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Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos

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O medicamento antineoplásico rotulado deve ser acondicionado em embalagem impermeável e transparente para manter a integridade do rotulo e permitir a sua perfeita identificação durante a conservação e transporte. O transporte interno deve ser feito em um carro de transporte, dentro de recipientes exclusivos. Os trabalhadores devem possuir treinamento especifico de biossegurança, para atuarem em situações de acidentes e emergências. Deve fazer parte do carro de transporte o kit de derramamento. Este necessita conter no mínimo luvas de procedimento, avental de baixa permeabilidade, compressas absorventes, proteção respiratória, proteção ocular, descrição do procedimento, formulário para o registro de acidentes e recipientes identificado para recolhimento dos resíduos. O uso de EPIs, materiais apropriados e cuidados especiais devem ser rigorosamente seguidos na hora da dispensação. Deve-se fazer a higienização rigorosa das mãos, a manutenção de um gaze próxima as conexões, especialmente no momento da introdução ou retirada de equipos e conectores e a não retirada de ar das seringas, pois estas devem vir prontas da central de preparo, para a aplicação. 
Registro de temperatura e umidade da área física, registro de temperatura de geladeiras cientificas, registro da rastreabilidade dos produtos, registro dos procedimentos de limpeza, POPs, treinamento com educação continuada e auditoria interna, contagem de partículas, pressurição e velocidade do ar, insuflamento, exaustão, velocidade de face, pressão, integridade dos filtros absolutos das cabines.
As atividades desenvolvidas nas áreas limpas devem ser as mínimas possíveis, especialmente quando estiverem sendo realizadas realizadas operações assépticas. O movimento das pessoas deve ser controlado e metódico, com a finalidade de evitar um desprendimento excessivo de partículas e de microorganismos durante o preparo dos medicamentos. As partículas também podem ser geradas por rótulos dos medicamentos, poeira criada pelo uso do próprio local e consequente crescimento de microrganismos.
As roupas de uso pessoal não devem ser trazidas para dentro das áreas limpas. As pessoas que entrarem nos vestiários destas áreas já devem estar com uniformes padrões da fabrica. Os processos de troca de roupa e de higienização devem seguir procedimentos escritos. A roupa e sua qualidade devem ser adaptadas ao processo e ao local de trabalho. Alem disso, deve ser vestida de forma a proteger o produto de contaminações. Os equipamentos vão depender da classificação da área limpa, os principais são: grau D, o cabelo e a barba devem ser cobertos. Devem ser usadas vestimentas protetoras e sapatos próprios para a área ou protetores de calçados; grau C, o cabelo e a barba devem ser cobertos. Devem ser usadas vestimentas apropriadas, amarradas no pulso e com gola alta. A roupa não pode soltar fibras ou partículas e sapatos apropriados para o local; grau B, deve ser usado capuz que cubra totalmente o rosto, a borda deve ser colocada para dentro da vestimenta. Devem ser usadas luvas esterilizadas, sem tatoo, além de botas desinfetadas ou esterilizadas. As barras da calça devem ser colocadas para dentro das luvas. A roupa protetora não deve soltar nenhuma fibra ou partícula e deve reter as partículas liberadas pelo corpo de quem esteja utilizando.
Na manipulação de medicamentos citotóxicos exige-se tanto a proteção do produto como do operador e do ambiente e para isso são referidos alguns procedimentos relativos as condições necessárias a uma boa manipulação destas preparações. A preparação deve ser realizada em CFL SB de classe II tipo B em ambiente controlado, que deverá estar ligada 24h\dia, como prevenção de aparecimento de aerossóis em circulação seguida de deposição na bancada da câmara quando se liga\desliga; pano estéril absorvente com cobertura de plástico; adequar a técnica de modo a manter esterilidade do medicamento e prevenir a formação de contaminantes; ter conhecimento e experiência das técnicas de manipulação; pano absorvente CFL, juntamente com um contentor especial para recolha de os objetos que estiverem em contato com medicamento; as ampolas devem ser abertas com auxilio de uma compressa de gaze esterilizada e assim evitar dispersões de partículas de medicamento.
A produção de antineoplásicos é feita CFL SB classe B2. São câmaras de exaustão total. Tem a particularidade de não permitir a recirculação de ar interno. Todo o ar admitido passa por filtro HEPA e\ou outros filtros como os de carvão ativado, por exemplo. O ar de extração deve ser evacuado por uma conduta construída para esse efeito, com ventilador de extração na extremidade externa, isto porque em caso de falha deste ventilador, este irá provocar uma pressão positiva no interior da câmara, levando assim a saída de ar contaminado da câmara para a saída.
A nutrição parenteral deve ser manipulada em sala limpa classe ISO 7, em cabines de fluxo laminar classe ISO 5, com pressão positiva. Esse ar, antes de chegar a área de trabalho passa por um filtro HEPA e é dirigido de cima para baixo em direção a área de trabalho, resultando num fluxo minimizando assim a contaminação cruzada.

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