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CASO CONCRETO 1 EMPRESARIAL I

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Plano de Aula: Introdução ao Direito Empresarial 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO I - CCJ0133 
Título 
Introdução ao Direito Empresarial 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
1 
Tema 
Evolução Histórica do Direito Empresarial 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
- Conhecer o plano de ensino da disciplina e sua importância; 
- Visualizar através da apresentação do mapa conceitual o encadeamento existente entre as unidades que 
compõe a ementa da disciplina. 
- Compreender a importância do Direito Empresarial na formação do profissional; 
- Verif icar a relação do conteúdo do Direito Empresarial com as demais disciplinas ministradas no curso; 
- Compreender a evolução histórica do Direito Empresarial. 
Estrutura do Conteúdo 
Introdução ao Direito Empresarial . Noções Históricas: 
 A princípio, começa a se desenvolver um Direito Comercial, essencialmente baseado em 
costumes, com a formação das corporações de mercadores (Gênova, Florença, Veneza), surgidas em 
virtude das condições avessas ao desenvolvimento do comércio. Era preciso que os comerciantes se 
unissem para ter força política - o poder econômico e militar de tais corporações foi tão grande que foi 
capaz de operar a transição do regime feudal para o regime das monarquias absolutas. Nessa fase, os 
comerciantes estavam sujeitos a uma jurisdição especial (cônsul), distinta da jurisdição comum, o direito 
comercial só se aplicava aos comerciantes. Havia o chamado critério corporativo (sistema subjetivo), pelo 
qual se o sujeito fosse membro de determinada corporação de ofício o direito a ser aplicado seria o da 
corporação. Posteriormente o direito seria aplicado pelo próprio Estado com a ascensão da burguesia ao 
poder, mantendo-se a disciplina autônoma. Desse modo, pode-se afirmar que numa primeira fase o 
direito comercial era o direito dos comerciantes. 
 Com o passar do tempo os comerciantes passaram a praticar atos acessórios, que surgiram 
ligados a atividade comercial, mas logo se tornaram autônomos (títulos cambiários), sendo utilizados 
inclusive por quem não era comerciante. Já não era suficiente a concepção de direito comercial como 
direito dos comerciantes, era necessário estender seu âmbito de aplicação para disciplinar relação que 
não envolviam comerciantes. Desenvolve-se a partir desse momento o sistema objetivista, o qual desloca 
o centro do direito comercial para os chamados atos de comércio. Tal sistema foi adotado pelo de Código 
Comercial napoleônico, o qual influenciou diretamente a elaboração do nosso Código Comercial de 1850, 
posteriormente complementado pelo Regulamento 737 de 1850. 
Modernamente surge uma nova concepção que qualifica o direito comercial como o direito das empresas, 
orientação maciçamente adotada na doutrina pátria, apesar de alguma ainda existir al guma resistência. 
Nesta fase histórica, o direito comercial reencontra sua justificação não na tutela do comerciante, mas na 
tutela do crédito e da circulação de bens ou serviços . 
 Além da aceitação doutrinária, tal concepção influenciou os trabalhos de atualização do direito 
comercial positivo brasileiro, sobretudo na elaboração do novo Código Civil, que unifica a disciplina das 
matérias mercantis e civis, similarmente ao ocorrido na Itália no Código de 1942. 
 
Relações com outros ramos do direito e com a economia - Evolução: 
A noção inicial de empresa advém da economia, ligada à idéia central da organização dos fatores da 
produção (capital, trabalho, natureza), para a realização de uma atividade econômica. 
 A empresa é a unidade produtora cuja tarefa é combinar fatores de produção com o fim de 
oferecer ao mercado bens ou serviços, não importa qual o estágio da produção". 
 A partir de tal acepção econômica é que se desenvolve o conceito jurídico de empresa, o qual não 
nos é dado explicitamente pelo direito positivo, nem mesmo nos países onde a teoria da empresa foi 
positivada inicialmente. 
 Por tratar-se de um conceito originalmente econômico, alguns autores pretendiam negar 
importância a tal conceito, outros pretendiam criar um conceito jurídico completamente diverso. Todavia, 
os resultados de tais tentativas se mostraram insatisfatórios, tendo prevalecido a i déia de que o conceito 
jurídico de empresa se assenta nesse conceito econômico, pois o fenômeno é o mesmo econômico, 
sociológico, religioso ou político, apenas formulado de acordo com a visão e a linguagem da ciência 
jurídica. 
Fontes do Direito empresarial: 
Modo de surgimento de regras jurídicas de índole empresarial. 
Formas de divisão: 
- Fontes primárias - leis empresariais. Direito positivo. 
- Fontes secundárias - fontes indiretas ou subsidiárias 
Usos e costumes - raízes histórias do direito consuetudinário. 
Analogia e princípios gerais do Direito (Art. 4. da LICC) 
Jurisprudência 
 
