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DESAFIO PARTE 1

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1 LEI COMPLEMENTAR Nº 123 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
1.1 A definição de Microempresa (ME) e de Empresa de Pequeno Porte (EPP)
Em geral, as ME operam, comumente em esferas mais tradicionais da economia, como o comércio varejista e prestação de serviços. Contudo, tem se mostrado um grande segmento da economia, capaz de gerar empregos de maneira formal e informal (SILVA; SCHEFFER, 2015).
Em relação a classificação das Mês e EPP, o IBGE considera o número de colaboradores determina o porte da empresa, para as microempresas, aquelas que empregam até nove trabalhadores e, para a pequena empresa as que empregam entre dez e quarenta e nove trabalhadores (IBGE, 2014).
Já o SEBRAE, determina que no setor industrial deverão ser considerados até dezenove trabalhadores e, no comércio e serviços até nove trabalhadores para as microempresas. Para as pequenas empresas, o nível de classificação na área industrial é de vinte a noventa e nove colaboradores, no comércio e serviço entre dez e até quarenta e nove colaboradores (SEBRAE, 2015).
Com a lei complementar nº 123/2006, de 14 de dezembro de 2006, o diferencial para a definição de MPEs refere que micro empresa é a pessoa jurídica ou a ela igualada que em ano-calendário receba uma receita bruta de no máximo, R$240.000,00 (DUARTE, 2018). 
Já a empresa de pequeno porte (EPP), conforme Duarte (2018), é a pessoa jurídica ou a ela igualada que em ano-calendário possua uma receita bruta entre R$240.000,00 e R$2.400.000 reais. Há além disso, a possibilidade dos entes federados modificarem os limites de enquadramento, justificado exclusivamente para a arrecadação do ICMS e ISS, fundamentado apenas na participação do estado no produto interno bruto (art. 19. LC123/2006). Conforme esquematizado na figura 1.
Figura 1: Caracterização de micro e empresa de pequeno porte. 
Fonte: Duarte (2018).
Assim, pode-se afirmar que conforme a Lei Complementar (LC) nº 123/2006, o porte das empresas é determinado conforme a carga tributária, definindo que a microempresa, além de possuir tributação simplificada, deverá ter uma receita (ano anterior) até duzentos e quarenta mil reais; enquanto que a pequena empresa deve ter uma receita bruta anual de duzentos e quarenta mil reais até dois milhões e quatrocentos mil reais (SILVA; SCHEFFER, 2015).
1.2 Vedações ao Ingresso no Simples Nacional (SN)
A LC 123/2006, institui objetivamente enquadramento sobre a receita bruta da empresa nos últimos 12 meses, e não a atividade desempenhada pela entidade. Esta diferenciação afrontaria o princípio da isonomia, isto é, esta ação acomete o princípio da igualdade comum a todos diante da lei. Gera desarmonia na atividade econômica, pela ociosidade do poder público, nas suas competências e atuações constitucionais, na oposição do art. 174� da Constituição Federal de 1988 (HARADA, 2010).
 Além das vedações de natureza jurídica, como as associações privadas, públicas e fundações privadas e autarquias, a pessoa jurídica com sede no exterior, cooperativas (exceto de consumo, sociedade anônima ou em comandita; igualmente as que compõem excesso de receita bruta, no ano calendário superior a R$200.000,00 versus o número de messes de atividade da pessoa jurídica, além do excesso ao limite diferenciado (sublimites) não exclui a pessoa jurídica do Simples Nacional, somente obriga o estabelecimento localizado na UF onde incidiu o excesso a apurar e pagar o ICMS e o ISS "por fora" do SN (de acordo com o regramento normal) (SANTOS; NASCIMENTO;CAMPOS, 2012).
Ainda, Santos, Nascimento e Campos (2012) citam que as vedações associativas (sócio), não podem restringir o SN, a pessoa jurídica que tenha como sócio outra pessoa jurídica, com exceção as participações em cooperativa de crédito, centrais de compras, bolsas de subcontratação, associações assemelhadas, sociedade de interesse econômico, sociedade de garantia solidária em outras sociedades que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das ME e EPP.
Em relação a atividade econômica, Harada (2010), explica que veda-se a pessoa jurídica que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar (atividades financeiras). E, ainda: 
As Pessoa jurídica que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, asset management, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços de factoring. Pessoa jurídica que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica, que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; que exerça atividade de importação de combustíveis. Pessoa jurídica realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; entre outras (HARADA, 2010, s/p).
Em outras hipóteses, Santos, Nascimento e Campos (2012), afirmam que as vedações referem-se a pessoa jurídica que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.
1.3 As Alíquotas e Base de Cálculo
As alíquotas do SN são medidas segundo os anexos augurados na legislação. Existem anexos distintos, segundo a área de ação da empresa, por exemplo, os setores de comércio, indústria e prestação de serviços têm tabelas de cálculo desiguais (BRASIL, 2006). 
Outro aspecto de relevância presente na legislação, são as alíquotas progressivas, de forma que se a empresa apresenta uma menor receita bruta, ela vai ser tributada em menor escala em conferição com as outras (BRASIL, 2006), conforme a Tabela 1. 
Tabela 1: Alíquotas e partilha do Simples Nacional- Comercio.
	Receita Bruta em 12 Meses (em RS)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$)
	Ia Faixa
	Até 180.000,00
	4,00%
	—
	2a Faixa
	De 180.000,01 a 360.000,00
	7,30%
	5.940,00
	3a Faixa
	De 360.000,01 a 720.000,00
	9,50%
	13.860,00
	4a Faixa
	De 720.000,01 a 1.800.000,00
	10,70%
	22.500,00
	5a Faixa
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00
	14,30%
	87.300,00
	6a Faixa
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00
	19,00%
	378.000,00
	Faixas
	Percentual de Repartição dos Tributos
	
