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Exame fisico de boca, ouvido, nariz. COMPLETO COM IMAGENS

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EXAME DO OUVIDO 

O aparelho auditivo divide-se em três porções: orelha externa, orelha média e orelha interna ou 
labirinto.
 • Orelha externa: compreende o pavilhão da orelha (possui uma face externa e outra interna) e 
o meato acústico externo (canal sinuoso que prolonga a concha até a membrana do tímpano). 

 • Orelha média: compreende a caixa do 
tímpano, colocada entre as orelhas externa e 
interna, ao mesmo tempo em que se comunica com 
a nasofaringe por intermédio da tuba auditiva e 
com as células mastóideas através de um 
canalículo, o aditus ad antrum. A parede interna ou 
labiríntica da caixa do tímpano apresenta uma 
saliência, o promontório (que corresponde à cóclea). 
Na parede anterior se localiza o orifício timpânico 
da tuba auditiva (ou trompa de Eustáquio); no 
interior da caixa do tímpano estão os ossículos da 
orelha média: martelo, bigorna e estribo. 

 • Orelha interna: também denominjada 
labirinto, está contida no rochedo; é formada por 
esqueleto ósseo ebúrneo, que contém em seu 
interior o labirinto membranoso. Divide-se em dois 
segmentos: um anterior, constituído pela cóclea e 
destinado à função auditiva, e outro posterior ou 
aparelho vestibular, formado pelos canais 
semicirculares, que participam da função do 
equilíbrio. Entre esses dois segmentos interpõe-se 
uma pequena cavidade denominada vestíbulo.
O aparelho auditivo ou órgão estatoacústico desempenha duas funções primordiais: a auditiva e a 
vestibular.
 • Pavilhão da orelha e o meato acústico externo - orelha externa: função de coletar e 
encaminhar as ondas sonoras até a orelha média. O formato especial do pavilhão da orelha tem 
a função de orientação sobre a origem da fonte sonora. 

Exame de cabeça 2
 • Orelha média: transmissão e amplificação da onda sonora.
 • Cadeia ossicular (martelo, bigorna e estribo): elo que transmite a vibração acústica desde a 
membrana do tímpano até a base do estribo.
 • Tuba auditiva: manter o arejamento das cavidades da orelha média, que é assegurado graças à 
abertura intermitente da tuba no ato de deglutir.
 • Orelha interna: vibração sonora se transforma em estímulo nervoso específico ao nível do 
órgão de Corti, de onde é conduzido aos centros corticais da audição. Enquanto as orelhas 
externa e média e os líquidos labirínticos constituem o aparelho transmissor das ondas sonoras, 
o órgão de Corti é o aparelho receptor do som.
 • Ductos: ação sobre o equilíbrio dinâmico do corpo em movimento, enquanto o sáculo e o utrículo 
presidem a função do equilíbrio estático, que fornece a noção de posição da cabeça e do corpo 
no espaço, quando estamos parados em posição ortostática. 

 1. Anamnese:
 • Otalgia: dor em um, ou nos dois ouvidos.
 • Otorréia: presença de secreção mucosa ou purulenta do/no ouvido-
 1. Otorraquia: mais claras, saída de liquido cefalorraquidiano proveniente de uma fratura 
na base do crânio
 2. Otorragia: presença de sangue do/no ouvido se devem por otite, tumor, pólipo, 
traumatismo, ruptura de tímpano, 
 3. Seroso, mucoso ou purulentos- origem de infecções 
 • Prurido: coceira, causado por eczema no canal auditivo ou por diabetes e hepatite
 • Zumbidos ou acufênicos pode ser por irritação das células sensoriais, se tiver perda auditiva 
tbm pode ser doença de meniere.
 • Vertigem:(sensação de girar em torno dos objetos)acompanha perda de equilíbrio, sensação de 
movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo, fraqueza, tontura (redução transitória no 
fluxo sanguíneo).
 • Distúrbios da audição (Disacusias) 

  i. Anacusia ou Cofose: perda total da capacidade auditiva
                  ii. Hipocusia: perda parcial leve ou moderada da audição
 Surdez: perda pacial ou acentuada da audição.
 iii. Paracusia: impossibilidade de reconhecer o lugar em que se produz o ruído
 iv. Antofonia: ressonância da propria voz no ouvido
 v. hiperacusia/ algiacusia: ruídos de pequena intensidade com intensificação dolorosa
• Disacusia de transmissão: devida a lesões situadas no aparelho transmissor da onda sonora; 
orelhas externa e média (unidade tírnpano-ossicular) e líquidos labirínticos
• Disacusia neurossensorial ou de percepção: fator lesivo se localiza no órgão de Corti e/ou no 
nervo acústico, elementos perceptores ou receptores das ondas sonoras.
 • Promoção da saúde. Uso de aparelhos auditivos; exposição a ruídos ambientais; uso de 
equipamentos de proteção individual (EPI); limpeza do pavilhão auditivo (cotonetes, outros 
objetos, pelo médico). 

São chamados de CIC, mini-canal, intra-canal, intra-auricular, mini-retro, retro e open fit. 
EPI: protetor auricular
 de espuma :           tipo plug       abafador tipo concha:
2. Exame físico:
Inspeção simples:  Alterações do pavilhão auricular
 1. Anomalias congênitas na forma e implantação das orelhas:

 • Anotia/microtia: malformação congênita caracterizada por partes ausentes do pavilhão 
(com ou sem atresia do canal auditivo) comumente descrita em graus (I-IV) dos quais a forma 
grave (grau IV) é a anotia, ausência do pavilhão. Exclui orelhas pequenas de forma normal, 
meato auditivo imperfurado com pavilhão normal, orelhas displásicas e de implantação baixa 

 Microtia I: reconhecem-se todas as partes  

 Microtia II: só resta um cordão (a borda da hélice)  

 Microtia III: só há pedaços soltos não identificáveis  

 Microtia IV: Anotia: ausência da orelha 

 Microtia, tipo NE 

•Orelhas constritas: Poderemos definir as chamadas orelhas constritas como orelhas ‘fechadas 
em si mesmas’, apresentando um constrição variável do polo superior associada por vezes a uma 
presença exagerada do componente da concha. Classificamos as orelhas contritas em leve, 
moderada e grave. A orelha contrita leve seria a chamada orelha de lobo que apresenta apenas 
uma constrição discreta do polo superior. A constrição leve e grave seriam graus mais intensos 
de constrição da orelha (‘orelha em taça’) com comprometimento estético de sua forma (Figuras 
18.16, 18.17 e 18.18). A orelha constrita grave pode ser confundida com a microtia do tipo 
conchal maior, diferenciamos estas deformidades, quanto a ausência de segmentos anatômicos. 
Se ausente algum segmento, classificamos como microtia. 

