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TRT Legislação Específica Aula 03

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Regimento Interno do TRT da 8
a
 Região 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 03 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 34 
AULA 03: Dos Foros Trabalhistas; Da Central de 
Mandados; Das Convocações, Substituições e 
Transferências de Juízes; Das Férias, Licenças, 
Concessões e Aposentadorias. 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Dos Foros Trabalhistas 2 
2. Da Central de Mandados 5 
3. Das Convocações, Substituições e Transferências de 
Juízes 
10 
4. Das Férias, Licenças, Concessões e Aposentadorias 16 
5. Resumo do concurseiro 25 
6. Questões comentadas 29 
7. Lista das questões apresentadas 33 
 
 
Olá, futuro servidor do TRT8! Na aula de hoje estudaremos 
alguns temas bastante interessantes, e alguns deles já foram cobrados 
mais de uma vez em provas anteriores de outros tribunais. 
Eu sei o quanto esse período antes das provas é difícil para 
quem está realmente se esforçando. Você precisa dar uma atenção 
especial ao seu emocional. Não abra mão de alguns momentos de lazer, 
alimente-se bem e exercite sua espiritualidade. 
 
Força! Bons estudos! 
 
 
Regimento Interno do TRT da 8
a
 Região 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 03 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 34 
1. DOS FOROS TRABALHISTAS 
 
Art. 54 - A Direção do Foro de Belém é exercida por um Juiz 
Titular de uma das Varas do Trabalho da Capital, por dois anos, 
vedada a recondução. 
A expressão “foro” pode ser utilizada no Direito Processual 
com vários significados diferentes. Aqui, você deve entender o foro como 
o local onde estão reunidas as Varas do Trabalho de uma determinada 
localidade. 
Esse tipo de organização varia de um lugar para outro. Em 
Belém, por exemplo, todas as Varas do Trabalho estão reunidas numa só 
localidade. Esse lugar pode ser chamado de foro, e normalmente é 
designado um Juiz como diretor. As atribuições desse magistrado são 
detalhadas pelo art. 59 do Regimento Interno. 
 
Art. 59 - Compete ao Diretor do Foro Trabalhista de Belém, 
além das expressamente delegadas pelo Presidente do Tribunal: 
I - dirigir e representar o Foro Trabalhista, sem prejuízo de suas 
funções como Titular de Vara do Trabalho; 
II - despachar os pedidos de distribuição por dependência, por 
conexão, por continência ou por prevenção; 
III - manter entendimentos com os Juízes das demais Varas, 
visando à solução de problemas comuns; 
IV - determinar, no limite de sua competência, medidas 
administrativas que entenda necessárias à dignidade dos órgãos e à 
eficiência dos serviços; 
V - apresentar, até o dia 15 do mês de fevereiro de cada ano, 
relatório de suas atividades, no qual poderá sugerir medidas necessárias 
à melhoria dos serviços e ao funcionamento das Varas; 
VI - delegar atribuições, sempre que necessário, a Juiz Titular de 
Vara ou a Juiz Substituto; 
Regimento Interno do TRT da 8
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 Região 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 03 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 34 
VII - delegar a representação do Foro Trabalhista, em solenidades 
ou em ocasiões especiais, a Juiz Titular de Vara ou a Juiz Substituto; 
VIII - convocar reuniões, ordinárias ou extraordinárias, dos Juízes 
Titulares e Substitutos; 
IX - velar pela perfeita manutenção e funcionamento do Foro, de 
todas as suas instalações e equipamentos; 
X - velar pela preservação da ordem, da segurança, da disciplina e 
do decoro do Foro Trabalhista; 
XI - decidir os requerimentos concernentes à distribuição e protocolo 
de ações e de petições; 
XII - administrar as atividades do Serviço Judiciário de Protocolo, a 
Distribuição de 1º Grau, bem como o Depósito Público; 
XIII - instituir, quando necessário, o sistema de plantão, ou 
sobreaviso, para atendimento nos dias em que não houver expediente 
forense, estabelecendo folga compensatória, conforme a necessidade e 
conveniência do serviço, ouvido o Juiz convocado para este fim. 
 
Para cumprir o encargo de dirigir o foro de Belém será 
designado um Juiz do Trabalho Titular de uma das Varas da Capital. 
Trata-se, portanto, de um dos Juízes Titulares que exercem normalmente 
suas atividades na cidade de Belém. 
O encargo deve ser exercido pelo período de 2 anos, vedada 
a recondução, e, em regra, não pode ser recusado, exceto se houver 
motivo ponderável, a critério do Presidente do Tribunal. 
 
O Diretor do Foro não ficará afastado da Vara do Trabalho 
onde normalmente exerce suas funções. Em seus impedimentos e 
ausências, o Diretor será substituído pelo Juiz do Trabalho Titular mais 
antigo. Se não houver Juiz Titular, a substituição caberá a Juiz Substituto, 
observado o critério da antiguidade. 
Apesar de continuar a exercer suas funções na Vara do 
Trabalho, o Diretor do Foro deve indicar ao Presidente do Tribunal um 
Regimento Interno do TRT da 8
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servidor do quadro do TRT8 para exercer a Função Comissionada de 
Assistente. 
 
Art. 55 - O Diretor do Foro de Belém será, preferentemente, o Juiz 
Titular mais antigo lotado da sede da Oitava Região, designado pelo 
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, no exercício da faculdade 
instituída pelo art. 37, inciso XX, deste Regimento. 
A preferencia na designação recairá sob o Juiz Titular 
mais antigo de Belém, mas lembre-se de que o Diretor do Foro não 
pode ser reconduzido. Uma vez que o mais antigo tenha exercido o 
encargo, portanto, deverá ser designado outro Juiz do Trabalho. 
 
 
O exercício do cargo de Diretor do Foro recairá 
preferencialmente sob o Juiz do Trabalho Titular mais antigo de Belém. 
 
Também não pode ser designado como Diretor do Foro 
de Belém o Juiz que esteja exercendo a direção da Central de Mandados. 
Estudaremos a estrutura e atribuições desse órgão mais adiante. 
“Mas professor, o Regimento Interno só tem regras sobre 
a Direção do Foro de Belém? E as outras cidades da 8a Região?” Em 
todas as cidades em que haja mais de uma Vara do Trabalho 
haverá um Diretor de Foro, designado pelo Presidente do Tribunal, pelo 
critério da antiguidade, para cumprir mandato não renovável de 2 anos. A 
regra da substituição é a mesma: o substituto será o Juiz do Trabalho 
mais antigo da localidade. 
 
