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Elaboração de Projeto de Pesquisa Rosires Catão Curi Extraído de várias fontes Sumário • Sobre elaboração de projeto de pesquisa • Atividades para elaboração do projeto de pesquisa • Características fundamentais de um projeto de pesquisa • Estrutura do projeto de pesquisa • Problema de pesquisa • Hipóteses da pesquisa Sumário • Objetivos gerais • Objetivos específicos • Justificativa para a pesquisa • Introdução • Referencial teórico • Metodologia • Título Sumário Cont. • Resumo • Resultados esperados • Cronograma de atividades • Orçamento e Elementos de despesa • Referências bibliográficas • Anexos Da Elaboração do Projeto de Pesquisa • Elaborar o projeto de pesquisa é planejar as idéias a serem desenvolvidas, prevendo as etapas do trabalho. • Se o/a pesquisador/a não definir claramente onde pretende chegar, não conseguirá ter precisão de como chegar. • A construção do Projeto de Pesquisa exige conhecimento, tanto sobre o tema escolhido quanto sobre o estágio atual dos estudos referentes a ele. No Projeto de Pesquisa devem aparecer três pólos do processo de construção do conhecimento: • o teórico; • o epistemológico; • o metodológico. O teórico se refere aos estudos já desenvolvidos por diferentes autores sobre aquele tema, bem como o estágio atual das pesquisas. O epistemológico se caracteriza pela atitude problematizadora, ou seja, realiza a crítica e discute o caminho percorrido pela ciência no que tange aquilo que o/a pesquisador/a deseja aprofundar em termos de conhecimentos e que fundamenta a pesquisa para que possa avançar no conhecimento sobre o objeto de estudo. O metodológico se refere aos caminhos e às técnicas que o/a pesquisador/a deve percorrer para realizar sua pesquisa. Atividades para a elaboração do Projeto de Pesquisa • Delimitação de uma área de estudo; • Explicitação da problemática passível de ser pesquisada; • Levantamento de hipóteses, ainda que informais; • Descrição e análise preliminar da bibliografia relacionada ao assunto que se pretende pesquisar; HIPÓTESES São possíveis respostas ao Problema de Pesquisa. Hipótese 1- Haver um recalque/rebaixamento do solo naquela localidade. Hipótese 2- Material de construção usado ser de baixa qualidade Hipótese 3 – Falha no projeto estrutural. Atividades para a elaboração do Projeto de Pesquisa • Elaboração da justificativa que caracterize a relevância do trabalho; • Descrição detalhada do método e da metodologia a ser empregada; • Definição da forma de apresentação e análise dos resultados; Atividades para a elaboração do Projeto de Pesquisa • Apresentação dos resultados esperados; • Indicação de referências bibliográficas; • Indicação de cronograma e orçamento. Características Fundamentais de um Projeto de Pesquisa 1- Apresentar um tema bem delimitado e definido; 2- Apresentar um referencial teórico adequado e atualizado, com base em revisão bibliográfica, considerando o estado de arte em que se encontram as pesquisas e as críticas existentes sobre o tema proposto; 3- Apresentar elementos para justificar a relevância científica, social, epistemológica (de conhecimento) e tecnológica do projeto; Estrutura do projeto de Pesquisa: • Título • Resumo • Palavras chaves (no mínimo 3; no máximo 6) • Introdução • Problema de pesquisa e/ou Hipótese • bjetivos Gerais • Objetivos Específicos • Material e Métodos ou Metodologia • Referencial Teórico • Resultados Esperados (Para o projeto) • Resultados obtidos e/ou Análise e discussão dos resultados. (Para o Relatório da Pesquisa) • Cronograma de Atividades • Orçamento • Referências Bibliográficas • Anexos PROBLEMA DE PESQUISA • O que é um problema de pesquisa? Na acepção científica, problema é qualquer situação não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. • Como formular um problema de pesquisa? Deve ser formulado como pergunta. Definição de Problema Toda pesquisa se inicia com algum tipo de problema ou indagação. Na acepção científica, problema é qualquer situação não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. Definição de Problema Nem todo problema é passível de tratamento científico. Isto significa que, para realizar uma pesquisa é necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico. Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser testadas, observadas, manipuladas. Um problema de pesquisa pode ser determinado por razões de ordem prática ou de ordem intelectual. O problema pode ser direcionado: Para respostas que ajudem a subsidiar ações. Para a avaliação de certas ações ou programas. A verificar as consequências de várias alternativas possíveis. A predição de acontecimentos, com vistas a planejar uma ação adequada. Para a exploração de um objeto pouco conhecido. Para áreas já exploradas, com o objetivo de determinar com maior precisão as condições em que certos fenômenos ocorrem e como podem ser influenciados por outros. Para descrição de um determinado fenômeno. Para a teste de alguma teoria específica. Como formular um problema de pesquisa ? O problema deve ser formulado como pergunta, porque se trata da maneira mais fácil e direta de formular um problema e que contribui para delimitarmos o que é o tema da pesquisa e o problema da pesquisa. O problema deve ser claro e preciso • O problema não pode ser solucionado se não for apresentado de maneira clara e precisa. • Pode ocorrer também que algumas formulações apresentem termos definidos de forma não adequada, o que torna o problema carente de clareza. O problema não deve ter base exclusivamente empírica • Os problemas científicos não devem referir-se a valores, percepções pessoais, mas a fatos concretos. • É bastante complexo investigar certos problemas que já trazem em si uma carga muito grande de juízos de valor. • Estes problemas conduzem inevitavelmente a julgamentos morais e, conseqüentemente, a considerações subjetivas, invalidando os propósitos da investigação científica, que tem a objetividade como uma das mais importantes características. O problema deve ser suscetível de solução • Um problema pode ser claro e preciso mas, se não for possível coletar os dados necessários à sua resolução, ele torna-se inviável. • Esta pergunta só poderá ser respondida quando a tecnologia neurofisiológica progredir a ponto de possibilitar a obtenção de dados relevantes. • Para formular adequadamente um problema é preciso ter o domínio da tecnologia adequada à sua solução. O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável • Em muitas pesquisas, o problema tende a ser formulado em termos muito amplos, requerendo algum tipo de delimitação. • Seria necessário delimitar o universo dos engenheiros: homens, mulheres; jovens, idosos; Civil; Eletrônico, Químico, Agrícola, Minas, Náutico, Florestal, Pós graduados, etc. O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável • Seria necessário ainda delimitar o "que pensam", já que isto envolve muitos aspectos, tais como: percepção, religião, sociais, econômicos, políticos, psicológicos, profissionais, etc. • A delimitação do problema guarda estreita relação com os meios disponíveis para investigação. • O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável: Tais como recursos humanos, materiais e financeiros, tempo disponível. HIPÓTESES Hipótese O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão (problema) para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negadaatravés do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. HIPÓTESES • O que são? Representam as prováveis respostas ao problema de pesquisa. Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. Portanto, é uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada. Ao término da pesquisa as hipóteses podem ser negadas ou confirmadas. Em geral, são utilizadas nas pesquisas quantitativas. CLASSIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES • Casuísticas • Freqüência de acontecimentos • Dependência entre duas ou mais variáveis CLASSIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES • Casuísticas ► São comuns em pesquisas históricas, as mesmas se referem a fatos únicos. Afirmam que um objeto, uma pessoa ou um fato específico tem determinada característica. Ex: Moisés era egípcio e não judeu. [problema seria, por exemplo: Qual a nacionalidade ou etnia de Moisés?) • Freqüência de acontecimentos► Utilizadas na pesquisa social, antecipam que determinada característica ocorre com maior freqüência em determinado grupo, sociedade ou cultura. Ex.: Por medo que se tornassem almas vingativas, muitos senhores mandavam celebrar missas pelos seus escravos falecidos. { Problema: Por que tantos senhores mandam celebrar missa para seus escravos?} CLASSIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES • Dependência entre duas ou mais variáveis ► Interferência de uma variável na outra. E relações causais entre as variáveis. Ex: Reforço do professor X Melhora da performance do aluno. [problema: Há relação direta entre atividades de reforço do professor e maior índice de aprovação dos alunos?] Portanto, a hipótese é uma tentativa de explicação mediante uma suposição possível, destinada a ser comprovada pela pesquisa. OBJETIVOS DA PESQUISA OBJETIVOS DA PESQUISA Sessão do projeto, na qual estão especificadas as suas finalidades principais e secundárias. Divide-se em: ▪ Geral (questão principal da pesquisa, problema a ser resolvido). ▪ Objetivos Específicos (questão(ões) secundária(s) a ser(em) respondida(s), relacionada à questão principal). • Os objetivos constituem a finalidade de um trabalho científico, ou seja, a meta que se pretende atingir com a elaboração da pesquisa. • São eles que indicam o que um pesquisador realmente deseja fazer. • Objetivos gerais são aqueles mais amplos, ou seja, são as metas de longo alcance, as contribuições que se vai oferecer com a execução da pesquisa. • Em geral, o primeiro e maior objetivo do pesquisador é o de obter uma resposta satisfatória ao seu problema de pesquisa. OBJETIVOS DA PESQUISA • Objetivos gerais são aqueles mais amplos, ou seja, são as metas de longo alcance, as contribuições que se vai oferecer com a execução da pesquisa. • Em geral, o primeiro e maior objetivo do pesquisador é o de obter uma resposta satisfatória ao seu problema de pesquisa. OBJETIVO GERAL • Para se cumprir os objetivos gerais é preciso delimitar metas mais específicas dentro do trabalho. • São elas que, somadas, conduzirão ao desfecho do objetivo geral. • Os objetivos específicos são alvos concretos que se buscam alcançar no âmbito do projeto. • Portanto, cada objetivo específico deve ter uma clara correspondência com os resultados esperados. OBJETIVO ESPECÍFICOS • Cada objetivo específico deve ser claro, ao apontar com lucidez o que se pretende atingir para esclarecer a(s) problemática (as) levantadas (as). • Nesse sentido, ao escrevê-los, deve-se considerar o(s) indicador (es) (quantitativo ou qualitativo) possível (is) de avaliar seu cumprimento. • Por isso, a relação entre o que se pretende alcançar e o caminho a ser percorrido deve ser preciso. OBJETIVO ESPECÍFICOS • Não devem ser utilizadas expressões amplas que não são possíveis serem operacionalizadas, como "Incrementar substancialmente, realizar um amplo estudo sobre...". • Os objetivos gerais e específicos devem ser expressos sucintamente e não em forma de relato. • Um erro freqüentemente encontrado é a redação de objetivos específicos como atividades ou como resultados esperados. OBJETIVO ESPECÍFICOS • Os objetivos gerais e específicos devem ser expressos sucintamente e não em forma de relato. • Um erro freqüentemente encontrado é a redação de objetivos específicos como atividades ou como resultados esperados. OBJETIVOS ALERTA! Os objetivos têm função norteadora no momento da leitura e avaliação do TCC ou da tese. Um trabalho acadêmico é julgado, em grande parte, pela capacidade de cumprir os objetivos que se propõem em suas páginas iniciais. Cuidado na hora de estabelecer os objetivos. Além de claros, estes têm que ser exequíveis. OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECIFICOS • Verificar a relação entre professores e alunos no colégio “fulano de tal”; • Identificar o nível de interesse dos alunos; • Reconhecer as prioridades estabelecidas pelos alunos; • Analisar o círculo de convivência dos alunos extraclasse; • Apresentar os motivos que conduzem os alunos à evasão escolar. LEMBRE-SE, que para cada OBJETIVO ESPECIFICO LISTADO deverá existir uma CONCLUSÃO relacionada a ele no final do TCC, Dissertação ou tese. Turma 2018. 