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Trabalho de Farmacologia

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DE MOÇAMBIQUE
Medicina Dentária
3° ano
Semiologia
Grupo3
Tema: Boca generalidade, deformidades congénitas e adquiridas da boca, perda ou deficiência de desenvolvimento dos dentes, carie e hemorragias.
Discentes: 									Docentes:
Diana Correia									Francisco Baptista 
Gabriela Garcia 								Miguel Gonca
Sheila Cardoso
Neyma Cossa
Maputo, Maio 2018
Introdução 
A cavidade bucal é parte de uma região de grande interesse e importância no assunto metabolismo e nutrição, a região oral, consiste em partes moles (palato, assoalho da boca, bochechas, lábios e língua) e partes duras são os dentes. Estes são colocados em cavidades dos ossos maxilares, os chamados alvéolos, aos quais são fixados por meio do ligamento periodontal. Na cavidade bucal ocorre o início da deglutição, onde é realizado o processo de preparo do alimento ingerido para posterior digestão, por meio de estruturas como os dentes, que esmagam a comida e como a saliva que graças à sua grande quantidade de enzimas colabora com a formação do bolo alimentar; Além da função digestiva, a cavidade oral contém o órgão do paladar e participa do processo de fala.
Exame dos lábios
INSPECÇÃO
Pedir ao paciente para fechar a boca e inspecionar os lábios de uma extremidade a outra; 
Avaliar: 
Lábios simétricos
Verificar a simetria de seu contorno- ver se os lábios são íntegros;
Cor da mucosa labial
Cor de rosa;
Textura;
Estado de hidratação e sua integridade- Lábios lisos e húmidos;
Pedir ao paciente para sorrir e avaliar a simetria labial em movimento:
Ex: 	Sorriso simétrico, revela função normal do nervo facial (VII par craniano), 
Sorriso caído assimétrico, indica paralisia do nervo facial.
Alterações nos lábios: 
Lábios descorados nas anemias;
Lábios cianóticos por causa de problemas respiratórios ou cardiovasculares;
Lábios vermelho cereja devido a acidose ou intoxicação;
Lábios seco e com fissuras que podem ser causadas por desidratações, exposição ao vento e habito de passar a língua excessivamente nos lábios. 
Presença de lesões (ulceras, nódulos) que podem estar relacionados com infeções, irritações ou cancro da pele.
Patologias relacionadas com os Lábios
Há certos dermatologistas que afirmam que a aparência do lábio é uma ferramente importante para avaliara saúde, pois doenças locais e sistémicas podem gerar sintomas na região.
Os lábios podem sofrer alterações de tamanho, cor e na superfície. Algumas dessas alterações podem indicar um problema médico. 
Labios Secos: pode levar a uma descamação. Isto resulta do habito de molhar a boca com saliva. Pois a acidez irrita a pele.
Lábios Pálidos: Mostra uma deficienica de vitaminas, ferro ou ate mesmo anemia.
Labios Amarelos: É um sinal de doenças hepáticas, pois ocorre um aumento na quatidade de bilirrubina – substancia amarela encontrada na bili- fluido produzido pelo fígado.
 Lábios com Granulos: Labios com pontos amarelos ou brancos, são sinal de uma condição chamada Granulos de Fordyce – característica de glândulas sebáceas nos lábios.
Lábios com Bolhas: Isto pode significar herpes labial, reaccao alérgica ou queimadura solar. 
Lábios inchados: Trata-se de angioedema, reaccoes alérgicas parecida com urticaria que é causada por exposição a medicicamentos ou hereditariedade. 
Exame dos dentes
INSPECÇÃO
Pedir ao paciente para trincar os dentes e sorrir
Avaliar:
 Oclusão dentária- os molars superiores ficam directamente sobre os inferiores e os incisivos superiores ligeiramente a frente dos inferiores.
Alteração na oclusão dos dentes: 
Evidencia-se má oclusão quando há protusão dos incisivos superiores ou inferiores. Os incisivos superiores que não se sobrepõem aos inferiores.
Ocorre um desgaste;
Inspecionar
As condições dos dentes, inclusive superfícies posteriores. 
Pedir ao cliente para abrir a boca e relaxa-la ligeiramente. Pode ser necessário retrair os lábios e bochechas com uma espátula, para visualizar todos os molares. 
Os dentes normais são lisos, brancos e brilhantes. 
Dentes amarelados ou escurecidos podem resultar no consumo de chá, café ou tabaco.
É preciso contar o número de dentes. Uma dentição completa no adulto é de 32 dentes.