 
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Art. 58 - Integram o Foro de Belém: 
I - o Serviço Judiciário de Protocolo e a Distribuição de 1º Grau; 
II - as Varas Trabalhistas; 
III - o Depósito Público; 
IV - a Central de Mandados. 
Não vale a pena para nós entrar em detalhes acerca desses 
órgãos. O Serviço Judiciário de Protocolo é o órgão responsável pelo 
recebimento e encaminhamento de documentos dirigidos ao Tribunal. O 
setor de Distribuição de 1o Grau é responsável pelo encaminhamento 
dos feitos às Varas do Trabalho, por meio de sorteio. 
O Depósito Público é o setor responsável pela guarda de 
bens e valores apreendidos em razão das medidas processuais 
determinadas pelo magistrado. 
 
2. DA CENTRAL DE MANDADOS 
 
Art. 61 - A Central de Mandados consiste em um sistema de 
gerenciamento de mandados judiciais,através do qual serão reunidas e 
distribuídas todas as tarefas atinentes à fase de execução do processo 
trabalhista, onde a demanda de Analistas Judiciários, integrantes da área 
Judiciária e especialistas em Execução de Mandados seja indispensável. 
A Central de Mandados é composta por uma categoria especial 
de servidores do Tribunal: os Analistas Judiciários da Área Judiciária, 
especializados em Execução de Mandados. Esses servidores são mais 
conhecidos como oficiais de justiça, e são aqueles servidores que vão a 
campo dar cumprimento às ordens judiciais. 
Todos os oficiais de justiça do Tribunal ficam formalmente 
lotados na Central de Mandados. 
 
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Art. 62 - O sistema terá por pressuposto a subdivisão da área de 
jurisdição das Varas do Trabalho a que se encontre vinculada, 
observando-se para efeito dessa divisão os seguintes requisitos: 
I - acesso contínuo dentro de um espaço geográfico específico; 
II - densidade da área de demandas judiciais; 
III - área de acesso difícil, assim considerada aquela despojada 
de meios de transportes terrestres; 
IV - área de acesso fácil ou privilegiado, assim considerada 
aquela dotada de permanente via de comunicação por transporte 
terrestre. 
Considerando a proximidade e a dificuldade de acesso, a área 
de jurisdição das Varas do Trabalho será dividida em zonas, e será 
designado pelo menos um oficial de justiça para cada uma delas. 
Em outras localidades em que houver mais de uma Vara do 
Trabalho pode ser proposta pelo Diretor do Foro a criação de Central de 
Mandados, observada a necessidade de reorganização do sistema de 
cumprimento de mandados na cidade. 
 
Art. 64 - A Central de Mandados será dirigida por um Juiz Titular 
de Vara do Trabalho, designado pelo Presidente do Tribunal Regional do 
Trabalho da Oitava Região para esse fim específico, ressalvada a hipótese 
do art. 63, em que a direção deverá recair, necessariamente, no Diretor 
do Foro. 
O Diretor da Central de Mandados de Belém será um Juiz do 
Trabalho Titular, designado pelo Presidente do Tribunal para cumprir 
mandato de 2 anos, vedada a recondução. Nas outras localidades em que 
houver Central de Mandados, a Direção será acumulada pelo Diretor do 
Foro. 
Assim como o cargo de Diretor do Foro, a direção da Central 
de Mandados constitui múnus, somente podendo ser recusada por motivo 
ponderável, a critério do Presidente do Tribunal. 
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As mesmas regras que já vimos também são aplicáveis no 
que tange à acumulação a Direção da Central de Mandados com as 
funções habituais do Juiz na Vara do Trabalho e no que se refere à 
substituição do Diretor. 
 
 
REGRAS COMUNS AO DIRETOR DO FORO DE BELÉM E AO DIRETOR 
DA CENTRAL DE MANDADOS 
- Os ocupantes dos cargos são designados pelo Presidente do Tribunal 
entre os Juízes Titulares das Varas do Trabalho de Belém; 
- O exercício dos cargos constitui múnus público, não podendo ser 
recusados, exceto quando houver razão ponderável, a critério do 
Presidente do Tribunal; 
- Cumprem mandato de 2 anos, vedada a recondução; 
- Acumulam a função dos cargos com as funções normalmente exercidas 
nas Varas do Trabalho; 
- Serão substituídos pelo Juiz do Trabalho Titular mais antigo de Belém. 
Na ausência de Juízes Titulares, a substituição poderá ser feita por Juiz 
Substituto, observado o critério da antiguidade. 
 
Art. 65 - A estrutura funcional da Central de Mandados 
compreenderá um Analista Judiciário pertencente à Área Judiciária, na 
especialidade de Execução de Mandados, além de dois ou mais servidores 
de carteira, que coordenarão todas as atividades atinentes ao sistema. 
O comando da Central de Mandados de Belém caberá a um 
oficial de justiça, designado pelo prazo de 2 anos, findo o qual será 
designado outro servidor. Esse oficial fica designado exclusivamente para 
exercer essas funções durante o período e faz jus ao recebimento do valor 
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referente ao Função Comissionada FC-5. Se for necessário, podem ser 
designados mais oficiais de justiça ou ainda servidores de outras áreas. 
Nas demais localidades onde houver Central de Mandados, a 
estrutura funcional será determinada pelo Diretor do Foro. A coordenação 
poderá inclusive recair sobre servidor que não seja oficial de justiça. 
 
