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Meios de Prova no Direito Civil

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FACULDADE DE DIREITO DO VALE DO RIO DOCE - FADIVALE
CURSO DE DIREITO
PROVA
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Direito Civil I da Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce (FADIVALE) como requisito para obtenção de conhecimentos na referida disciplina.
Governador Valadares – MG
Abril/2015
SUMÁRIO
	
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
	
04
	
2 CONCEITO...................................................................................................................
	 
05
	3 MEIOS DE PROVA.............................................................................................
	06
	3.1 CONFISSÃO.....................................................................................................
	06
	3.1.1 ANULABILIDADE DA CONFISSÃO..............................................................
	07
	3.2 DOCUMENTO..................................................................................................
	07
	3.2.1. DOCUMENTOS PÚBLICOS.........................................................................
	08
	3.2.2. DOCUMENTOS PARTICULARES...............................................................
	09
	3.3. TESTEMUNHA................................................................................................
	10
	3.4. PRESUNÇÃO..................................................................................................
	11
	3.5 PERÍCIA...........................................................................................................
	12
	4 CONCLUSÃO......................................................................................................
	14
	5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................
	15
	
	
1 INTRODUÇÃO 
A prova representa a verdade de um fato ocorrido, ou de sua proporção. No direito, ao estudarmos a prova ela é o meio que representa a existência do negócio jurídico.
O doutrinador Sílvio de Salvo Venosa afirma que, de nada adianta possuir um direito se não se tem meios para prová-lo, mas o que se é provado não é o direito, e sim o fato relacionado com um direito, utilizando alguns meios, a qual citaremos no decorrer do trabalho.
A Prova nos dá elementos para convencer o juiz, a respeito da verdade de um fato levado a julgamento.
Nosso trabalho fundamenta-se do art. 212 ao 232 do Código Civil. Abordaremos o assunto apresentando conceitos, meios de prova, possíveis revogações quanto aos meios usados como prova.
Tem o objetivo proporcionar conhecimento aprofundado sobre o tema com intuito de esclarecer dúvidas.
Pode-se afirmar, portanto, que a função da prova é convencer o julgador, a fim de que este faça incidir a norma jurídica ao fato.
2 CONCEITO
Segundo Carlos Roberto Gonçalves prova é:
 Meio empregado para demonstrar a existência do ato ou negócio jurídico. Deve ser admissível (não proibida por lei e aplicável ao caso em exame), pertinente (adequada á demonstração dos fatos em questão e concludente (esclarecedora dos fatos controvertidos). (Carlos Roberto Gonçalves)
A explicação não é tudo. São necessárias provas, assim como ressalta na doutrina de GOLÇANVES, Carlos Roberto. Pode-se dizer também que é o conjunto de meios empregados para demonstrar legalmente, a existência de negócios jurídicos.
As regulamentações da prova encontram-se em:
a) Código Civil: onde é determinado as provas, indicando seu valor jurídico e as condições de serem aceitas e os "meios de prova".
b) Código Processual Civil: constitui a prova ao modo de ser produzida em juízo e seus limites. 
Não havendo nenhuma exigência quanto à forma não há necessidade de forma especial em se tratar do negócio jurídico, qualquer meio de prova pode ser utilizado, desde que não seja proibido no art. 332 do CPC onde é dito que todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa. O seguinte artigo relata que:
Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:
I – Confissão;
II – Documento;
III – Testemunha; 
IV – Presunção;
V – Perícia.
3 MEIOS DE PROVA
3.1 CONFISSÃO
Segundo o artigo 348, do Código Processual Civil “há confissão, quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário”. A confissão é judicial ou extrajudicial, espontânea ou provocada, expressa ou presumida.