Código Civil Italiano de 1942: 
 Na Itália, o Código civil de 1942 adota a teoria da empresa, sem, contudo ter formulado um 
conceito jurídico do que seja empresa, o que deu margem a inúmeros esforços no sentido da formulação 
de um conceito jurídico. Destacamos a originalidade e por aspectos didáticos a teoria dos perfis da 
empresa elaborada por Alberto Asquini. 
 Asquini defrontou-se com a inexistência de um conceito de empresa, e analisando o diploma legal 
chegou a conclusão que haveria uma diversidade de perfis no conceito, para ele " o conceito de empresa 
é o conceito de um fenômeno jurídico poliédrico, o qual tem sob o aspecto jurídico não um, mas diversos 
perfis em relação aos diversos elementos que ali concorrem?. 
 O primeiro perfil da empresa identificado por Asquini foi o perfil subjetivo pelo qual a empresa se 
identificaria com o empresário, cujo conceito é dado pelo artigo 2.084 do Código Civil Italiano como sendo 
"quem exercita profissionalmente atividade econômica organizada com o fim da produção e da troca de 
bens ou serviços". Neste aspecto, a empresa seria uma pessoa. 
Asquini também identifica na empresa um perfil funcional, identificando-a com a atividade empresarial, a 
empresa seria aquela "particular força em movimento que é a atividade empresarial dirigida a um 
determinado escopo produtivo". . 
 Temos ainda o perfil objetivo ou patrimonial que identificaria a empresa com o conjunto de bens 
destinado ao exercício da atividade empresarial, distinto do patrimônio remanescente nas mãos da 
empresa, vale dizer, a empresa seria um patrimônio afetado a uma finalidade específica. 
 Por fim, haveria o perfil corporativo, pelo qual a empresa seria a instituição que reúne o 
empresário e seus colaboradores, seria "aquela especial organização de pessoas que é formada pelo 
empresário e por seus prestadores de serviço, seus colaboradores e demais stakeholders. Um núcleo 
social organizado em função de um fim econômico comum. 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: O nov o código civ il trouxe v árias inov ações no que diz respeito ao Direito Empresarial e seus 
princípios. Uma das principais alterações se refere à substituição de conceitos adotados anteriormente pela teoria dos 
?atos de comércio? que passam a ser regulados agora pela teoria ?da empresa? instituída na Itália. Nesse sentido, 
com fulcro no nov o Código Civ il, defina e diferencie ?empresa? de ?empresário?, trazendo as características de cada 
um. 
Questão Objetiv a: 
Cláudio e Roberto, artistas plásticos, INSCRITOS no CNPJ, prestam serv iços de restauração de obras de arte nas 
praças localizadas nas proximidades de seu bairro, cobrando quantias irrisórias pelos serviços prestados aos 
moradores da região. Esta sociedade não possui elemento de empresa, embora estes serviços sejam cobrados e os 
sócios, apesar de lucrarem muito pouco, v ivem dos v alores cobrados porsuas restaurações. A ativ idade 
desenv olvida por eles, constitui, de acordo com o Código Civ il: 
a) Uma ativ idade empresária. 
b) Uma sociedade simples. 
c) Uma sociedade personificada simples. 
d) Uma sociedade civ il. 
e) Uma associação. 
 
robson.soares
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Caso Concreto 1 nullnullR: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços sendo assim, . Para se considerar empresa precisa-se da prestação de serviço visando fim econômico. Caracteriza-se então a empresa por 5 elementos: a) atividade econômica; b) atividade organizada; c) exercida de forma profissional; d) para produção e/ou circulação; e) bens e/ou prestação de serviços. nullnullQuestão Objetiva 2nullnullb) Uma sociedade simples - art.966 §único CC.null

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