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AULA 5 - TOPOGRAFIA DENTAL E OCLUSAO

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17.03.2014
AULA 5: TOPOGRAFIA DENTAL E OCLUSÃO
ABORDAGEM: Aspectos anatômicos dos dentes, aspectos topográficos que interferem no relacionamento dos dentes entre si, e de que forma o relacionamento intermaxilar interfere no sistema estomatognático. Considerando do nascimento a fase adulta, há alterações ósseas em altura de mandíbula, alterações na atm, alterações na altura de maxila, estando condicionada a presença dos dentes permanentes, quando acontece a erupção dos permanentes há modificações na arcada. Então devemos tem em mente a preservação da anatomia dentaria, e assim preserva-la no momento de uma reconstrução dental, com base na topografia dental, pois quando modificamos a topografia dental temos repercussões no periodonto, atm, musculatura. 
A função oclusal requer órgãos dentários cujas superfícies oclusais, por sua morfologia, constituem a parte ativa, deste modo os contatos oclusais condicionam a função. Cada dente tem uma função especifica e que a função de cada dente se correlaciona com sua anatomia. 
Ex: Os incisivos são dentes responsáveis pelo corte dos alimentos, correlacionamos à face incisal, superfície palatina côncava, e superfície vestibular convexa. 
As diferentes classes de dentes representam a resposta morfológica a uma dupla imposição funcional: MASTIGAÇÃO E ESTABILIDADE. Os formatos dos dentes interferem na mastigação e na estabilidade. 
A ANATOMIA DENTAL É CONSTITUÍDA DE:
No corpo humano nos não temos superfícies planas, todas as superfícies são curvas, com os dentes não são diferentes. Os dentes são compostos de formas convexas e côncavas. Toda vez que você se depara com superfícies planas, nos frente a facetas de desgastes, porque a topografia dental é convexa. 
As facetas de desgaste são classificadas em FACETAS ATIVAS (desgaste no momento presente), e FACETAS INATIVAS (sequela de um desgaste). As FACETAS ATIVAS são lisas e brilhantes, porque isso indica o polimento dos dentes (desgaste), e muitas facetas ativas são áreas de interferência oclusal (sobrecarga mecânica, força excessiva); as facetas ativas apresentam risco ao periodonto e a polpa. As FACETAS INATIVAS são mais poroas, rugosas e não brilhantes. 
Formas Convexas
 Cúspides
 Bordas Incisais
 Cíngulos
Formas Côncavas
 Sulcos
 Fossas
 Fossetas
CÚSPIDES:
O relacionamento intercuspídeo tem importância muito grande para estabilidade oclusal. Ou seja, no momento em que o paciente perde as cúspides o risco de comprometimento do periodonto é maior, a carga exercida sobre esse dente porque alterou a força é maior. Precisamos preservar a anatomia cuspídea, devido algumas funções das cúspides: 
Facilita a irrupção dental 
Reduz a tendência à fratura dos dentes (Devido ao grande volume de esmalte)
Minimiza o esforço muscular (A anatomia das cúspides, forma piramidal, com vertentes triturantes e vertentes lisas). 
Reduz as forças aplicadas sobre os tecidos de sustentação. (Ao preservar cúspide, preservamos periodonto). 
PARTES DE UMA CÚSPIDE: analise de algumas nomenclaturas. 
ALTURA CUSPÍDEA: Analisando o longo eixo de do dente, traçando uma linha paralela, analisando o ponto mais alto na vertente da cúspide até uma linha traçada no sulco desta unidade, perpendicular a essa linha que foi traçada, paralela ao longo eixo do dente temos a altura cuspídea. É a distancia de altura de cúspide. É a distancia entre a ponta de cúspide até a linha perpendicular do eixo passando pelo sulco desta unidade. 
ÂNGULO CUSPÍDEO (DECLÍNIO CUSPÍDEO): A angulação formada entre a superfície triturante desta cúspide e essa linha que passa pelo sulco perpendicular ao longo eixo do dente. Quanto maior o declínio cuspídeo, melhor será a função mastigatória deste dente; também será maior a estabilidade oclusal na posição de MIH. 
Maior declínio cuspídeo.
Maior função mastigatória. 
Maior estabilidade oclusal em MIH.
Maiores riscos de interferência oclusal. 
A regra é respeitar a anatomia intercuspídea de cada paciente, checando o contato oclusal antes e após a restauração do dente. Identificando as interferências oclusais antes da restauração. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CÚSPIDES:
Cúspide de Suporte
Manutenção da DVO
 Trituração dos Alimentos
São as cúspides que dão o fechamento oclusal em 8 ou 9 mm. São as cúspides que barram os limites de contato entre os dentes. As cúspides de suporte são as Vestibulares dos Inferiores e Palatina dos Superiores (VIPS). São as cúspides mais importantes, responsáveis manutenção da DVO. Há o relacionamento de superfície triturante com superfície triturante. DVO é a distancia do terço médio da face quando o individuo faz o contato dos dentes superiores com os inferiores. São cúspides de contenção cêntrica, ou seja, vão conter o nível de oclusão quando o individuo está com a mandíbula centralizada. 
