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Desenvolvimento - frutos

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Angiospermas
As Angiospermas constituem o maior grupo de todos os vegetais, formando base da cobertura vegetal terrestre. Compreende aproximadamente 235 mil espécies de tamanhos variados. Podem ser desde muito pequenas, como o gênero aquático Wolffia, com 1 milímetro de comprimento, até vegetais que chegam a ultrapassar 100 metros de altura, como alguns Eucalypitus (AMABIS, 2006).
De modo geral, aceita-se que as Angiospermas evoluíram a partir de alguma Gimnosperma primitiva, provavelmente um arbusto (RAVEN, 2001).
A divisão caracteriza-se pela presença de ovários, os quais, após a fecundação, originam os frutos, que envolvem as sementes, diferenciando-se, portanto, das Gimnospermas, que não possuem frutos (AMABIS, 2006).
São divididas em duas grandes classes: Monocotyledoneae (monocotiledôneas) com cerca de 65 mil espécies e Dicotyledoneae (dicotiledôneas) com aproximadamente 170 mil espécies. Os nomes se originam do número de cotilédones (folha embrionária nutritiva) existentes no interior das sementes (RAVEN, 2001).
1.1.1. Monocotiledôneas
Caracterizam-se pela presença de apenas 1 cotilédone envolvendo o embrião no interior da semente. As monocotiledôneas são grupos de plantas muito familiares, tais como: gramíneas, orquidáceas e palmeiras, além de outros (AMABIS, 2006).
1.1.2. Dicotiledôneas
Possuem 2 cotilédones nas sementes. Entre as dicotiledôneas estão quase que a totalidade de árvores (plantas arbóreas) e arbustos (plantas arbustivas) conhecidos. Uma das principais famílias de dicotiledôneas é a das leguminosas, importantes no processo de fixação do nitrogênio no solo – feijão, soja, etc (AMABIS, 2006).
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2. DEFINIÇÃO
2.1. O que é um fruto?
Segundo Oliveira (1998, p. 129), “chama-se fruto o ovário fecundado e desenvolvido, acompanhado ou não de outras partes florais. Os carpelos ou folhas carpelares formam as paredes do fruto, denominadas, em conjunto, pericarpo”. O óvulo é transformado em semente (ESAU, 1974).
Nos casos em que não há fecundação do ovário e este origina frutos, não há formação de sementes e os frutos denominam-se partenocárpicos (CARNEIRO, 2009).
Há também os pseudofrutos, estruturas derivadas dos receptáculos florais que recebem hormônios de crescimento provenientes dos embriões das sementes e que se dilatam e foram estruturas comestíveis, como a maçã (pseudofruto simples) e o morango (pseudofruto composto) (AMABIS, 2006). 
2.2. Desenvolvimento
A atividade meristemática está envolvida com o desenvolvimento do fruto, que varia conforme a região do ovário ou do pericarpo jovem e com a fase de crescimento (GLÓRIA, 2006).
Ainda, segundo Glória (2006, p. 376), “após a fase meristemática, o fruto se desenvolve graças à expansão ou alongamento celular, e às alterações estruturais ou funcionais das células, como espessamento, lignificação ou suberificação das paredes celulares, mudanças metabólicas dos protoplastos, vacuolização e perda d’água”.
3. FUNÇÕES
Os frutos apresentam diversas funções. Na natureza, ajudam na dispersão das sementes, função que desempenham com enorme sucesso, com a ajuda involuntária dos animais (zoocoria) (GLÓRIA, 2006). Quando animais vertebrados comem frutos carnosos, engolem as sementes. A passagem destas pelo seu tubo digestivo não lhes causa nenhum dano, e sim, desgasta o tegumento rígido das sementes, facilitando a germinação. 
Outras plantas podem dispersar suas sementes e frutos com a ajuda do vento (anemocoria) ou da água (hidrocoria), sendo que muitos deles apresentam pequenas expansões ou reservas internas de ar, que ajudam na flutuação (GLÓRIA, 2006).
Algumas plantas lançam as sementes e os frutos a distâncias superiores a 15 metros, geralmente devido a movimentos de liberação brusca de energia que ocorre devido à desidratação do pericarpo ou das estruturas de proteção do fruto, como é o caso de uma espécie Hamamelis (RAVEN, 2001).
Já para os seres humanos, os frutos são utilizados na alimentação e possuem propriedades farmacêuticas que auxiliam no tratamento de diversas doenças (OLIVEIRA, 1998).
