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3 Questões 197 ao 359 CP RSC Gabarito

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TÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Atentado contra a liberdade de trabalho
Art. 197 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça:
I - a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou não trabalhar durante certo período ou em determinados dias:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência;
II - a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
QUESTÓES DE CONCURSOS 
01. (Cespe- Analista legislativo- Consultor legislativo- Câmara dos Deputados/2014- Adaptada) Acerca dos crimes contra a organização do trabalho e da tutela penal laboral, julgue os itens a seguir. Em regra, a pessoa jurídica não pode ser sujeito passivo do crime de atentado contra a liberdade de trabalho. VERDADEIRO
02. (Cespe -Analista legislativo -Consultor legislativo- Câmara dos Deputados/2014- Adaptada) Acerca dos crimes contra a organização do trabalho e da tutela penal laboral, julgue os itens a seguir. No crime de atentado contra a liberdade de trabalho, os meios executivos são a violência e a grave ameaça, e o preceito secundário do tipo prevê que o agente responderá pelo crime de atentado e pela figura típica correspondente à violência empregada pelo agente, caracterizando-se, assim, o concurso material de crimes. FALSO
03. (Magistrado Trabalhista- TRTl- 2010- Adaptada) Os delitos contra a organização do trabalho previstos no Código Penal, praticados mediante violência ou grave ameaça à pessoa, são incompatíveis com o chamado tipo cumulativo, uma vez que são independentes de outros crimes. FALSO
GABARITO ARTIGO 197: 01V 02F 03F
Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta
Art. 198 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
QUESTÓES DE CONCURSOS 
01. (Promotor de Justiça- MP/PB- 2010- Adaptada) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a não fornecer a outrem matéria-prima, como o escopo de que encerre suas atividades, constituí crime de boicotagem violenta previsto no Código Penal. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 198: 01V
Atentado contra a liberdade de associação
Art. 199 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (TRT 8-Juiz do Trabalho Substituto 8° região/ 2012- Adaptada). É considerado crime de atentado contra a liberdade de associação, o ato de constranger alguém a participar ou deixar de part1c1par de determinado sindicato ou associação profissional. FALSO
02. (Advogado- CISMEPAR/PR- 2011). Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional, caracteriza crime contra 
a) o patrimônio. 
b) a propriedade intelectual. 
c) a organização do trabalho. 
d) a liberdade pessoal. 
e) a pessoa. 
GABARITO ARTIGO 199: 01F 02C
Paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem
Art. 200 - Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, praticando violência contra pessoa ou contra coisa:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único - Para que se considere coletivo o abandono de trabalho é indispensável o concurso de, pelo menos, três empregados.
01. (Cespe- Analista Legislativo- Consultor Legislativo -Câmara dos Deputados/2014- Adaptada) Acerca dos crimes contra a organização do trabalho e da tutela penal laboral, julgue os itens a seguir. Para que se configure o crime de lockout, é necessária a multiplicidade de autores, porquanto se trata de delito plurissubjetivo. FALSO
02. (TRT 8-Juiz do Trabalho Substituto 8° região/2014) NÃO caracteriza crime contra organização do trabalho:
a) Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça: I- a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou não trabalhar durante certo período ou em determinados dias. 11- a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica. 
b) Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola. 
c) Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional. 
d) Participar de interrupção ou abandono coletivo de trabalho, praticando violência contra pessoa ou contra coisa. 
e) invadir ou ocupar estabelecimento industrial, comercial ou agrícola, com o intuito de impedir ou embaraçar o curso normal do trabalho, ou com o mesmo fim danificar o estabelecimento ou as coi~as nele existentes ou delas dispor. 
03. (Magistrado Trabalhista- TRTl- 2010- Adaptada) O empregado, integrante de movimento paredista, que constrange colega de trabalho, recusando-se a cumprimentá-lo a fim de vê-lo integrar o movimento, comete atentado contra a liberdade de trabalho. FALSO
04. (Magistrado Trabalhista- TRTl- 2010- Adaptada). No delito de paralisação de trabalho seguida de violência ou perturbação da ordem, exige-se o emprego de violência contra a pessoa, restando descaracterizado o crime se a violência foi usada apenas contra determinada coisa. FALSO
GABARITO ARTIGO 200: 01F 02D 03F 04F
 Paralisação de trabalho de interesse coletivo
Art. 201 - Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
01. (Juiz do Trabalho- TRT14- 2011 -Adaptada) Participar de suspensão ou a abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo, não se constitui em crime contra a organização do trabalho, uma vez que para caracterizar o tipo penal é necessária a prática de violência contra pessoa ou contra coisa. FALSO
02. (Juiz do Trabalho- TRTl- 2010- Adaptada) O agente que, sem violência ou grave ameaça, participa de abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção de serviço de interesse público, comete o delito de paralisação de trabalho de interesse coletivo. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 201: 01F 02V 
Invasão de estabelecimento industrial, comercial ou agrícola. Sabotagem
Frustração de direito assegurado por lei trabalhista
Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho:
Pena - detenção de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
§ 1º Na mesma pena incorre quem: 
I - obriga ou coage alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar o desligamento do serviço em virtude de dívida;
II - impede alguém de se desligar de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por meio da retenção de seus documentos pessoais ou contratuais. 
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental. 
01. (Cespe- Analista Legislativo- Consultor Legislativo- Câmara dos Deputados/2014_- Adaptada) Acerca dos crimes contra a organização do trabalho e da tutela penal laboral, julgue os Itens a seguir. 
Se determinado empregador, mediante grave ameaça, impuser a um de seus empregados a assinatura de recibos que garantam o não pagamento de direitos trabalhistas decorrentes de rescisãocontratual, tal conduta configurará o crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista. FALSO
02. (TRT 21- Juiz do Trabalho Substituto 21° região/ 2012) Helenildo Guerra é dono de uma loja de venda de material de construção e emprega 14 empregados. Os empregados recebem um salário básico mais comissões sobre as vendas, mas o empregador registra em suas Carteiras de Trabalho e Previdência Social, como remuneração, exclusivamente o valor do salário básico, com o objetivo de pagar menos impostos, contribuições para a previdência social e verbas rescisórias. A conduta de Helenildo Guerra constitui crime (s):
a) de frustração de direito assegurado pela legislação trabalhista e falsificação de documento público; 
b) de frustração de direito assegurado pela legislação trabalhista, que absorve o crime de falsificação de documento público; 
c) contra a organização do trabalho e falsificação de documento particular; 
d) de falsidade ideológica e frustração de direito trabalhista, em concurso de crimes, com a agravante de que o empregador prevaleceu-se da sua posição para infringir prejuízo ao sujeito passivo do crime; 
e) de frustração de direito assegurado pela legislação trabalhista, apenas, sendo a falsificação de documento particular o meio para fraudar a legislação trabalhista. 
03. (TRT 19 -Juiz do Trabalho Substituto 19° região/2012). Considerando o crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista, é incorreto afirmar: 
a) A pena é de detenção de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
b) Quem impede alguém de se desligar de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por meio da retenção de seus documentos pessoais ou contratuais, incorre na mesma pena do tipo penal em análise.
c) A pena é aumentada de um quinto a um terço se a vítima é menor de dezoito aros, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental. 
d) Configura o tipo penal o ato de frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho. 
e) Na mesma pena do tipo penal em análise incorre quem obriga ou coage alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar o desligamento do serviço em virtude de dívida. 
04. (TRT 8- Juiz do Trabalho Substituto 8° região/2012- Adaptada). Incorre na mesma pena prevista para o crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista aquele que obrigar ou coagir alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar o desligamento do serviço em virtude de dívida. VERDADEIRO
05. (TRT 8-Juiz do Trabalho Substituto 8° Região2012- Adaptada). Incorre na mesma pena prevista para o crime de frustração do direito assegurado por lei trabalhista aquele que impedir alguém de se desligar de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por meio da retenção de seus documentos pessoais ou contratuais, não havendo, todavia, aumento de pena, nesta hipótese, se a vítima for indígena. FALSO
GABARITO ARTIGO 203: 01F 02A 03C 04V 05F
Exercício de atividade com infração de decisão administrativa
Art. 205 - Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.