Art. 66 - Compete à Central de Mandados: 
I - dividir a jurisdição das Varas do Trabalho em tantas zonas 
quantas forem operacionalmente viáveis, observado o disposto no art. 
62; 
II - definir, por zona, o número de Analistas Judiciários - 
Executantes de Mandados, conforme a demanda existente, tendo em 
vista os aspectos previstos no art. 62; 
III - receber e distribuir os mandados judiciais provenientes das 
Varas do Trabalho vinculadas à Central de Mandados respectiva; 
IV - providenciar, a cada período de três meses, a substituição dos 
Analistas Judiciários, especialidade Execução de Mandados, por zona, 
de forma que haja um rodízio de servidores entre as diversas zonas 
criadas; 
V - manter à disposição das Varas do Trabalho, diariamente, o 
mínimo de dois Analistas Judiciários - Especialidade Execução de 
Mandados, no edifício sede do Tribunal; 
VI - elaborar a escala dos Analistas Judiciários - Executantes de 
Mandados para o exercício nas diversas zonas delimitadas; 
VII - elaborar a escala de férias dos Analistas Judiciários 
vinculados à Central de Mandados; 
VIII - fiscalizar o fiel cumprimento dos mandados judiciais, 
registrando os equívocos cometidos nas diligências, cientificando os 
Analistas Judiciários - Executantes de Mandados para efetivação das 
correções possíveis e que não impliquem repetições de atos formalmente 
perfeitos e acabados; 
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IX - exercer o controle sobre a qualidade e quantidade dos 
trabalhos desenvolvidos cumprindo as metas fixadas pela Administração 
e propondo sugestões para o melhor desempenho das suas atividades; 
X - executar quaisquer outras atividades atinentes ao sistema. 
A Central de Mandados é competente para dividir a jurisdição 
das Varas do Trabalho em zonas, da forma que já vimos, e distribuir os 
oficiais de justiça entre essas zonas, devendo haver um rodízio a cada 3 
meses, sendo possível que o Diretor da Central designe oficial para 
cumprir mandado mesmo fora da sua área, em caráter excepcional. 
Devem ser elaboradas também no âmbito da Central a escala de 
exercício, bem como a escala de férias dos oficiais de justiça. 
Os mandados expedidos pelos Juízes do Trabalho são 
distribuídos entre esses oficiais, para cumprimento. 
Também cabe à Central de Mandados manter 2 oficiais de 
justiça diariamente à disposição das Varas do Trabalho, no edifício sede 
do Tribunal. Essa atribuição é importante no caso de haver a expedição 
de mandados que devam ser cumpridos imediatamente. 
 
Art. 69 - O AnalistaJudiciário - Executante de Mandados terá nove 
dias para o integral cumprimento do mandado, se outro não for o prazo 
estabelecido na lei ou na ordem judicial. 
Além do prazo de 9 dias, o Regimento Interno determina que 
o oficial de justiça que iniciar o cumprimento do mandado deve concluí-lo, 
ainda que em zona diversa. É a regra do “pegou, colou” para os oficiais de 
justiça. Claro que essa regra comporta exceções, a juízo do Diretor da 
Central de Mandados. 
 
 
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Se não houver outro prazo estabelecido em lei ou no próprio 
mandado, o Analista Judiciário – Executante de Mandados deverá cumpri-
lo em 9 dias. 
 
Art. 71 - Os fatos ocorridos nas diligências deverão constar de 
certidões circunstanciadas. 
A certidão circunstanciada é o documento por meio do qual 
o oficial de justiça relata o que ocorreu durante a diligência. Na 
elaboração dessas certidões, o oficial de justiça deve, sempre que 
possível, qualificar as pessoas envolvidas na diligência, com a indicação 
dos prenomes e nomes, endereço, estado civil, números da Carteira de 
Identidade (CI) e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 
 
3. DAS CONVOCAÇÕES, SUBSTITUIÇÕES E TRANSFERÊNCIAS DE 
JUÍZES 
 
Art. 76 - O Presidente do Tribunal será substituído pelo Vice-
Presidente, este pelos demais membros do Tribunal na ordem 
decrescente de antiguidade e o Corregedor Regional, pelo 
Desembargador mais antigo que não tenha exercido a administração. 
Parágrafo Único - O Presidente de Turma será substituído pelo 
Desembargador do Trabalho mais antigo da Turma. 
Perceba que existe um escalonamento entre o Presidente e o 
Vice-Presidente, mas a regra de substituição relacionada ao 
Corregedor Regional é diferente. 
 
 
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SUBSTITUIÇÃO DOS OCUPANTES DOS CARGOS DE DIREÇÃO 
SUBSTITUÍDO SUBSTITUTO 
Presidente do Tribunal Vice-Presidente do Tribunal 
Vice-Presidente do Tribunal Demais membros do Tribunal, na 
ordem decrescente de antiguidade 
Corregedor Regional Desembargador mais antigo que 
não tenha exercido a administração 
 
Para efeito de substituição, as ausências dos Juízes do 
Trabalho devem ser consideradas em três categorias distintas: 
a) Definitivas  Impedimento, suspeição e vacância do 
cargo; 
b) Temporárias  Férias e concessão de licença por período 
superior a 3 dias; 
c) Ocasionais  Impossibilidade de comparecimento a no 
máximo 3 sessões consecutivas; e não ter assistido à 
apresentação do relatório. 
 
Sei que deve ter ficado alguma dúvida, especialmente no que 
se refere à apresentação do relatório, mas saiba que mais adiante em 
nosso curso estudaremos com mais detalhes o que é o relatório e como 
se dá sua elaboração e apresentação. 
 
Art. 78. Em caso de vacância ou afastamento de Desembargador, 
por período superior a 30 (trinta) dias, poderá ser convocado, em 
substituição, Juiz Titular de Vara, integrante da primeira quinta parte da 
lista de antiguidade, até o limite de 10% (dez por cento) do total das 
Varas do Trabalho da Região. 
ATENÇÃO! Este tema é bastante importante e é muito 
recorrente em provas de Regimento Interno! Trata-se da substituição dos 
Desembargadores por Juízes do Trabalho convocados. 
Regimento Interno do TRT da 8
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A substituição ocorrerá quando um Desembargador do 
Trabalho se afastar por período superior a 30 dias ou quando houver 
vacância. Caso o afastamento seja por período curto, não haverá 
convocação de substituto, a não ser que o quórum para julgamento 
fique comprometido, caso em que será convocado Desembargador de 
outra Turma ou Juiz Titular de Vara, por decisão do Presidente da Turma. 
Para substituir o Desembargador faltante, o Presidente do 
Tribunal convocará os Juízes do Trabalho que façam parte do grupo dos 
20% mais antigos do Tribunal. Há também um limite relacionado ao total 
de Juízes convocados para atuar no Tribunal: 10% do total das Varas do 
Trabalho da Região. 
 
§ 1º A convocação, que não poderá ser prorrogada, dar-se-á por 
decisão da maioria absoluta do Tribunal Pleno, pelo critério de 
antiguidade, observado o rodízio obrigatório entre os integrantes da 
lista, até que seja oferecida a todos do quinto a oportunidade de 
participação, em tudo observado o disposto no artigo 93, II, “e” da 
Constituição Federal. 
 Caberá ao Corregedor Regional a tarefa de opinar de forma 
conclusiva nos processos de convocação, os quais serão apreciados pelo 
Tribunal Pleno mediante distribuição a um relator, que não pode ser o 
Presidente ou o próprio Corregedor. 
Em regra, os órgãos julgadores não podem funcionar com 
mais Juízes convocados do que Desembargadores efetivos, mas essa 
regra não se aplica às Turmas, em razão da necessidade de agilização no 
julgamento dos processos. 
 
