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ESTUDO DIRIGIDO AV1 IED

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ESTUDO DIRIGIDO AV1 IED
Apresente 05 acepções da palavra direito.
Norma: (Direito com letra maiúscula);
Ciência: ramo do conhecimento científico (Direito com letra maiúscula);
Faculdade, possibilidade de agir;
Expressão do justo: justiça;
Fato social: o direito é um setor da vida social;
Outras definições comuns:
Tributo (direitos alfandegários);
Reto: segmento reto – geometria;
Certo: Cálculo matemático;
Correto: Moral;
Lado: oposto de esquerdo.
Identifique a importância das seguintes ciências para o Direito:
Filosofia do Direito: investiga os princípios fundamentais do direito, como forma, poder, valor, etc...
Sociologia jurídica: estuda o direito do ponto de vista sociológico como um fato social;
Ciência do direito / dogmática jurídica: estuda a norma jurídica e a sua aplicação aos casos particulares;
História dos direito: disciplina jurídica que tem por finalidade a pesquisa e a análise dos instrumentos jurídicos particulares;
Psicologia jurídica: Estuda os fenômenos mentais que são juridicamente relevantes. Auxilia principalmente o direito penal e o direito civil;
Aponte as semelhanças e distinções existentes entre o direito e a moral.
Ambos são instrumentos de controle social;
Moral: Conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta, formadores da consciência ética do indivíduo.
Obs: O Direito tem campo de atuação mais específico que a moral.
No Direito o dever é exigível, na moral não.
Ao longo do tempo, algumas normas morais foram incorporadas pelo Direito. Ex: Não matar, não furtar, deveres da sociedade conjugal, etc...
Atenção: distinção entre a moral e o direito
Heteronomia: característica do direito que estabelece que este se impõe à vontade do indivíduo. Diz-se que o direito é heteronômio, porque aquilo que juridicamente somos obrigados a cumprir é posto por um terceiro: o estado.
Ex: A obrigação de pagar tributo.
O Direito é bilateral: as normas do Direito possuem uma estrutura imperativo-atributiva, isto é, ao mesmo tempo que impõe um dever jurídico a alguém, confere um poder ou direito a outrem; daí se diz que cada direito corresponde a um dever.
A moral é unilateral: a moral possui uma estrutura mais simples, pois impõe apenas deveres. Diante dela, ninguém tem o poder de exigir uma conduta de outrem. Fica-se apenas na expectativa de outro cumprir as normas morais.
O Direito se caracteriza pela exterioricidade (extrínseco) e a moral pela interioricidade (intrínseco).
O Direito é coercível: capaz de acionar a força organizada do estado para garantir o respeito a seus preceitos; Obs: Apenas o Direito é coercível.
Direito e moral: Apenas o Direito tem sanção, isto é, punição / pena, aplicada no descumprimento de seus mandamentos.
Conceitue Jusnaturalismo.
O jusnaturalismo é uma corrente do pensamento que reúne todas as ideias que surgiram em torno do Direito Natural.
Apresente e comente as três concepções básicas sobre o Direito Natural.
Concepção teológica do Direito Natural: Lei estabelecida pela vontade divina;
Concepção cosmológica do Direito Natural: Lei natural, aplicável universalmente, em todas as épocas e locais;
Concepção naturalista do Direito Natural: Lei racional ou individualista. Parte da existência de uma Lei natural associada à própria existência humana. Como um ser dotado de racionalidade, o homem lança mão de seu intelecto e da experiência na organização da sociedade política e na produção do Direito Positivo.
Sobre o tema: “Origens do Direito Natural”, discorra sobre o período da antiguidade clássica.
Antiguidade clássica
Grécia Antiga: os gregos foram os primeiros preocupados em estabelecer uma relação entre o Direito que vigorava na cidade e uma razão presente na natureza, associada ao princípio de justiça.
Os estereótipos foram os responsáveis pela associação no mundo grego entre a natureza e uma ordem racional.
Os romanos: os juristas romanos da antiguidade foram capazes de converter em instituições de Direito o conjunto das ideias dos gregos.