01. (Cespe- Analista Legislativo -Consultor Legislativo- Câmara dos Deputados/2014- Adaptada) Acerca dos crimes contra a organização do trabalho e da tutela penal laboral, julgue os itens a seguir. A prática isolada e esporádica de determinada atividade laboral proibida administrativamente não é suficiente para a configuração da conduta típica de exercício de atividade com infração de decisão administrativa. VERDADEIRO
02. (TRT 8-Juiz do Trabalho Substituto 8° região/ 2012- Adaptada). Não é considerado crime contra a organização do trabalho o exercício de atividade de que o agente está impedido apenas por decisão administrativa. FALSO
03. (Magistrado Trabalhista - TRT23- 2010). Quanto à figura prevista no artigo 205 do Código Penal Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa, podemos afirmar: 
a) possui como sujeito passivo o Estado; 
b) somente se aplica ao empregado celetista; 
c) não se aplica ao servidor público; 
d) é admissível a modalidade culposa; 
e) é punido com pena máxima de um ano de detenção. 
04. (Magistrado Trabalhista- TRTl- 2010- Adaptada). Considere a seguinte situação hipotética. Saulo teve seu estabelecimento comercial fechado e lacrado por decisão do MTE. No dia seguinte, ele rompeu o lacre e começou a trabalhar normalmente, tendo sido preso em flagrante logo em seguida. Nessa situação, ainda que tenha desrespeitado a decisão administrativa uma única vez, Saulo cometeu o crime de exercício de atividade com infração de decisão administrativa. FALSO
GABARITO ARTIGO 205: 01V 02F 03A 04F
Aliciamento para o fim de emigração
Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.  
01. (FCC- Juiz do Trabalho Substituto 20° região/2012) A violência NÃO constitui elemento do crime de 
a) aliciamento para fim de emigração. 
b) atentado contra a liberdade de trabalho. 
c) frustração de direito assegurado por lei trabalhista. 
d) atentado contra a liberdade de associação. 
e) frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho. 
02. (TRT 8- Juiz do Trabalho Substituto 8° região/2012- Adaptada) O recrutamento de trabalhadores, com o fim de levá-los para território estrangeiro não é considerado crime, ainda que mediante fraude, se houver a sua anuência. FALSO
03. (Magistrado Trabalhista- TRTl- 2010- Adaptada) O delito de aliciamento para o fim de emigração exige a constatação da violência ou grave ameaça e classifica-se como crime comum, material, plurissubsistente e unissubjetivo, admitindo-se a modalidade tentada. FALSO
GABARITO ARTIGO 206: 01A 02F 03F
Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional
Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional:
Pena - detenção de um a três anos, e multa. 
§ 1º Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da localidade de execução do trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem. 
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental. 
01. (Cespe- Analista legislativo- Consultor legislativo- Câmara dos Deputados/2014- Adaptada) Acerca dos crimes contra a organização do trabalho e da tutela penal laboral, julgue os itens a seguir. 
O crime de aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional consuma-se, independentemente do êxodo efetivo, no momento em que o trabalhador é convencido a transferir-se de uma localidade para outra. VERDADEIRO
02.· (FCC- Juiz do Trabalho Substituto 4° região/ 2012) NÃO constitui causa de aumento da pena no crime de aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional a circunstância de a vítima ser 
a) analfabeta. 
b) portadora de deficiência física. 
c) menor de dezoito anos. 
d) gestante. 
e) indígena.
GABARITO ARTIGO 207: 01V 02A
Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária
Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.
01. (Cespe- Polícia Militar- PM-CE/2014- Adaptada). Julgue os itens seguintes, referentes ao crime e seus elementos e ao fato típico. 
A perturbação de cerimônia funerária realizada em igreja presbiteriana configurará crime contra o sentimento religioso, dado princípio da especialidade. FALSO
02. (Promotor de Justiça- MP/PB- 2010- Adaptada). Se, durante um velório,vários indivíduos, por questões pessoais e ex improviso, iniciarem uma rixa, perturbando a cerimônia funerária, deverão responder pelo crime de impedimento ou perturbação de cerimônia funerária, aplicando-se lhes a majorante decorrente do emprego de violência e sem prejuízo da pena a esta correspondente. FALSO
GABARITO ARTIGO 209: 01F 02F
 Violação de sepultura
Art. 210 - Violar ou profanar sepultura ou urna funerária:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
01. (Promotor de Justiça- MP/PB- 2010- Adaptada) O crime de violação de sepultura é qualificado doutrinariamente como um crime vago. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 210: 01V
Destruição, subtração ou ocultação de cadáver
Art. 211 - Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
01. (Cespe- Cartório- TJ- DF/2014) Acerca dos crimes contra o patrimônio, de tráfico de drogas, contra a dignidade sexual, contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos, bem como acerca dos delitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a opção correta. 
a) O indivíduo que mantiver relações sexuais com prostituta, prometendo-lhe, dolosa e enganosa mente, pagá-la após a prática do ato, e não cumprir com o pactuado, poderá ser responsabilizado pelo crime de estelionato. 
b) Constitui fato atípico a subtração de cinzas e ossos humanos de uma sepultura. 
c) A venda de bebida alcoólica a pessoa menor de dezoito anos constitui crime previsto no ECA. 
d) Segundo o entendimento do STJ e do STF, a captação irregular de sinal de TV a cabo não configura delito de furto de energia de valor econômico. 
e) Réu condenado pelo crime de tráfico ilícito de drogas, reincidente em razão de condenação anterior transitada em julgado pelo crime de furto, deve cumprir dois quintos da pena para que possa progredir de regime. 
02. (MPE-GO- Promotor de Justiça- G0/2012). No tocante ao delito de destruição, subtração ou ocultação de cadáver (art. 211 do Código Penal), assinale o enunciado incorreto: 
a) Trata-se de crime compatível com o benefício da suspensão condicional do processo (Lei n2 9.099/1995, art. 89), vez que a pena prevista é de reclusão, de um a três anos, e multa. 
b) Segundo consolidada jurisprudência do STF, na modalidade "ocultar", o crime é permanente 
c) Sua consumação dá-se somente com a destruição total do cadáver 
d) A "múmia" não ingressa no conceito de cadáver, vez que o interesse é meramente histórico ou arqueológico, não havendo ofensa ao sentimento de respeito aos mortos. 
GABARITO ARTIGO 211: 01B 02C
Vilipêndio a cadáver
Art. 212 - Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
01. (Cespe- Promotor de Justiça- Pl/2012- Adaptada). Suponha que João, funcionário de uma funerária, ao preparar o corpo de uma mulher para sepultamento no dia seguinte, tenha percebido que o corpo era de uma atriz famosa por quem sempre fora apaixonado e, tomado de êxtase, tenha mantido conjunção carnal com o cadáver. Nessa hipótese, João deve ser acusado de crime de estupro de vulnerável, dado que a atriz não tinha capacidade de oferecer resistência. FALSO
GABARITO ARTIGO 212: 01F
TÍTULO VI DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 
CAPÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 
Estupro 
Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: 
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos 
§ 1o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:  
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. 