 
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CONVOCAÇÃO DE JUÍZES DO TRABALHO PARA SUBSTITUIR 
DESEMBARGADORES – QUADRO-RESUMO 
- Pode ocorrer quando houver vacância ou afastamento de 
Desembargador por período superior a 30 dias; 
- O Juiz só pode ser convocado se fizer parte do grupo dos 20% mais 
antigos do Tribunal; 
- As convocações só podem ocorrer até o limite de 10% do total das 
Varas do Trabalho na Região; 
- A convocação ocorrerá por decisão da maioria absoluta do Tribunal 
Pleno, obedecido o critério da antiguidade; 
- O período de convocação não poderá ser prorrogado, devendo haver 
rodízio entre os Juízes “convocáveis”; 
 
Art. 79-A. A convocação de juízes de primeiro grau para auxílio ao 
Tribunal ou Desembargador, dar-se-á sempre em caráter excepcional 
e quando o justificado acúmulo de serviço o exigir. 
Esta é outra modalidade de convocação. Perceba que aqui o 
Juiz não é convocado para substituir Desembargador afastado, mas sim 
para auxiliar o Tribunal ou Desembargador. 
Essa convocação ocorrerá excepcionalmente, apenas quando 
houver grande acúmulo de serviço ou outras circunstâncias que 
impeçam o exercício regular das atividades do Tribunal, e destina-se ao 
auxílio em atividade jurisdicional ou administrativa. 
 
ACÚMULO DE SERVIÇO  É reconhecido sempre que a quantidade 
média de distribuição de feitos no Tribunal superar a capacidade média de 
julgamento de todos os seus membros e assim se conservar por 6 meses. 
 
Esses Juízes convocados somente poderão auxiliar a 
Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria do Tribunal, e durará 1 
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ano, podendo ser prorrogada uma vez, caso persista o caráter 
excepcional que a ocasionou. 
Tanto os Juízes convocados para auxílio ao Tribunal quanto os 
convocados para substituição de Desembargador receberão como 
remuneração adicional apenas a diferença entre suaprópria 
remuneração e a de Desembargador. 
 
Art. 79-C. É vedada a convocação de juiz de primeiro grau: 
I - que acumule qualquer outra atribuição jurisdicional ou 
administrativa, como a Direção de Foro e a Direção de Central de 
Mandados, na sede ou fora da sede do Tribunal; 
II - em número excedente de 10% dos juízes titulares de vara 
na mesma comarca, nelas sempre mantida a presença e exercício de juiz 
substituto ou em substituição por todo o período de convocação do 
titular; 
III - que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além 
do prazo legal, não podendo devolvê-lo à secretaria sem o devido 
despacho ou decisão. 
Os Juízes do Trabalho que acumulem processos em seu 
poder além do prazo sem justificativa não serão convocados para 
substituir Desembargador. O acúmulo de processos prejudica as pessoas 
que dependem do julgamento de suas ações, e retirar o Juiz da respectiva 
Vara do Trabalho faria com que a demora fosse ainda maior. 
Já falamos sobre o limite de 10% dos Juízes Titulares que 
podem ser convocados, mas em todos os casos o trabalho na Vara deve 
continuar, conduzido pelo Juiz do Trabalho substituto competente. 
Juízes do Trabalho que sejam Diretores de Foro e o Juiz que 
esteja exercendo a direção da Central de Mandados não poderão ser 
convocados. 
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Art. 80 - O Desembargador do Tribunal afastado temporariamente 
do exercício de suas funções poderá ser convocado para participar nas 
deliberações e votações, nos processos a que esteja vinculado como 
Relator ou Revisor, e nos relativos a matérias administrativas e 
disciplinares, assim como nos Mandados de Segurança contra ato ou 
decisão do Presidente ou do próprio Tribunal. 
A redação desse dispositivo parece complicada, mas na 
realidade apenas indica situações em que o Desembargador que esteja 
temporariamente afastado poderá ser convocado para votar. Nesses 
casos deverá haver comunicado por escrito ao Desembargador, contendo 
a data e a finalidade da convocação. 
As situações são as seguintes: 
a) Quando estiver vinculado como Relator ou Revisor de 
processo  O Relator ou o Revisor obedecem à regra do 
“pegou, colou”, ou seja, uma vez indicado o 
Desembargador para desempenhar essas funções, apenas 
em raríssimas ocasiões ele não concluirá os trabalhos. 
b) Nos processos relativos a matérias administrativas 
ou disciplinares  Nessas matérias é interessante para o 
próprio Tribunal que participe o maior número de 
Desembargadores, pois são assuntos que afetam seu 
trabalho diretamente. Quanto à matéria disciplinar, quanto 
mais Desembargadores houver no julgamento, maior 
legitimidade terá a pena eventualmente aplicada. 
c) Nos Mandados de Segurança contra ato ou decisão 
do Presidente ou do próprio Tribunal. 
 
 
 
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4. DAS FÉRIAS, LICENÇAS, CONCESSÕES E APOSENTADORIAS 
 
Art. 81 - Os Desembargadores do Tribunal, Juízes Titulares de Vara 
do Trabalho e Juízes do Trabalho Substitutos da Oitava Região terão 
direito a férias anuais, por 60 (sessenta) dias, individuais, podendo 
gozá-las de uma só vez ou fracionadas em períodos não inferiores a 30 
(trinta) dias. 
Esta é uma grande diferença entre os magistrados e os 
servidores do Tribunal, não é mesmo? rs! Existe uma razão para LOMAN 
conceder férias dobradas aos magistrados: eles não têm jornada de 
trabalho definida. É isso mesmo. Um juiz não pode simplesmente levantar 
da cadeira e dizer: “deu minha hora, vou pra casa”. A função judicante 
não comporta este tipo de limitação e muitas vezes, principalmente em 
cidades pequenas os magistrados saem da vara e vão para suas 
residências com pilhas de processos para analisar e decidir. 
Por essa mesma razão o Juiz deve sempre comunicar ao 
Presidente do Tribunal onde poderá ser encontrado durante seu 
período de férias. A acumulação de dois períodos de férias é possível, 
mas somente por imperiosa necessidade do serviço, e pelo prazo máximo 
de 2 meses. 
 