Alterações dos dente: 
Coloração esbranquiçada no esmalte é um sinal clínico da cáries dentárias;
Tartaros ao longo da base dos dentes,
 Locais de extração;
Pontos escuros (castanhos ou pretos) podem indicar higiene precária;
Dentes apinhados;
Placa bacteriana é uma espécie de película composta de bactérias vivas e de resíduos alimentares que se depositam sobre e entre os dentes. O tártaro é a calcificação da placa bacteriana, resultante da presença de cálcio e sais minerais na saliva.
 Exame da Língua
Figure 1- tipos de linguas 
A língua é um músculo forte e importante, que nos permite falar, saborear a comida , mastigar e deglutir os alimentos. Além disso, a língua desempenha um papel importante na determinação e tratamento das condições de saúde.
INSPECÇÃO 
Avaliar: 
Cor
Uma língua normar apresenta uma cor rosa- avermelhado;
A língua vermelha e brilhante indica que a língua sofreu de calor, provocado de líquidos quentes (ex,café, chá) ou alimentos muito picantes ou stress intenso.
Uma língua anormal vai ter uma outra cor, isso pode ser sinal de infeccao, inflamação ou hiperactividade.
Textura
Lisa;
Tamanho
Atrofia;
Desidratação;
Grande;
Marcasdentárias;
Hipotiroidismo;
Formato;
Marcas (lesões) ;
Posição;
Morfologia
Avaliar : 
Aspecto de uma língua normal ressecado, tenso, duro, grosso e envelhecido. 
Enquanto, que uma língua anormal tem um aspecto fino, edematoso ( síndrome de alergia e intoxicação), mole – síndrome do Frio e deficiência enegetica.
Movimentação
Avaliar: 
Se há desvios unilaterais e sinais de paralisia nervosa;
Se apresentar tremores, indica uma deficiência do sistema sangüíneo;
Tremor;
Contratura;
Paralisia;
Rigidez;
Atrofia;
Desvio;
Pedir ao cliente para relaxar a bocar e exteriorizar (tirar a língua). E pedimos para levantar e mover a língua de um lado para outro- Para podermos observar a região inferior da língua e o soalho da boca, deve-se pedir ao paciente para levantar a língua e colocar sua ponta no palato, entre os incisivos superiores.
Observar qualquer desvio, tremor ou limitação de movimentação. 
Este exame indica como esta o funcionamento do nervo XII par craniano (hipoglosso).
PALPAÇÃO 
Palpar a língua, pedindo ao paciente que a exteriorize (tire). 
Segurar a ponta delicadamente com uma compressa de gaze e empurra-la para um lado. 
Deve-se palpar a língua em toda a sua extensão, inclusive a base, em busca de áreas endurecidas ou de ulcerações. 
A língua normal tem uma textura lisa e uniforme, é firme e sem lesões. 
PATOLOGIAS RELACIONADAS COM A LÍNGUA
Sabrurra Lingual
A língua tem uma cobertura branca, que na verdade é uma placa bacteriana de cor branca, amarela ou acastanhada. Formada na região posterior da língua.
Existem varias causas da suburra lingual, por exemplo, uma diminuição da produção de saliva, uma descamação excessiva do epitelio da mucosa bucal (pedaços de pele que desprendem dos lábios e bochechas). Esta descamação ocorre por vários factores tais como: respiração pela boca, ronco, álcool, uso de aparelhos ortodônticos, hábitos de morder os lábios e bochechas.
 A saburra língua é também um sinal de presença de toxinas no estomago ou intestinos, produzidas pela má digestão ou digestão incompleta de alimentos. Pode também ser um sinal de candidíase ou acúmulo de fungos ou bactérias na língua. 
Cuidado: escovação diária
Línguas amarelada
Pode ser um excesso de bile na vesícula biliar ou pode ser um final de que ofigado não esta saudável. 
Cuidado: evitar doces, álcool e produtos industrializados
Língua pálida 
Comum em indivíduos anémicos. Mas pode também significar que o individuo esta com frio ou com pouca energia, ou ate pode ser um sinal clinico de que o sistema imune do individuo não estejasaudável.
Cuidado: consumo de alimentos nutritivos e ricos em ferro, magnésio e zinco.
Língua castanha
É um sinal que indica problemas graves nos pulmoes ou infeccoes na bexiga.
Língua de morango
Semelhante ao aspecto de morango, é vermelho e contem pontinhos por toda parte da língua. Este sinal pode ser uma deficiência de acido fólico e niacina.