� 
 • Orelhas protuosas: 
 O diagnóstico da protusão da orelha externa, também chamada leigamente de ‘orelha de abano’, 
envolve dois componentes, do ângulo determinado pela concha em relação ao crânio, ângulo 
crânio-conchal , e o aumento do ângulo entre a concha e a escafa, ângulo escafo-conchal. Estas 
medidas revelam a presença de uma 
distância aumentada da orelha em 
relação ao crânio, devido a presença de 
um excesso de projeção da região da 
concha; outro componente seria uma 
projeção inadequada da antihélix, 
levando esta projeção ao aspecto de 
orelha protusa clássica . 

• ORELHA EM STHAL: A alteração em ‘sthal’, designa a presença de uma anomalia da conformação 
da antihélix que não apresenta sua forma habitual, 
apresentando uma um ramo extra mais horizontalizado, devido 
a anomalia de função ou mesmo a ausência do músculo 
auricular intrínseco oblíquo (Figura 18.27). Sua presença se 
associa a síndrome da contratura aracnoidactiliforme, apesar 
de ser comum sua presença isolada. O tratamento consiste na 
correção não cirúrgica em idade precoce ou na correção 
cirúrgica consistindo na ressecção conservadora da alteração 
cartilaginosa e reposicionamento da forma da antihélix. 

 • CRIPTOTIA Criptotia é uma alteração 
rara da orelha externa caracterizada 
por uma orelha que apresenta uma 
separação incompleta do segmento 
superior da hélix e o crânio. 

 • Orelhas mal posicionadas: quando não estão em simetria em relação a cabeça ou uma a outra. 

 • Macrotia:orelhas maiores que o normal.

 • Microtia: orelhas menores que o normal.

2. Tofos: Tofos são nódulos abaixo da pele ao redor 
das articulações ou em outros lugares, como 
as pontas dos dedos e orelhas. Tofos podem se 
desenvolver depois que uma pessoa teve a 
gota por muitos anos. Esses nódulos podem 
drenar o material “leitoso” que é produzido na região da gota.
3. Nódulos reumatoides: Os nódulos reumatoides correspondem à manifestação extra-articular mais 
comum da artrite  reumatoide, ocorrendo em cerca de 20-25% dos pacientes. A 
etiologia  é  desconhecida. Apesar de os  nódulos poderem apresentar remissão espontânea 
durante o tratamento, eles, em geral, representam um desafio terapêutico.
4. Alterações da cor (hiperemia, cianose, palidez)
5. Protrusão do tragus: avaliar se o tragus esta muito a frente do local correto., edema, corpo 
estranho 
6. Presença de secreções
7. Eczema e lesões micóticas do ouvido externo:
8. Tumorações e lesões destrutivas
� 
9. Pápulas e nodulações na hanseníase
3. PALPAÇÃO
 1. Comprovação de pontos dolorosos 

 4. Otoscopia:
 - consiste no exame do meato acústico externo e da membrana tímpanica. 

Aparelho: otoscopio eletrico
Se o meato acústico apresentar rolha ceruminosa, descamação do 
epitélio ou secreções, deve ser realizada, previamente, uma limpeza, a 
fim de se proceder ao exame da membrana do tímpano, que 
normalmente tem cor cinza perolada, e se localiza no fundo do meato 
acústico externo. Ao examinar a membrana do tímpano, percebe-se 
nitidamente a saliência do cabo do martelo, acima do qual se encontra 
a porção flácida da membrana de Shrapnell. Da extremidade inferior 
do cabo do martelo ou umbigo da membrana do tímpano, dirigindo-se 
para diante e para baixo, verifica-se um triângulo luminoso, formado 
pela reflexão dos raios luminosos.  O exame é realizado introduzindo-se um diminuto espéculo 
no canal auditivo do paciente, iluminando o mesmo com uma lâmpada ou um espelho que 
reflita a luz, sendo que esta deve estar acoplada à cabeça do médico. Contudo, atualmente, o 
mais comum é utilizar o otoscópio elétrico, movido a pilhas, que consiste em um espéculo 
composto por lentes que centraliza o feixe de luz numa lente de aumento que amplia as 
estruturas.
. Exame do meato acústico externo e da membrana timpânica
 Testes da capacidade auditiva:
 1.Teste de Rinne: (comparação da condução aérea com a óssea) – que consiste em 
aplicar o diapasão na região mastóide. Quando o paciente deixar de ouvir a vibração, 
coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. 
Em condições normais, o paciente acusa 
a percepção do som (Rinne positivo). 
Transmissão óssea mais prolongada que 
a aérea (Rinne negativo) significa 
deficiência auditiva de condução.
 3.Teste de Weber:  O diapasão de 512 cps (ciclos por segundo) é colocado no vértice 
da abóbada craniana. Normalmente, sua vibração é percebida igualmente por ambos os 
ouvidos (Weber "indiferente"). Quando há surdez unilateral, entretanto, as vibrações são 
bem mais audíveis por um dos ouvidos. Quando 
se trata de surdez unilateral por lesão da 
orelha interna (surdez neurossensorial), a 
vibração sonora é mais bem percebida pelo 
ouvido normal; quando, porém, há lesão da 
orelha média ou do ouvido externo (surdez de 
transmissão), a vibração sonora é mais audível 
pelo ouvido surdo. Diz-se, então, que o Weber 
está lateralizado, para a esquerda ou para a 
direita. 