Cúspide Guia
 Protegem as bochechas e a língua das mordidas, mantendo-as afastadas das pontas das cúspides.
As cúspides Linguais dos Inferiores e Palatinas dos Superiores (LIPS), as vertentes lisas protegem bochechas e língua. As cúspides LIPS guiam os movimentos de lateralidade. Quando há lateralidade em grupo, tem que tocar os dois pré-molares. As cúspides guias vão orientar os movimentos de lateralidade nos indivíduos que tem função a desoclusão em função em grupo. 
CONTATOS INTERCUSPÍDEOS:
Os contatos intercuspídeos tem a função de proteção dos dentes anteriores e a articulação temporomandibular. Toda vez que houver interferência em dentes posteriores, avaliem os dentes anteriores, porque no momento em que há perda da contenção posterior (estabilidade oclusal), a tendência é a mandíbula ser projetada para frente, assim começará o desgaste anterior. 
CÚSPIDE-CRISTA MARGINAL. Essa relação é considerada fisiológica, é mais frágil, não tão estável quanto “cúspide-fossa”, porque pode haver impactação alimentar e abertura do ponto de contato. Estabelece relação de um dente contra dois dentes. 
- RELAÇÃO DE UM DENTE CONTRA DOIS DENTES. 
CÚSPIDE-FOSSA. É uma relação considerada fisiológica, sendo uma engrenagem mais protetora, maior estabilidade nesta condição. Propicia menor deslocamento entre dentes. 
- RELAÇÃO DE UM DENTE CONTRA UM DENTE.
CHAVE DE OCLUSÃO. Relação de chave de molares e chave de caninos. A chave de canino (canino superior entre canino e primeiro pré-molar inferior) estabelece a relação dos pré-molares em “cúspide-crista marginal”. Já na chave de molares há os dois tipos de relação: “cúspide-crista marginal” e “cúspide-fossa”.
OS CONTATOS INTERCUSPÍDEOS PROPORCIONAM: 
CONTATOS BÍPODES. Contato de dois pontos sendo uma parte na crista e outra parte na cúspide. Muito comum em pré-molares.
CONTATOS EM TRIPOIDISMO. Contato da fóssula em três pontos, entrando em contato com as vertentes triturantes de cada cúspide envolvida. Muito comum em molares. O contato ideal em termos de estabilidade é o de tripoidismo, porem isso só ocorre na erupção dentaria, pois com o passar dos anos acontece o desgaste naturais com a mastigação. Dificilmente encontraremos esse contato em adultos. 
OCLUSÃO ESTÁVEL (RELAÇÃO DOS CONTATOS): Contatos pontiformes, simultâneos de um lado ao outro, com tamanhos e intensidades semelhantes. Contato simultâneo, pontiforme, bilateral. 
TOPOGRAFIA DENTAL:
É um fator importante na estabilidade oclusal. 
A topografia dental é fator importante na estabilidade oclusal, direcionando as forças ao longo eixo do dente, e que vai ter repercussões na dimensão vertical, na oclusão cêntrica e guia anterior. 
Contatos simultâneos bilaterais. 
É o primeiro princípio de estabilidade oclusal são os contatos simultâneos bilaterais, resultados da interelação entre dentes posteriores.
Oclusão mutuamente protegida.
 Oclusão Mutuamente Protegida: ocorre quando há estabilidade oclusal. Ou seja, o primeiro princípio de estabilidade oclusal são os contatos simultâneos bilaterais, resultados da interelação entre dentes posteriores. Quando os dentes posteriores estiverem em contato os dentes anteriores devem estar sem contatos ouem contatos bem leves. Guia Anterior: ocorre durante a protrusão dos anteriores inferiores, onde os dentes posteriores estarão desocuídos, ou seja, não deve haver contato posterior. Para assegurar esse contato é necessário preservar curva de spee e curva de Wilson. 
Colapso oclusal. 
COLAPSO OCLUSAL: Ocorre quando há perda da estabilidade oclusal (perda da relação intercuspídea), seja qual for o motivo (ausência de dente, inclinação da coroa, doença periodontal). Ou seja, é a perda do padrão oclusal. Neste momento quando há o colapso oclusal, a mandíbula do individuo que funciona como uma alavanca irá ter sua posição de fulcro modificada, isso indica que haverá maior força muscular de um lado do que no outro, isso indica que o eixo de rotação da articulação temporomandibular estará alterado. 
Saúde Periodontal: forças oclusais direcionadas para o longo eixo dos dentes propiciam estabilidade oclusal e saúde periodontal. 
- Trauma Oclusal Primário: ocorre quando há interferências oclusais, ausente de doença periodontal. Ou seja, quando nos deparamos clinicamente com perda óssea isolada em um único dente, vertical e em formato de cunha. Neste caso, e quando não estiver presente doença periodontal bacteriana, poderá ocorrer a neoformação óssea. 
- Trauma Oclusal Secundário: ocorre quando há interferências oclusais, doença periodontal ativa com mobilidade dental e mudança de posição dental. O trauma aconteceu após a doença periodontal.

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