 – Jogos e brincadeiras possuem papel muito importante segundo Jean Piaget (1990) para o desenvolvimento de crianças. Descreva 2 etapas do desenvolvimento infantil associando-as a um tipo de brincadeira.
Jean Piaget nos trouxe importantes conceitos sobre a importância dos jogos e das brincadeiras para as crianças e adolescentes. Para entender as etapas do desenvolvimento para Piaget, devemos levar em consideração a diferença entre aprendizagem e desenvolvimento.
Aprendizagem: relacionada à aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência. 
Desenvolvimento: verdadeiro responsável pela aquisição de conhecimento.
Veremos a seguir duas fases do desenvolvimento da criança segundo Piaget.
Sensório – Motor: 0 – 2 anos
O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
O bebe constrói esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio.
Inteligência prática, noções de espaço e tempos construídos pela ação.
O sujeito vai aos poucos se separando do objeto.
Podemos associar algumas brincadeiras a essa faixa etária de idade, por exemplo:
Para desenvolver a inteligência manual e táctil:
Dar caixa para abrir e fechar;
Dar diferentes tipos de papeis para amassar;
Brincar com areia;
Brincar com panelinhas e água.
Para desenvolver a inteligência motora:
Dar a oportunidade de arrastar várias vezes ao dia;
Brincar de engatinhar;
Rolar o bebe;
Pré – Operatório: 2 - 7 anos
Aparecimento de representações mentais, desenvolvendo funções simbólicas;
Egocentrismo: criança não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
Não aceita o acaso, tudo deve ter uma explicação;
Possui percepção global sem discriminar detalhes;
Leva-se pela aparência, ao relacionar fatos.
Podemos associar algumas brincadeiras a essa faixa etária de idade, por exemplo:
Batata quente;
Bambolê musical;
Brincar de casinha;
Boliche aleatório;
QUESTÃO 02 – Analise de que forma o lúdico contribui para a construção da identidade e autonomia dos sujeitos, considerando a questão de gênero.
O Lúdico é parte complementar do mundo infantil da vida de todo ser humano. Os jogos e brinquedos fazem parte da infância das crianças, onde a realidade e o faz de conta se encaixam. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino – aprendizagem na fase da infância.
A criança ao brincar e jogar se envolve tanto com a brincadeira, que coloca na ação seu sentimento e emoção. Pode-se dizer que a atividade lúdica funciona como um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, cultural e pessoal e contribui para uma vida saudável, física e mental.
Ao brincar a criança também adquire capacidade de simbolização, permitindo que ela possa vencer realidades aflitivas e domar medos impensados.
A construção da identidade é processo social, acontece durante toda, ou grande parte da nossa vida, de forma interativa, através de trocas entre o individuo e o meio em que esta inserida.
Para Piaget (1990), a constituição do principio de autonomia se desenvolve juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência.
As diferenças no desempenho do papel masculino e feminino são produtos do condicionamento social, baseados em expectativas de condutas, e não aspectos inatos que fazem parte da natureza biológica dos sexos. Desde cedo as meninas são direcionadas a brincadeiras mais femininas como brincar de casinha, canalizando a imagem feminina de mãe, dona de casa, já os meninos são direcionados paras as brincadeiras mais masculinas, como brincar de carro, bola, canalizando a figura masculina do pai. Acrescentamos que, para as meninas as aventuras que lhe são negadas e permitidas aos meninos machucam sua autoestima e criam uma imagem psicológica e corporal de inferioridade, vindo a acarretar essa situação na sua vida adulta.
QUESTÃO 03 – Segundo TORRES e FAGUNDES (2012) 
 O brincar livre e o brincar dirigido são 
 boas oportunidades para observação e 
 avaliação do progresso da criança e 
 fornecem oportunidades para os 
 professores integrarem elementos do 
 currículo, desenvolverem habilidades 
 cooperativas e sociais, trabalharem a 
 flexibilidade, a responsabilidade e o 
 cumprimento de regras, além de 
 permitir que os professores relaxem 
 com as crianças e divirtam-se com elas.
Diferencie o brincar livre do brincar dirigido e dê um exemplo de cada brincadeira, destacando a faixa etária a que se indicam.
Existem dois tipos de brincar: o brincar livre e o brincar dirigido. 
O brincar livre, conceitua-se pelo lúdico informal, geralmente no espaço familiar: de passeios, de comunicação, de informação, de descobertas, de assistir televisão, enfim, brincadeiras que, apesar de serem de iniciativa da criança, sem pretensões educativas, assumem características de aprendizagens consideráveis, para ela, que se utilizando de conhecimentos Pré – adquiridos, possibilitam a apreensão de novos, para apropriar-se de seu entorno, desenvolvendo sua cultura lúdica.
Por meio do brincar livre, exploratório, as crianças aprendem alguma coisa sobre situações, pessoas, atitudes e respostas, materiais, propriedades, texturas, estruturas, atributos visuais, auditivos e sinestésicos. (MOYLES,2002:33)
No brincar dirigido, a atividade lúdica é direcionada para fins de aprendizagem e a criança vive experiências em níveis diferentes de complexidade e envolve assim através do brincar, suas capacidades cognitivas, ou seja, o brincar dirigido como um procedimento que pode compor o processo pedagógico. Portanto para dar mais sentido às brincadeiras, as escolas propõem atividades que exercitem sua imaginação, criatividade, equilíbrio, agilidade de movimentos e raciocínio.
"Por meio do brincar dirigido as crianças têm outra dimensão e uma nova variedade de possibilidades estendendo-se a um relativo domínio dentro daquela área ou atividade. (MOYLES,2002:33)
Consequentemente, que o brincar livre e o brincar dirigido, desenvolvem-se em uma inter – relação positiva.
Exemplo de brincar livre: 
Teatro de fantoches 
Faixa etária: acima de 2 anos
Local: dentro de casa, quintal.
Estimular: criatividade, imaginação, linguagem
Participantes	: 2+
Material: bonequinhos de pano
Exemplo de brincar dirigido:
Jogo da memória 
Faixa etária: acima de 5 anos
Local: salão de festas, dentro de casa, quintal.
Estimular: memória, estratégia.
Participantes	: 2+
Material: jogos de memória ou cartolina e revistas velhas

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