Judicial: Em juízo, feita nos auto processo, sendo ela espontânea ou provocada. Art.349 do CPC ‘’ A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada. Da confissão espontânea, tanto que requerida pela parte, se lavrará o respectivo termo nos autos; a confissão provocada constará do depoimento pessoal prestado pela parte. “
Extrajudicial: Feita fora do processo, de forma escrita ou oral diante terceiros ou parte contrária. Art. 353 do CPC “ A confissão extrajudicial, feita por escrito à parte ou a quem a represente, tem a mesma eficácia probatória da judicial; feita a terceiro, ou contida em testamento, será livremente apreciada pelo juiz.’’
Expressa: Ao vim da decisão do confitente, sendo dela escrita ou verbal.
Presumida/Tácita/ Ficta: Quando admitida por alguma ação de julgamento; decorrente do silêncio e criada por fingimento jurídico.
Segundo Maria Helena Diniz, é o ato pelo qual a parte admite, a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário. 
Não tem eficácia a confissão se provém de quem não é capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados. (Art.213 do CC). Conclui-se que somente quem mostra essa posição na relação jurídica pode confessar. 
Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald traçam então os principais requisitos para uma confissão: disponibilidade do direito, a declaração de vontade do confitente, a inexigibilidade de forma especial para a prova do fator que se confessa e capacidade civil de quem confessa. 
3.1.1 ANULABILIDADE DA CONFISSÃO
A revogação da confissão não é aceitável a não ser que tenha ocorrido incerteza. O artigo 214 diz que “a confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação. ’’
Anulabilidade por Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald “a anulação da confissão somente é possível com base no erro (de fato) e na coação, obstada a invalidação com base no dolo”
É que o dolo se caracteriza pela indução de terceiro erro (é o erro provocado por terceiro), ficando claro, então, que se houve dolo, mas este não foi suficiente para induzir a erro, não viciou a confissão. De outra banda, se da à malícia perpetrada houve uma falsa percepção sobre os fatos que gerou a confissão (ou seja, se do dolo houve um erro de percepção no confidente, o ato é anulável pelo próprio erro de fato, sendo desnecessária a possibilidade de anular com base no dolo. ’’ 
3.2 DOCUMENTO
Com função probatória, o documento pode ser público (elaborado por autoridade pública, como por exemplo, avisos ministeriais, portarias, ordens de serviço, páginas dos diários oficiais) ou particular (elaborado por particulares, cartas, memorandos, atas de assembléias de pessoas jurídicas, livros, artigos de jornal.)
3.2.1. DOCUMENTOS PÚBLICOS
Dispõe o artigo 215 que “a escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena”.
Concluindo-se que não há necessidade de provar com testemunhas contra o instrumento público, como é dito no artigo 215. Se algum dos comparecentes não for conhecido no tabelião, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos duas testemunhas que o conheçam e antecedem sua identidade’’. (art. 215 parágrafo 5º) o parágrafo quinto explica que se não forconhecido ou não se identificar por documento é necessário as testemunhas
Requisitos para a escritura pública (art. 215, parágrafo primeiro): 
Data e local de sua realização;
Reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecidos ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas;
Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais comparecentes, com a indicação, quando necessário do regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação;
Manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
Referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;
Declaração de ter sido lida na presença das partes demais comparecentes, ou de que todos leram;
Assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.
A escritura pública se nota nula quando há inobservância dos requisitos acima citados. 
Translado e certidões retiradas do processo terão o mesmo valor de prova dos originais. (Art. 216 e 217 do CC)
 Art. 216. Farão a mesma prova que os originais as certidões textuais de qualquer peça judicial, do protocolo das audiências, ou de outro qualquer livro a cargo do escrivão, sendo extraídas por ele, ou sob a sua vigilância, e por ele subscritas, assim como os traslados de autos, quando por outro escrivão consertados.
Art. 217. Terão a mesma força probante os traslados e as certidões, extraídas por tabelião ou oficial de registro, instrumentos ou documentos lançados em suas notas.