Art. 82 - Não poderão afastar-se em gozo de férias, 
simultaneamente, salvo por motivo de licença, na forma da lei: 
I - O Presidente e o Vice-Presidente, o Vice-Presidente e o 
Corregedor Regional; 
II - Mais de 1/3 (um terço) dos Desembargadores que compõem a 
Seção Especializada; 
III - Mais de 1/3 (um terço) dos Desembargadores que compõem as 
Turmas; 
IV - Mais da metade dos Juízes Titulares das Varas de cada Sub-
Região; 
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V - Mais da metade dos Juízes Substitutos de cada Sub-Região. 
Atualmente eu desempenho minhas funções numa equipe 
composta por 6 servidores. Cada um de nós, obviamente, tem direito a 
30 dias de férias por ano, e é sempre um desafio fazer com que as férias 
de um não coincidam com a de outro. Quem tem filhos, por exemplo, faz 
questão de gozar suas férias no período de recesso escolar. Quem tem 
família longe prefere tirar férias no final do ano, para visitar seus parentes 
nos períodos de festa, e por aí vamos... 
Agora imagine como deve ser difícil organizar a escala de 
férias dos magistrados de um Tribunal grande como o TRT8! São dezenas 
de juízes, e cada um deles tem direito a 60 dias de férias por ano. Por 
conta dessa complexidade, o Regimento Interno determina regras claras 
para evitar que, por exemplo, nos meses de férias escolares, o Tribunal 
fique vazio. 
 
Art. 86 - Os Desembargadores do Tribunal, Juízes Titulares de Varas 
do Trabalho e Juízes Substitutos das Sub-Regiões terão suas férias 
sujeitas à escala, atendida a conveniência do serviço e, sempre que 
possível, a de cada magistrado. 
O Presidente tem a atribuição de ouvir os interessados no 
mês de outubro, e até o final de novembro o Serviço de Administração 
de Pessoal elaborará a escala de férias para o ano seguinte. 
A escala então será levada à apreciação do Tribunal Pleno 
na segunda quinzena do mês de dezembro, e, após aprovada, não poderá 
sofrer qualquer alteração, salvo por motivo relevante ou imperiosa 
necessidade de serviço. 
O art. 87 do Regimento Interno estabelece uma série de 
critérios que devem ser observados para determinar qual magistrado terá 
prioridade na escolha do período de férias, caso não seja possível conciliar 
os interesses conflitantes. Por favor não tente decorar o dispositivo. 
Apenas leia e tente compreender qual a lógica aplicada. 
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Art. 87 - Verificando-se a impossibilidade de conciliação de 
interesses, dentre os Magistrados do Tribunal, ou, dentre os Juízes 
Titulares de Varas do Trabalho e Juízes Substitutos, dar-se-á preferência 
ao gozo de férias no período escolhido, obedecendo aos seguintes 
critérios: 
I - no Tribunal: 
a) ao Desembargador mais antigo; 
b) ao Desembargador mais antigo com maior prole em idade escolar; 
c) ao Desembargador mais antigo cujo cônjuge pertença ao órgão, 
com o fim de compatibilizaros períodos; 
d) ao Desembargador que acumula atividades de professor; 
II - nas Sub-regiões: 
a) ao Juiz Titular de Vara; 
b) ao Juiz Titular mais antigo; 
c) ao Juiz Titular mais antigo com maior prole em idade escolar; 
d) ao Juiz Titular mais antigo que possua cônjuge no órgão, com o 
fim de compatibilizar os períodos; 
e) ao Juiz Titular mais antigo que acumula atividades de professor; 
f) ao Juiz Substituto mais antigo; 
g) ao Juiz Substituto mais antigo com maior prole em idade escolar; 
h) ao Juiz Substituto mais antigo que possua outro membro de sua 
família no órgão, com o fim de compatibilizar os períodos; 
i) ao Juiz Substituto mais antigo que acumula atividades de 
professor. 
Parágrafo único - Nova consulta será feita ao Juiz, para que se 
manifeste por outra alternativa, quando se verificar a impossibilidade de 
deferimento das férias no período pleiteado. 
 
 
 
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Art. 84 - Nenhum Desembargador do Tribunal poderá entrar em 
gozo de férias sem julgar todos os processos que lhe tenham sido 
distribuídos e estejam com o visto do Revisor, salvo motivo de força 
maior, devidamente comprovado. 
Essa regra é importante e já foi cobrada em concursos 
anteriores. O propósito dela é impedir que o Desembargador se afaste em 
férias quando tiver julgamento pendente. 
Existem ainda alguns feitos que podem ser julgados pelos 
Desembargadores, mesmo quando estes se encontrem em férias. É 
importante compreender essa lista e memoriza-la, pois o tema já foi 
cobrado em provas anteriores. 
 
Ainda que em gozo de férias, os 
Desembargadores do Tribunal 
poderão participar de votação, 
quando se tratar de 
Emenda ou reforma do Regimento 
Eleições 
Organização de lista para promoção, 
remoção ou disponibilidade de Juízes 
Processo disciplinar da magistratura 
Outras deliberações de ordem 
administrativa 
 
Art. 89 - Os membros do Tribunal, Juízes Titulares de Vara e os 
Juízes do Trabalho Substitutos da Oitava Região terão direito à licença: 
I - para tratamento de saúde; 
II - por motivo de doença em pessoa da família; 
III - para repouso à gestante; 
IV - por paternidade; 
V - pelo período de trânsito de Magistrados; 
VI - em afastamento preventivo; 
VII - para aprimoramento cultural. 
Essas são as licenças concedidas aos magistrados. O 
Regimento Interno traz mais detalhes sobre algumas delas: 
 
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TRATAMENTO DE SAÚDE  Será concedida por até 30 dias mediante 
apresentação de atestado fornecido pelo Sistema Integrado de Saúde 
(SIS), ou, se o Juiz se encontrar fora da sede do Tribunal, por médico 
particular. Se for necessária licença por tempo maior, bem como as 
prorrogações que resultem em licença por período ininterrupto superior a 
30dias, será necessária inspeção por junta médica, designada pelo 
Presidente do Tribunal. 
 
APRIMORAMENTO CULTURAL  Será concedida ao Juiz que não tenha 
se ausentado da Região para curso de pós-graduação, para fins de 
elaboração de dissertação ou tese, por período não superior a 4 meses, 
proibida a prorrogação, desde que não exceda a 4% da totalidade dos 
Juízes em exercício, em partes iguais de Primeiro e Segundo Graus, 
sempre atendida a necessidade de serviço. 
Não há dispositivos no Regimento Interno acerca do tempo 
mínimo de concessão dessas licenças, mas nenhuma delas pode ser 
concedida por períodos inferiores aos reconhecidos por lei para os 
servidores da União. Isso significa dizer que os limites mínimos devem ser 
buscados na Lei n° 8.112/1990, também conhecida como Estatuto dos 
Servidores Públicos Civis da União. 
 