§ 2o  Se da conduta resulta morte:  
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos
01. (Cespe- Defensor Público- T0/2013) Augusto levou sua filha, Ana, de treze anos de idade, a uma boate cuja entrada era permitida apenas para pessoas maiores de dezoito anos de idade, para que a menina se encontrasse com amigas que comemoravam o aniversário de uma delas. O segurança da boate não pediu documento de identificação à menina, que aparentava ser maior de idade. Após consumir algumas doses de tequila, Ana começou a flertar com Otávio, de vinte e oito anos de idade, e disse ao rapaz que tinha dezesseis anos de idade. Após breve conversa, Otávio convidou a adolescente a ir com ele a um motel. Lisonjeada, porém indecisa, Ana perguntou a opinião de suas amigas, que foram unânimes em incentivá-la a aceitar o convite, pois conheciam muito bem Otávio. Na manhã seguinte, após ter relações sexuais consentidas com Otávio, com quem perdera a virgindade, Ana retornou, sozinha, para casa. Desconfiado do que a filha poderia ter feito na noite anterior, Augusto começou a interrogá-la, e ela, por medo, afirmou ter sido obrigada a manter relações sexuais com Otávio. Ato contínuo, Augusto levou a filha até a delegacia de polícia, onde registrou ocorrência policial contra Otávio. Com base nos fatos narrados na situação hipotética acima apresentada, assinale a opção correta. 
a) o crime de estupro de vulnerável impõe, em caráter absoluto, um dever geral de abstenção da conduta de manter conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso com pessoa menor de quatorze anos de idade, podendo, entretanto, ser reconhecido o erro de tipo da parte de Otávio, o que engendraria a atipicidade de sua conduta. 
b) caso Otávio seja absolvido da acusação, ficará configurado o crime de denunciação caluniosa cometido por Augusto. 
c) As amigas de Ana figuram como partícipes do crime do qual Otávio é acusado, pois incentivaram a vítima, menor de idade, a ir ao motel com pessoa maior de idade. 
d) Em razão de ter levado a filha a local exclusivo para pessoas maiores de dezoito anos de idade e de nada ter feito para impedir o fato, pode ser imputado a Augusto o crime de estupro de vulnerável praticado por omissão imprópria, visto que, na qualidade de pai e, portanto, de agente garant1dor, deveria impedir a ocorrência do resultado. 
e) Otávio praticou o crime de corrupção sexual de menores, dado o consentimento das relações sexuais, figurando o segurança da boate como partícipe do referido delito, na medida em que sua negligencia no trabalho foi determinante para a ocorrência do resultado.
02. (FCC- Promotor de Justiça- AP/2012- Adaptada) A revogação do art. 214 do Código Penal pela lei no 12.015/09 conduziu à abolitio criminis do delito de atentado violento ao pudor anteriormente cometido. 
03. (Cespe- Juiz de Direito substituto-PI/ 2012- Adaptada). No estupro, se da conduta. resultar lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver menos de dezoito anos de idade, aplicar-se-á causa especial de aumento de pena. FALSO
04. (Vunesp- Defensor Público- MS/ 2012). No crime de estupro, 
a) não é possível a responsabilização penal por omissão. 
b) há presunção de violência quando a vítima não é maior de 14 anos. 
c) a tipificação não exige o contato físico entre a vítima e o agente. 
d) como regra, a ação penal é privada, exigindo-se a queixa-crime. 
05. (Cespe- Defensor Público- RO/ 2012- Adaptada) Aplica-se ao agente de violência real ou grave ameaça em crime de estupro ou atentado violento ao pudor a causa especial de aumento de pena prevista no art. 9° da lei que trata dos crimes hediondos. FALSO
06. (Promotor de Justiça- MP/BA 2010). Com o advento da lei 12.015/2009, seria correto afirmar: 
I. A prática da conjunção carnal seguida da prática de outros atos libidinosos não caracteriza, necessariamente, concurso material de crimes.
II. A nova lei operou uma espécie de fusão de figuras penais anteriormente autônomas na antiga' redação. 
III. A nova lei implicou algumas inovações benéficas· para os acusados, devendo, por conseguinte, retroagir no particular. 
IV. A nova lei inovou sempre para prejudicar os acusados, não deverão, por conseguinte, retroagir. 
V. o estupro passou a ser uma figura bi-comum no que tange aos sujeitos, após a nova lei. 
a) Apenasa alternativa I é falsa. 
b) Apenas a alternativa II é falsa. 
c) Apenas alternativa III é falsa. 
d) Apenas a alternativa IV é falsa. 
e) Apenas a alternativa V é falsa.
07. (Promotor de Justiça- MP/SE- 2010) Túlio praticou ato libidinoso, ao tocar os seios de Cid a, e, nesse momento, decidiu estuprá-la. Túlio acabou, então, consumando ambas as condutas contra a mesma vítima e no mesmo contexto. Nessa situação hipotética, Túlio deverá responder 
a) pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor em concurso formal. 
b) pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor em concurso material. 
c) pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor em continuidade delitiva. 
d) por crime único de estupro. 
e) por crime único de atentado violento ao pudor. 
08. (Promotor de Justiça- MP/PR- 2011- Adaptada) O crime de estupro (CP, art. 213) não admite hipóteses de justificação e de exclusão da culpabilidade. FALSO
09. (Delegado de Polícia- PC/ES- 2011). Por incidência do princípio da continuidade normativo-típica, é correto afirmar que, no âmbito dos delitos contra a dignidade sexual, as condutas anteriormente definidas como crime de ato libidinoso continuam a ser punidas pelo direito penal brasileiro, com a ressalva de que, segundo a atual legislação, a denominação adequada para tal conduta é a de crime de estupro. VERDADEIRO
10. (Promotor de Justiça- MP/DFT- 2011- Adaptada) A integração, no artigo 213 do Código Penal, sob a rubrica de estupro, da conjunção carnal e dos atos libidinosos distintos desta, não impede o reconhecimento da tentativa nessa modalidade de crime. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 213: 01A 02F 03F 04C 05F 06D 07D 08F 09V 10V
Violação sexual mediante fraude
Art. 215.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. 
Parágrafo único.  Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
01. (UEG- Delegado de Polícia- G0/2013) Madame Pink, recém-casada, procura o médico ginecologista para realizar exames preventivos de rotina. Antes de iniciar o exame, o médico pede que a paciente se dispa. logo após ela se deitar na maca ginecológica, acaricia sua vagina e nela introduz seu dedo. Nesse caso, o médico responderá por 
a) estupro de vulnerável 
b) estupro 
c) assédio sexual 
d) violação sexual mediante fraude 
02. (Cespe- Promotor de Justiça- Pl/2012- Adaptada) O agente que mantiver conjunção carnal com menor de quatorze anos mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima deve responder pelo crime de violação sexual mediante fraude. 
03. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-PI/ 2012- Adaptada). Caso o delito de violação sexual mediante fraude seja cometido com o fim de obtenção de vantagem econômica, o infrator sujeitar-se-á também à pena de multa. VERDADEIRO
04. (Cespe- Defensor Público -SE/ 2012- Adaptada). Há crime de violação sexual mediante fraude, denominado de estelionato sexual, quando a vítima esteja impossibilitada de oferecer resistência ou qualquer outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade, como, por exemplo, ocorre após a ingestão de bebidas alcoólicas, e o agente não tenha provocado ou concorrido para a situação, nas apenas se aproveitado do fato. FALSO
GABARITO ARTIGO 213: 01A 02F 03F 04C 05F 06D 07D 08F 09V 10V
Assédio sexual
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.
 Parágrafo único. 
§ 2o  A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos.    
01. (Vunesp -Investigador de Polícia- SP/2013). Assinale a alternativa correta no que tange aos crimes contra a pessoa e a dignidade sexual previstos no Código Penal. 
a) O homicídio será qualificado se for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. 
b) Constranger um homem, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso diverso da conjunção carnal, caracteriza o crime de atentado violento ao pudor e não de estupro. 
c) Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função, caracteriza o crime de assédio sexual. 
d) Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, independentemente de injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. 
e) Não se caracteriza o crime de aborto provocado por terceiro aquele praticado pelo médico, se a gravidez resulta de estupro, ainda que sem o consentimento da gestante capaz. 