01 Atividade: • (Para cada subtema surgerido) Definir as Hipóteses, Objetivo Geral e Específicos para cada Problema de Pesquisa por vocês definido. Data de entrega: 26/04/18 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA JUSTIFICATIVA • Nesta etapa você irá refletir sobre o “porquê” da realização da pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas. • A justificativa deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à importância e a relevância da pesquisa proposta e o Ineditismo. JUSTIFICATIVA Por que estudar esse tema? • Vantagens e benefícios que a pesquisa irá proporcionar; • Importância pessoal ou cultural; • Tema ainda não estudado, sob a ótica escolhida. • Deve ser convincente. • A justificativa deve responder aos critérios básicos pelos quais o projeto é avaliado. • Portanto, deve justificar o tema, apontar sua relevância científica, tecnológica e social, bem como a adequação ao tempo e aos recursos financeiros, materiais e humanos a serem investidos para alcançar os objetivos propostos. JUSTIFICATIVA Na Justificativa, o proponente deve oferecer argumentos que demonstrem aos especialistas que examinarão o projeto, e à instituição financiadora, a importância e atualidade do problema a resolver. (por exemplo, se este está inserido em uma estratégia nacional ou regional), a pertinência dos objetivos e os possíveis impactos dos resultados esperados. JUSTIFICATIVA Tudo isto deve ser mostrado com clareza e síntese, em que fique evidenciada a importância da pesquisa para o conhecimento científico e para a sociedade em geral. É preciso ter cuidado, pois justificativas longas e prolixas (excessiva, enfadonha) não garantem que a importância do projeto seja bem compreendida. JUSTIFICATIVA EXEMPLO Problema: Quais as causas e soluções para a evasão de alunos nos cursos de engenharia do Brasil? Relevância de sua solução: • aumento da eficácia dos usos dos recursos das universidades, principalmente as federais • maior número de engenheiros no mercado de trabalho atendendo a demanda da sociedade; • maior desenvolvimento econômico do país e da região; INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A introdução é uma breve apresentação do tema e conteúdo do projeto, na qual podem incluir-se textos que ajudem a compreender a magnitude do problema, de seus objetivos e resultados esperados,assim como a importância dos impactos dos resultados da pesquisa. • Nos artigos, que têm que ser sucintos. • Na Introdução, é apresentado o tema do projeto, o problema a ser explanado, as hipóteses (quando couberem), os objetivos a serem alcançados e a justificativa. INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO REFERENCIAL TEÓRICO • Refere-se aos estudos já desenvolvidos por diferentes autores sobre aquele tema, bem como o estágio atual das pesquisas. • Deve-se apresentar um referencial teórico adequado e atualizado, com base em revisão bibliográfica, considerando o estado de arte em que se encontram as pesquisas e as críticas e avaliações existentes sobre o tema proposto; • Referencial Teórico deve ser pertinente ao problema a ser estudado. • Revisão bibliográfica pertinente ao problema a ser estudado, à definição de conceitos e hipóteses, às teorias básicas e metodologias relacionadas ao tema e seus antecedentes. REFERENCIAL TEÓRICO • Existe uma relação direta entre o que se considera marco teórico-conceitual e a revisão bibliográfica; • É importante restringir o marco teórico ao que se deseja pesquisar. • Ao construir este marco, deve-se abordar só os aspectos que estão relacionados com o problema da pesquisa e em correspondência com as questões presentes e os objetivos propostos. REFERENCIAL TEÓRICO • O referencial teórico requer a análise dos conhecimentos existentes (estado atual) sobre o problema e destacar o(s) elemento(s) inovador(es) do projeto. • Deve ficar claro que o conhecimento acumulado ou as ações até então desenvolvidas não foram suficientes para o equacionamento do problema. REFERENCIAL TEÓRICO • Na revisão bibliográfica deve-se condensar o mais importante e relevante para o projeto. • Uma boa revisão ajuda a estabelecer a credibilidade do projeto. • A literatura consultada deve ser atual e consistente em relação ao problema. REFERENCIAL TEÓRICO • Uma revisão incompleta ou uma abordagem inconsistente do problema podem desqualificar o projeto, resultando em desperdício de tempo e de recursos. • Revisão de literatura ▪ Quem já pesquisou algo semelhante? ▪ Buscar trabalhos semelhantes ou idênticos. ▪ Buscar pesquisas e publicações no tema. REFERENCIAL TEÓRICO • Estado da Arte: Citação de todas as pesquisas relevantes sobre esse assunto publicadas em anos recentes, e a análise de como estas pesquisas anteriores se interrelacionam e conduzem ao problema de pesquisa a ser estudado. REFERENCIAL TEÓRICO CITAÇÕES E REFERÊNCIAS ROTEIRO DA AULA CITAÇÃO • O QUE É? • NORMA ABNT • QUAIS OS TIPOS? • EXEMPLOS REFERÊNCIAS • O QUE