Art. 91 - O Juiz licenciado não poderá exercer qualquer das suas 
funções jurisdicionais ou administrativas, nem exercer qualquer função 
pública ou particular. 
Essa regra, entretanto, comporta uma exceção: o Juiz 
licenciado poderá proferir decisões em processos que, antes da licença, 
lhe hajam sido conclusos para julgamento ou tenham recebido o seu visto 
como Relator ou Revisor, exceto se houver contraindicação médica. 
 
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LICENÇAS CONCEDIDAS AOS MAGISTRADOS 
a) para tratamento de saúde; 
b) por motivo de doença em pessoa da família; 
c) para repouso à gestante; 
d) por paternidade; 
e) pelo período de trânsito de Magistrados; 
f) em afastamento preventivo; 
g) para aprimoramento cultural. 
 
Art. 92 - Sem prejuízo do subsídio ou de qualquer direito ou 
vantagem legal, o Juiz poderá afastar-se de suas funções até 8 
(oito) dias consecutivos por motivo de: 
I - casamento; 
II - falecimento de cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
Além dessas duas hipóteses de afastamento, o Regimento 
Interno autoriza também a concessão de afastamento por até 2 anos para 
frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos, a 
critério do Tribunal, sem prejuízo da remuneração. 
 
 
AFASTAMENTOS CONCEDIDOS AOS MAGISTRADOS 
a) por motivo de casamento  até 8 dias consecutivos; 
b) por motivo de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente 
ou irmão  até 8 dias consecutivos; 
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c) para frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e 
estudos  por até 2 anos, sem prejuízo da remuneração, a critério do 
Tribunal. 
 
Art. 94 - A aposentadoria dos Juízes será compulsória, aos 70 
(setenta) anos de idade ou por invalidez comprovada, e voluntária, 
nos termos da Constituição da República, ressalvado o disposto no artigo 
28 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAN. 
A aposentadoria dos magistrados é regulamentada pela 
LOMAN, que determina a aposentadoria compulsória quando o 
magistrado completar 70 anos de idade, ou quando tiver sua invalidez 
comprovada. 
A LOMAN também determina que o procedimento de 
verificação da invalidez dos magistrados deve ser regulamentada pelo 
Regimento Interno de cada Tribunal. 
Quando se tratar de aposentadoria a pedido, o interessando 
dirigirá seu requerimento ao Presidente do Tribunal, juntamente com a 
declaração de bens e, se for o caso, com a certidão de tempo de serviço 
além daquele prestado à Justiça do Trabalho. 
Tratando-se de aposentadoria compulsória em razão da 
idade, o Presidente do Tribunal editará portaria para que se instaure o 
processo de ofício, caso não haja requerimento do interessado até 40 dias 
antes da data em que completará 70 anos. 
Quanto à aposentadoria por invalidez, o Regimento Interno 
traz mais detalhes acerca do procedimento. 
 
Art. 95 - Na aposentadoria por invalidez, o processo respectivo terá 
início: 
a) a requerimento do Juiz; 
b) por ato do Presidente do Tribunal, de ofício; 
c) em cumprimento à deliberação do Tribunal. 
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Podemos concluir, portanto, que nem sempre a aposentadoria 
por invalidez tem caráter compulsório, pois o procedimento pode se 
iniciar a requerimento do próprio magistrado. 
Caso a verificação de invalidez ocorra em razão de 
incapacidade mental, o Presidente do Tribunal deve nomear curador 
para o magistrado, mas isso não impede que ele ofereça sua defesa 
pessoalmente ou por procurador. 
 
Art. 96 - O paciente, na hipótese do artigo anterior, deverá ser 
afastado, desde logo, do exercício do cargo, até o final decisão, devendo 
ficar concluído o processo no prazo de 60 (sessenta) dias, 
justificadas as faltas do Juiz no referido período. 
Preste muita atenção à necessidade de afastamento 
preventivo do magistrado cuja invalidez está sendo verificada. O prazo 
para conclusão do processo é de 60 dias, durante os quais o juiz ficará 
afastado do exercício do cargo. 
 
 
O magistrado cuja invalidez está sendo verificada deverá ser 
afastado do exercício do cargo até o final decisão, devendo ficar 
concluído o processo no prazo de 60 (sessenta) dias, justificadas as 
faltas do Juiz no referido período. 
 
A perícia médica, obviamente, é parte importante do 
processo de aposentadoria por invalidez. Caso o magistrado se recuse a 
submeter-se à perícia, porém, o julgamento poderá ser realizado com 
base em outas provas. A junta médica pode, inclusive, deslocar-se para o 
local onde o magistrado estiver, caso este esteja impossibilitado de 
comparecer. 
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Se a invalidez decorrer de acidente de serviço, o 
interessado deverá produzir a prova necessária perante o Presidente do 
Tribunal. O Regimento Interno equipara expressamente o acidente de 
serviço à agressão sofrida e não provocada pelo magistrado no exercício 
de suas atribuições. 
 
Art. 101 - Se o Tribunal concluir pela incapacidade do Juiz, em se 
tratando de Juiz do Tribunal, comunicará imediatamente a decisão ao 
Poder Executivo para os devidos fins. Em se tratando de Juiz Titular de 
Vara e de Juiz Substituto deliberará a respeito. 
Neste caso o Regimento Interno utiliza a expressão “Juiz do 
Tribunal” para referir-se aos Desembargadores. Caso seja verificada a 
invalidez de Desembargador, é necessário comunicar o fato ao Poder 
Executivo. Você pode achar isso estranho num primeiro momento, mas 
lembre-se de que a autoridade responsável pela nomeação de 
Desembargadores é o Presidente da República. 
 
Art. 99 - O Juiz que, por dois anos consecutivos, afastar-se, ao todo, 
por 6 (seis) meses ou mais, para tratamento de saúde, deverá submeter-
se, ao requerer nova licença, para igual fim, dentro de 2 (dois) anos, a 
exame por junta médica para verificação de invalidez. 
Se num período de 2 anos o juiz ficar afastado por mais de 6 
meses, o requerimento de nova licença nos próximos 2 anos dependerá 
de exame de junta médica. A ideia é verificar se o juiz realmente tem 
condições de permanecer no exercício das funções. 
 
