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Dicionário da patologia geral

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Dicionário da patologia geral (agenda)
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 Erliquiose é uma doença infecciosa transmitida pela mordida do carrapato contaminado pela riquetsia Erlichia sp. 
A Erliquiose Monocítica Canina (EMC) é uma doença causada por bactérias estritamente intracelulares, Gram-negativas, pertencentes à ordem Rickettsiales, família Anaplasmataceae, gênero Ehrlichia e espécie Ehrlichia canis (DUMLER et al., 2001).
- Agente etiológico. Carrapato vermeho Rhipicephalus sanguineus infectado
- Diagnóstico. Baseado nos resultados laboratoriais e sinais clínicos. 
- Tipos de diagnóstico. Através de exames bioquímicos e urinálise procura-se alterações precoces em outros órgãos, principalmente nos rins
- Diagnóstico diferencial. O diagnóstico pode ser feito através do exame parasitológico direto, cultura, testes sorológicos e técnicas de biologia molecular ocorre durante a fase crônica da doença, a qual é caracterizada por supressão medular, sangramentos por mucosas e alta letalidade.
- Enzoótico. Observar a presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região, são importantes para se confirmar a suspeita clínica
- Epizoótico. Doença que atinge grande número de animais
- Etiologia. Causas bactérias estritamente intracelulares, Gram-negativas a origem No Brasil se deu pela primeira vez em Belo Horizonte, Minas Gerais
- Exames complementares (citar os mais usados). exames mais específicos, exame parasitológico direto, sorologia e PCR
- Fonte de infecção. No cão, E. canis invade predominantemente os leucócitos mononucleares (linfócitos e monócitos), onde se replicam por divisão binária. O microrganismo se localiza no citoplasma celular e se reproduz no interior de fagossomos na forma de corpúsculos iniciais
- Graus de infecção. 3 Fases, aguda, subclínica e aguda.
- História clínica. Deve ser colhida do proprietário e histórico do animal acometido, avaliar se é reincidente ou não.
- Infecção. Através da correte sanguínea
- Infestação. Se da através de roedores, ruminantes e acomete principalmente os caes
- Lesão.
- Modo de transmissão -. A transmissão da EMC aos cães ocorre durante o parasitismo por ninfas e/ ou adultos do carrapato contaminado pela riquetsia Erlichia sp. Também pode ocorrer por meio de transfusões sanguineas de um cão infectado para outro suscetível.
- Patogenia. pode ser afetada pela patogenicidade das diferentes cepas de E. canis e por co-infecções com outros patógenos, como Babesia canis vogeli e Hepatozoon canis transmitidos pelo mesmo vetor. A patogênese da EMC envolve três fases clínicas consecutivas: aguda, subclínica e crônica. Na fase aguda, os sinais clínicos podem variar de leves a graves e incluem sinais inespecíficos como anorexia, depressão e febre, e ocasionalmente, petéquias (pequeno ponto vermelho no corpo), equimoses (é um sangramento no tecido subcutânea) e epistaxe ( nangramento nasal) podem aparecem.
- Patógeno 1º. Bactérias Gram positivas
- Patógeno 2º.
- Período de encubação. o período de incubação de 8 a 20 dias,
- Porta de entrada. ocorre durante o repasto sanguíneo do carrapato Rhipicephalus sanguineus infectado, o qual mantém a bactéria por transmissão transestadial (que ocorre quando há a infecção em um estádio e a transmissão no estádio seguinte).
- Sinal clínico.
Apatia
Falta de apetite
Febre
Corrimento Oculonasal
Vômitos e diarreia
Dispnéia (respiração ofegante)
Sangue pelo nariz
Dor e rigidez (devido à artrite e dores musculares)
Sintomas neurológicos (por exemplo, coordenação motora comprometida, depressão, paralisia, etc)
Hematomas pelo corpo
Mucosas pálidas (sinal de anemia)

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