4. MORFOLOGIA EM NÍVEL MACROSCÓPICO
O fruto é constituído pelo pericarpo e pela semente (GLÓRIA, 2006).
O pericarpo divide-se em: epicarpo, mesocarpo e endocarpo. A placenta é o local onde as sementes são inseridas (OLIVEIRA, 1998).
Oliveira (1998, p. 129) elucida que
O epicarpo, a parte mais externa do pericarpo, costuma também ser denominado ectocarpo. Esta região é proveniente da epiderme externa do carpelo. Apresenta-se, na maioria das vezes, com aspecto de membrana. Casos há, entretanto, onde esta região é bastante rígida, assumindo aspecto lenhoso.
O mesocarpo apresenta-se frequentemente suculento e bem desenvolvido, como nos frutos édulos (comestíveis). Outras vezes pode ser bastante reduzido, como nos aquênios das compostas. Esta região é proveniente do mesófilo da folha carpelar.
O endocarpo, também chamado epiderme interna do fruto, pode, como o epicarpo, ser delicado ou rígido e lignificado. Nesta região ocorre a placenta, local onde se inserem as sementes. Na região do endocarpo podem ocorrer pelos. No endocarpo dos frutos cítricos ocorrem pelos cheios de sucos.
Os frutos guardam estreita relação com a morfologia do ovário do qual deriva. Assim, muitas vezes em sua caracterização levamos em conta o número de lojas e o número de carpelos.
5. MORFOLOGIA EM NÍVEL MICROSCÓPICO
5.1. Epicarpo
A epiderme é unisseriada e as células apresentam formas diversas, com paredes periclinais externas delgadas ou espessas e cutinizadas. Ocasionalmente, há ocorrência de lenticelas de origem subepidérmica e estômatos em diferentes níveis das demais células epidérmicas ou até mesmo no mesmo nível. As paredes celulares do epicarpo também podem estar impregnadas por lignina (GLÓRIA, 2006).
5.2. Mesocarpo
Pode ser apenas parenquimático ou parenquimático, colenquimático e esclerenquimático (GLÓRIA, 2006).
O mesocarpo parenquimático pode ser rico em conteúdo oleaginoso e em ductos secretores ou lactíferos. Já o mesocarpo esclerenquimático pode ser organizado como tecido localizado mais internamente, constituído por fibras septadas ou não (GLÓRIA, 2006).
Em corte transversal do material também é possível observar inclusões celulares, como: cristais, amido, produtos amorfos e corantes (OLIVEIRA, 1998).
5.3. Endocarpo
Assim como o mesocarpo, apresenta composição variável de tecidos, podendo ser representado por epiderme unisseriada, por esclerênquima, esclerênquima e parênquima ou apenas parênquima. Neste, o endocarpo está aderido à semente e separado do pericarpo, assim, suas células são alongadas e suas paredes são ricas em açúcares e finas, onde se observam feixes vasculares finos (GLÓRIA, 2006).
5.4. Sistema vascular
Glória (2006, p. 378) afirma que
A vascularização do pericarpo reflete a estrutura básica da folha carpelar de origem. Em consequência, o pericarpo possui o padrão de cada carpelo, ou seja, um feixe dorsal e dois marginais. Entretanto, podem ocorrer frutos com um, cinco ou vários feixes vasculares.
No pericarpo há ramificações desses feixes, originando outros de menor 
calibre. Os feixes podem ser colaterais, bicolaterais e concêntricos, e os de maior porte podem apresentar atividade cambial. 
6. CLASSIFICAÇÃO
6.1. Características
De acordo com suas características, os frutos podem ser classificados a partir de sua origem, pela natureza do pericarpo e pela deiscência. A deiscência é a capacidade que alguns frutos maduros apresentam em abrir-se de forma espontânea para a semente sair (OLIVEIRA, 1998).
6.1.1. Frutos simples
Os frutos simples são aqueles formados a partir de um ovário (gineceu) (GLÓRIA, 2006). São divididos em dois grupos: frutos secos e carnosos.
6.1.1.1. Frutos simples secos
Os frutos secos apresentam acúmulo de matéria nutritiva e água apenas nas sementes(OLIVEIRA, 1998). 
6.1.1.1.1. Frutos simples secos e deiscentes
Os frutos deiscentes, como dito anteriormente, abrem-se quando maduros para expelir a semente e apresentam-se nas formas unicarpelar e policarpelar. 
O folículo é um fruto unicarpelar que possui diversas sementes que saem após a abertura longitudinal de um dos lados da folha carpelar (OLIVEIRA, 1998). 