Língua fissurada 
É uma condição beninga que se caracteriza por sulcos profundos no dorso da língua. Estes sulcos podem parecer dolorosos, mas na verdade a condição é indolor e os ondividuos não se queixam do desconforto físico. 
Este sinal clinico esta presente em pacientes com Síndrome de Down, esta associado com a língua geográfica e pode estar presentes em indivíduos normais.
Exame do Palato 
INSPECÇÃO 
Para examinar o palato, deve-se pedir ao paciente para inclinar a cabeça para trás e pedir para abrir a boca. Manter a língua dentro da cavidade oral e comprimir a língua na região mediana, com o abaixa-língua. 
Pedir ao paciente que diga ‘’ah’’ ou ‘’eh’’ para inspecionarmos a mobilidade do palato e da úvula.
O palato mole e a úvula normal erguem-se centralmente. 
Encontramos uma grande variedade de comprimento e espessura da úvula.
Avaliar: 
Cor
Cor de rosa;
Forma;
Textura
Lisa;
Proeminências ósseas ou defeitos;
Ausência de lesões e defeitos.
O palato duro esta localizado anteriormente, tem forma de cúpula e coloração esbranquiçada. Estende-se posteriormente na direção da faringe.
Para testar o reflexo do vómito (IX e X pares cranianos), pouco a pouco avançar o abaixa-língua para trás, para avaliarmos a reação do paciente.
EXAME DA GENGIVA
INSPECÇÃO
Avaliar: 
Cor
	Cor de rosa, varia de rosa pálido para um rosa coral, devido a:
 espessura da camada epiteliar;
aderência ao osso alveolar;
grau de queratina;
Pigmentacao do epitélio;
Inflamacao – ganha um cor vermelho e brilhante;
Vascularização da mucosa.
Uma gengiva normal pode apresentar manchas escuras dependendo da raca e intoxicações por metais pesados (ex, mercurio, chumbo e arsenio.)
Forma
Uma gengiva normal acompanha a anatomia do dente, contornando-os e preenchendo os espaços interdentais e termina em um bordo afilado estreitamente adaptado á superfície dentaria.
A forma ou o contorno da gengiva marginal, gengiva interdentária e gengiva inserida estão condicionados á morfologia das coroas, aos espaços, as raízes e presença ou ausência de patologias. 
Obs: a GUNA apresenta destruição tecidual.
Textura
A gengiva livre normal é livre e transparente. 
A gengiva inserida tem aspecto fosco e granulado ou lobulado, semelhante a casta de laranja. 
A perda do granulado é um sinal característico da doença gengival. Nos processos inflamatórios as fibras colagenas são destruídas, a gengiva inserida torna-se lisa e brilhante. [1: Tem a função de dar elasticidade, firmeza, aderência, turgidez.]
A gengiva torna-se lisa porque as células novas de colageno são destruídas por meio acido da inflamação.
A gengiva fica brilhante devido a redução de queratina.
Consistência
A gengiva livre normal pode ser afastada com um jacto de ar. 
Ela é firme e aderida ao osso e ao cemento radicular.
Nos processos inflamatórios fribróticos a consitencia fica mais rigída.
Nos processos inflamatórios granulosos a consistência fica mais flácida.
Pigmentação
 Severa
 Moderada
 Leve
Doenças relacionadas com a gengiva 
A doença periodontal, também chamada de doença da gengiva , é causada principalmente por bactérias da placa bacteriana e tártaro.
Factores que causam a doença:
Tabaco;
Ranger dos dentes;
Medicamentos;
Genetica;
Gengivite: estado inicial da doença da gengiva, passa sem ser detectado. Nesta fase a doença é reversivel.
Periodondite: a gengivite se não for tratada pode chegar a este estagio da doença gengival. O resultado comum é a resposta inflamatória cronica, um estado em que o corpo destrói o osso e tecido na área infectada da boca. Acabando por perder o osso e o dente.
Deformidades congenitas e adquiridas da boca
Os fatores etiológicos das ma-oclusões são muitos, e incluem fatores gerais e locais. Pode-se incluir os factores gerais: a hereditariedade,ou deformidades congênitas, meio ambiente, patologias predisponentes, deficiências nutricionais, hábitos, acidentes e traumatismo. Nos
fatores locais incluem-se: anomalias de número, forma e tamanho, alterações na erupção, perda prematura de dentes decíduos, presença de cáries.
