Prévia do material em texto
Profa. Dra. Silvana Pucetti UNIDADE III Álgebra Seja G um conjunto munido de uma operação ∗ (tem de ser binária, isto é, uma regra que faz corresponder, a cada par de elementos do conjunto G, um único elemento desse mesmo conjunto). Diremos que G tem uma estrutura de grupo ou é um grupo em relação à operação ∗, ou ainda que (G, ∗) é um grupo se: Estrutura de grupo I. a operação ∗ é associativa, isto é: 𝑎 ∗ (𝑏 ∗ 𝑐) = (𝑎 ∗ 𝑏) ∗ 𝑐, quaisquer que sejam a, b, c ∈ G; II. existe, em A, o elemento neutro 𝑒 para a operação ∗, isto é: a ∗ 𝑒 = 𝑎 = 𝑒 ∗𝑎, para todo a ∈ G; III. cada elemento a ∈ A admite um simétrico a’ para a operação ∗, isto é: 𝑎′ ∗ a = e = a ∗ a’, para todo a ∈ G. Estrutura de grupo Caso as condições anteriores sejam satisfeitas, então (G, ∗) é um grupo. Em outras palavras, se (G, ∗) satisfaz às três propriedades anteriores e também atende à seguinte propriedade: IV. a operação ∗ é comutativa, isto é: a ∗ 𝑏 = 𝑏 ∗ 𝑎, quaisquer que sejam a, b ∈ G. Então, (G, ∗) é um grupo abeliano ou comutativo. Grupo comutativo ou abeliano Exemplo 1: verificar se (ℤ, +), sendo + a adição usual um grupo. Para ∀ a, b c ∈ ℤ, temos 𝑎 + (𝑏 + 𝑐) = (𝑎 + 𝑏) + 𝑐, logo, vale a associativa. O elemento 0 ∈ ℤ é tal que 0 + a = a + 0 = a, ∀ a ∈ ℤ. Logo, 0 é o elemento neutro de ℤ. Todo a ∈ ℤ possui simétrico, a saber, - a ∈ ℤ , pois a + (- a) = 0. ∴ (ℤ, +) é um grupo. Exemplo de grupo Exemplo 2: verificar se (ℤ, +), sendo + a adição usual um grupo abeliano. Já foi verificado no exemplo anterior que é grupo. Agora temos que a + b = b + a, para ∀ a, b ∈ ℤ, ou seja, em ℤ vale a comutativa para a adição. Logo, (ℤ, +) é um grupo abeliano. Exemplo de grupo abeliano ou comutativo O subgrupo de um grupo G possui uma estrutura com a mesma operação definida no grupo G. Todo grupo G possui no mínimo dois subgrupos, G e {e}, denominados subgrupos triviais; são eles o próprio grupo G e o grupo formado apenas pelo elemento neutro. Consideremos H≠∅ um subconjunto de G se, e somente se: a) a operação entre dois elementos de H ainda pertencer a H, isto é, para todo x, y ∈ H, temos x . y ∈ H; b) o elemento neutro pertencer a H; c) o inverso de todo elemento de H também pertencer a H, ou seja, para todo x ∈ H, temos 𝑥−1 ∈ H. Subgrupo Exemplo: verifique se A = {x ∈ ℚ / x > 0} é subgrupo multiplicativo ℚ*. Observe que A ⊂ ℚ * e é obviamente não vazio. Então, 𝑎. 𝑏−1 ∈ A, ∀ a, b ∈ A. Sejam a, b ∈ A. Então, a, b ∈ ℚ e a, b > 0. Além disso: Exemplo de subgrupo Um semigrupo é um conjunto S com uma operação binária, na qual se verificam as seguintes propriedades: a) Sejam a, b ∈ S o resultado da operação de a e b pertencente a S (a ∗ 𝑏 ∈ 𝑆), que é denominada propriedade de fechamento. b) Para qualquer a, b, c ∈ 𝑆, temos (𝑎 ∗ 𝑏) ∗ 𝑐 = 𝑎 ∗ (𝑏 ∗ 𝑐) = 𝑎 ∗ 𝑏 ∗ 𝑐, que é denominada propriedade associativa. Semigrupo Um monoide é um semigrupo com elemento neutro. Em outras palavras, é um conjunto que possui a propriedade associativa e tem o elemento neutro. Exemplo: verificar se (ℤ∗, .) é um monoide. Inicialmente, verificar se vale a associativa a, b, c ∈ ℤ∗ 𝑎 . (𝑏 . 𝑐) = (𝑎 . 𝑏) . 𝑐 𝑎 . 𝑏 . 