EXAME DO NARIZ E SEIOS PARANASAIS 

1. Anamnese 

 1. Dor: Há dor principalmente nos processos inflamatórios agudos das cavidades sinusais e nas 
neoplasias nasossinusais. Sua localização depende do(s) seio(s) paranasal(is) comprometido(s), 
podendo ser frontal, periorbitária, retroocular, ou ocorrer nas eminências malares e nos dentes 
superiores. A dor se agrava à palpação da região correspondenteao seio.
 2. Espirros: As crises de espirros ou esternutatórias surgem na fase inicial da rinite catarral 
aguda do resfriado comum e exprimem reação local de defesa.
 3. Obstrução nasal: Este sintoma está presente em quase todas as enfermidades das fossas 
nasais - alterações anatômicas, rinites, manifestações alérgicas, pólipos e etc. A obstrução nasal 
crônica acarreta respiração bucal de suplência e consequente transtorno de reflexos 
pulmonares, com prejuízo da expansão torácica e da própria ventilaçãopulmonar.
 4. Ronco: causado por obstáculo à livre passagem da corrente aérea pelas fossas nasais e faringe. 
Em consequência deste, a úvula e o véu palatino vibram durante a passagem do ar inspiratório e 
provocam o ronco.
 5. Epistaxe: A epistaxe ou sangramento nasal é um sinal muito frequente nas patologias 
nasossinusais. Pode ser proveniente de traumatismos, contusão , sinusite
 6. Rinorreia (corrimento nasal): incluindo hipersecreção serosa ou seromucosa, mucopurulenta, 
purulenta, com fragmentos de falsas membranas(difteria nasal).
 7. Alteração da fonação: As fossas nasais atuam, juntamente com as cavidades sinusais 
paranasais, como caixa de ressonância durante a fonação. Por isso certas afecções 
nasobucofaríngeas podem alterar a emissão vocal, dando origem à voz anasalada ou "rinolalia", 
cuja intensidade maior ou menor estaria na dependência do fator etiológico: véu palatino curto 
ou paralítico, vegetações adenoides hipertrofiadas, amplas destruições do septo nasal, obstrução
nasal aguda ou crônica e fenda palatina
 -Rinolalia: Distúrbio da fonação, devido a uma alteração da ressonância das fossas 
nasais. 

 8.   Alteração do olfato: São diversas as alterações dessa função especial. Para avaliá-la, 
empregam-se substâncias  odoríficas diversas, como canela, cravo, pó de café, migalhas de 
fumo, que são inaladas estimulam eletivamente as terminações do nervo olfatório. 

 • Hiposmia- diminuição
 • Anosmia- Sem olfato 

 Diminuição (hiposmia) ou abolição (anosmia): podem ter uma causa intranasal que 
impede a passagem das partículas odoríferas até a zona olfatória na abóbada das 
fossas nasais (pólipos, edema da rinite alérgica crônica, hipertrofia dos cornetos), atrofia 
da mucosa pituitária (ozena), lesões das terminações nervosas olfatórias ou, então, 
processos intracranianos que alcançam diretamente o bulbo olfato rio (tumores, 
abscessos, traumatismos) ou atuam indiretamente sobre o mesmo por aumentar a tensão 
intracraniana,como meningites e tumores
 • Hiperosmia: às vezes surge na gravidez (não raro precocemente), no 
hipertireoidismo e nas neuroses. O olfato exagerado geralmente decorre de lesões da 
ponta do lobo temporal.   

 • Parosmia: consiste na interpretação errônea de uma sensação olfatória. É a perversão do 
olfato. Surge em neuropatas ou em portadores de neurite gripal.  

 • Cacosmia: consiste em sentir maus odores. Há duas variedades: uma subjetiva, na qual somente 
o indivíduo percebe o mau cheiro, como ocorre na sinusite purulenta crônica; e outra objetiva, 
na qual tanto o indivíduo como as pessoas que dele se aproximam o percebem.  

 
2. Exame físico 

O exame físico compreende inspeção e palpação do nariz, além de rinoscopia anterior e posterior.
 1. Inspeção simples

 • Nariz em sela: é uma deformação em que a 
ponte do nariz (sua parte superior) é achatada, 
muitas vezes bem próxima do resto da face. 

 
 • Desvio de septo nasal: Deslocamento lateral da parede 
entre as narinas.

 • Destruição de septo nasal: Destruição  da cartilagem 
septal.

 • Rinofima: hipertrofia do nariz 
caracterizada por fibrose e dilatação dos 
vasos sanguíneos, das glândulas sebáceas 
e do tecido conjuntivo, típica de estágios 
avançados da acne rosácea. 

 • Batimento de asas do nariz (BAN): consiste no alargamento da abertura nas narinas durante a 
respiração. 

 
2. Palpação : A palpação permite reconhecer as crepitações e desnivelamentos deparados nas 
fraturas da pirâmide nasal e do maciço ósseo facial, assim como o volume e a consistência de 
tumorações eos pontos dolorosos encontrados nas diversas mo dalidades de sinusites e 
neuralgias faciais. 

