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1 Prof. Nacib Mattar Jr. Álgebra Linear Espaços Vetoriais Aula Teórica 3 Organização da Aula Espaços Vetoriais: definição e exemplos Subespaços Vetoriais: definição e exemplos Combinação Linear FIM Espaços Vetoriais: Definição e Exemplos Espaços Vetoriais Um conjunto V não vazio será um espaço vetorial se, e somente se, satisfaz todos os axiomas a seguir, sendo u, v e w pertencentes a V e k e l escalares: 1. Se u e v pertencem a V então u + v também pertence a V 2. u + v = v + u 3. u + (v + w) = (u + v) + w 4. Há um objeto “0” pertencente a V tal que 0 + u = u + 0 = u para todo u pertencente a V 5. Para cada u pertencente a V há um objeto –u também pertencente a V tal que u + (– u) = (– u) + u = 0 6. Dado um escalar k e um objeto u qualquer de V, ku pertence a V 7. k(u + v) = (ku + kv) 8. (k + l)u = ku + lu 9. K(lu) = (kl)u 10.1u = u 2 • R²: conjunto de vetores (x,y) • Adição usual: (a,b) + (c,d) = (a + b , c + d) • Produto por escalar usual: k(a,b) = (ka , kb) Exemplo: R² 6. Dado um escalar k e um objeto u qualquer de V, ku pertence a V 7. k(u + v) = (ku + kv) 8. (k + l)u = ku + lu 9. K(lu) = (kl)u 10.1u = u ܴ: ݑ = ܽଵ,ܽଶ, ܽଷ, … , ܽ ܲ: ݑ = ܽଵ + ݔܽଶ + ݔଶܽଷ + ⋯+ ݔିଵܽ ܯ௫ଵ:ݑ = భభమభ… భ ݑ ݑ = భమ… Exemplos: espaços vetoriais com as operações usuais Subespaços Vetoriais: Definição e Exemplos Dado um espaço vetorial V qualquer, um subconjunto W de V que, com a mesma adição e a mesma multiplicação por escalar, seja um espaço vetorial, será chamado de subespaço vetorial de V Subespaços Vetoriais Seja V um espaço vetorial e W um subconjunto não vazio de V. W é um subespaço vetorial de V se, e somente se, as condições a seguir se verificam: I. Se u e v pertencem W, então u + v pertence a W II.Se v pertence a W, então kv também pertence a W, sendo k um escalar 3 • Rଶ é um subespaço vetorial de R୬ • Pଶ é subespaço vetorial de P୬ • Mଶ୶ଵ é subespaço vetorial de M୫୶ଵ que, por sua vez, é subespaço vetorial de M୫୶ Exemplos: • Mostrar que o conjunto W de todos os vetores ݔ ݕ −ݕ ݔ é um subespaço vetorial de ܴସ • W é um conjunto não nulo: por exemplo, 0= 0000 ∈ W • Sejam u = ݔଵݕଵ−ݕଵ ݔଵ ݁ ݒ = ݔଶݕଶ−ݕଶ ݔଶ vetores de W. Assim: u + ݒ = ݔଵݕଵ−ݕଵ ݔଵ + ݔଶݕଶ−ݕଶ ݔଶ u + ݒ = ݔଵ + ݔଶݕଵ + ݕଶ−ݕଵ + (−ݕଶ) ݔଵ + ݔଶ ∈ ܹ • Multiplicação por escalar em W: Sejam u = ݔଵݕଵ−ݕଵ ݔଵ ݁ ݇ ∈ ܴ. Tem-se que: ku = ݇ ȉ ݔଵݕଵ−ݕଵ ݔଵ ku = ݇ݔଵ݇ݕଵ ݇ −ݕଵ ݇ݔଵ ∈ ܹ • Mostrar que uma reta r qualquer de R³ que passe pela origem é um subespaço vetorial de R³ Exemplo 4 • R³ é um espaço vetorial • Uma reta r de R³ que passe pela origem é um subconjunto não vazio de R³ • Dados dois vetores u e v em r, a soma u + v é um vetor em r: u v u+v r • R³ é um espaço vetorial • Uma reta r de R³ que passe pela origem é um subconjunto não vazio de R³ • Dados dois vetores u e v em r, a soma u + v é um vetor em r. • Dados um vetor u em r e um escalar k, ku também está em r: u ku r Exemplo: Teorema • Dado um sistema linear homogêneo A.X=B de m equações e n incógnitas, o conjunto dos seus vetores-solução é um subespaço vetorial de ܴ Combinação Linear Um vetor w é uma combinação linear dos vetores ࢜,࢜, … ,࢜ se w puder ser escrito na forma ܟ = ࢉ.࢜ + ࢉ. ࢜ + ⋯+ ࢉ.࢜, sendo ࢉ, ࢉ, … , ࢉ escalares Exemplo • Mostre que é uma combinação linear de ࢛,࢛ࢋ ࢛, sendo: 5 Deve-se mostrar que existem escalares ࢉ, ࢉ, … , ࢉ tais que: Quando são conhecidos os vetores ࢜,࢜, … ,࢜, a equação ܟ = ࢉ.࢜ + ࢉ.࢜ + ⋯+ ࢉ.࢜ resulta em um sistema de equações lineares nas incógnitas ࢉ, ࢉ, … , ࢉ que: • pode ter solução única (SPD) • pode ter inúmeras soluções (SPI) • pode não ter solução (SI) Exemplo • Mostre que w = 0 54 3 não é uma combinação linear de • ݑଵ = −2 96 0 ,ݑଶ = −3 21 2 ݁ ݑଷ = 1 75 1 ଵܿ .ݑଵ + ܿଶ.ݑଶ + ܿଷ .ݑଷ = ݓ ଵܿ. −2 96 0 + ܿଶ. −3 21 2 + ܿଷ. 1 75 1 = 0 54 3 −2 ଵܿ 9 ଵܿ6 ଵܿ 0 + −3ܿଶ 2ܿଶܿଶ 2ܿଶ + ܿଷ 7ܿଷ5ܿଷ ܿଷ = 0 54 3 −2 ଵܿ − 3ܿଶ + ܿଷ 9 ଵܿ + 2ܿଶ + 7ܿଷ6 ଵܿ + ܿଶ + 5ܿଷ 2ܿଶ + ܿଷ = 0 54 3 ܵ݅ݏݐ݁݉ܽ ܫ݉ݏݏíݒ݈݁
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