Os translado e as certidões dependem de uma condição para serem considerados instrumentos públicos, como dito no Art. 218 do CC “Os traslados e as certidões considerar-se-ão instrumentos públicos, se os originais se houverem produzido em juízo como prova de algum ato. ’’
Somente por documento público a mulher casada pode conceder a procuração ao marido, pois é essencial à validade do ato a escritura pública. 
Art. 220 diz que “a anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, provar-se-á do mesmo modo que este, e constará sempre que se possa do próprio instrumento.”
Os documentos que são escritos em língua estrangeira para surtirem efeito legal no país precisa ser traduzido como dito no art. 224. Feito por tradutor juramentado, gozando de fé pública.
3.2.2. DOCUMENTOS PARTICULARES	
O documento particular vale entre as próprias partes e entre os signatários por sua força, como é ressaltado no Art. 219 do CC “As declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em relação aos signatários”
Art. 221. O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, provas as obrigações convencionais de qualquer valor, mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam a respeito de terceiros antes de registrado no registro público. 
Assim, para que tenha validade com relação a terceiros, é preciso que o instrumento particular seja um objeto de inscrição no Registro Público.
Art. 222. O telegrama, quando lhe for contestada a autenticidade faz prova mediante conferência com o original assinado. 
Art. 223. A cópia fotográfica de documento, conferida por tabelião de notas, valerá como prova de declaração da vontade, mas, impugnada sua autenticidade, deverá ser exibido o original.’ 
Parágrafo único. Aprova não supre a ausência do título de credito, ou do original, nos casos em que a lei ou as circunstancias condicionarem o exercício do direito à sua exibição.
Art. 225. As reproduções fotográficas, cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer outras reproduções mecânicas ou eletrônicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão. 
E por fim, o artigo 226 do CC conclui-se que fichas e livros são escrituras (públicas ou privadas, de empresários e sociedades) que requerem um cuidado maior ao serem analisadas, a comprovação da falsidade ou inexatidão dos lançamentos, pois pode ir contra eles e a seu favor.
3.3. TESTEMUNHA
A prova testemunhal resulta do depoimento oral das pessoas que viram, ouviram ou souberam dos fatos relacionados com a causa. Ela pode ser instrumentária ou jurídica.
Instrumentárias: aquelas que assinam o instrumento. 
Judiciárias: aquelas que prestam depoimento em juízo, sendo elas pessoas naturais, declarando fatos importantes para a causa. 
A prova exclusivamente testemunhal, por ser menos segura que a documental por exemplo só será admitida nos contratos cujo valor não supere o décuplo do maior salário-mínimo vigente no país ao tempo em que foram celebrados. Contudo, “qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova testemunhal é admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito” de acordo com o parágrafo único do art. 227 do CC.
Algumas pessoas, não podem ser admitidas como testemunha como menciona o artigo 228 do CC ao se dirigir aos menores de dezesseis anos; aqueles que não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil; os cegos e surdo; interessado no litígio, o amigo íntimo ou inimigo capital das partes; os cônjuges, ascendentes, descendentes, colaterais até o terceiro grau de uma consangüinidade, ou afinidade.
De acordo com o seguinte artigo a testemunha não é obrigada a depor sobre o fato:
Art. 229. Ninguém pode ser obrigado a depor sobre fato:
I – cujo a respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo;
II – a que não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, perante em grau sucessível, ou amigo íntimo; 
III – que exponha, ou as pessoas referidas no inciso antecedente, a perigo de vida, de demanda ou de dano patrimonial imediato.
Pessoas desses casos não precisam prestar depoimentos se suas justificativas forem aceitas, mas se desejarem poderão testemunhar.
3.4. PRESUNÇÃO
É a definição que se extrai de um fato conhecido, para se chegar a um fato desconhecido. Não se deve confundir com indício, que é o meio de se chegar a uma presunção. 
Exemplo de presunção: como é conhecido o fato de que o credor só entrega o título ao devedor por ocasião do pagamento, a sua posse pelo devedor conduz à presunção de este haver sido pago (CC, art. 324). Podem ser mencionadas, ainda, a morte presumida (art. 6º), a gratuidade do mandato (art. 658) e a boa-fé (art. 1.203), dentre outras.