• Crepitações: ossos fraturados.
 • Pontos dolorosos
 • Desnivelamentos
 • Obstrução nasal
 • Hipersensibilidade da ponta do nariz
 
 • Sinusite: é uma inflamação dos seios da face.
- Sinal de Ewing (seio frontal): A pressão digital é dolorosa no 
ângulo interno da órbita
  - Sinal Degrunwald (seio etmoidal): A pressão digital é dolorosa 
na área de saída do nervo supra-orbitário.
 3. Rinoscopia: O exame das fossas nasais faz-se por intermédio da rinoscopia anterior e da 
posterior.  O segredo do exame das fossas nasais é o posicionamento adequado da cabeça, que 
deve ficar inclinada para trás.
 • Rinoscopia anterior : A 
rinoscopia anterior consiste em afastar 
a asa do nariz por meio de um espéculo 
nasal, cujas válvulas são introduzidas 
no vestíbulo. Durante o procedimento, 
observam-se os cornetos nasais e seus 
respectivos meatos, o septo nasal, o 
assoalho da fossa nasal e a fenda 
olfatória (entre a cabeça do cometo 
médio e o septo) e comprova-se a 
existência de exsudatos, pólipos, 
neoplasias, hipertrofia de cometos, 
desvios do septo e corpos estranhos. 
 • Rinoscopia posterior: Esse é 
o exame da rinofaringe, através de um espelho introduzido pela cavidade bucal. Com o 
abaixador de língua, o examinador afasta a língua do palato e instrui o paciente para 
respirar, pausadamente, pelo nariz, provocando assim, um afastamento do palato mole da 
parede posterior da rinofaringe. Da para observar a cauda dos cornetos, a borda 
posterior do septo nasal, o teto do cavum com o tecido linfóide adenoideano, a tuba 
auditiva na parede lateral, a presença de pólipo, exsudatos ou degeneração da cauda dos 
cornetos, massas ou outras lesões.  

 
EXAME DA CAVIDADE ORAL E FARINGE 

 1. Anamnese 

1.. Alterações de apetite:
 1. Poligafia: 
 2. Hiporexia: Falta de apetite
 3. Anorexia: Transtorno alimentar que 
faz com que as pessoas fiquem 
obcecadas com o peso e com o que 
comem.

2. Disfagia: Dificuldade para deglutir
3. Sialose ou sialorreia: Salivação em 
excesso.
4. Pigarro: Irritação na garganta, muitas vezes acompanhada de muco.
5. Ulceração/Sangramento: Sangramento na gengiva
6. Dor: As causas mais comuns de dor de dente são as cáries dentárias em suas diversas fases, 
as alterações pulpares e as periodontais. Quando há grande perda do esmalte dentário, a 
ocorrência constante de estímulos desencadeia um processo inflamatório da polpa, 
chamado pulpite
7. Tosse:  pode ser de origem inflamatória, mecânica como poeira, química (gases) e térmica. 
Mecanismo de alerta pois esta reagindo a substâncias irritantes. Frequência, intensidade, 
tonalidade, relação com decúbito, período em que predomina, presença de expectoração? 
 1. Seca- origem fora da arvore brônquica, 3. Rouca- comum em tabagista
 2. Produtiva- acompanha expectoração 
8. Halitose: Mau hálito. Em condições normais, o hálito humano não apresenta odores, sendo, no 
jovem, geralmente doce e agradável; no entanto, com o aumento da idade, torna-
se mais intenso, mas, habitualmente, não é desagradável. Preocupação com 
alterações do hálito é constante em alguns pacientes e, muitas vezes, uma 
verdadeira aflição, que os deprime e isola. A queixa de halitose requer exame 
cuidadoso, não apenas da cavidade bucal, mas também dos sistemas respiratório e 
digestivo, pele e mucosas. A halitose pode ser também de origem metabólica e 
psicogênica.
-Importante observar as diferentes causas e a existência de alguns
hálitos característicos 
 
 Causas 

1. Locais: As causas locais podem ser higiene bucal deficiente (resíduos 
alimentares, impactação alimentar, placa bacteriana, depósitos de tártaros), 
possibilitando a fermentação ou putrefação de substâncias orgânicas; 
higiene deficiente em aparelhos protéticos; doenças gengivais e periodontais; 
lesões abertas de cáries dentárias, lesões de tecido mole com ulcerações, 
hemorragia ou necrose; áreas submetidas a cirurgia ou extração dentária; 
tabagismo ou outros usos do tabaco; ingestão de alimentos e bebidas 
fortemente aromatizados.
 2. Respiratórias: Rinite hipertrófica, pólipos, adenoidite crônica, corpo 
estranho, amigdalite, ozena, sinusite, laringite, bronquite, bronquiectasia, 
abscesso do pulmão e câncer.
 3. Digestivas: Gastrite, colite e enterite; alterações funcionais, dispepsias, 
obstrução intestinal, insuficiência hepática grave.
 4. Metabólicas: Diabetes, uremia.
 5. Psicogênia: Ansiedade, principalmente.
 Hálitos característicos
 1. Hálito cetonico: Que aponta a cetose diabética e sua gravidade, não sendo propriamente 
um mau hálito; é comparado ao odor de frutas e maçã.
 2. Hálito uremico: Comparado ao odor da própria urina, que aponta uremia 
grave.transtornos ansiosos e depressões podem ser a causa de queixa de halitose
 3. Hálito hepático: Que só a prática ensina a reconhecer: é mau hálito, denunciando grave 
insuficiência hepática.
 4. Hálito pútrido: Câncer, abcesso e problemas dentários.
 5. Hálito alcoólico
 6. Hálito tabagista

9. Promoção da saúde: Escovação de 
dentes e línguas (Vezes/Dia), ultimo 
exame odontológico. Cuidados com a 
v o z ( G a r g a r ej o s , p r o d uto s 
utilizados) 

Exame dos lábios (Inspeção e palpação).
À inspeção, procuram-se alterações da cor e do formato, fissura e ocorrência de lesões. A palpação é 
feita bidigitalmente para determinar a textura, flexibilidade, consistência dos tecidos superficiais e 
subjacentes. Os principais achados são: palidez, nas anemias; cianose, nas cardiopatias congênitas; 
vermelhidão, na queilite; escurecimento, na doença de Addison. Aumento de volume e espessura é visto 
nos casos de hipotireoidismo, acromegalia, cretinismo, angioedema, neoplasia e nos processos 
inflamatórios.
 1. Alteração da coloração: 
 1. Cianose:
 2. Icterícia:
 3. Pálido:
 2. Alterações de volume:  