𝑐 = 𝑎 . 𝑏 . 𝑐 Como vale a associativa, então (ℤ∗, .) é “semigrupo”. Monoide E agora vamos verificar se tem elemento neutro. 𝑎 , 𝑒 ∈ ℤ∗ 𝑎 . 𝑒 = 𝑒 . 𝑎 = 𝑎 𝑎 . 𝑒 = 𝑎 ⟹ 𝑒 = 1 e 𝑒. 𝑎 = 𝑎 ⇒ 𝑒 = 1 Como tem elemento neutro, então (ℤ∗ , .), além de ser um semigrupo, é um monoide. Monoide Sendo E = ℝ (conjunto dos números reais), e a operação definida por , podemos afirmar que: a) A propriedade comutativa foi satisfeita, então (E, *) forma um grupo comutativo. b) A propriedade associativa não foi satisfeita, então (E, *) não possui a estrutura de grupo. c) A propriedade associativa foi satisfeita, então (E, *) forma um grupo comutativo. d) A propriedade elemento neutro foi satisfeita, então (E, *) forma um grupo comutativo. e) Existe o elemento simetrizável, então (E, *) forma um grupo comutativo. Interatividade Sendo E = ℝ (conjunto dos números reais), e a operação definida por , podemos afirmar que: a) A propriedade comutativa foi satisfeita, então (E, *) forma um grupo comutativo. b) A propriedade associativa não foi satisfeita, então (E, *) não possui a estrutura de grupo. c) A propriedade associativa foi satisfeita, então (E, *) forma um grupo comutativo. d) A propriedade elemento neutro foi satisfeita, então (E, *) forma um grupo comutativo. e) Existe o elemento simetrizável, então (E, *) forma um grupo comutativo. Resposta Seja A um conjunto não vazio, no qual estejam definidas duas operações: adição e multiplicação, chamaremos (A, +, .) de anel se as seguintes propriedades forem verificadas para quaisquer a, b, c ∈ A: I. associativa da adição: a + (b + c) = (a + b) + c; II. existe, em A, o elemento neutro 0 para a adição, isto é: a + 0 = a = 0 + a; III. cada elemento a ∈ A admite um simétrico, denotado por -a para a adição, isto é: -a + a = 0 = a + (-a), para todo a ∈ A; e mais... Anéis IV. comutativa da adição: a + b = b + a; V. associativa da multiplicação: a . (b . c) = (a . b) . c; VI. distributiva da multiplicação em relação à adição (esquerda e direita): a . (b + c) = a . b + a . c (a + b) . c = a . c + b . c Se forem satisfeitas as propriedades anteriores, diremos que A, munido das operações de adição e multiplicação, forma uma estrutura de anel, ou simplesmente que (A, +, .) é um anel. Anéis Mostre que o conjunto ℚ dotado das leis ∗ e ∆ definidas a seguir é um anel. 𝑎 ∗ 𝑏 = 𝑎 + 𝑏 - 1 𝑎 ∆ 𝑏 = 𝑎 + 𝑏 - 𝑎𝑏 a) (ℚ, ∗) satisfaz a associativa, pois (𝑎 ∗ 𝑏) ∗ 𝑐 = 𝑎 ∗ (𝑏 ∗ 𝑐) (𝑎 + 𝑏 - 1) ∗ 𝑐 = 𝑎 ∗ (𝑏 + 𝑐 - 1) 𝑎 + 𝑏 - 1 + 𝑐 - 1 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 - 1 - 1 Exemplo de anel b) (ℚ, ∗) possui elemento neutro, pois: Por outro lado: Exemplo de anel c) Exemplo: (ℚ, ∗) possui elemento simetrizável, pois: Por outro lado: Exemplo de anel d) (ℚ, ∗) satisfaz a comutativa, pois: e) (ℚ, ∆) satisfaz a associatividade, pois: Exemplo de anel f) (ℚ, ∗, ∆) satisfaz a distributiva: a ∆ (b * c) = a ∆ b * a ∆ c Exemplo de anel Anel com identidade. Se um anel satisfizer à propriedade: existe 1 ∈ A, 0 ≠ 1, tal que a . 