Alguns dos fatores locais contribuintes da ma-oclusão, são os distúrbios de desenvolvimento dentário. Estes podem acompanhar defeitos congênitos, mas são significantes causadores de ma-oclusão quando ocorrem isoladamente, sem relação com defeitos congênitos.
Os distúrbios mais significantes incluem:
• Ausência Dentária Congênita;
• Dentes supranumerários e mal formados;
• Interferências na erupção;
• Erupção ectópica.
Odontogênese, onde ocorrem as anomalias de número e forma, sendo portanto, abordados a ausência dental congênita, dentes supranumerários e dentes fusionados e geminados.
Erupção, onde incluem-se alterações como: dentes natais e neonatais, dentes anquilosados e dentes com erupção ectópica.
Ausência Dentária Congênita
A ausência dentária congênita é uma anomalia relacionada com a diminuição do número de dentes, e é conhecida por várias denominações tais como: anodontia, agenesia, hipodontia, oligodontia, aplasia dentária, anodontia parcial e dentes ausentes. Seu diagnóstico é baseado em achados radiográficos.
A ausência dentária congênita pode ser total ou parcial, e certamente favorece a instalação de ma-oclusão. A ausência de dentes leva a uma falta de desenvolvimento do processo alveolar. As reabilitações morfofuncionais e estéticas devem ser buscadas para benefício do paciente e recomenda-se como conduta terapêutica para qualquer dente ausente: a manutenção do espaço e a colocação de prótese ou implante; ou a extração do dente temporário permitindo que os dentes permanentes migrem para o espaço; ou ainda a extração do dente decíduo seguido de um tratamento ortodôntico imediato para fechamento de espaço. Em casos de anodontia total indica-se a reabilitação com próteses totais. Já para os casos de oligodontia não existe regra devido a variações que aparecem. O tratamento pode requerer uma combinação de habilidades ortodônticas e protéticas, porém, para a escolha da melhor opção de tratamento. Para cada caso, deve-se avaliar além das condições existentes na cavidade bucal, a idade e os desejos do paciente. Os dentes que mais faltam congenitamente são os segundos pré-molares inferiores, os incisivos laterais superiores e os segundos pré-molares superiores. Muitos estudos indicam serem as mulheres mais propensas a apresentar ausência congênita de dentes que os homens. Como o
diagnóstico é baseado em achados radiográficos, a dificuldade está em distinguir a ausência congênita da ausência por causa de um grande atraso na calcificação. Na radiografia deve-se observar se há a presença do saco dentário antes do início da calcificação, ou seja, se há uma area homogênea circunscrita no osso que significa a presença do germe dental, ou se há somente a presença de trabeculado ósseo que significa a ausência do germe. E se não houver o germe não haverá calcificação.
Dente natal e neo-natal
Dente natal ou dente neo-natal trata-se de uma erupção prematura que ocorre esporadicamente, e principalmente na região de incisivos A diferença é que o dente natal já está presente na cavidade bucal ao nascimento da criança, enquanto o dente neo-natal irrompe nos primeiros 30 dias de vida. 
Perda do desenvolvimento dos dentes 
Podemos perder dentes de diferentes formas, através de traumas e acidentes e de maneira mais comum pela doença pediodontal ou carie. Nas duas ultimas opcoes um correcto cuidado com a higiene dental e consultas de reviso podem impedir a perda de um dente.
Quando perdemos um dente ficamos com um espaço vazio em nossa arcada, deixando os dentes vizinhos sem ponto de apoio. Sem esse contacto,os dentes proximais se aproximam e o dente antagonista tende a descer gerando um desarranjo que culmira em uma ma oclusão, problemas mastigatorios e ate dor na articulacao
Cárie dentária 
A maneira como se conceitua a cárie dentária e seus fatores etiológicos determina a escolha para estabelecer a estratégia preventiva de diagnóstico e tratamento. É aceito e estabelecido universalmente que a cárie dentária é uma doença multifatorial, infecciosa, transmissível17,25 e dieta dependente, que produz uma desmineralização das estruturas dentárias. Com essa definição, por sua complexidade, torna-se muito difícil compreendê-la completamente. Esse conceito de cárie é embasado na interação de fatores como dente susceptível, microrganismo e dieta determinando a doença cárie, que foi ilustrada pelo Diagrama de Keyes26 (Fig. 1).
É uma doença que afecta quase 90 por cento da população. É provocada pela acção de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente. A presença dessas bactérias na boca, associada a uma alimentação inadequada e a uma higiene oral deficiente, facilita o aparecimento de cáries. Em situações extremas, a cárie dentária pode originar infecções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde geral do indivíduo.
