Buscar

Oração, frase e periodo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO 
 
Nesta de trabalho de pesquisa iremos falar sobre coordenação e subordinção das orações 
e como devomos emprega-las na lingua Portuguesa vamos começa a descrever que a 
oração é Oração é todo conjunto linguístico que se estrutura em torno de um verbo ou 
locução verbal, apresentando opcionalmente o sujeito, mas obrigatoriamente o predicado. 
O que caracteriza a oração é o verbo, não importa se tal oração tenha sentido ou não 
sozinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oração e Frase 
 Uma Oração é uma Frase, mas uma Frase não é uma oração. 
Oração é a forma de organizar as palavras, expressando as ideias. O verbo é necessário 
na oração; pode estar elíptico, ou seja, não constar na oração. A ideia de verbo também 
pode ser indicada por uma locução adverbial. 
Oração é um segmento lingüístico caracterizado basicamente: 
1. Pela presença obrigatória do verbo (ou locução verbal), 
2. Pela propriedade de se tornar, ela mesma, um objeto de análise sintática . 
A maioria dos gramáticos da língua portuguesa costuma atribuir à oração uma qualidade 
discursiva bastante particular que é a de expressar um conteúdo informativo na forma de 
uma construção dotada de verbo. Independentemente de essa construção expressar um 
sentido acabado no discurso oral ou escrito, o verbo torna-se fundamental para 
caracterizar a oração; por isso, a determinação de que o verbo é o núcleo de uma oração. 
Exemplos: 
Gabriel toca sanfona maravilhosamente. …[toca: verbo] 
 …[enunciado em forma de oração com sentido acabado] portanto, traz felicidade. 
…[traz: verbo] 
…[enunciado em forma de oração sem sentido acabado] 
Nesses dois exemplos observamos ora a expressão de um conteúdo comunicativo 
completo ora a ausência desse enunciado significativo. No entanto, em nenhum dos casos 
podemos notar a falta do verbo. 
As orações são, além disso, construções que, por contarem com um esquema discursivo 
definido, podem ser analisadas sintaticamente. Isto é, existindo oração pressupõe-se 
também a existência de uma organização interna entre os seus elementos constituintes – 
os termos da oração – que se reúnem em torno do verbo. 
 A esse tipo de exercício chamamos análise sintática, da qual a gramática da língua 
costuma abstrair as diversas classificações das orações. 
 Frase, Oração e Período 
 Há semelhanças e diferenças entre os três. A frase pode ser uma oração, um período ou 
mera expressão nominal. 
Quando falamos ou escrevemos, enunciamos alguma coisa. Se esse enunciado tem 
sentido, isto é, quando conseguimos com ele comunicar uma mensagem, ainda que seja 
um enunciado mínimo, teremos um exemplo de frase. 
 Ex. “Fogo!” Que é frase então? É qualquer enunciado com sentido. É todo enunciado 
suficiente por si mesmo para estabelecer uma comunicação. Mas podemos ter uma frase 
e não ter uma oração. Podemos ter uma oração e não ter um período. 
Se a frase se organiza com base num verbo que indique ação, fato ou fenômeno, temos 
uma oração. Se a oração termina com uma pontuação definitiva, como ponto, ponto-de-
exclamação, ponto-de-interrogação, reticência, temos um período. Um período é uma 
frase com uma ou mais orações. 
Exemplos 
 a) “Terroristas ameaçam os Estados Unidos.” (frase, oração e período). 
b) “Aviões americanos sobrevoam o Afganistão e jogam alimentos para os afgãos.” 
Destacamos uma oração. Não é frase, nem período. É parte de um período. 
 
– Tipos Orações 
Absoluta , Subordinada, Intercalada e Coordenada. 
 
Cordenação das Orações 
Coordenada – mantém com outra uma relação sintática de independência 
Tipos de orações coordenadas 
Aditivas – relacionam pensamentos similares – e e nem, a primeira une duas afirmações; 
a segunda (+e não), une duas negações (Não veio nem telefonou). 
Adversativas – relacionam pensamentos contrastantes – mas (adversativa por 
excelência), porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto (marcam uma espécie de 
concessão atenuada) (A estrada era perigosa, entretanto todos queriam visitá-la). 
Alternativa – relacionam pensamentos que se excluem – ou, ora … ora, quer … quer, já 
… já, seja … seja (Ora chama pela mãe, ora procura o pai) 
Conclusiva – relacionam pensamentos tais, que o segundo encerra a conclusão do 
enunciado do primeiro – logo, portanto, pois, por conseguinte, conseqüentemente etc. 
(Falta carne no mercado, portanto conheça a comida vegetariana). 
Explicativa – relacionam pesnamentos em seqüência justificativa, de tal forma que a 
segunda frase explica a razão de ser da primeira – que, pois, porque, porquanto (Vou sair, 
que aqui está muito abafado). 
A conjunção aditiva e pode aparecer com valor adversativo (“É ferida que dói e não se 
sente.”) e conclusivo (Ele estudou muito e passou no concurso) 
Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função 
sintática e tem associada a si uma oração subordinada. 
Observações 
As preposições (que possuem função de conjunção) no entanto, contudo e todavia vêm 
frequentemente precedidas pela conjunção e. Exemplo disso é a oração Vive hoje na 
maior miséria e, no entanto, já possuiu uma das maiores fortunas deste país. 
 