De forma semelhante ao folículo, porém com abertura dos dois lados da folha carpelar ocorre o legume ou vagem. São classificados assim a ervilha, o feijão, a vagem e o amendoim (AMABIS, 2006).
Já os frutos policarpelares são classificados em cápsulas (fruto abaulado, com várias sementes, podendo ter abertura transversal, longitudinal ou por poros) e siliqua, que consiste em duas folhas carpelares fundidas que se abrem longitudinalmente por quatro fendas, dividindo-se em três lâminas, duas externas e uma central, na qual ficam presas as sementes (RAVEN, 2001).
6.1.1.1.2. Frutos simples secos e indeiscentes
Diferentemente dos frutos deiscentes, os indeiscentes não se abrem quando maduros.
Os frutos indeiscentes são divididos em: 
Aquênio: é o fruto que contém apenas uma semente livre dentro da cavidade, presa somente pelo funículo (OLIVEIRA, 1998).
Cariopse ou grão: é o fruto com uma semente presa ao pericarpo em toda a extensão (OLIVEIRA, 1998).
Sâmaras: fruto que apresenta aquênio alado, com expansões em forma de asas (OLIVEIRA, 1998).
Noz: fruto semelhante ao aquênio, porém com um envoltório duro. Possui geralmente apenas uma semente (OLIVEIRA, 1998).
Esquizocarpo: fruto que se origina do ovário da flor, dividindo-se em mericarpos quando maduros (CARNEIRO, 2009).
Lomento: legume articulado que se divide em porções que se separam quando maduras (OLIVEIRA, 1998).
6.1.1.2. Frutos simples carnosos
Os frutos carnosos armazenam grande quantidade de matéria orgânica sais e água e assim como os frutos secos, também podem ser classificados de acordo com sua deiscência (OLIVEIRA, 1998).
A cápsula carnosa é um fruto que se abre explosivamente, expelindo as sementes, portanto, é deiscente. Em contrapartida, a baga, a drupa e o pomo são indeiscentes (OLIVEIRA, 1998).
A baga é um tipo de fruto cujo endocarpo pode ser comestível, possuindo em geral várias sementes (GLÓRIA, 2006). Entretanto, o pomo, apresenta “pericarpo pouco desenvolvido, provido de endocarpo duro ou papiráceo” (OLIVEIRA, 1998, p. 132). Já a drupa constitui uma estrutura que é conhecida vulgarmente como caroço, pois seu endocarpo é pétreo e envolve a semente (CARNEIRO, 2009).
6.1.2. Frutos compostos
6.1.2.1. Frutos agregados ou múltiplos
Frutos agregados ou múltiplos são “provenientes de uma única flor com gineceu apocárpico ou pluridialicarpelar” (GLÓRIA, 2006, p. 375).
Oliveira (1998, p. 133) afirma que
Como os frutos simples, podem ser secos ou carnosos, deiscentes ou indeiscentes. Geralmente, os nomes dados a estes tipos de frutos derivam do nome do fruto simples, ao qual cada um dos frutículos mais se assemelha acrescidos de prefixos indicadores de sua quantidade (bi, tri, poli).
6.1.2.2. Infrutescências 
Ocorrem quando as flores de uma inflorescência dão origem a diversos frutos que se desenvolvem agregados e passando os hormônios para o caule (receptáculo floral) que cresce e forma o pseudofruto. São de dois tipos (OLIVEIRA, 1998):
Sorose: frutos em torno do eixo da inflorescência, como o abacaxi e a amora – frutos externos. O eixo constitui no pseudofruto.
Sicônio: inflorescência que se fecha após a fecundação, deixando o receptáculo suculento, como o figo – frutos internos.
	
7. FRUTOS COM IMPORTÂNCIA FARMACÊUTICA- DICOTILEDÔNEAS
Diversos são os frutos com importância farmacêutica, sendo eles comestíveis ou não. 
7.1. Sabão-de-soldado
De nome científico Sapindus saponaria L., o sabão-de-soldado é uma espécie arbórea que ocorre regularmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil (ALBIERO, 2001).
Segundo Albiero (2001, p. 550)
Os seus frutos são utilizados pela população como sabão, no banho e no combate a úlceras, feridas na pele e inflamações.
Espécies de Sapindus têm sido pesquisadas como fonte de saponinas para uso cosmético, por suas propriedades tensoativas como também para uso farmacológico, pois esses compostos classificados como triterpenóides, apresentam atividade antiulcerativa e antineoplásica. [...]