02. (FCC- Promotor de Justiça- AP/2012- Adaptada). Apenas mulher pode ser sujeito passivo do delito de assédio sexual. FALSO
03. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-PI/ 2012- Adaptada) No assédio sexual, o fato de a vítima ter menos de dezoito anos de idade qualifica o crime, razão pela qual as penas desse delito estarão majoradas em seus limites abstratamente cominados. FALSO
04. (FCC- Defensor Público- SP/ 2012- Adaptada) O crime de assédio sexual pressupõe a prevalência da condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de cargo, emprego ou função, para o fim de obtenção de vantagem econômica ou favorecimento sexual. FALSO
05. (Defensor Público- DPE/PA- 2009) O constrangimento com intuito de obter favorecimento sexual que caracteriza o crime de assédio sexual (art. 216-A, do Código Penal) 
a) não pode ter como vítima o homem. 
b) é qualificado se praticado pelo pai contra vítima menor de 14 anos. 
c) absorve a eventual violência de natureza leve utilizada em seu cometimento. 
d) pressupõe a condição de superioridade hierárquica ou ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função. 
e) é indiferente ao consentimento da vítima para caracterização do crime. 
06. (Magistrado Estadual- TJ/MG- 2009- Adaptada). Pratica assédio sexual (art. 216-A do CP) a mulher que obriga qualquer homem a manter com ela conjunção carnal FALSO
GABARITO ARTIGO 216-A: 01C 02F 03F 04F 05D 06F
Estupro de vulnerável 
Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. 
§ 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. 
§ 2o  (VETADO)  
§ 3o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: 
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.
§ 4o  Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. 
01. (Cespe- Analista Judiciário- Área Judiciária- TJ- CE/2014). Com relação ao excesso punível, aos crimes contra a dignidade sexual, aos crimes contra o sentimento religioso e o respeito aos mortos, aos crimes contra a família e aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
a) No crime de bigamia, a data do fato constitui o termo inicial do prazo prescricional.
b) Comete o crime de concussão o empregado de empresa pública que, utilizando-se de grave ameaça, exige para si vantagem econômica. 
c) Ao contrário do que ocorria com a Parte Geral do Código Penal de 1940, o Código Penal atual não prevê, expressamente, a aplicabilidade das regras de excesso punível às quatro causas de exclusão de ilicitude. 
d) No estupro de vulnerável, a presunção de violência é absoluta, segundo a jurisprudênciado STJ, sendo irrelevante a aquiescência do menor ou mesmo o fato de já ter mantido relações sexuais anteriormente. 
e) As cinzas humanas não podem ser objeto material do crime de vilipêndio a cadáver. 
02. (FEPESE- Promotor de Justiça- SC/2014) Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é falso ou verdadeiro: ( ) São considerados vulneráveis, para fins sexuais, apenas menores de 14 anos, conforme expressamente dispõe o Código Penal Brasileiro. FALSO
03. (UFPR- Defensor Público- PR/2014). Considera-se vulnerável, para fins de tipificação do crime de estupro de vulnerável (art. 217-A, § 1", do CP): 
a) o maior de 60 anos. 
b) quem, por deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato. 
c) o menor de 16 anos, ainda que possua o necessário discernimento para a prática do ato. 
d) o descendente, menor de 18 anos, ainda que possua o necessário discernimento para a prática do ato. 
e) a mulher, no âmbito das relações domésticas. 
04. (MPE-SC- Promotor de Justiça-SC/2013). Nos crimes contra a dignidade sexual, tratando-se da vítima menor de 14 anos, ou enferma ou deficiente mental sem o necessário discernimento para o ato, a situação em que o proxeneta e o cliente que pratica a conjunção carnal enquadram-se no delito de estupro de vulnerável; enquanto o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local responderão, tão somente, pelo crime de favorecimento à prostituição, na modalidade de conduta equiparada. Já, quando a vítima explorada sexualmente for menor de 18 e maior de 14 anos, o cliente que pratica a conjunção carnal responderá pelo crime de favorecimento à prostituição. VERDADEIRO
05. (MPE-RS- Promotor de Justiça- RS/2012- Adaptada) Cirurgião plástico que, depois de anestesiar sua paciente, de 24 anos, toca em suas partes íntimas, aproveitando-se de seu estado de inconsci- ência e de sua total incapacidade de resistência, responde pelo crime denominado de "estupro de vulnerável". VERDADEIRO
06. (Consulplan- Promotor de Justiça - MG/2012) Dr. José, médico "aposentado" do Hospital Naval; mudou-se para Leopoldina/MG: vendeu sua cobertura em Ipanema (Rio de Janeiro/RJ) e adquiriu uma fazenda com gado leiteiro, na "bucólica" região da zona da mata mineira. Indo à cidade para a missa que mandou rezar em memória de um ano da morte de sua esposa, Dr. José conheceu Mariazinha, que, apesar de contar apenas 16 (dezesseis) anos de idade, celebrava, no mesmo culto religioso, sua prodigiosa aprovação em primeiro lugar no vestibular de Medicina da UFJF. Dr. José se apaixonou por Mariazinha e, naquela noite, após uma festa no clube da cidade, manteve com ela conjunção carnal consentida. Hoje, às vésperas da esperada mudança da adolescente para Juiz de Fora/MG, o pai de Mariazinha recebeu a notícia de que a adolescente está no quinto mês de gravidez. Mariazinha manteve relação sexual exclusivamente com Dr. José- e apenas uma vez! Quanto ao enquadramento jurídico-penal da conduta de Dr. José, que nega ser o pai do nascituro, é CORRETO afirmar que se trata de: 
a) assédio sexual. 
b) violação sexual de vulnerável. 
c) corrupção de menor. 
d) indiferente penal. 
07. (FCC- Promotor de Justiça - AP/2012 -Adaptada) O estupro de vulnerável não é crime hediondo, já que se trata de hipótese de presunção de violência. FALSO
08. (Cespe- Defensor Público- SE/2012- Adaptada) De acordo com o CP, considera-se vulnerável, em razão do estado ou condição pessoal da vítima, a pessoa com menos de dezoito e mais de catorze anos de idade, por se presumir a menor capacidade de reagir a intervenções de terceiros no exercício de sua sexualidade, de maneira absoluta. FALSO
09. (Cespe- Defensor Público- SE/2012- Adaptada). Configura estupro de vulnerável a indução da pessoa com mais de quatorze anos e menos de dezoito anos de idade a praticar conjunção carnal ou ato de libidinagem para satisfazer a lascívia de outrem, devendo estar necessariamente presente o elemento subjetivo do injusto. FALSO
10. (Cespe- Defensor Público- SE/2012- Adaptada). Em se tratando de estupro de vulnerável, caso tenha ocorrido consentimento da pessoa ofendida, o regime inicial de cumprimento poderá ser diverso do fechado, ou, mesmo, a pena privativa de liberdade ser substituída por restritiva de direitos, visto que a violência impeditiva da substituição, conforme previsto no CP, é a violência real. FALSO
11. (Cespe- Defensor Público- RO/ 2012- Adaptada) O art. 224 do CP, no qual era prevista a presunção de violência em crimes sexuais, foi revogado, tendo sido criado um novo tipo penal, tipificado como estupro de vulnerável, que caracteriza a abolitio criminis da conduta prevista no art. 214 (atentado violento ao pudor) c/c o art. 224 do CP. FALSO
12. (Defensor Público- DPE/AM- 2011). Sobre o conceito de vulnerável, nos crimes contra a dignidade sexual, marque a alternativa correta: 
a) ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso contra pessoa com idade igual ou menor de 14 anos se enquadra no conceito de prática de crime sexual contra vulnerável; 
b) considera-se vulnerável, nos termos do Código Penal, pessoa menor de 14 anos, ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tenha o necessário discernimento para a prática do ato, bem como por qualquer outra causa não, possa oferecer resistência; 
c) considera-se vulnerável, nos crimes contra a dignidade sexual, pessoa com idade igual ou inferior a 14 anos e desde que por enfermidade ou deficiência mental não tenha o necessário discernimento para a prática do ato, bem como por qualquer outra causa não possa oferecer resistência; 
d) praticar ato libidinoso ou ter conjunção carnal com pessoa menor de 14 anos não é crime, desde que haja o consentimento e desde que não se trate de pessoa que por enfermidade ou deficiência mental não tenha o necessário discernimento para a prática do ato, bem como por qualquer outra causa não possa oferecer resistência. 
e) nenhuma das anteriores. 