Em função da precedência da conjunção e, fica difícil classificar a coordenação como 
aditiva (conjunção e) ou como adversativa (conjunção no entanto). Por isso, caso seja 
suprimida a conjunção e, no entanto assume forma de conjunção, sendo por isso uma 
coordenação adversativa. Permanecendo a frase como está, existe coordenação aditiva, 
sendo no entanto um advérbio, devendo sempre vir entre vírgulas. Este raciocínio serve 
também para entretanto, todavia e não obstante. 
As conjunções explicativas pois e porque relacionam as orações de forma que a segunda 
apresenta a explicação, razão ou justificativa do que se expõem na primeira oração. 
Similarmente, as conjunções conclusivas logo, pois, portanto relacionam as orações de 
sorte que o que se afirma na segunda oração seja consequência do que ocorre na primeira. 
As locuções adverbiais por consequência e por conseguinte funcionam como conjunções 
conclusivas. 
 
 
 
 
Subordinação das Orações 
Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma 
função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal. 
As orações subordinadas classificam-se, de acordo com seu valor ou função, em: 
Orações subordinadas substantivas Inicialmente, diga-se que são aquelas orações 
subordinadas que exercem as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, 
complemento nominal, predicado nominal e aposto. As orações subordinadas 
substantivas podem ser de seis espécies: 
 1ª. Subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito em relação a outra oração. 
2ª. Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração. 
3ª. Objetivas indiretas: são aquelas que exercem a função de objeto indireto de outra 
oração, isto é, ligam-se à oração principal mediante preposição. 
 4ª. Completivas nominais: são aquelas que completam o sentido de um substantivo, 
adjetivo ou advérbio. 
5ª. Predicativas: são aquelas que funcionam como predicativo do sujeito. 
6ª. Apositivas: são aquelas que funcionam como aposto. 
Orações subordinadas adjetivas 
 A oração que modifica um substantivo de outra oração é denominada oração subordinada 
adjetiva. Em geral, tais orações são introduzidas por pronome relativo. 
Exemplo: O garoto que era risonho tornou-se um garoto sisudo. 
 As orações subordinadas adjetivas são de duas espécies: explicativas e restritivas. 
As explicativas sãoaquelas que indicam qualidade inerente ao substantivo a que se 
referem. Justapõem-se a um substantivo já plenamente definido pelo contexto. Além 
disso, as orações adjetivas explicativas podem ser eliminadas sem prejuízo do sentido. 
Têm função meramente estilística. 
 As orações subordinadas adverbiais são dos seguintes tipos: causais, comparativas, 
consecutivas, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais e 
temporais. 
Termos essenciais da oração 
São os termos necessários para a formação das orações. 
Sujeito: termo da oração no qual se enuncia alguma coisa; 
Predicado: termo da oração que se refere ao sujeito. Termos integrantes da oração Esses 
termos integram (completam) o significado dos termos essenciais (sujeito e predicato). 
Os três termos integrantes da oração são: 
Agente da passiva: indica quem praticou a ação de um verbo na voz passiva; 
Complemento nominal: completa o sentido do adjetivo, do advérbio ou do substantivo; 
Complemento verbal: completa o sentido dos verbos transitivos. 
Termos acessórios da oração 
Diferentemente dos termos essenciais, os termos acessórios são necessários em apenas 
alguns contextos. 
As funções desses termos são qualificar um ser, exprimir alguma circunstância e 
determinar os substantivos. 
A seguir listaremos os termos acessórios: 
Adjunto Adnominal: termo que caracteriza, modifica, determina ou qualifica um 
substantivo; 
Adjunto Adverbial: termo que altera o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio; 
Aposto: explica, resumi, enumera ou especifica um outro termo; Vocativo: utilizado para 
referir-se ao interlocutor. 
 
 
 
 
 
 
Critérios de diferenciação 
Coordenação Subordinação 
Opera sobre todos os tipos de categorias 
sintácticas. 
Opera sobre orações 
As orações coordenadas não desempenham 
nenhuma função sintáctica uma em relação à 
outra. Os termos coordenados desempenham 
a mesma função sintáctica e semântica 
A oração subordinada desempenha uma 
função sintáctica na subordinante. 
Verifica-se pouca mobilidade dos termos 
coordenados. 
Verifica-se bastante mobilidade dos 
termos subordinados. 
As frases podem ocorrer com autonomia em 
fragmentos discursivos com dois locutores. 
As frases não podem repartir-se por 
fragmentos discursivos autónomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
CUNHA Celso & CINTRA Luís Filipe 
Lindley. [1984] 199713. Nova 
Gramática do Português 
Contemporâneo. Edições João Sá da 
Costa. Lisboa. 
MATEUS Maria Helena Mira, BRITO 
Ana Maria, DUARTE Inês, FARIA 
Isabel Hub & FROTA Sónia, MATOS 
Gabriela, OLIVEIRA Fátima, 
VIGÁRIO Marina, VILLALVA Alina. 
20035. Gramática da Língua 
Portuguesa. Colecção Universitária. 
Série Linguística. Editorial Caminho. 
Lisboa. 
PERES João Andrade & MÓIA Telmo. 
19952. Áreas Críticas da Língua 
Portuguesa. Colecção Universitária. 
Série Linguística. Editorial Caminho. 
Lisboa. 
TLEBS. In http://tlebs.dgidc.minedu. 
pt/ (dados extraídos a 1 de 
Dezembro de 2008)

Continue navegando