 
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5. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
O exercício do cargo de Diretor do Foro recairá 
preferencialmente sob o Juiz do Trabalho Titular mais antigo de Belém. 
 
REGRAS COMUNS AO DIRETOR DO FORO DE BELÉM E AO DIRETOR 
DA CENTRAL DE MANDADOS 
- Os ocupantes dos cargos são designados pelo Presidente do Tribunal 
entre os Juízes Titulares das Varas do Trabalho de Belém; 
- O exercício dos cargos constitui múnus público, não podendo ser 
recusados, exceto quando houver razão ponderável, a critério do 
Presidente do Tribunal; 
- Cumprem mandato de 2 anos, vedada a recondução; 
- Acumulam a função dos cargos com as funções normalmente exercidas 
nas Varas do Trabalho; 
- Serão substituídos pelo Juiz do Trabalho Titular mais antigo de Belém. 
Na ausência de Juízes Titulares, a substituição poderá ser feita por Juiz 
Substituto, observado o critério da antiguidade. 
 
Se não houver outro prazo estabelecido em lei ou no próprio 
mandado, o Analista Judiciário – Executante de Mandados deverá cumpri-
lo em 9 dias. 
 
SUBSTITUIÇÃO DOS OCUPANTES DOS CARGOS DE DIREÇÃO 
SUBSTITUÍDO SUBSTITUTO 
Presidente do Tribunal Vice-Presidente do Tribunal 
Vice-Presidente do Tribunal Demais membros do Tribunal, na 
ordem decrescente de antiguidade 
Corregedor Regional Desembargador mais antigo que 
não tenha exercido a administração 
 
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CONVOCAÇÃO DE JUÍZES DO TRABALHO PARA SUBSTITUIR 
DESEMBARGADORES – QUADRO-RESUMO 
- Pode ocorrer quando houver vacância ou afastamento de 
Desembargador por período superior a 30 dias; 
- O Juiz só pode ser convocado se fizer parte do grupo dos 20% mais 
antigos do Tribunal; 
- As convocações só podem ocorrer até o limite de 10% do total das 
Varas do Trabalho na Região; 
- A convocação ocorrerá por decisão da maioria absoluta do Tribunal 
Pleno, obedecido o critério da antiguidade; 
- O período de convocação não poderá ser prorrogado, devendo haver 
rodízio entre os Juízes “convocáveis”; 
 
Art. 79-C. É vedada a convocação de juiz de primeiro grau: 
I - que acumule qualquer outra atribuição jurisdicional ou 
administrativa, como a Direção de Foro e a Direção de Central de 
Mandados, na sede ou fora da sede do Tribunal; 
II - em número excedente de 10% dos juízes titulares de vara 
na mesma comarca, nelas sempre mantida a presença e exercício de juiz 
substituto ou em substituição por todo o período de convocação do 
titular; 
III - que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além 
do prazo legal, não podendo devolvê-lo à secretaria sem o devido 
despacho ou decisão. 
 
Ainda que em gozo de férias, os 
Desembargadores do Tribunal 
poderão participar de votação, 
quando se tratar de 
Emenda ou reforma do Regimento 
Eleições 
Organização de lista para promoção, 
remoção ou disponibilidade de Juízes 
Processo disciplinar da magistratura 
Outras deliberações de ordem 
administrativa 
 
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LICENÇAS CONCEDIDAS AOS MAGISTRADOS 
a) para tratamento de saúde; 
b) por motivo de doença em pessoa da família; 
c) para repouso à gestante; 
d) por paternidade; 
e) pelo período de trânsito de Magistrados; 
f) em afastamento preventivo; 
g) para aprimoramento cultural. 
 
AFASTAMENTOS CONCEDIDOS AOS MAGISTRADOS 
a) por motivo de casamento  até 8 dias consecutivos; 
b) por motivo de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente 
ou irmão  até 8 dias consecutivos; 
c) para frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e 
estudos  por até 2 anos, sem prejuízo da remuneração, a critério do 
Tribunal. 
 
O magistrado cuja invalidez está sendo verificada deverá ser 
afastado do exercício do cargo até o final decisão, devendo ficar 
concluído o processo no prazo de 60 (sessenta)dias, justificadas as 
faltas do Juiz no referido período. 
 
 
 
 
 
 
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Passaremos agora à resolução de questões sobre os assuntos 
que vimos na aula de hoje. Sugiro que você vá diretamente ao final da 
aula e tente resolver as questões, para só depois ler os comentários. Se 
surgir alguma dúvida, estou à disposição no fórum e no email. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
pauloguimaraes@estrategiaconcursos.com.br 
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6. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. TRT 8ª Região – Técnico Judiciário – 2010 – FCC. Sobre a Direção 
do Foro de Belém, 
 
a) o exercício do cargo de Diretor do Foro constitui múnus, só podendo 
ser recusado por motivo ponderável, a critério do Presidente da Quarta 
Turma do Tribunal. 
b) é exercida por um Juiz Titular de uma das Varas do Trabalho da 
Capital, por dois anos, vedada a recondução. 
c) o Juiz Corregedor de primeira instância acumulará, obrigatoriamente, 
este encargo com as atribuições das Varas do Trabalho que estiver 
presidindo e será substituído, nos afastamentos temporários e nos 
impedimentos, pelo Juiz Substituto mais antigo na localidade e, na 
ausência deste, pelo segundo Juiz mais antigo, observado o mesmo 
critério. 
d) poderá ser designado como Diretor do Foro o Juiz que estiver 
exercendo a direção de Central de Mandados, devendo optar por um dos 
cargos a sua livre escolha. 
e) o Diretor de Foro de Belém indicará ao Corregedor Geral do Tribunal 
Regional do Trabalho servidor do quadro da Oitava Região para exercer a 
Função Comissionada de Assistente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa A está incorreta porque o Juiz indicado para assumir a 
Direção do Foro de Belém somente pode recusá-la por motivo ponderável, 
a critério do Presidente do Tribunal. 
A acumulação indicada pela alternativa C não existe. 
A alternativa D está errada porque não pode ser indicado para ocupar o 
cargo de Diretor do Foro o Juiz do Trabalho que esteja exercendo a 
Direção da Central de Mandados. 
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A alternativa E está incorreta porque a indicação do assistente deve ser 
feita pelo Diretor do Foro ao Presidente do Tribunal. 
 
GABARITO: B 
 
 
2. TRT 10ª Região (DF e TO) – Analista Judiciário – 2004 – Cespe 
(adaptada). Os juízes do TRT da 8ª Região têm férias anuais de a 60 
dias. 
 