 1. Edema 

 
2. Acromegalia 

 
3. Deformidades anatômicas
 1. Lábios heporino: Alteração do desenvolvimento dos lábios, alvéolos 
e palato mais importante, sendo mais frequente no lábio superior e 
no sexo masculino. Pode ser uni ou bilateral e associar-se à fenda 
do osso alveolar (quilognatosquise) e do palato duro e, às vezes, do 
palato mole, formando a quilognatopalatosquise. As manifestações 
clínicas são dificuldade para alimentação, regurgitação de alimentos 
pelas fossas nasais, distúrbios da fonação e alterações psicológicas.
 4. Lesões Ulceradas: 
 1. Úlceras traumáticas: São lesões provocadas por algum tipo de traumatismo sobre a 
mucosa bucal, tais como arestas de restos dentários, aparelhos protéticos, aparelhos 
ortodônticos, acidentes, convulsões epileptiformes com quedas ou mordidas na mucosa. De 
modo geral, as úlceras traumáticas apresentam a forma do agente causador; são 
doloridas e não aderem aos planos profundos. O diagnóstico é feito por exame clínico, e 
as úlceras que não cicatrizam com mais de 20 dias de tratamento devem ser biopsiadas
 2. Herpes: Herpes simples recidivante costuma se 
manifestar quando há diminuição da resistência 
orgânica, distúrbio digestivo, febre, tensão emocional, 
traumatismos, exposição aos raios solares, fadiga, 
ansiedade, menstruação, gravidez ou algumas 
doenças virais (gripe, resfriado comum). 

 5. Cancro Sifilítico: As lesões primárias ocorrem mais 
frequentemente nos lábios, gengivas e região amigdaliana, 
começando como pequenas máculas eritematosas, que se 
transformam em pápulas ou pequenos nódulos e, em seguida, 
ulceram, formando o cancro sifilítico. O cancro é vermelho, 
coberto por uma membrana branco-acinzentada, de borda 
elevada e circunscrita, muito contagioso, indolor ou bastante 
doloroso por causa da infecç.ão secundária. O linfonodo mais 
próximo se apresenta enfartado .
 6. Angioedema (Edema de Quinke): É o aumento súbito, de 
aspecto edematoso, do lábio (macroqueilia),podendo 
acompanhar-se de macroglossia e urticária. A causa é 
alérgica. Medicamentos, materiais de moldagens usados em 
odontologia e alimentos são fatores predisponentes. Os 
aspectos clínicos são edema dos lábios, não depressível à 
palpação, principalmente o superior, de instalação rápida, 
mas assintomático .
Má formação venosa 
 7. Carcinoma labial: O carcinoma epidermoide ( espinocelular) é 
a lesão maligna bucal mais comum, representando 
aproximadamente 95% de todas as neoplasias malignas que 
ocorrem na boca e nos maxilares. Embora a causa desse 
carcinoma seja desconhecida, vários fatores estão envolvidos 
na sua etiologia. Irritação crônica, tabagismo, bebidas 
alcoólicas, irradiações ionizantes e actínicas, atuando 
isoladamente ou em conjunto, podem desencadear alteração maligna em mucosa geneticamente 
condicionada. Apresenta-se de três maneiras: ulcerativa, exofítica e verrucosa. Ocorre com 
frequência no sexo masculino e, embora possa afetar qualquer grupo etário, é uma doença da 
meia-idade e dos idosos. A lesão inicial consiste em uma úlcera rasa, indolor, com base 
vermelho-aveludada e bordas firmes à palpação. À medida que a lesão cresce, pode produzir 
um tecido proliferativo, exofítico e de sangramento fácil. As metástases acometem 
principalmente os linfonodos submandibulares, cervicais superficiais e profundos, pré e pós-
auriculares e supraclaviculares. 
8. Quelite actinica: A queilite actínica é uma alteraçäo dos lábios causada pela exposiçäo crônica aos 
raios solares ultravioleta (UV), em especial aos raios UVB, 
que têm menor comprimento de onda e, portanto, maior 
potencial de penetração se comparados aos raios UVA. É 
comum em indivíduos idosos de pele clara e que mantêm 
hábitos ocupacionais ou de lazer ao ar livre, expondo-se à 
radiaçäo actínica. A menor freqüência entre os negros 
ocorre pelo efeito protetor da melanina e acredita-se que, 
entre as mulheres, seja pelo uso do batom, que atuaria 
como fator de proteção.
 9. Sindrome de Peutz-Jehers: A síndrome de Peutz-Jeghers 
é caracterizada por poli pose gastrintestinal associada à 
pigmentação melânica excessiva, demonstrada por meio de 
pequenas manchas nas mãos, nos pés e no rosto, 
predominando nos lábios e ao redor da boca. É uma doença 
hereditária autossômica dominante.

 10. Sindrome de Osler-Weber-Rendu: Doença vascular autossômica 
dominante com acometimento de múltiplos sistemas, cujo principal 
achado patológico é a presença de comunicações arteriovenosas 
anomalas.
 EXAME DA MUCOSA ORAL
 1. Condições normais: Coloração característica: Rosa

 
2. Estomatites: Qualquer processo inflamatório 
que acometa a cavidade oral e orofaringe. 
As lesões inflamatórias podem ter diversas 
etiologias, como infecciosas, auto-imunes, 
t raumát ica s , n eo p l á s ica s , reaçõe s 
medicamentosas. 

 3. Machas de Koplik (Céu estrelado): São pequenos 
pontos brancos (máculas), com halo eritematoso 
difuso, que aparecem na mucosa bucal, antecedendo 
ao exantema. É um sinal patognomônico do sarampo 
e que desaparecem 24 a 48 horas após o início da 
erupção. 