13. (Promotor de Justiça- MP/CE- 2011) O estupro de vulnerável pressupõe que 
a) a vítima seja menor de 14 anos e do sexo feminino. 
b) a violência seja real e a vítima menor de 14 anos. 
c) haja conjunção carnal e a vítima seja menor de 12 anos.
d) a vítima seja menor de 12 anos, independentemente do sexo e da natureza da violência, desde que haja conjunção carnal. 
e) a vítima seja menor de 14 anos e haja conjunção carnal ou outro ato libidinoso. 
14. (Promotor de Justiça - MP/DFT- 2011- Adaptada). Nos crimes de estupro de vulnerável havidos após o início de vigência da Lei nº 12.015/2009, não se aplica a causa de aumento de metade da pena constante no artigo 9º da Lei dos Crimes Hediondos, relativa aos delitos praticados na hipótese de presunção de violência.
GABARITO DO ARTIGO 217-A: 01D 02F 03B 04V 05V 06D 07F 08F 09F 10F 11F 12B 13E 14V
 Corrupção de menores 
Art. 218.  Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. 
Parágrafo único.
01. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-PI/ 2012- Adaptada). Segundo entendimento do STJ, após a Lei nº 12.015/2009, o crime de corrupção de menores passou a ser material, ou seja, é exigida prova do efetivo corrompimento do menor. FALSO
02. (Cespe- Defensor Público- RO/ 2012- Adaptada). Pratica crime de corrupção de menores, previsto no art. 218 do CP, aquele que induz menor de dezesseis anos a satisfazer a lascívia de outrem. FALSO
GABARITO DO ARTIGO 218: 01F 02F
Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente
Art. 218-A.  Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. 
01. (FUNCAB- Delegado de Polícia- ES/2013) Maria, a pedido de sua prima Joana, por concupiscência desta, convenceu sua vizinha Pau lia na, de 12 anos de idade, a assistir Joana e seu namorado Paulo em intimidades sexuais. Assim, pode-seconcluir que Maria obrou para o delito de: 
a) submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento. 
b) aliciar criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso. 
c) favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. 
d) satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. 
e) corrupção de menores. 
02. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-PI/ 2012- Adaptada) O crime de satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente consuma-se com dolo genérico, não se exigindo 0 chamado especial fim de agir. FALSO
GABARITO DO ARTIGO 218-A: 01F 02F
Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.  
Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. 
§ 1o  Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.  
§ 2o  Incorre nas mesmas penas:
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; 
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.
§ 3o  Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. 
01. (FCC- Juiz de Direito Substituto- PE/2013). No crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável, 
a) o sujeito passivo só pode ser pessoa menor de dezoito anos. 
b) a pena é aumentada de um terço, se praticado com o fim de obter vantagem econômica. 
c) constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. 
d) punível quem praticar conjunção carnal-com alguém menor de dezoito e maior de doze anos em situação de prostituição. 
e) punível o proprietário do local em que se verifiquem as práticas, ainda que delas não tenha conhecimento. 
02. (FCC- Defensor Público- AM/2013). Constitui crime contra a dignidade sexual praticar conjunção carnal ou outro ato libidinoso, sem violência ou grave ameaça, com alguém não deficiente mental ou enfermo
a) menor de dezoito anos e maior de dezesseis anos. 
b) menor de dezoito anos e maior de quatorze anos em situação de prostituição. 
c) menor de vinte e um anos e maior de quatorze anos em situação de prostituição. 
d) em situação de prostituição, independentemente da idade. 
e) menor de dezesseis anos e maior de quatorze anos.
03. (Cespe- Promotor de Justiça- RR/2012). Durante operação conjunta das polícias civil e militar, do conselho tutelar e do juizado da infância e juventude de determinada cidade do interior, foram encontrados, em uma boate, dez adolescentes, com idades entre dezesseis e dezessete anos, de ambos os sexos, trabalhando, em trajes minúsculos, como garçons e garçonetes no estabelecimento. Havia, ainda, adolescentes se exibindo em espetáculo de striptease. Considerando a situação hipotética acima ·apresentada e o que dispõe o CP acerca dos crimes contra a dignidade sexual, assinale a opção correta. 
a) Suponha que algum adulto tenha praticado, com outro adulto, conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso na presença dos adolescentes, ou que os tenha induzido a presenciar os referidos atos, a · fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem. Nessa situação, esse adulto deve ser responsabilizado pelo delito de satisfação de lascívia na presença de criança ou adolescente. 
b) o proprietário ou o gerente do estabelecimento deve ser responsabilizado tão somente pelo delito de manutenção de estabelecimento para exploração sexual, haja ou não mediação direta na exploração sexual. 
c) Devem responder penalmente pela prática do delito de favorecimento à exploração sexual de vulnerável o proprietário, o gerente ou o responsável pela boate e, de igual modo, os clientes encontrados no local. 
d) Se algum dos clientes da boate for encontrado mantendo conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com algum adolescente, será responsabilizado por estupro de vulnerável, se restar demonstrado o pleno conhecimento da menoridade da vítima, ainda que esta tenha assentido em realizar a conduta. 
e) Caso os adolescentes tenham ingressado voluntariamente no estabelecimento para o exercício das atividades descritas e, ao tentarem deixar o local e cessar as práticas, tenham sido impedidos pelo proprietário e gerente, restará consumado o delito de exploração sexual de vulnerável na forma de impedimento ou dificultarão do abandono da atividade, cuja pena será agravada da quarta parte pelo concurso de pessoas, com aplicação de pena de multa, tendo como efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e funcionamento da boate. 
04. (FCC- Promotor de Justiça-AP/2012- Adaptada). Configura o crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável praticar conjunção carnal com alguém menor de quatorze anos submetido à prostituição. FALSO
05. (Cespe- Defensor Público- ES/ 2012- Adaptada). Considere que Silas, maior, capaz, motorista de caminhão, tenha praticado conjunção carnal com Lúcia, de dezessete anos de idade, após tê-la conhecido em uma boate às margens da rodovia, conhecido ponto de prostituição. Nessa situação hipotética, o erro em relação à menoridade da vítima elide o dolo e afasta a tipicidade, e, caso Silas tenha atuado na dúvida, resta caracterizado o delito de exploração sexual de vulnerável. VERDADEIRO
06. (Defensor Público- DPE/SP- 2010- Adaptada) A prática de conjunção carnal com menor de quatorze anos em situação de exploração sexual configura crime de favorecimento à prostituição de vulnerável. FALSO
07. (Promotor de Justiça- MP/SC- 2010- Adaptada) O artigo 2188, do Código Penal, "Favorecimento da Prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável", na hipótese de condenação do crime mencionado do proprietário ou gerente do local, em que se verifique a prática delituosa, a lei criou um efeito obrigatório da condenação: a cassação da licença de localização e funcionamento do estabelecimento. VERDADEIRO
GABARITO DO ARTIGO 218-B: 01C 02B 03E 04F 05V 06F 07V
Ação penal
Art. 225.  Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação.  
Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável. 