O fruto, de cor castanha brilhante, de Sapindus saponaria L. é esquizocarpo indeiscente, apresentando um e, mais raramente, dois ou três
mesocarpos desenvolvidos, nos quais se evidenciam muitas lenticelas.[...]
A epiderme externa do ovário é constituída por células levemente alongadas e de conteúdo fenólico. Na região de junção dos carpelos ocorrem tricomas
tectores, unicelulares, com extremidades afiladas. Em cerca de quatro camadas subepidérmicas, as células parenquimáticas isodiamétricas do mesófilo ovariano também apresentam conteúdo fenólico. No mesófilo as divisões ocorrem em todas as direções e encontram-se imersos feixes procambiais que percorrem longitudinalmente o ovário. [...] Tricomas unicelulares alongados ocorrem apenas na região próxima ao eixo central do
ovário.
7.2. Limão
No século XVIII, era do conhecimento humano que o suco de limão (Citrus medica L. var. limonum) impedia o desenvolvimento de escorbuto, doença que atormentava os marinhos durante longas viagens. Mas foi apenas no início do século XX que cientistas identificaram a substância responsável pelo combate ao escorbuto: a vitamina C (SPETHMANN, 2002-2006).
Spethmann (2002-2006, p. 51) também afirma que
Na condição de principal agente anti-oxidante hidrossolúvel do organismo, a vitamina C desobstrui as artérias, removendo as placas gordurosas- os temidos ateromas. O limão fortalece o sistema imunológico, retarda o envelhecimento precoce, bloqueia os radicais livres, oferecendo assim, proteção contra o câncer. No limão há uma substância antioxidante chamada limoneno que combate poderosamente os radicais livres, moléculas associadas ao envelhecimento precoce e várias doenças.
O limão fortalece os capilares, vasos sanguíneos diminutos, e as paredes celulares, sendo agente essencial na formação do colágeno, proteína do tecido conjuntivo. Desta forma, ele previne esquimoses, promove a cicatrização da pele e mantém fortes e sadios tendões, que conectam o músculo ao osso, e os ligamentos, que conectam os ossos entre si. 
O limão favorece a produção de hemoglobina nas hemácias sanguiíneas e auxilia o organismo a absorver o ferro dos alimentos. A vitamina C presente no limão oferece proteção contra o câncer e as doenças cardíacas.
Fruto rico em ácido cítrico (OLIVEIRA, 1998), combate a fermentação do trato gastrointestinal, destruindo micróbios, portanto apresenta propriedade anti-séptica. Além disso, o ácido cítrico promove a diminuição da viscosidade sanguínea e consequentemente os riscos de infartos, embolias e tromboses, pois associa-se ao sódio ou ao potássio, formando os citratos de sódio ou potássio (SPETHMANN, 2002-2006).
Os outros ácidos do limão – málico e oxálico – são alcalinizantes do sangue e da urina (SPETHMANN, 2002-2006).
7.3. Laranja
Tanto a laranja doce (Citrus aurantium L. var. sinensis), quanto a laranja amarga (Citrus aurantium L.var. amara L.) são estimulantes da função digestiva e calmantes (OLIVEIRA, 1998). 
Além disso, seus componentes principais entram na composição de fármacos que atuam no tratamento de ácido úrico, artrite, doenças do baço, dor de cabeça, catapora, dor ciática, enxaqueca, escarlatina, espasmos musculares, stress, febre, gripe, hepatite, insônia, neurastenia (doença nervosa resultante do enfraquecimento do sistema nervoso), pleurisia (inflamação da pleura), pneumonia, doenças da próstata (prostatite e cistite), raquitismo, rinite, sinusite, tifo, varíola, etc (SPETHMANN, 2002-2006).
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ALBIERO, A. L. M.;BACCHI, E. M.; MOURÃO, K. S. Caracterização anatômica das folhas, frutos e sementes de Sapindus saponaria L. (Sapindaceae). Acta Scientiarum, Maringá, v. 23, n. 2, p. 549-560, 2001.
2. AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. 4 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006.
3. CARNEIRO, A. J. O. L. L. Morfologia variada dos frutos. Artigonal. Disponível em: < http://www.artigonal.com/authors_76678.html> Acesso em: 06. Mai. 2009.
4. ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blücker, 1974.
5. GLÓRIA, B. A.; GUERREIRO, S. M. C. Anatomia Vegetal. 2 ed. Viçosa, MG: Editora FGV, 2006.
6. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998.
7. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
8. SPETHMANN, C. N. Medicina Alternativa de A a Z. 6 ed. Uberlândia: Editora Natureza, [entre 2002 e 2006].

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