1 = a = 1 . a, para qualquer a ∈ A, dizemos que (A, +, .) é um anel com unidade ou anel com identidade. Anel comutativo. Se um anel satisfizer à propriedade: a . b = b . a, para quaisquer a, b ∈ A, dizemos que (A, +, .) é um anel comutativo. Anel Domínio de integridade. Se um anel satisfizer à propriedade: a . b = 0 → a = 0 ou b = 0, para quaisquer a, b ∈ A, dizemos que (A, +, .) é um anel sem divisores de zero. Se (A, +, .) é um anel comutativo, com unidade e sem divisores de zero, dizemos que (A, +, .) é um domínio de integridade. Anel Está incorreto o que se afirma em: a) Anel comutativo dos números inteiros (ℤ, +, .). b) Anel comutativo dos números racionais (ℚ, +, .). c) Anel comutativo dos números reais (ℝ, +, .). d) Anel comutativo dos números complexos (ℂ, +, .). e) O conjunto ℕ é anel de integridade ou domínio de integridade. Interatividade Está incorreto o que se afirma em: a) Anel comutativo dos números inteiros (ℤ, +, .). b) Anel comutativo dos números racionais (ℚ, +, .). c) Anel comutativo dos números reais (ℝ, +, .). d) Anel comutativo dos números complexos (ℂ, +, .). e) O conjunto ℕ é anel de integridade ou domínio de integridade. Resposta Se um domínio de integridade (A, +, .) satisfaz à propriedade: para qualquer a ∈ A, a ≠ 0, existe b ∈ A, tal que a . b = b . a = 1, dizemos que (A, +, .) é um corpo ou que tem uma estrutura de corpo, pois este possui um elemento inverso com relação à multiplicação. Um exemplo interessante: Corpo Dizemos que a é congruente ab módulo m, isto é, a ≡ b (mod m), se existir um inteiro k, tal que a = b + km. Note que b equivale ao resto da divisão de a por m. Com esse conceito, podemos definir como sendo o conjunto formado pelos restos da divisão de um número inteiro por m. Desse modo, temos {0, 1, 2, 3}, visto que o menor resto de uma divisão por 4 é 0 e o maior possível é 3. Corpo A seguir, apresentamos as tabelas de operações de nas quais aparecem apenas os restos das divisões de qualquer número inteiro por 4. Corpo é um exemplo de um anel que não é domínio de integridade, que, por sua vez, não pode ser um corpo. Lembrando que, para ser domínio de integridade, é preciso satisfazer à condição: a . b = 0 → a = 0 ou b = 0, para quaisquer a, b ∈ A. Nessa categoria, estão todos os casos de para m não primo. Corpo Avaliando a tabela multiplicativa, podemos ver que 2 • 2 = 0 e, como 2 ≠ 0, não é domínio de integridade. Outro exemplo interessante: a seguir, apresentamos as tabelas de operações de em que aparecem apenas os restos das divisões de qualquer número inteiro por 5. Corpo Avaliando a tabela multiplicativa, podemos ver que sempre quando a . b = 0, implica em a ser zero ou b ser zero. Logo, é domínio de integridade. é um exemplo de um anel que, mais do que ser domínio de integridade, é um corpo, pois obedece à condição: a . b = 0 → a = 0 ou b = 0, para quaisquer a, b ∈ A. Nessa categoria, estão todos os casos de , para p primo, então, a estrutura é um corpo e, portanto, um domínio de integridade. Corpo Anéis de polinômios: Considere , em que é um polinômio sobre S. Podemos definir operações de adição e multiplicação para dois polinômios: , com m < n, da seguinte forma: Anéis de polinômios Adição: . Fazemos apenas as somas de termos com o mesmo expoente. Nesse