 4. Manchas de Fordyce (Granulações de Fordyce): 
 São glândulas sebáceas assintomáticas comumente 
encontradas na mucosa oral, no lábio superior e 
região retromolar. Caracterizam- se por múltiplas 
pápulas amareladas ou esbranquiçadas de 0,1 a 1 
mm de diâmetro que ocasionalmente podem 
coalescer e formar placas.

 5. Petequias: É um pequeno ponto vermelho no corpo 
( n a  p e le  o u  mu co s a s ) , ca u s a d o p o r u m a 
pequena  hemorragia  de  vasos sanguíneos[1]. Em 
contraste com outras manchas na pele, as petéquias não 
somem ou clareiam quando são pressionadas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemorragia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_sangu%C3%ADneos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pet%C3%A9quia#cite_note-Robbins-1
 6. Leucoplasias: Transformação da mucosa da boca, da língua ou 
(mais raramente) das mucosas genitais em uma placa branca, dura, 
por efeito de irritações diversas. 

 Exames das gengivas e dentes: 
- coloração característica
- números de dentes e estado de conservação- 32 dentes, 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molar, 12 molar 
(siso 4 incluso)
- presença ou não de próteses). 
Exame dos Dentes:
Para a inspeção dos dentes, solicita-se ao paciente abrir bem a boca, e, com o auxílio de uma espátula 
de madeira, afastam-se a mucosa bucal (bochechas) e os lábios.
Examina-se desde o último molar do lado direito até o último molar do lado esquerdo. Reinicia-se no 
último molar do lado esquerdo e termina-se no último molar do lado direito.
Para visualizar a arcada dentária superior, o paciente deve inclinar a cabeça para trás. Pela inspeção, 
somente se consegue observar as coroas dos dentes. O exame completo de um
dente apenas é possível por meio de radiografias das arcadas dentárias. No exame dos dentes, é 
fundamental considerar os seguintes aspectos: cor e manchas, tamanho, formato, estrutura anatômica, 
número, erosão, abrasão, fraturas, macrodontia e cáries dentárias.
A palpação é feita com os dedos indicador e polegar "em pinça'' e serve apenas para verificar a 
mobilidade dental.
Exame da gengiva 
a. Palidez da gengiva:
Gengivas pálidas pode ser um sinal de anemia. A 
gengiva apresentando-se de forma pálida, de maneira 
não uniforme em alguns casos, pode ser sinal para 
várias doenças, ou até mesmo demonstrar uma 
inflamação da própria gengiva, oriunda de uma higiene 
bucal ruim, alimentação pobre em nutrientes essenciais 
entre outros.  Isso também pode ser um sinal de que 
algum dos sisos está aparecendo também.
b. Cianose gengival
É geralmente um sinal de baixos níveis de oxigênio no sangue. Pode estar relacionado a cardiopatias. 
Em pessoas de pele mais escura, a cianose fica mais evidente nos lábios e nas gengivas.
c. Icterícia gengival :Gengiva com aspecto amarelado.
d. Edema gengival : Gengivas inchadas. Pode estar relacionado a gengivite.
e. Hiperplasia gengival O termo hiperplasia significa um “super crescimento”, ou seja: a gengiva 
cresce a partir de um estímulo, ficando “gordinha” e muitas vezes cobrindo os dentes. Podem ser 
causadas por trauma, uso de medicamentos ou estar associada a gengivite.
 