É? • NORMA ABNT • ELEMENTOS ESSENCIAIS • EXEMPLOS CITAÇÕES São menções, no texto, de informações extraídas de outras fontes, de forma direta ou indireta (síntese das ideias). O QUE SÃO? QUAL A NORMA? NBR 10520 (ABNT, 2002) QUAIS OS TIPOS? A)CITAÇÃO DIRETA B) CITAÇÃO INDIRETA C) CITAÇÃO DE CITAÇÃO CITAÇÕES CITAÇÃO DIRETA Transcrição literal do texto de outro(s) autor(es). O QUE É? QUAIS OS TIPOS? CITAÇÕES CURTAS CITAÇÕES LONGAS Citações com menos de três linhas. O QUE É? COMO FAZER? CITAÇÃO DIRETA (CURTA) Deverão ser escritas normalmente dentro do texto, entre aspas duplas e com a indicação da fonte que deverá aparecer no texto, em notas ou em rodapé. De acordo com Damiani (2006, p. 26) “um norte- americano por seu estilo de vida e padrão de consumo, sobrecarrega os recursos e a natureza, vinte a 25 vezes mais do que uma pessoa desfavorecida, de um país subdesenvolvido”. CITAÇÃO DIRETA (CURTA) EXEMPLO: Citações com mais de três linhas. O QUE É? COMO FAZER? CITAÇÃO DIRETA (LONGA) Fonte 10, com recuo a 4 cm da margem esquerda, espaçamento simples, sem aspas, com indicação da fonte junto ao texto ou em nota de rodapé ou ainda em notas no final da parte ou capítulo. Tal fato está associado ao poder de compra da população, o que gera, consequentemente, o desperdício. O crescimento populacional das sociedades de consumo tem contribuído para o aumento da geração de resíduos que precisam ser descartados para dar lugar a novos bens de consumo, formando um ciclo de agressão ao meio ambiente. Considera-se a disposição do lixo como a etapa final deste ciclo, em que os produtos mobilizados pelo homem para satisfação de suas necessidades são devolvidos ao ambiente de onde vieram (Fonseca, 1997, p.100). CITAÇÃO DIRETA (LONGA) EXEMPLO: É o resumo ou a síntese das ideias de um texto/autor. O QUE É? COMO FAZER? CITAÇÃO INDIRETA Aparece em forma normal textual, porém a fonte de onde foi retirada a informação deverá ser indicada. Rocha (1997) analisa a proposta de Rui Barbosa, lembrando que há no Brasil uma tradição em debater questões do ensino superior. CITAÇÃO INDIRETA EXEMPLO: É a menção de um texto, a cujo original não se conseguiu ter acesso, mas do qual se tomou conhecimento por citação em outro trabalho. O QUE É? CITAÇÃO DE CITAÇÃO COMO FAZER? CITAÇÃO DE CITAÇÃO A indicação da fonte é apresentada pelo nome do autor original, seguido da expressão apud e do autor da obra consultada. Nas referências bibliográficas (no final do trabalho e/ou em rodapé) somente se menciona o nome do autor da obra consultada. EXEMPLOS CITAÇÃO DE CITAÇÃO Carmagnani (1994 apud CARVALHO, 1998, p.84.) afirma que....... ou " [...]..........................."(VIANNA,1988, p.164 apud SEGATTO, 1995, p.213.) ou Padoin (2000 apud JONES, 2009) afirma que nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se uma geração de 254 milhões de toneladas de resíduos por ano. REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS O QUE É? Elemento obrigatório que consiste em um “conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento que permite sua identificação individual”. QUAL A NORMA? NBR 6023 (ABNT, 2003) REFERÊNCIAS SISTEMA DE ORDENAÇÃO O sistema de ordenação das Referências, adotado mais comumente, é o de ordem alfabética, sendo reunidas no final do trabalho (após o capítulo – CONCLUSÃO) em uma única ordem alfabética. As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda do texto, de forma a se identificar cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS ELEMENTOS ESSENCIAIS Autor(es) Título Edição Local Editora Data de publicação Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência padronizada LEMBREM-SE! Bastos, J. T. (2008) Um estudo dos acidentes de trânsito baseado na relação entre ocorrências e determinantes com ênfase na participação da motocicleta. Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Civil Empresarial. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. REFERÊNCIAS EXEMPLOS Bastos, J. T. (2011). A geografia da mortalidade no trânsito no Brasil. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Transportes. Escola de Engenharia de São Carlos. USP. São Carlos. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8. PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p. Inclui índice. ISBN 85-7285-026-0. REFERÊNCIAS IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p. REFERÊNCIAS HOUAISS, Antônio (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Coeditor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã,1996. Edição exclusiva para o assinante da Folha de S. Paulo.BRASIL: roteiros turísticos. São Paulo: Folha da Manhã, 1995. 319 p. (Roteiros turísticos Fiat). Inclui mapa rodoviário. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de impacto ambiental – EIA, Relatório de impacto ambiental – RIMA: manual de orientação. São Paulo, 1989. 48 p. (Série Manuais). Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros). REFERÊNCIAS Monografia no todo Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. LAGO, S. C. B. Análise dos acidentes de trabalho com menores de 19 anos na região de Santa Maria, no período de set./94 a set./96. 1996. 75f. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1996. REFERÊNCIAS Monografias AUTOR. Título. Tese, dissertação, monografia. Número de páginas. Cidade. Instituição de ensino, ano. As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. REFERÊNCIAS Monografia no todo em meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. REFERÊNCIAS NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes. ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000.Disponível em:<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navioneg reiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30. FLORES, E.F. Leucose enzoótica bovina: estudos soro epidemiológicos, hematológicos e histológicos em rebanhos leiteiros na região de Santa Maria, RS. 1989. 132f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1989. REFERÊNCIAS DISSERTAÇÕES ALMEIDA, T. L. Qualidade e produtividade em sala de aula: um enfoque nas relações interpessoais. 1999. 246f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1999. REFERÊNCIAS TESES REFERÊNCIAS Anais de eventos (congressos, seminários, jornadas, atas, anais, resultados, proceedings entre outras denominações): JORNADA SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 6., 1980, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: Associação Rio-Grandense de Bibliotecários, 1980. 357p. NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização. Local. Título. Local: Editora, ano. Número de páginas ou volume. Publicação considerada no todo REFERÊNCIAS Anais de eventos (congressos, seminários, jornadas, atas, anais, resultados, proceedings entre outras denominações): BORGES, S. M. Serviços para usuários em bibliotecas universitárias. In: JORNADA SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 6., 1980, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: Associação Rio-Grandense de Bibliotecários, 1980. p. 81-97. Publicação considerada em parte REFERÊNCIAS Anais de eventos em meio eletrônico CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFCG, 4., 1996, Campina Grande. Anais eletrônicos... Campina Grande: UFCG, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufcg.br/anais/ anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. Publicação considerada no todo REFERÊNCIAS Anais de eventos em meio eletrônico GUINCHO, M.R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM. Publicação considerada em parte ROSA, M. ; MALTEMPI, M. V. A avaliação vista sob o aspecto da educação a distância. Ensaio: aval.públ.Educ, v.14, n.50, p.57-76, 2006. REFERÊNCIAS Artigos de periódicos: MENDEZ, M. et al. Fotossensibilização em bovinos causada por Ammi majus (Umbiliferae) no Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 11, n. 1/2, p. 17-19, 1991. In VIEIRA, C.L.; LOPES, M. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno, 1994. 1 CD-ROM. Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros). REFERÊNCIAS Artigos de periódicos em meio eletrônico: WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre.htm>. Acesso em: 10 set. 1998. UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. UNIRIO - Universidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: <http://www.unirio.br>. Acesso em: 8 abr. 2002. REFERÊNCIAS Home Pages: BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em : <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999. REFERÊNCIAS Legislação em meio eletrônico: REFERÊNCIAS McGARRY, K. J. Da documentação à informação: um contexto em evolução. Lisboa: Presença, 1984. 195p. Publicação considerada no todo BRASIL: roteiros turísticos: São Paulo. Folha da Manhã, 1995. 