caso, foi considerado como 0 os termos de n > m. Multiplicação: , em que: Anéis de polinômios Exemplo: temos (ℝ [X], +, .) como um anel comutativo, com elemento neutro chamado de anel de polinômios sobre R. É fácil ver que: o elemento neutro da adição é (0, 0, 0, ....); o elemento neutro da multiplicação é (1, 0, 0, ...). Anéis de polinômios Seja = {0, 1, 2, 3, 4} como sendo o conjunto formado pelos restos da divisão de um número inteiro por 5, é correto afirmar que: a) Menor resto de uma divisão por 5 é 1 e o maior possível é 2. b) Menor resto de uma divisão por 5 é 1 e o maior possível é 5. c) Menor resto de uma divisão por 5 é 0 e o maior possível é 4. d) Menor resto de uma divisão por 5 é 0 e o maior possível é 3. e) Menor resto de uma divisão por 5 é 1 e o maior possível é 4. Interatividade Seja = {0, 1, 2, 3, 4} como sendo o conjunto formado pelos restos da divisão de um número inteiro por 5, é correto afirmar que: a) Menor resto de uma divisão por 5 é 1 e o maior possível é 2. b) Menor resto de uma divisão por 5 é 1 e o maior possível é 5. c) Menor resto de uma divisão por 5 é 0 e o maior possível é 4. d) Menor resto de uma divisão por 5 é 0 e o maior possível é 3. e) Menor resto de uma divisão por 5 é 1 e o maior possível é 4. Resposta Homomorfismo de grupos. Tomemos dois conjuntos, A e B não vazios, que possuem, respectivamente, as operações binárias * e º. Se A e B são grupos: ((A, *) e (B, º)), uma função f de A em B será, então, um homomorfismo se: Homomorfismo de grupos corresponde às aplicações que preservam a operação. Homomorfismo Exemplo 1: mostre que, considerando os grupos (ℤ, +) e (ℂ ∗, .), a função definida por é um homomorfismo de grupos. Sejam m, n ∈ ℤ. Logo, Então, f é um homomorfismo de grupos. Homomorfismo de grupos Exemplo 2: 𝑓: (ℤ, .) → (ℤ, .) definida por 𝑓 (𝑎) = 2𝑎, ∀ a ∈ ℤ não é homomorfismo, pois: 𝑓 (𝑎 . 𝑏) = 2 (𝑎 . 𝑏) = 2 (𝑎 . 𝑏) = (2𝑎) . 𝑏 ≠ 𝑓 (𝑎). 𝑓 (𝑏) = (2𝑎) . (2𝑏) Homomorfismo de grupos Homomorfismo de anéis. Dados a, b ∈ A e 𝑓(𝑎) e 𝑓(𝑏) ∈ B, podemos representar o homomorfismo da seguinte maneira: 𝑓(𝑎 + 𝑏) = 𝑓(𝑎) + 𝑓(𝑏) e 𝑓(𝑎.𝑏) = 𝑓(𝑎) . 𝑓(𝑏) Homomorfismo de anéis corresponde às aplicações que preservam as operações. Homomorfismo de anéis Exemplo 1: sabemos que o conjunto dos números reais e o conjunto de matrizes (2 x 2) são anéis, tendo como operações a adição e a multiplicação. Podemos definir uma função entre esses anéis da seguinte forma: Logo, f será um homomorfismo de anéis, pois preservará a operação de adição, ou seja, 𝑓(𝑎 + 𝑏) = 𝑓(𝑎) + 𝑓(𝑏) e também preservará a operação de multiplicação, ou seja, 𝑓(𝑎.𝑏) = 𝑓(𝑎) . 𝑓(𝑏). Homomorfismo de anéis Homomorfismo de anéis – operação de adição: Homomorfismo de anéis – operação de multiplicação: Homomorfismo de anéis Tipos de homomorfismo: Monomorfismo é homomorfismo quando a aplicação f é injetora. Epimorfismo é um homomorfismo quando a aplicação f é sobrejetora. Isomorfismo é um homomorfismo quando a aplicação f é bijetora. Dizemos que f é um isomorfismo ou que um conjunto é isomorfo a outro conjunto. Tipos de homomorfismo Exemplo: a função É homomorfismo de grupo, pois: 