f. Gengivite 
Forma de doença gengival que causa inflamação da gengiva. Pode estar relacionada a vários fatores, 
entre eles a má higiene bucal.
 Gengivite inflamatória
É a inflamação gengival causada fundamentalmente pela ocorrência de placa dentária 
(depósitos moles e duros sobre as coroas dos dentes), consequente à falta de higiene. A gengiva 
livre (marginal) e as papilas interdentárias apresentam-se dolorosas, hiperemiadas, 
edemaciadas, sangrando à palpação.
 Gengivite medicamentosa (dilantínica) ou 
fibromatose dilantínica
É um tipo de hiperplasia gengival em que o fator 
etiológico está relacionado com o uso de medicamentos 
à base de difenilhidantoína (dilantina sódica). São 
medicamentos usados em crianças com transtornos 
n e u r o l ó g i co s ( p ac i e nte s e p i lé pt i co s ) co m o 
anticonvulsivantes. O crescimento gengiva! Generalizado 
ocorre em razão de uma suscetibilidade especial desses 
tecidos ao fármaco. A fibromatose gengival dilantínica 
apresenta-se como massas teciduais nas papilas interdentais e gengiva marginal, firmes à 
palpação, da cor da gengiva inserida, assintomática, que, às vezes, recobrem as coroas dos 
dentes.
g. Periodontite 
A periodontite é a fase da doença periodontal que teve início 
no processo inflamatório na gengiva (gengivite), e que se 
estendeu para os tecidos de suporte do dente.
Além dos sinais da gengivite, como o sangramento, na 
periodontite inicial o principal sinal é o rompimento das fibras 
que unem a gengiva, o dente e o osso de suporte. Forma-se 
então a bolsa periodontal, ou seja, um espaço entre o dente e 
a gengiva maior que 3 mm na sondagem, o que indica a perda 
das estruturasao redor do dente, como o osso de suporte e as fibras do ligamento.
 h. Linha Plumbea (Orla Saturnina) 
i. Sarcoma de Kaposi 
Sarcoma de Kaposi refere-se a um tumor maligno de origem capilar 
ou linfática. É frequentemente associado ao Vírus do HIV. É um tipo 
de carcinoma que afeta as paredes dos vasos linfáticos e que pode 
surgir em várias regiões do corpo, com frequência ao mesmo tempo. 
Aparece regularmente na pele, mas também acomete outras 
localizações tais como nódulos linfáticos, pulmões e várias partes do 
sistema digestivo, como por exemplo a cavidade oral.
j. Dentes Cariados 
A cárie dentária consiste na desmineralização das substâncias inorgânicas (esmalte, dentina, cemento) 
e destruição das substâncias orgânicas (canalículos dentinários e polpa),
com evolução progressiva, sem tendência à cura espontânea e sem reparação dos tecidos destruídos. A 
etiologia da cárie dentária está perfeitamente definida e se apoia em 3 elementos:
presença de bactérias cariogênicas (Streptococcus mutans, salivarius, sanguis, Lactobacillus e 
Odontomices viscosus), suscetibilidade do hospedeiro (dente) e uso de alimentos com
carboidratos. A cárie dentária apresenta sinais e sintomas descritos a seguir, conforme o grau de 
evolução (Figura 72.8).
Cárie primária (incipiente). Descalcificação do esmalte, que fica mole e adquire cor branca e 
opaca, assintomática. .,. Cárie secundária (cavidade média). Início da cavidade, de cor marrom-
clara ou cinzenta, esmalte do dente opaco e ocorrência de dor em contato com alimentos frios, 
doces, salgados e ácidos .
Cárie profunda (cavidade profunda). A cavidade é de cor marrom- escura ou preta, esmalte do 
dente opaco e dor espontânea, exacerbando-se com os alimentos ácidos, frios, quentes, 
salgados e doces
k. Hipoplasia do esmalte 
Traduz-se por estrias horizontais e indica perturbação metabólica, 
sendo o raquitismo a causa mais
frequente.
l. Desgaste da superfície mastigatória 
Decorre do hábito de fumar cachimbo ou em consequência de 
prótese na arcada oposta .
m. Dentes de Hutchinson 
Caracterizam-se pela presença de incisivos laterais superiores 
com o formato de "chave de fenda: por perda dos ângulos, e 
molares com as faces oclusais em forma de "amoras': São 
observados na sífilis congênita .
5. Exame do Palato e Faringe (Inspeção) 
 a .Petéquias palatinas  Pode estar associada a falta de vitaminas do 
complexo B(B3).
 b. Toro palatino 
Torus palatino  é um crescimento ósseo no  palato, normalmente 
presente na linha média do  palato duro. Possui diâmetro menor 
que 2  centímetros, mas a sua dimensão pode variar ao longo 
da vida.
Embora algumas pesquisas sugiram que o tórus palatino tenha 
traço autossômico dominante, geralmente são creditados diversos 
fatores. Eles são mais comuns no início vida adulta e podem aumentar de tamanho. Em algumas pessoas 
mais velhas, o tamanho pode diminuir devido a reabsorção óssea. Por conseguinte, acredita-se que 
possuem apenas influências genéticas.
 c. Amigdalite (Angina) 
A amigdalite é a inflamação com inchaço nas amígdalas. 
Amígdalas são uma espécie de gânglios linfáticos 
localizados na parte lateral da garganta e na parte de 
trás da boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros 
germes longe de locais em que possam causar infecções.
Normalmente, a amidalite é causada por uma infecção 
viral, mas pode resultar de uma infecção bacteriana.
Os sintomas incluem dor de garganta, dificuldade em 
engolir e sensibilidade nos gânglios linfáticos.
O tratamento pode variar desde remédios e cuidados 
domiciliares até a remoção cirúrgica.
d. Sinal de Muller 
É a presença de pulsações sistólicas da úvula, característica de insuficiência aórtica. 
Vermelhidão e inchaço do  véu palatino  e das  tonsilas  também são associados ao sinal segundo 
algumas fontes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palato_duro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cent%C3%ADmetros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vida
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADstole
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Avula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_a%C3%B3rtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A9u_palatino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tonsila
6. Exame da Língua: 
O paciente abre a boca e deixa a língua em repouso, podendo-se, então, obter uma noção do tamanho 
e verificar a ponta da língua e suas bordas laterais com relação aos dentes.
A seguir, para se conseguir a inspeção da maior superfície possível, pede-se ao paciente que coloque a 
língua para fora, e, com uma gaze entre o indicador e o polegar, o médico traciona-a delicadamente, de 
modo que sua superfície lateral, base e superfície dorsal possam ser visualizadas. Puxando a ponta da 
língua para cima, ou pedindo ao paciente que encoste a ponta da língua na porção anterior do palato 
duro, é possível fazer a inspeção de sua superfície ventral. A palpação bidigital da língua é feita 
puxando-a para fora com a mão esquerda, como se fosse uma "pinçà', enquanto a mão direita, com os 
dedos polegar e indicador, procura verificar a consistência e eventuais alterações. Os movimentos 
intrínsecos e extrínsecos, horizontais,
verticais e circulares da língua são executados pelo paciente por solicitação do médico.
a. Macroglossia 
Pode ser congênita ou adquirida. A macroglossia congênita resulta 
de um crescimento da musculatura, que pode ou não estar 
associado a hipertrofia generalizada muscular ou hipertrofia 
unilateral do corpo ou face. A macroglossia adquirida pode ocorrer 
em consequência de neoplasia na língua (hemangioma ou 
linfangioma difusos), neurofibromatose, bloqueio dos vasos 
linfáticos, acromegalia, cretinismo e neoplasma maligno. 
Deslocamento dos dentes e maloclusão, dificuldade para pronunciar 
certas palavras e indentações nas
margens da língua pela pressão desta nos espaços interproximais 
dos dentes são consequências da macroglossia.
b. Língua saburrosa 
Caracteriza-se pelo acúmulo de uma substância brancoacinzentada na 
superfície dorsal da língua. Os pacientes descrevem- na como «língua sujà: 
dando-lhe uma importância, na verdade, desnecessária. A língua saburrosa 
aparece em pacientes febris, nos tabagistas, em indivíduos desidratados e 
mesmo em pessoas normais, especialmente ao despertar (Figura 72.3A e B).
c. Língua escrotal (Fissurada) 
Caracteriza-se pela presença de sulcos irregulares que lembram a pele 
que reveste o escroto. A língua fendida é uma forma de língua escrotal. 
Essa condição costuma surgir quando há deficiência de vitaminas do 
complexo B.
d. Língua geográfica 
A língua geográfica (glossite migratória, glossite areata esfoliativa) é 
caracterizada por uma ou mais áreas irregulares de descamação na 
superfície dorsal da língua. As lesões se iniciam por máculas 
avermelhadas, não endurecidas, com desaparecimento das papilas 
filiformes e manutenção das fungiformes, com bordas definidas e 
esbranquiçadas de aspecto circinado, lembrando o desenho de mapas 
geográficos (Figura 72.2D). As áreas despapiladas persistem por curto 
período de tempo, desaparecem e reaparecem em outro local, daí a 
designação migratória.
As lesões são dolorosas aos alimentos salgados, ácidos e condimentados. A etiologia é desconhecida, 
mas fatores emocionais, neurogênicos ou psicossomáticos podem estar envolvidos.
O diagnóstico é feito por exame clínico .
e. Língua lisa (careca) 
Se deva à atrofia das papilas. Durante a inspeção nota-se uma superfície lisa em vez de rugosidade 
própria da língua normal. A principal causa é a anemia, podendo ser observada também na 
desnutrição proteica. Também denominada “Lingua Careca”. 
f. Lingua Pilosa - Língua Branca Pilosa  e Língua Negra Pilosa 
A língua pilosa (língua branca pilosa, língua villosa alba, língua negra pilosa) 
caracteriza-se pelo alongamento das papi- las filiformes e pelo aspecto branco 
piloso da superfície dorsal
da língua (Figura 72.2C). Em alguns casos, os alongamentos das papilasse coram de 
castanho ou preto por agentes exógenos como álcool, tabaco e microrganismos 
cromógenos. Na verdade, o termo "língua pilosà' não é muito adequado, pois não se 
trata de pelos, mas sim de hipertrofia das papilas filiformes, 
com alongamentos de suas extremidades queratinizadas.
É uma lesão assintomática e mais frequente nos homens. A 
etiologia é complexa, podendo atuar fatores bacterianos, 
micóticos, irritação química, doenças crônicas degenerativas,
desidratação, higiene bucal precária, hábito de fumar e 
xerostomia. O diagnóstico é feito por exame clínico.
 • Escarlatina  