De acordo com Silvio de Salvo Venosa as presunções podem ser classificadas como:
Legais (juris):tem como o intuito de eliminar dificuldade no desfecho de questão de prova, mas se esta prova é possível, cai por terra a presunção. 
Subdividem-se em:
Absolutas (iuris et de iure): não admite prova em contrário; a própria lei admite como prova absoluta, tendo-a como verdade indiscutível. A lei presume fato, sem admitir que se prove em contrário. Por exemplo: o ordenamento presume que todos conheçam a lei; que a coisa julgada seja tida como verdadeira, não admitindo prova em contrário.
Relativas (iures tantum):admite prova em contrário, daí porque também se denomina condicional. Por exemplo o Art. 8º do CC ‘’ se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.’’
Comuns (hominis): decorrente do que habitualmente acontece na realidade que nos rodeiam. Ela só é aceita pelo juiz quando não contrariada pelo restante da prova produzida no processo. Fundam-se naquilo que ordinariamente acontece e se impõe pela conseqüência do raciocínio e da lógica. Por exemplo: Presume-se que os pais amam os filhos e nada farão que os prejudique.
Neste sentido “as presunções, que não as legais, não se admitem nos casos em que a lei exclui a prova testemunhal” conforme artigo 230 do CC.
3.5 PERÍCIA
De acordo com Carnelutti “ prova pericial é aquela destinada a elucidar fatos que exigem percepção técnica e qualidades sensoriaisespecializadas dos observadores, aliadas à conhecimentos científicos e técnicos” 
O Código de Processo Civil denomina prova pericial o exame, a vistoria e a avaliação (art. 420 do CPC). 
Exame é a apreciação de alguma coisa, por peritos, para auxiliar o juiz a formar a sua convicção como, por exemplo, o exame de DNA nas investigações de paternidade.
Vistoria é restrita a inspeção ocular como, por exemplo, o levantamento topográfico realizado por geólogo em ação reivindicatória.
Avaliação é a atribuição ao bem do seu valor de mercado. E o exame pericial destinado a apurar o valor de determinado bem, comum nas desapropriações e ações de indenização. 
A recusa ilegítima à perícia médica pode suprir a prova que se pretendia adquirir com o exame frustrado,como pode ser observado nos art. 231 e 232 do CC:
Art. 231. Aquele que se nega a submeter-se a exame médico não poderá aproveitar-se de sua recusa. ’’
Art. 232. A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame.
É a prova indireta; pressupõe sempre a figura do perito.
Quando o exame é feito pelo próprio juiz, a prova denomina-se inspeção judicial. Será de mais alta conveniência para a convicção do julgador que ele examine pessoalmente o local, objeto ou pessoa, importantes para o desfecho da questão, o que nem sempre será possível
4 CONCLUSÃO
A prova,é de forma objetiva ao se tratar de aspectos do dia a dia, tornando-a assim de grande importância. Sua principal função é dar certeza à quem é julgado, para assim aplicar-se as normas ao fato.
Prova em direito refere-se ao conjunto dos meios empregados para demonstrar legalmente a existência de um ato ou fato jurídico. A prova se faz quanto ao fato, não quanto ao direito, considerando que é do fato que se extraem as conseqüências jurídicas.
Caberá ao direito civil determinar os requisitos para validade da emissão volitiva, bem como se pronunciar sobre o valor de certo meio de prova do negócio jurídico.
Allegare nihil et allegatum non probare paria sunt, onde quer dizer que nada alegar, e alegar e provar querem dizer a mesma coisa. Concluímos assim que o que não é provado é equivalente ao que não existe.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Vol. 1 – Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2015, 13ª Ed. ( páginas 541 à 550).
FARIAS, Cristiano Chaves e ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil – Parte Geral e LINDB. Vol. 1. São Paulo: Atlas, 2015, 13ª Ed. ( páginas 769 à 848).
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil – Parte Geral. Vol.1. São Paulo: Atlas, 2015. 15ª Ed. ( páginas 612 à 626).
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 1º volume, Saraiva. ( páginas 551 à 567).
http://jus.com.br/artigos/26406/consideracoes-sobre-a-prova-nos-negocios-juridicos-na-sistematica-juridica-brasileira - Acessado em 16/04/2015 ás 15:30
Vade Mecum Saraiva – 2014 – 17ª Edição – Editora Saraiva

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