319p, il. (Roteiros turísticos FIAT). Inclui mapa rodoviário. LIVROS AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. REFERÊNCIAS LIVROS AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: História do Amapá, 1o grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3, p. 15-24. Publicação considerada em parte • Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em letras maiúsculas seguido, após vírgula, pelos prenomes(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. REFERÊNCIAS Autoria (Autor pessoal) • Recomenda-se o mesmo padrão para abreviação de nomes e sobrenomes usados na mesma lista de referências. BRESSAN, D. Gestão natural da natureza. São Paulo: HUCITEC, 1996. REFERÊNCIAS Um autor PINHO FILHO, R. de. Criação de abelhas. 2.ed. Cuiabá: SEBRAE, 1998. Havendo mais de um autor, estes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço. REFERÊNCIAS Dois autores MARCHIORI, J. N. C.; SOBRAL, M. Dendrologia dos Angiospermas: myrtales. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 1997. Todos devem ser mencionados na mesma ordem em que aparecem na publicação. REFERÊNCIAS Três autores BELINNAZO, H. J.; DENARDIN, C. B.; BELINAZO, M. L. Análise do custo de energia consumida para aquecer água em uma residência para banho de seus habitantes. Tecnologia, Santa Maria, v.3, n. 1/2, p. 27- 36, out. 1997. Indica-se apenas o primeiro seguido da expressão et al., ou em casos específicos (por exemplo, projetos de pesquisa científica), quando a menção de todos os autores for indispensável para indicar autoria, pode-se indicar todos os nomes. REFERÊNCIAS Mais de Três autores BAILY, P. et al. Compras: princípios e administração. São Paulo: Atlas, 2002. Quando a obra resultar da contribuição de vários autores, a entrada é dada pelo responsável, seguido da abreviação do tipo de responsabilidade (organizador, coordenador) entre parênteses. REFERÊNCIAS coordenador/organizador: BARROSO, J. R. (Coord.). Globalização e identidade nacional. São Paulo: Atlas, 1999. Outros tipos de responsabilidades (tradutor, etc) podem ser acrescentados após o título,conforme aparecem no documento. REFERÊNCIAS DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução prefácio e notas: Hernani Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. - As obras de responsabilidade de entidades (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, etc) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. REFERÊNCIAS autor entidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Planejamento estratégico do PGP-1999-2001. Santa Maria, 1999. BRASIL. Ministério da Fazenda. Ministro da Fazenda, 1808-1983. Rio de Janeiro, 1983. REFERÊNCIAS autor entidade (Cont.) NITEROI (RJ). Prefeitura. Regime jurídico dos funcionários da Câmara Municipal de Niterói: Resolução 1.550/87. Niterói, 1988. O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois-pontos. REFERÊNCIAS Títulos e subtítulos O recurso tipográfico (negrito, grifo, ou itálico) usado para destacar o título da obra deve ser uniforme em todas as referências. REFERÊNCIAS Títulos e subtítulos (Cont.) SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho didático científico na universidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1976. Transcrever abreviando-se os numerais ordinais e a palavra edição no idioma do documento. REFERÊNCIAS Edição HIPEL, H. B. Economics of international trade. 2nd ed., 3rd impr. New York:McGraw-Hill, 1948. Curi, R. C. Otimização. 2ª ed. Campina Grande: UFCG, 2000. Indicar a cidade de publicação. REFERÊNCIAS Local RABERTTI, A. M. Normas para referências bibliográficas. Campinas-SP: CATI, 1979. 11p. Abreviam-se os prenomes e se suprimem as designações jurídicas e comercias. REFERÊNCIAS Editora CAMPOS, M. de M. (Coord.). Fundamentos da química orgânica. São Paulo: E. Blucher, 1997. Quando o responsável pela autoria e pela editora for o mesmo, não será indicada a editora. REFERÊNCIAS Editora também é autor da obra ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informações e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. Indicar sempre em algarismos arábicos, sem espaçamento ou pontuação entre os respectivos algarismos. REFERÊNCIAS Data BULGARELLI, W. Fusões, incorporações e cisões de sociedades. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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