01. (FCC- Promotor de Justiça- AP/2012- Adaptada). lrretroativa a nova disposição do art. 225 do Código Penal que estabelece sempre ser pública condicionada ou incondicionada a ação penal nos crimes contra a liberdade sexual ou contra vulnerável. VERDADEIRO
02. (Vunesp- Juiz de Direito Substituto-RJ/ 2012). Os crimes contra a dignidade sexual são, como regra, processados e julgados por ação 
a) privada, mas são de ação pública incondicionada se a vítima ou seus pais não podem prover às despesas do processo, sem privar-se de recursos indispensáveis à manutenção própria ou da família ou se o crime é cometido com abuso do pátrio poder, ou da qualidade de padrasto, tutor ou curador. 
b) pública incondicionada, mas são de ação pública condicionada à representação quando se trata de vítima maior de idade. 
c) pública condicionada à representação, mas são de ação pública incondicionada se a vítima ou seus pais não podem prover às despesas do processo, sem privar-se de recursos indispensáveis à manutenção própria ou da família ou se o crime for cometido com abuso do pátrio poder, ou da qualidade de padrasto, tutor ou curador. 
d) públicacondicionada à representação, mas são de ação pública incondicionada quando se trata de vítima menor de dezoito anos ou vulnerável. 
03. (Promotor de Justiça- MP/PR- 2011- Adaptada) A ação penal do crime de estupro, em sua forma simples (CP, art. 213, caput), é de natureza privada. FALSO
04. (Defensor Público- DPE/SP- 2010- Adaptada) Após a Lei no 12.015/09, a regra geral para as ações penais em crimes contra a liberdade sexual passou a ser a de ação pública incondicionada. FALSO
GABARITO DO ARTIGO 225: 01V 02D 03F 04F
Aumento de pena
Art. 226. A pena é aumentada:
I – de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; 
II – de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela; 
III -  
01. (Vunesp-Juiz de Direito Substituto-MG/ 2012). Nos crimes de estupro (artigo 213 do Código Penal) e estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), a pena é aumentada pela metade quando o 
a) agente é empregador da vítima. 
b) crime é cometido em concurso de duas ou mais pessoas.
c) agente é reincidente específico. 
d) agente praticou o crime em estado de embriaguez preordenada. 
02. (Cespe- Defensor Público- SE/ 2012- Adaptada) A pena prevista para os crimes contra a dignidade sexual é majorada da quarta parte se houver concurso de duas ou mais pessoas e é aumentada de metade se da infração penal resultar gravidez. VERDADEIRO
03. (Juiz de Direito-TJ/PE- 2011- Adaptada). Nos crimes contra a liberdade sexual, NÃO constitui causa de aumento da pena a circunstância de o agente ser casado. VERDADEIRO
04. (Juiz de Direito- TJ/PE- 2011- Adaptada). Nos crimes contra a liberdade sexual, NÃO constitui causa de aumento da pena a circunstância de o agente ser empregador da vítima. FALSO
05. (Juiz de Direito-TJ/PE- 2011- Adaptada). Nos crimes contra a liberdade sexual, NÃO constitui causa de aumento da pena a circunstância de o crime ser cometido com concurso de duas ou mais pessoas. FALSO 
GABARITO DO ARTIGO 226: 01A 02V 03V 04F 05F
CAPÍTULO V
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE 
PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE 
EXPLORAÇÃO SEXUAL 
Mediação para servir a lascívia de outrem
Art. 227 - Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 1o Se a vítima é maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, ou se o agente é seu ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada para fins de educação, de tratamento ou de guarda: 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos.
§ 2º - Se o crime é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, além da pena correspondente à violência.
§ 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
01. (Defensor Público- DPE/SP- 2010- Adaptada). Para a tipificação do crime de lenocínio, exige-se que a conduta seja dirigida a pessoa determinada. VERDADEIRO
GABARITO DO ARTIGO 227: 01V
CAPÍTULO VI DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Ato obsceno
Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
01. (Vunesp- Delegado de Polícia -SP/2014) "X", em um cinema, durante a exibição de um filme que continha cenas de sexo, é flagrado por policiais expondo e manipulando sua genitália. Tal conduta, em tese, 
a) tipifica o crime de mediação para satisfazer a lascívia de outrem. 
b) tipifica o crime de ato obsceno. 
c) tipifica o crime de favorecimento da prostituição. 
d) não tipifica crime algum, em razão da existência de excludente de ilicitude. 
e) não tipifica crime algum, uma VEZ que "X" estava em local apropriado para a prática desse tipo de conduta. 
02. (Magistrado Estadual- TJ/SP- 2009). Pode constituir, em tese, ato obsceno, na figura típica do art. 233 do Código Penal, 
a) a exposição de cartazes, em lugar aberto ao público, mostrando corpos nus. 
b) a exposição à venda de revista com fotografias de cunho pornográfico em lugar aberto ao público. 
c) o ato de urinar em lugar público com exibição do pênis. 
d) a exposição pública de fotografias de crianças nuas.
 GABARITO DO ARTIGO 233: 01B 02C
CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS 
Aumento de pena
Art. 234-A.  Nos crimes previstos neste Título a pena é aumentada: 
I – (VETADO); 
II – (VETADO); 
III - de metade, se do crime resultar gravidez; e
IV - de um sexto até a metade, se o agente transmite à vitima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. 
01. (Cespe- Defensor Público- RR/2013). Assinale a opção correta com relação aos crimes contra a · dignidade sexual. 
a) Para a consumação do crime de tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual, é indispensável que a pessoa que ingressar ou sair do território nacional venha a exercer, efetivamente, a prostituição ou seja submetida a outra forma de exploração sexual. 
b) Incidirá majorante no quantum da pena referente à prática de crime contra a dignidade sexual de que resulte gravidez ou transmissão à vítima, com dolo direto ou eventual, de doença sexualmente transmissível de que o agente saiba ser portador. 
c) O delito consistente em manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento para que nele ocorra exploração sexual possui como elemento constitutivo do tipo a habitualidade da conduta e o objetivo do lucro, sob pena de atipicidade da conduta. 
d) De acordo com a doutrina, o preceito contido no CP em relação ao assédio sexual contempla a conduta perpetrada por líder religioso que, aproveitando-se do exercício de seu ministério, assedia sexualmente uma fiel seguidora. 
e) Considere a seguinte situação hipotética: Pedro, maior de idade, capaz, promoveu o deslocamento, no território nacional, de diversas pessoas, maiores e capazes, de ambos os sexos, com o consentimento expresso delas, fornecendo-lhes transporte e alojamento, para elas acompanharem eventos esportivos e exercerem a prostituição. Pedro obteve vantagem econômica em razão do agenciamento dessas atividades. Nessa situação hipotética, o assentimento das vítimas afasta o delito de tráfico interno de pessoas para fim de prostituição. 
02. (Juiz de Direito- TJ/PE- 2011- Adaptada). Nos crimes contra a liberdade sexual, NÃO constitui causa de aumento da pena a circunstância de resultar gravidez. FALSO
03. (Juiz de Direito- TJ/PE- 2011- Adaptada). Nos crimes contra a liberdade sexual, NÃO constitui causa de aumento da pena a circunstância de o agente transmitir doença sexualmente transmissível de que sabe ser portador. FALSO
GABARITO DO ARTIGO 234-A: 01B 02F 03F
Art. 234-B.  Os processos em que se apuram crimes definidos neste Título correrão em segredo de justiça 
01. (Fundação Aroeira- Delegado de Polícia - T0/2014). Correrão em segredo de justiça os processos em que se apurarem crimes de 
a) ultraje a culto. 
b) rufianismo. 
c) vilipendio. 
d) aliciamento para o fim de emigração.
Bigamia
Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:
Pena - reclusão, de dois a seis anos.
§ 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos.