 A escarlatina é uma doença infecciosa e contagiosa aguda causada pela bactéria Streptococcus 
pyogenes, que atinge principalmente as  crianças, sendo facilmente tratável com  penicilina  ou 
outros  antibióticos. A escarlatina é quase sempre uma complicação da  amigdalite/faringite 
estreptocócica, aparecendo cerca de 2 dias após o início dos sintomas desta.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Streptococcus_pyogenes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Streptococcus_pyogenes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amigdalite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite_estreptoc%C3%B3cica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite_estreptoc%C3%B3cica
1. Língua em framboesa 
Aparece na Escarlatina. A superfície torna- s e 
vermelho-brilhante e granular.
2. Língua em morango 
 • Candidíase  

Infecção fúngica, normalmente na pele ou nas membranas mucosas, causada por Candida.
Exame Físico da Boca
Para o exame da cavidade bucal, necessita-se, em primeiro, lugar de boa iluminação. O paciente deve 
estar correta e confortavelmente sentado para que haja bom acesso a todas as
áreas da boca. O médico coloca-se de frente, do lado direito ou à esquerda do paciente, fazendo o 
exame dos lábios, bochechas, soalho da boca, palato duro e mole, língua, dentes e mucosa alveolar. 
Utilizam -se espátulas de madeira, afastado r bucal e gaze para prender e tracionar a língua
A técnica de palpação varia de acordo com a região a ser examinada, podendo ser digital ou bidigital 
(com dedos de uma ou de ambas as mãos) ou digitopalmar. Os tecidos são
suavemente pressionados entre as pontas dos dedos ou entre os dedos e a palma da mão, e, às vezes, 
contra os ossos subjacentes
O exame deve iniciar-se com avaliação das condições gerais da boca do paciente. Esta apreciação inclui 
higiene bucal, condição dos dentes, ocorrência de lesões dos tecidos moles, usode aparelhos protéticos, 
falta de dentes, manifestação de tártaros(cálculos salivares) e halitose.  
Depois desta avaliação geral, é feito o exame de cada uma das estruturas anatômicas, a começar pelos 
lábios.
 Exame da região bucomaxial: A região bucomaxial compreende a maxila, mandíbula, cavidade bucal, complexo 
dentoalveolar, articulação temporomandibular, músculos da mastigação, cavidades paranassais e glândulas 
salivares.Linhas imaginárias que passam horizontalmente no limite entre a testa e cabelo, nas sobrancelhas, na 
base do nariz e no queixo delimitam os três terços da face (superior, médio, inferior)A palpação da musculatura 
da mastigação torna-se importante especialmente quando há queixa de dor ou desconforto na região. A 
palpação para a maioria dos músculos é palpação bidigital, em diferentes pontos de sua origem 
Sequencia: 
Lábios; Lingua; Soalho da boca; Palatos duro e mole; Mucosa bucal (bochechas) e Mucosa do sulco 
vestibular.
EXAME GERAL DA FACE:
No exame geral da face deve-se analisar a simetria, a expressão fisionômica ou mimíca facial, a pele e 
pelos.
A perda da simetria instala-se em qualquer tumefação ou de pressão unilateral (abcesso dentário, 
tumores, anomalias congênitas). Outra causa de assimetria é a paralisia facial, nesta condição perde-se 
parcialmente a motilidade voluntária e da mimíca facial de um dos lados. Ao se movimentar o lado 
sadio evidenciará mais ainda a assimetria
O crescimento das parótidas por proceso inflamatório como caxumba ou hipertrofia das glândulas 
salivares, modifica caracteristicamente a configuração facial.
As vezes determinadas doenças a expressão fisionômica pode denunciar, bem como o estado de humor 
do indivíduo.
Exame de cabeça 2

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