 Como, para Newbrum39, a cárie é resultado de um processo crônico, que aparece após algum tempo da presença e da interacção desses três factores, julgou-se conveniente incluir o tempo como outro factor etiológico. Porém, todas as estratégias implementadas até agora, baseadas no controle desses factores, conseguem apenas diminuir a incidência de cárie sem, no entanto, erradicá-la. Isso conduz a um raciocínio controvertido: ou não se consegue interpretar os achados científicos correctamente ou ainda não se estabeleceu um conceito definitivo sobre a “doença”. Parece que ambas as hipóteses devem ser consideradas, isto é, o conceito de cárie e o entendimento sobre os seus fatores etiológicos estão incompletos. Ao aceitar esta afirmativa, deve-se procurar uma conceituação definitiva de cárie dentária e, conseqüentemente, um conhecimento profundo desses factores etiológicos envolvidos (Fig.2), que possibilite estabelecer estratégias preventivas mais objectivas, sem que se corra o risco de promover algum desequilíbrio com consequências piores do que a própria “doença”.
Surgimento da cárie
Quando os alimentos que contêm hidratos de carbono, como os doces, bolos, chocolates, gomas, etc., são ingeridos, as bactérias cariogénicas vão decompô-los e originar ácidos que provocam a dissolução do conteúdo mineral dos dentes e consequentemente o aparecimento de lesões de cárie. Esta acção é particularmente mais eficaz quando estes alimentos são ingeridos muito frequentemente fora das refeições ou à noite antes de deitar.
Forma de afectar os dentes
Os dentes são mais susceptíveis à cárie dentária mal erupcionam porque ainda não atingiram a sua maturação completa. Por outro lado, os dentes molares e pré-molares apresentam uma forma mais irregular, com sulcos e fissuras, permitindo que os restos alimentares se alojem mais facilmente e durante um maior período de tempo nesses locais. Estes factores, associados a uma maior dificuldade de escovagem destes dentes, por se localizarem mais atrás, podem facilitar a acumulação de bactérias e restos alimentares e, como tal, o desenvolvimento precoce de lesões de cárie.
Dores nos dentes
O processo de cárie é geralmente lento e o início é marcado pelo aparecimento de uma mancha branca na superfície do esmalte que ao progredir leva à formação de uma pequena cavidade. Através desta, as bactérias rapidamente atingem a dentina que é um tecido menos duro que o esmalte, sendo, por isso, mais facilmente dissolvido pelos ácidos produzidos pelas bactérias. 
Durante as fases iniciais da doença (cavidades pequenas) não são detectados sintomas significativos. No entanto, em fases mais avançadas (cavidades mais profundas) as queixas podem passar por um desconforto com aumento de sensibilidade e mau hálito, até situações mais complicadas com dor na presença de diferentes tipos de estímulos (quente, frio ou doce), ou mesmo o aparecimento de uma dor espontânea muito intensa. Nestes casos, a cárie atingiu a dentina, originando sintomas cada vez piores à medida que vai ficando mais profunda.
Sinais e Sintomas
Quando sente a presença de uma cavidade, ou a ausência de uma parte do dente, muito provavelmente terá uma lesão de cárie dentária já avançada.A detecção de cáries numa fase inicial não é fácil e normalmente só consegue ser realizada por médicos dentistas.
Se notar alguma alteração de cor, como manchas brancas, amareladas, acastanhadas ou pretas na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras), deverá consultar o seu médico dentista. As lesões de cárie entre os dentes podem ser potencialmente detectadas ao passar o fio dentário, uma vez que fica preso ou esgaça na sua presença.
Prevenção da cárie
Efectuar uma higiene oral diária correcta;
Escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com uma pasta fluoretada após as refeições. 
A escovagem nocturna é a mais importante e não se deve ingerir mais alimentos após a escovagem;
Passar o fio dentário entre os dentes pelo menos uma vez por dia, idealmente à noite;
Ingerir refeições nutricionalmente balanceadas e limitar ao máximo o “petiscar” entre refeições;
Se não for possível a escovagem após uma refeição principal, pode mascar uma pastilha elástica sem açúcar. No entanto, as pastilhas nunca substituem a escovagem;
Visitar o seu médico dentista regularmente. 
A utilização de algum suplemento de flúor, bem como a indicação para a realização de selamento de fissuras.