Declínio da República Romana: concentração dos Poderes nas mãos dos imperadores. Atuação dos Jurisconsultos: grandes estudiosos do Direito que emitiam pareceres em processos – esses pareceres passaram a ser a base para as Instituições do Direito Privado Romano, que são o berço do Direito Civil Ocidental.
Queda do Império Romano Ocidental: perda dos vínculos com a cultura da antiguidade – Idade Média – Monoteísmo cristão e afirmação do poder temporal da igreja.
Direito Natural: é igual ao Direito Divino: prova das ordálias
Escolástica Medieval: releitura da filosofia da antiguidade, à luz da teologia cristã.
Discorra sobre a importância de São Tomás de Aquino para o Direito.
São Tomás de Aquino reafirma a ideia de Lei Natural e lança a ideia inovadora de uma Lei Natural secundária, social e humana.
Discorra sobre a importância de Martinho Lutero para o Direito.
Martinho Lutero deslocou o eixo da responsabilidade para o próprio homem, que deveria ser o responsável por suas escolhas e assumir as consequências de seus erros, com base na doutrina do Livre Arbítrio.
Apresente os fundamentos:
Escola do Direito natural – Séculos XVII e XVIII - (razão): Expressão genérica que reúne diferentes tendências e autores do pensamento moderno, que associam a noção de Direito Natural à ideia de razão; 
Positivismo Jurídico – Se afasta do Direito Natural;
Escola da Exegese - O Direito é revelado pelas leis. Tinha caráter formalista, legalista, codicista e livre de qualquer aspecto moral ou fático. Só o estado pode criar o Direito, por meio do poder legislativo.
Escola Histórica do Direito - (Costume): O Direito é um fenômeno espontâneo da sociedade, manifestado primeiro como costume, tido como a sua fonte de excelência. O costume é a principal fonte do direito. 
Pandectísmo Jurídico (ou jurisprudência conceitual) – O Direito é basicamente um resultado das construções intelectuais dos juristas. Escola de perfil eminentemente doutrinário, representada por grandes juristas.
Discorra sobre a teoria pura do Direito de Hans Kelsen.
Para Hans Kelsen, o Direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos, e sim um resultado da vontade política do Estado.
Obs.: O foco da justiça deveria estar na Norma Jurídica em na sua relação com as demais normas, que formam uma estrutura lógico-sistemática denominada de Ordenamento Jurídico.
Ordenamento Jurídico são as formas emanadas pelo estado de forma escalonada, dispostas em diferentes níveis hierárquicos. 
Kelsen defendia a criação de uma ciência de cujo centro gravitacional fosse a norma jurídica, pouco importado se a norma decorre do Direito Positivo, do costume, do Direito Natural ou de qualquer outra fonte.
Segundo a Pirâmide de Kelsen, a validade das normas de grau imediatamente inferior decorre da validade da norma de grau imediatamente superior, e assim, sucessivamente.
Ainda segundo Kelsen, as normas seriam válidas pela forma de produção e não pelo conteúdo. 
Apresente graficamente a pirâmide de Hans Kelsen.
 Constituição da República / 88
 Leis (Infraconstitucionais)
 Decretos
 Acórdãos, Portarias, etc...
Discorra sobre a teoria tridimensional do Direito de Miguel Reale.
Biografia: Miguel Reale (1910-2006) Miguel Reale foi um filósofo, jurista, educador e poeta brasileiro. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1934, ano em que publicou seu primeiro livro, "O Estado Moderno". Nessa ocasião, foi um dos dirigentes da Ação Integralista Brasileira. Com sua tese "Fundamentos do Direito" (1940) lançou as bases de sua "Teoria Tridimensional do Direito", que se tornaria mundialmente conhecida. Em 1941 tornou-se catedrático de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi supervisor da comissão elaboradora do Código Civil brasileiro de 2002, cujo projeto foi posteriormente sancionado pelo presidenteFernando Henrique Cardoso, tornando-se a Lei nº. 10.406/02, base do nosso novo Código Civil. É pai do também jurista Miguel Reale Júnior.
Teoria Tridimensional do Direito: Para Miguel Reale, o Direito é a síntese histórica dos seguintes elementos:
Fato: (econômico, geográfico, demográfico)
Valor: (justiça, ordem, garantia, etc...)