§ 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Cespe- Cartório- TJ- BA/2014) Acerca dos dispositivos da Parte Especial do CP, assinale a opção correta. 
a) o crime de bigamia pressupõe existência válida de um primeiro casamento, devidamente legitimado pela lei civil, não se considerando, para a caracterização desse crime, a união estável.
b) o funcionário público que, ao informar seus dados pessoais para a elaboração de compromisso de compra e venda de um imóvel, fornecerdeclaração falsa de estado civil com vistas a prejudicar direito de cônjuge praticará o crime de falsificação de documento público, cabendo, nesse caso, aumento de pena, pelo fato de ser o agente funcionário público.
c) o testamento particular não se equipara, para fins penais, ao documento público, já que seu conteúdo refere-se a interesses exclusivamente privados. 
d) servidor público que divulgue, sem justa causa, conteúdo de processo administrativo com tramitação sigilosa armazenado em banco de dados da administração pública e que, com tal divulgação, atingir a intimidade de particular diretamente envolvido na questão tratada no procedimento responderá por crime contra a honra e crime de violação de segredo profissional em relação à administração pública. 
e) Aquela que, penalmente responsável, registrar, como seu, filho recém-nascido de outra mulher, alterando formalmente seu estado civil, responderá pelo crime de supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido em concurso formal com o crime de falsidade decorrente da inscrição falsa no registro de nascimento da criança. 
02. (FUNCAB- Delegado de Polícia- ES/2013) Túlio, em razão de seu casamento com Maria, declarou no cartório de registro de pessoas naturais que era divorciado, sendo o matrimônio com Maria consumado. Entretanto, Túlio era casado com Claudia, mas estavam separados de fato há muitos anos. Serviram como testemunhas Joana e Paulo, primos de Túlio, que tinham conhecimento do casamento e da separação de fato deste com Claudia. Assim pode-se afirmar: 
I - Houve o crime de falsidade ideológica praticado por Túlio, mas que restará absorvido pelo princípio da especialidade. 
II - Trata-se de crime próprio, sendo coautores Joana e Paulo, primos de Túlio. 
III. A anulação do casamento de Túlio com Claudia pelo motivo da bigamia, tornaria inexistente o crime de bigamia. 
IV. O objeto material desse crime é Claudia.
Indique a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s). 
a) I, ll, III e IV. 
b) I, II e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) III, apenas. 
e) IV, apenas. 
03. (Cespe- Promotor de Justiça- Pl/2012- Adaptada). Caracteriza-se como crime de bigamia o fato de o agente sendo casado, contrair novo casamento; anulado, por qualquer motivo, o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime. VERDADEIRO
04. (Delegado de Polícia- PC/MT- 2010- Adaptada) O delito de bigamia se consuma no momento da lavratura do assento no livro de Registro. FALSO
ARTIGO 235 GABARITO: 01A 02C 03V 04F 
Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento
Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Fundação Aroeira- Delegado de Polícia- T0/2014) É de ação penal de iniciativa privada personalíssima do ofendido, o crime de 
a) conhecimento prévio de impedimento. 
b) simulação de autoridade para celebração de casamento. 
c) simulação de casamento. 
d) induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento. 
02. (Cespe- Juiz de Direito- TJ-DFT/2014). Constitui causa extintiva da punibilidade 
a) a morte da vítima, no crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento. 
b) a anulação, nos crimes de bigamia, do primeiro casamento. 
c) o perdão, nos crimes de ação privada. 
d) a perempção, nos crimes de ação pública. 
e) a retratação, nos crimes de falso testemunho ou falsa perícia, desde que antes do trânsito em julgado da sentença do processo em que ocorreu o ilícito.
GABARITO ARTIGO 236: 01D 02A
Registro de nascimento inexistente
Art. 241 - Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente:
Pena - reclusão, de dois a seis anos.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Delegado de Polícia- PC/MT- 2010- Adaptada) A pessoa que faz falsa declaração, promovendo o registro civil de nascimento inexistente, comete o crime de falsidade ideológica. FALSO
02. (Magistrado Estadual- TJ/SC- 2009- Adaptada) A inscrição no registro civil, de nascimento inexistente, prevista no art. 241 do Código Penal, admite o reconhecimento da forma privilegiada ou o perdão judicia se o crime foi praticado por motivo de reconhecida nobreza. FALSO
GABARITO ARTIGO 241: 01F 02F
Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido
Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: 
Pena - reclusão, de dois a seis anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza:
Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Delegado de Polícia- PC/MT- 2010- Adaptada) O delito intitulado "parto suposto" consubstancia na conduta da mãe que dá parto próprio como alheio. FALSO
GABARITO ARTIGO 242: 01F
Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido
Entrega de filho menor a pessoa inidônea Abandono material
Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Parágrafo único - Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Defensor Público- DPE/GO- 2011) Romeu e Julieta se apaixonaram quando se conheceram. Mas a vida de casados desgastou a relação e o casal separou-se de fato quando seu único filho, Romeuzinho, completou sete anos. Julieta, então, com dedicação e trabalho, passou a sustentar sozinha o filho, cuidando para que nada lhe faltasse. Completados dois anos dessa situação, uma vizinha noticiou o fato na Delegacia de Polícia e Romeu foi preso em flagrante pelo crime de abandono material (CP, art. 244: deixar, sem justa causa, de prover a subsistência de filho menor de 18 anos, não lhe proporcionando os recursos necessários). Penalmente, está correto a defesa técnica alegar que o crime de abandono material 
a) é de ação penal privada, logo a persecução penal não poderia ter sido iniciada pela vizinha. 
b) não foi recepcionado pela Constituição Federal, pois cria obstáculo intransponível para a reconciliação do casal e preservação da família. 
c) não se configurou, porque a vítima efetivamente não ficou ao desamparo, uma vez que a assistência foi prestada por sua mãe. 
d) não se configurou, porque não houve pensão alimentícia judicialmente acordada. 
e) não é permanente, mas unissubsistente, logo não admite prisão em flagrante. 
02. (Delegado de Polícia- PC/MT- 2010- Adaptada) O pagamento, a posteriori da prisão civil, de pensão alimentícia judicialmente acordada, impede a consumação do crime de abandono material FALSO
GABARITO DO ARTIGO 244: 01C 02F
Abandono intelectual
Art. 247 - Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder ou confiado à sua guarda ou vigilância:
I - frequente casa de jogo ou mal-afamada, ou conviva com pessoa viciosa ou de má vida;
II - freqüente espetáculocapaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe o pudor, ou participe de representação de igual natureza;
III - resida ou trabalhe em casa de prostituição;
IV - mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
QUESTÓES DE CONCURSOS 
01. (Delegado de Polícia- PC/MT- 2010- Adaptada) A meretriz que permite que seu filho, menor de 18 (dezoito) anos, resida em casa de prostituição, comete o delito de abandono moral, previsto no art. 247, do CP. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 247: 01V
TÍTULO VIII DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO I DOS CRIMES DE PERIGO COMUM
Incêndio
Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço:
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;
II - se o incêndio é:
a) em casa habitada ou destinada a habitação;
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
d) em estação ferroviária ou aeródromo;
e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
Incêndio culposo
§ 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de seis meses a dois anos.
QUESTÓES DE CONCURSOS 
01. (Cespe- Polícia Militar- PM-CE/2014- Adaptada). Julgue os itens a seguir, acerca dos crimes contra a incolumidade pública. 
Em se tratando de crimes de incêndio e explosão, admite-se o concurso de crimes, afastando-se a aplicação do princípio da consunção. VERDADEIRO
02. (FEPESE- Promotor de Justiça- SC/2014). Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é falso ou verdadeiro: ( ) Constitui causa de aumento da pena do crime de incêndio, previsto no Código Penal Brasileiro, ação de colocar fogo em balsa que transporta veículos na travessia de um rio que liga dois municípios do mesmo Estado. VERDADEIRO
03. (Promotor de Justiça- MP/SE- 2010- Adaptada). No que concerne a crime de incêndio, a intenção de obter vantagem pecuniária com a conduta constitui fato não punível, pois pertence à fase de cogitação do crime e não pode, assim, ser punida. FALSO
04. (Promotor de Justiça- MP/SE- 2010- Adaptada). Não se pune o incêndio culposo, a menos que o sujeito ativo possua o dever legal de evitar o perigo. FALSO
05. (Promotor de Justiça- MP/SE- 2010- Adaptada). Para que o crime de incêndio se consume, é necessário que haja ao menos lesão corporal leve em uma das vítimas. FALSO
06. (Promotor de Justiça- MP/SC- 2009- Adaptada). Causar incêndio expondo a perigo o patrimônio de outrem, é tipo penal classificado como crime de perigo abstrato. FALSO
GABARITO ARTIGO 250: 01V 02V 03F 04F 05F 06F
Explosão
Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Aumento de pena
§ 2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no § 1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº II do mesmo parágrafo.