Hemorragia
A Presença de sangue na boca pode ser extremamente preocupante, especialmente se for uma hemorragia espontânea sem etiologia clara. Sangramento ao tossir significa hemoptise, vómitos hematêmese ou a partir do nariz epistaxe, indica uma fonte mais provável do sangramento – como passagens respiratórias, tracto gastrointestinal ou cavidades nasais. Muitas das causas de sangramento, nestes casos, pode também ser responsável por sangramento na boca (estomatorragia).
De modo a identificar a causa mais provável, é importante levar em consideração os eventos anteriores. Encontrar sangue na boca é esperado, mas, não entanto, preocupante e, grave possivelmente depois destas condições:
Após o trabalho dental;
Pós-operatório: após uma cirurgia na cabeça ou no pescoço (boca, nariz, seios nasais, faringe, amígdalas, laringe);
Após um trauma na cabeça e cescoço.
No entanto, o sinal de sangramento a partir da boca em uma situação em que nenhum desses eventos ter ocorrido anteriormente um investigação deve ser feito, a fim de identificar de forma rápida e com exatidão o local, onde esta a ocorrer o sangramento. E também é importante para identificar se o sangue na boca esta relacionada com tosse, vómitos ou se é uma hemorragia nasal.
Causas de sangue na boca
Recorrente sangramento na boca, estendendo-se ao longo de semanas ou mais, deve sempre levantar uma preocupação com cancro de cavidade oral. Tumores malignos, no esófago e na laringe podem resultar em sangramento a partir da boca.
Sangramento nem sempre consegue ser claro sobre a sua etiologia. Uma vez que podem ser engolidos junto com saliva, ou drenado para dentro do esôfago. A sua etiologia pode só ser óbvia no caso da escovação ou ao cuspir.
O sangue que sai na boca e um sinal, mais frequentemente e que indica uma rutura de uma artéria. 
Este indivíduo precisa de Atenção Médica Imediata.
Boca
Ao avaliarmos a boca devemos observar:
Lesão na Cabeça ou Pescoço;
Estomatite – Inflamação da boca devido a trauma mecânico ou químico;
Sangramento cárie dentária, gengivite, periodontite;
Sangramento úlceras aftosas (feridas na boca);
Infecções – Candidias, herpes, citomegalovírus, febres hemorrágicas Virais;
Escorbuto (Deficiência de vitamina C);
Metais Pesados ​​Como chumbo, Mercúrio ou envenenamento por arsénio;
Cancro – boca, cavidadenasal, faringe;
Distúrbios hemorrágicos como a hemofilia;
Síndromes raras Como a síndrome Sackey-Sakati-Aur e síndrome de Gardner-Morrisson-Abbot.
Conclusão 
Neste trabalho conclui-se que a boca tem varias generalidades como os dentes, a gengiva, palato, lábios e língua. O profissional deve inspecionar cada generalidade no seu devido tempo, de modo a investigar presença ou ausência de patologias na boca. É importante também analisar e estudar as deformidades da boca. A perda ou deficiência do desenvolvimento dos dentes, a cárie dentaria e as hemorragias. Também são de extrema importância no estudo de doenças da boca.
Referência bibliográfica
Obras:
1. AGUILO, L.; CATALA, M.; PEYDRO, A Primary triple teeth: histological and
CT morphological study of two case reports. J Ctin Pediatr Dent,
Birmingham, v.26, n.1, p 87-92,2001.
2. ANTONIADES, K.; et ai. Submerged teeth. J Clín Pediatr Dent,
Birmingham, v.26, n.3, p.239-242, 2002.
Website:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuEEAD/exame-boca-semiologia
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https://www.ambitios.pro/sangue-na-boca-causas-de-sangramento-na-boca.html 
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https://www.infoescola.com/quimica/metais-pesados/
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 https://firemanbrazil.blogspot.com/2017/08/doencas-reveladas-pela-lingua.html
01/05/2018 13:05
 http://www.saburralingual.com.br/
01/05/2018 15:07
https://firemanbrazil.blogspot.com/2017/08/doencas-reveladas-pela-lingua.html
01/05/2018 15:07
http://www.artsmilestudio.com.br/clareamento-gengival.php
01/05/2018 20:44
https://www.vix.com/pt/saude/554001/aparencia-dos-labios-pode-indicar-anemia-doenca-hepatica-e-mais-problemas-de-saude
https://www.saudemelhor.com/problemas-dentes-podem-sintomas-algo-mais-grave/
Artigo: 
http://www.portalunisaude.com.br/arquivos/file/Lingua%20Atualizada%20Jean.pdf

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