Concretizados dialeticamente na:
Norma Jurídica.
A Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale é tida como a melhor sistematização da visão culturalista sobre o Direito.
Para Reale, toda experiência jurídica pressupõe a correlação entre os elementos: fato, valor e norma.
A Teoria Tridimensional do Direito é uma importante base metodológica para a ciência do Direito Comportamental.
Faça um paralelo crítico entre a Teoria Pura do Direito de Kelsen e a Teoria Tridimensional de Reale.
Reale entende que o Direito é muito mais do que uma simples proposição lógica de natureza ideal: é antes uma realidade cultural e não mero instrumento técnico de medida no plano ético da conduta, e sua elaboração, não é mera expressão do arbítrio do poder e nem resulta da tensão fático-axiológica, mas um processo em que o Poder Público é condicionado por um complexo de fatos e valores. 
Entendemos que o pensamento de Reale difere do de Kelsen no sentido de que este jurista separou as três esferas na tentativa de preservar a Teoria Pura do Direito, desejando desacreditar a jurisprudência sociológica ou a teoria da justiça como campos apropriados de indagação de natureza jurídica. Kelsen formulou, segundo Reale, uma tridimensionalidade metodologicamente negativa, visto que só a norma possuiria caráter jurídico. 
Outra diferença essencial que separa Reale de Kelsen é que este compreende o Direito a partir da dimensão lógico-normativa, isto é, a norma jurídica, por ser uma dedução racional em si, é capaz de imprimir valores jurídicos à realidade. 
Este pensador, filiado ao pensamento kantiano, assevera que o fenômeno jurídico não possui nada além de si; em outras palavras: a norma jurídica pronuncia o mundo do valor porque assume a perspectiva do valor. Entre fato e valores postos, a norma jurídica é a interseção da realidade, ou a própria realidade fenomênica. Diferentemente das lições positivistas do autor da Teoria Pura do Direito, Reale concebe o Direito como experiência histórica, pertencente ao mundo da cultura cuja idealização é decorrente da capacidade humana de intuir os valores percebidos pela consciência. Essa intuição não seria a priori, mas posterior à percepção da experiência pela inteligência. Segundo Reale, o Direito não prescinde da norma, no entanto, a norma é mais um elemento racional para dar conta da realidade construída pelo ser humano. Entendemos que o centro do pensamento jusfilosófico do autor dos Fundamentos do direito está relacionado à sua teoria do valor, que constitui a base de sua teoria tridimensional do direito, quer dizer, todo fato é um acontecimento desprovido de qualquer conteúdo. Para Reale, o fato tem sua dimensão posta pelo valor, que é uma racionalização da experiência humana no processo histórico, o que determina não só a natureza do fato como também impõe as condições das regras coativas necessárias ao conjunto da vida coletiva. Conforme seu entendimento, o valor orienta a norma jurídica na contemplação ou condenação do que é necessário à vida. Fato, valor e norma não representam uma disposição poética, mas uma construção lógico-axiológica. O fato só existe na dimensão da inteligência que intui um valor pela capacidade de sentir a experiência, e a norma jurídica é posta pelo valor, capaz de perceber a necessidade de se coibir ou incentivar comportamentos e atitudes necessitantes. 
As posições de Kelsen e Reale divergem pelo fato de aquele admitir que o Direito é uma expressão da norma de natureza lógico-normativa de pretensão axiológica, ao passo que, para Reale, o Direito não estaria submetido apenas a uma dimensão, mesmo que essa dimensão fosse a majestade da norma jurídica. Segundo o filósofo paulista, o Direito é uma complexidade tridimensional porque não exclui o quotidiano da vida que expressa à história e, por sua vez, materializa, sob a forma de valor, aquilo que o homem percebe como crucial à existência.
(Texto extraído e adaptado da Internet)
Conceitue tecnicamente.