2(𝑎 + 𝑏) = 2𝑎 + 2𝑏 Tomando todos os inteiros (ℤ, +) no conjunto domínio, teremos todos os pares de cada um deles no conjunto imagem. Não teremos elementos sobrando no contradomínio, o que caracteriza uma função bijetora. Sempre que a função for bijetora, o homomorfismo tem o nome especial de isomorfismo. Isomorfismo Nos grupos (ℤ, +) e (ℚ∗, +), na aplicação f: (ℤ, +) → (ℚ ∗, +), em que f(x) = 4x, temos uma aplicação de um grupo em outro e notamos que se trata de uma aplicação que é injetora, mas não é sobrejetora, pois nela há elementos de ℚ que não são imagem de nenhum elemento de ℤ (é fácil ver que a multiplicação de 4 por um inteiro nunca resultará em uma fração racional não inteira: etc.). Então, pelas definições dos homomorfismos, vemos que se encaixa no monomorfismo. Monomorfismo Nos grupos (ℂ*, .) e (ℝ+ ∗, .), na aplicação f: ℂ* → ℝ+ ∗, em que f(z) = |z|, temos uma aplicação que não é injetora, pois para mais de um valor diferente de z resulta no mesmo valor de f(z). Por exemplo, |1| = |i| = |–i| = 1, ou seja, três valores diferentes de z resultam no mesmo valor de f(z). No entanto, ela é uma aplicação sobrejetora, pois todo número sempre poderá ser o módulo de algum número complexo. Temos, então, um exemplo de função que é um epimorfismo. Epimorfismo Se G = (ℚ∗, .) e J = (ℝ∗, .), então 𝑓: ℚ → ℝ, 𝑓(𝑥) = 𝑥2: a) Não é homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥.𝑦) = (𝑥.𝑦)2 = 𝑥2 . 𝑦2 = 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. b) Não é homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥.𝑦) = (𝑥.𝑦)2 ≠ 𝑥2 . 𝑦2 ≠ 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. c) É um homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥 + 𝑦) = (𝑥 + 𝑦)2 = 𝑥2 . 𝑦2 = 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. d) É um homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥.𝑦) = (𝑥.𝑦)2 = 𝑥2 . 𝑦2 = 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. e) É um homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥 - 𝑦) = (𝑥 - 𝑦)2 = 𝑥2 : 𝑦2 = 𝑓(𝑥) : 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. Interatividade Se G = (ℚ∗, .) e J = (ℝ∗, .), então 𝑓: ℚ → ℝ, 𝑓(𝑥) = 𝑥2: a) Não é homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥.𝑦) = (𝑥.𝑦)2 = 𝑥2 . 𝑦2 = 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. b) Não é homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥.𝑦) = (𝑥.𝑦)2 ≠ 𝑥2 . 𝑦2 ≠ 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. c) É um homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥 + 𝑦) = (𝑥 + 𝑦)2 = 𝑥2 . 𝑦2 = 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. d) É um homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥.𝑦) = (𝑥.𝑦)2 = 𝑥2 . 𝑦2 = 𝑓(𝑥) . 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. e) É um homomorfismo de grupos, porque 𝑓(𝑥 - 𝑦) = (𝑥 - 𝑦)2 = 𝑥2 : 𝑦2 = 𝑓(𝑥) : 𝑓(𝑦), ∀ x, y ∈ ℚ. Resposta CARVALHO, Valéria de; RIBEIRO, Rogério Marques; TRINDADE, Deyler Ranyere. Álgebra. São Paulo: Editora Sol, 2021. 140p., Il Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemáticaelementar 1: conjuntos, funções. 9. ed. São Paulo: Atual, 2013. Referências ATÉ A PRÓXIMA!