COMENTÁRIOS: Questão simples e direta. O período de férias dos 
magistrados é dobrado, independentemente do Tribunal ao qual estejam 
vinculados. 
 
GABARITO: C 
 
 
3. TRT 14ª Região (RO e AC) – Técnico Judiciário – 2011 – FCC 
(adaptada). Serão concedidas aos Desembargadores do Tribunal e aos 
Juízes de primeira instância as seguintes licenças, exceto: 
 
a) para tratamento de saúde. 
b) para repouso à gestante. 
c) pelo período de trânsito de Magistrados. 
d) para pós-graduação stricto sensu. 
e) para aprimoramento cultural. 
 
COMENTÁRIOS: Das alternativas indicadas, a única que não faz parte do 
rol estabelecido pelo art. 89 do Regimento Interno é a pós-graduação 
stricto sensu. 
 
GABARITO: D 
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4. TRT 21ª Região (RN) – Analista Judiciário – 2010 – Cespe. Caso 
esteja, injustificadamente, com autos em seu poder além do prazo legal, 
o juiz titular de vara do trabalho não deve ser convocado em hipótese de 
afastamento de desembargador por mais de trinta dias. 
 
 
COMENTÁRIOS: Essa vedação se encontra no art. 79-C do Regimento 
Interno. Você deve lembrar-se do conteúdo desse dispositivo, pois o tema 
foi cobrado em várias provas anteriores. 
 
Art. 79-C. É vedada a convocação de juiz de primeiro grau: 
I - que acumule qualquer outra atribuição jurisdicional ou 
administrativa, como a Direção de Foro e a Direção de Central de 
Mandados, na sede ou fora da sede do Tribunal; 
II - em número excedente de 10% dos juízes titulares de vara 
na mesma comarca, nelas sempre mantida a presença e exercício de juiz 
substituto ou em substituição por todo o período de convocação do 
titular; 
III - que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além 
do prazo legal, não podendo devolvê-lo à secretaria sem o devido 
despacho ou decisão. 
 
GABARITO: C 
 
 
5. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Substituem 
o Presidente do Tribunal, nas suas ausências, pela ordem, o Vice-
Presidente do Tribunal, o Corregedor Regional e os demais 
Desembargadores, a partir do mais antigo para o mais moderno. 
 
COMENTÁRIOS: O Presidente do Tribunal será substituído pelo Vice-
Presidente, este pelos demais membros do Tribunal na ordem 
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decrescente de antiguidade e o Corregedor Regional, pelo Desembargador 
mais antigo que não tenha exercido a administração. 
 
GABARITO: E 
 
 
6. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe. O juiz 
titular de vara do trabalho que tiver sofrido penalidade disciplinar nos 12 
meses anteriores não pode ser convocado para substituir desembargador, 
em caso de ausência definitiva ou temporária superior a 30 dias. 
 
COMENTÁRIOS: Atenção aqui! Esta regra existe para alguns Tribunais, 
mas não para o TRT da 8ª Região! Vamos relembrar o teor do art. 79-C 
do Regimento Interno. 
 
Art. 79-C. É vedada a convocação de juiz de primeiro grau: 
I - que acumule qualquer outra atribuição jurisdicional ou 
administrativa, como a Direção de Foro e a Direção de Central de 
Mandados, na sede ou fora da sede do Tribunal; 
II - em número excedente de 10% dos juízes titulares de vara 
na mesma comarca, nelas sempre mantida a presença e exercício de juiz 
substituto ou em substituição por todo o período de convocação do 
titular; 
III - que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além 
do prazo legal, não podendo devolvê-lo à secretaria sem o devido 
despacho ou decisão. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
 
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7. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. TRT 8ª Região – Técnico Judiciário – 2010 – FCC. Sobre a Direção 
do Foro de Belém, 
 
a) o exercício do cargo de Diretor do Foro constitui múnus, só podendo 
ser recusado por motivo ponderável, a critério do Presidente da Quarta 
Turma do Tribunal. 
b) é exercida por um Juiz Titular de uma das Varas do Trabalho da 
Capital, por dois anos, vedada a recondução. 
c) o Juiz Corregedor de primeira instância acumulará, obrigatoriamente, 
este encargo com as atribuiçõesdas Varas do Trabalho que estiver 
presidindo e será substituído, nos afastamentos temporários e nos 
impedimentos, pelo Juiz Substituto mais antigo na localidade e, na 
ausência deste, pelo segundo Juiz mais antigo, observado o mesmo 
critério. 
d) poderá ser designado como Diretor do Foro o Juiz que estiver 
exercendo a direção de Central de Mandados, devendo optar por um dos 
cargos a sua livre escolha. 
e) o Diretor de Foro de Belém indicará ao Corregedor Geral do Tribunal 
Regional do Trabalho servidor do quadro da Oitava Região para exercer a 
Função Comissionada de Assistente. 
 
2. TRT 10ª Região (DF e TO) – Analista Judiciário – 2004 – Cespe 
(adaptada). Os juízes do TRT da 8ª Região têm férias anuais de a 60 
dias. 
 
3. TRT 14ª Região (RO e AC) – Técnico Judiciário – 2011 – FCC 
(adaptada). Serão concedidas aos Desembargadores do Tribunal e aos 
Juízes de primeira instância as seguintes licenças, exceto: 
 
a) para tratamento de saúde. 
Regimento Interno do TRT da 8
a
 Região 
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b) para repouso à gestante. 
c) pelo período de trânsito de Magistrados. 
d) para pós-graduação stricto sensu. 
e) para aprimoramento cultural. 
 
4. TRT 21ª Região (RN) – Analista Judiciário – 2010 – Cespe. Caso 
esteja, injustificadamente, com autos em seu poder além do prazo legal, 
o juiz titular de vara do trabalho não deve ser convocado em hipótese de 
afastamento de desembargador por mais de trinta dias. 
 
5. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Substituem 
o Presidente do Tribunal, nas suas ausências, pela ordem, o Vice-
Presidente do Tribunal, o Corregedor Regional e os demais 
Desembargadores, a partir do mais antigo para o mais moderno. 
 
6. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe. O juiz 
titular de vara do trabalho que tiver sofrido penalidade disciplinar nos 12 
meses anteriores não pode ser convocado para substituir desembargador, 
em caso de ausência definitiva ou temporária superior a 30 dias. 
 
 
 
 
GABARITO 
1. B 
2. C 
3. D 
4. C 
5. E 
6. E

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