Direito Positivo: Imposto, que se impõe. É o ordenamento jurídico em vigor em um determinado país e uma determinada época. Provém diretamente do Estado;
Direito Substantivo: (Material) – É o conjunto das regras criadas pelo Estado que normatiza a vida em sociedade. Estabelece as normas que regulam as relações jurídicas entre as pessoas;
Direito Adjetivo: (Processual) – Consiste nas regras de Direito processual que regulam a existência dos processos. Diz respeito à forma pela qual se aplica o Direito Material;
Direito Objetivo: Conjunto de normas que regem o comportamento humano, prescrevendo uma sanção, punição em caso de sua violação. É a “NORMA AGENDI”. Expressa por modelos abstratos de conduta (códigos, leis, consolidações, etc...). São modelos normativos genéricos que não individualizam as pessoas nele envolvidas;
Direito Subjetivo: É o poder de exigir uma determinada conduta de outrem, pela norma jurídica. É o poder de ação assegurado legalmente a todas as pessoas para defesa e proteção de toda e qualquer espécie de bens materiais ou imateriais, do qual decorre a faculdade de exigir a prestação de atos ou o cumprimento de obrigação.
Ex.: Ao ocorrer um acidente de trânsito, surge a reparação do dano pra aquele que lhe deu causa, que é titular do dever jurídico de indenizar.
Discorra sobre a dicotomia do Direito e sua posterior superação.
Direito Público e o Direito Privado: A dicotomia do Direito em Público e Privado é histórica. O Direito Privado é formado entre outros, pelos princípios da autonomia e da licitude ampla.
Direito Público é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade (o agente público só pode agir quando a lei prescrever (determinar)).
A Superação da Dicotomia do Direito: A clássica bipartição romana do Direito em Público e Privado não corresponde mais à realidade jurídica e não atende mais à complexidade das relações da sociedade moderna. Obs.: No mundo atual, entre esses dois ramos grandes e tradicionais, encontra-se o Direito Misto ou Direito Social, por tutelar tanto o Direito Público quanto o Privado e possuir normas de ambos.
Apresente o significado das três teorias envolvendo a divisão do Direito.
Teoria Monista: existência de somente um ramo: o Direito Privado;
Teoria Dualista: existência de dois ramos: o Direito Público e o Direito Privado;
Teoria Trialista: existência de três ramos: o Direito Público, o Direito Privado e o Direito Misto ou Social.
Apresente esquematicamente a divisão do Direito Positivo Interno com todos os ramos e sub-ramos do Direito.
Ramos do Direito Positivo Interno:
Direito Público: (2 CE/C)
Civil
Empresarial / Comercial
Direito Privado: (8 CAFPPPEM)
Constitucional
Administrativo
Financeiro
Processual Civil
Processual Penal
Penal
Eleitoral
Militar
Direito Misto / Social (4 PACT)
Previdenciário
Ambiental
Consumidor
Trabalho
Conceitue normas de conduta e normas de organização.
Normas de Conduta: São normas primárias – Disciplinam comportamentos na sociedade. Tem pessoas como destinatárias e estabelecem um padrão de agir social;
Normas de Organização: São normas secundárias – Fixam competências e atribuições no âmbito do estado. Ex.: Normas relativas à organização dos poderes.
Explique com suas palavras:
Norma cogente: Ou imperativa (receptiva) – é aquela que exige do destinatário uma conduta positiva (uma ação). Ex.: norma que determina o pagamento de um imposto;
Norma proibitiva: a hipótese legal não pode acontecer, sob pena de sanção. Ex.: Norma que proíbe fumar em determinado lugar.
Norma supletiva: (permissiva) – compreende aquelas situações em que a ordem jurídica cria um padrão de agir, mas permite ao destinatário optarpor uma atuação diferente. Ex.: Regras relativas ao regime de bens e a sucessão por morte.
Apresente o alcance fático das seguintes normas:
Norma genérica: tem conteúdo aberto, sendo aplicável a uma infinidade de situações. Ex.: “Todos são iguais perante a lei.” 
Norma específica: (particular) – trazem um regramento detalhado de uma direito em questão. Ex.: CDC, ECA, Estatuto do Idoso, etc...
Norma individualizada: (são efeitos concretos) – tem aplicação a uma situação determinada. Ex.: decreto de nomeação de uma pessoa específica em um cargo público.

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