Modalidade culposa
§ 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Promotor de Justiça- MP/SE- 2010- Adaptada) Tratando-se de crime de explosão, se a substância utilizada não for dinamite ou explosivo de efeitos análogos, o agente será menos severamente punido. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 251: 01V
Inundação
Art. 254 - Causar inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis meses a dois anos, no caso de culpa.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Promotor de Justiça- MP/SE- 2010- Adaptada) O crime de inundação é punido mesmo que a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem não sejam expostos a perigo. FALSO
GABARITO ARTIGO 254: 01F
Perigo de inundação
Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prédio próprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Vunesp- Procurador Jurídico- SAAE - SP/2014) O crime de perigo de inundação (CP, art. 255) apenas está caracterizado se 
a) o agente age dolosamente. 
b) a inundação efetivamente ocorre. 
c) a remoção de obstáculo se dá em obra pública. 
d) o autor do fato tinha o dever de evitar o resultado. 
e) ocorre dano efetivo à vida, integridade física ou patrimônio de outrem.
GABARITO ARTIGO 255: 01A
Desabamento ou desmoronamento
Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Modalidade culposa
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-BA/2012- Adaptada). Não é prevista a modalidade culposa para o crime de desabamento. FALSO
GABARITO ARTIGO 256: 01F
CAPÍTULO II DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE E OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS
 Perigo de desastre ferroviário
Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro:
I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação;
II - colocando obstáculo na linha;
III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia;
IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Desastre ferroviário
§ 1º - Se do fato resulta desastre:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos e multa.
§ 2º - No caso de culpa, ocorrendo desastre:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
§ 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-BA/ 2012- Adaptada). Não integram o tipo penal perigo de desastre ferroviário os veículos de tração mecânica por meio de cabo aéreo. FALSO
GABARITO ARTIGO 260: 01F
Arremesso de projétil
Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar:
Pena - detenção, de um a seis meses.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de um terço.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Promotor de Justiça- MP/SC- 2010- Adaptada) O crime de arremesso de projétil admite tentativa. FALSO
GABARITO ARTIGO 264: 01F
Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública
Art. 265 - Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um terço) até a metade, se o dano ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamentodos serviços. 
01. (Cespe- Polícia Militar- PM-CE/2014- Adaptada). Julgue os itens a seguir, acerca dos crimes contra a incolumidade pública. Um eletricista que, sem se utilizar dos cuidados necessários, por desconhecê-los, interromper o serviço de discagem do telefone 190 da polícia militar, prejudicando um serviço de utilidade pública, responderá por crime contra a incolumidade pública, na modalidade culposa, ante a ausência da potencial consciência da ilicitude. FALSO
GABARITO ARTIGO 265: 01F
CAPÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
Infração de medida sanitária preventiva
Art. 268 - Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Vunesp- Juiz de Direito Substituto-RJ/ 2012) O crime de infração de medida sanitária preventiva tem pena aumentada de um terço se o agente 
I. é funcionário da saúde pública; 
II. praticou o ato com intenção de lucro; 
III. exerce profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro. 
Completa adequadamente a proposição o que se afirma apenas em 
a) III. 
b) I e III. 
c) II. 
d) I.
GABARITO ARTIGO 268: 01B
Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios
Art. 272 - Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1º-A - Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, expõe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado.
§ 1º - Está sujeito às mesmas penas quem pratica as ações previstas neste artigo em relação a bebidas, com ou sem teor alcoólico.
Modalidade culposa
§ 2º - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
01. (Cespe- Analista legislativo- Consultor legislativo- Câmara dos Deputados/2014- Adaptada) A respeito dos crimes relacionados à saúde pública e à remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano, julgue os itens subsecutivos. Caso, por negligência, o responsável pelo fornecimento de um produto alimentício destinado a consumo humano provoque alterações nas substâncias originais desse produto, reduzindo-lhe o valor nutritivo, tal conduta configurará crime contra a saúde pública, mesmo que seja praticada na forma culposa. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 272: 01V
Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 
Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais:
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
§ 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.
§ 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições:
I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente;
II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior;
III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização;
IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade;
V - de procedência ignorada;
VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.
Modalidade culposa
§ 2º - Se o crime é culposo: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Promotor de Justiça- MP/SC- 2009- Adaptada). Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais é crime formal. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 273: 01V
TÍTULO IX
DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
Incitação ao crime
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (Cespe- Juiz de Direito Substituto-ES/2012- Adaptada) O delito de incitação ao crime configura-se independentemente de a incitação ser dirigida à prática de determinada infração penal, estando configurado o crime com a mera incitação genérica. FALSO
02. (Promotor de Justiça- MP/SC- 2010- Adaptada). Para a configurar o delito de Incitação ao Crime, é necessário que a apologia seja praticada publicamente. VERDADEIRO
GABARITO ARTIGO 286: 01F 02V
Apologia de crime ou criminoso
Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01 (Cespe _Juiz de Direito Substituto-ES/2012.- Adaptada) O delito de apologia de crime ou de criminoso só se configura se praticado publicamente, não abrangendo o fato contravencional ou imoral, mas o fato culposo. FALSO
GABARITO ARTIGO 287: 01F
Associação Criminosa
Art. 288.  Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
Parágrafo único.  A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente. 
QUESTÓES DE CONCURSOS
 01. (Vunesp- Procurador Município- Prefeitura São Paulo - SP/2014). No que concerne à alteração legislativa introduzida pela Lei do Crime Organizado (12.850/13) ao art. 288 do CP, o antigo crime de "quadrilha ou bando" passou a ser denominado "organização criminosa" 
a) O número mínimo de pessoas para a configuração do delito passou de 4 para 3; diferentemente da antiga redação, atualmente exige-se expressamente associação "para o fim específico de se cometer crimes", foi inserida nova causa de aumento, que tem incidência quando criança ou adolescente integram a quadrilha. 
b) o número mínimo de pessoas para a configuração do delito passou de 4 para 3; diferentemente da antiga redação, atualmente exige-se expressamente associação "para o fim específico de se cometer crimes", sem outra (s) alteração (es). 
c) o número mínimo de pessoas para a configuração do delito passou de 4 para 3; diferentemente da antiga redação, sem outra (s) alteração (es). 
d) diferentemente da antiga redação, atualmente exige-se expressamente associação "para o fim específico de se cometer crimes"; foi inserida nova causa de aumento, que tem incidência quando criança ou adolescente integram a quadrilha, sem outra (s) alteração (es).
e) diferentemente da antiga redação, atualmente exige-se expressamente associação "para o fim específico de se cometer crimes", sem outra (s) alteração (es). 
02. (Cespe- Procurador do Estado- PGE-BA/2014- Adaptada). Julgue os itens que se seguem, referentes aos diversos tipos penais. A associação de três ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes, configura quadrilha ou bando, devendo a pena imposta ao condenado com base nesse tipo penal ser aumentada até a metade quando tomarem parte da associação criança, adolescente, idoso ou pessoas com deficiência. FALSO
03. (Vunesp- Juiz de Direito Substituto- SP/2014). Assinale a opção verdadeira. No Direito brasileiro posto, é elemento do tipo penal da Associação Criminosa: 
a) Voltar-se à prática de delitos cuja pena máxima supera cinco anos. 
b) Possuir ao menos três pessoas. 
c) Estruturação hierarquizada, com divisão de tarefas entre os seus membros.

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