	IRPJ
	CSLL
	Cofíns
	PIS/Pasep
	CPP
	ICMS
	Ia Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	41,50%
	34,00%
	2a Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	41,50%
	34,00%
	3a Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	42,00%
	33,50%
	4a Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	42,00%
	33,50%
	5a Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	42,00%
	33,50%
	6a Faixa
	13,50%
	10,00%
	28,27%
	6,13%
	42,10%
	-
Fonte: adaptado de Nascimento, 2016.
Para que a faixa da alíquota seja determinada serão observados os últimos doze meses de atuação da empresa e avaliada sua receita bruta acumulada. Apesar de a receita bruta anual ser critério tanto para enquadrar uma empresa como microempresa ou empresa de pequeno porte, quanto para calcular sua a alíquota de tributação, o pagamento do Simples Nacional é mensal (BRASIL, 2006). 
Quanto às obrigações acessórias, as empresas optantes pelo SN estão obrigadas a exibir à Receita Federal uma declaração única e simplificada com elementos relativos aos aspectos socioeconômicos e fiscais. Além desta declaração é imperioso que as microempresas e empresas de pequeno porte ao lançar seu documento fiscal sigam as normas fundadas pelo CGSN, que embasem a apuração dos seus impostos e contribuições (BRASIL, 2006).
1.4 Acesso aos Mercados Interno e Externo
Em relação ao mercado internos, a LC123/2006 determina que: para o processo licitatório, a simplificação nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das ME e EPP só será estabelecida para quando efeito de assinatura do contrato. Em outras palavras, a MPES não necessitarão de comprovação imediata das regularidades fiscais para participar em licitações. O acesso ao mercado externo, beneficia as empresas supracitadas, uma vez que estas podem usufruir de regime de exportação que considerará procedimentos simplificados, cujas receitas adicionais possuem o limite de até R$ 3,6 milhões (BRASIL, 2006).
1.5 Estímulo ao Crédito e à Capitalização
Os bancos públicos e privados não poderão contabilizar, para cumprimento de metas, empréstimos realizados a pessoas físicas, ainda que sócios de empresas, como disponibilização de crédito para as ME e EPP. Além disso, a finalidade é gerar uma concorrência de implicações entre as instituições na concessão de crédito, de modo a expandir o acesso ao crédito e promover a competição bancária (BRASIL, 2006). 
A referida lei, trouxe como incentivo o empreendedorismo, produzindo um tratamento caracterizado e simples, na qual, favoreceu as Micro e pequenas empresas, e assim, promovendo o empreendedorismo e proporcionando todos os acrescentamentos ao desenvolvimento econômico, novas oportunidades para as frentes de trabalho e, do mesmo modo a enriquecimento nas vidas das pessoas com a inclusão de novos produtos e serviços.
Sobre o tema, destaca-se que a base conceitual de microempresa e empresa de pequeno porte, conduz a observação de que a sua importância para a economia do país e suas regiões, ainda existe um percursos árduo para os gestores em superar as questões administrativas e contábeis, onde as quais buscam algumas soluções utilizadas por grandes empresas que pertencem há cenários bem diferentes, pois as mesmas possuem características especificas no tocante as suas decisões, recursos e organização. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006. 2006. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm>. Acesso em: 08 abr. 2018.
DUARTE, Francisco Leite. Simples nacional: a tributação da microempresas e empresas de pequeno porte. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=19290&revista_caderno=26>. Acesso em: 08 abr. 2018.
HARADA, Kiyoshi. Simples nacional: inconstitucionalidade da exclusão de profissionais liberais. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 19 Set. 2010. Disponível em: investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/direito-tributario/169690-simples-nacional-inconstitucionalidade-da-exclusao-de-profissionais-liberais. Acesso em: 10 abr. 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA –IBGE. Estatísticas do cadastro central de empresas 2014. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/cadastroempresa/2014/default.shtm>. Acesso em: 08 abr. 2018.
SANTOS, Márcia de Souza; NASCIMENTO, Silvia F. de A. B; CAMPOS, Paulo. Vedações ao enquadramento de empresas no programa “Simples Nacional”. Revista Trajetória multicursos – FACOS/CNEC, Osório, ano 3, VOL. 5, Nº 6, JUL. 2012. 
SEBRAE. Participação das micro e pequenas empresas na economia brasileira. Unidade de Gestão Estratégica, 2014. Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Estudos%20e%20Pesquisas/Participacao%20das%20micro%20e%20pequenas%20empresas.pdf >. Acesso em: 08 abr. 2018.
______. Participação das micro e pequenas empresas na economia brasileira: relatório executivo. Brasília/DF: SEBRAE, 2015.
SILVA, L. F. A.; SCHEFFER, A. B. B. A gestão de pessoas nas micro e pequenas empresas: comparando experiências. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v.4, n.3, 2015.
� Art.174- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado (BRASIL, 1988).

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