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INTRODUÇÃO Nesta de trabalho de pesquisa iremos falar sobre coordenação e subordinção das orações e como devomos emprega-las na lingua Portuguesa vamos começa a descrever que a oração é Oração é todo conjunto linguístico que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal, apresentando opcionalmente o sujeito, mas obrigatoriamente o predicado. O que caracteriza a oração é o verbo, não importa se tal oração tenha sentido ou não sozinha. Oração e Frase Uma Oração é uma Frase, mas uma Frase não é uma oração. Oração é a forma de organizar as palavras, expressando as ideias. O verbo é necessário na oração; pode estar elíptico, ou seja, não constar na oração. A ideia de verbo também pode ser indicada por uma locução adverbial. Oração é um segmento lingüístico caracterizado basicamente: 1. Pela presença obrigatória do verbo (ou locução verbal), 2. Pela propriedade de se tornar, ela mesma, um objeto de análise sintática . A maioria dos gramáticos da língua portuguesa costuma atribuir à oração uma qualidade discursiva bastante particular que é a de expressar um conteúdo informativo na forma de uma construção dotada de verbo. Independentemente de essa construção expressar um sentido acabado no discurso oral ou escrito, o verbo torna-se fundamental para caracterizar a oração; por isso, a determinação de que o verbo é o núcleo de uma oração. Exemplos: Gabriel toca sanfona maravilhosamente. …[toca: verbo] …[enunciado em forma de oração com sentido acabado] portanto, traz felicidade. …[traz: verbo] …[enunciado em forma de oração sem sentido acabado] Nesses dois exemplos observamos ora a expressão de um conteúdo comunicativo completo ora a ausência desse enunciado significativo. No entanto, em nenhum dos casos podemos notar a falta do verbo. As orações são, além disso, construções que, por contarem com um esquema discursivo definido, podem ser analisadas sintaticamente. Isto é, existindo oração pressupõe-se também a existência de uma organização interna entre os seus elementos constituintes – os termos da oração – que se reúnem em torno do verbo. A esse tipo de exercício chamamos análise sintática, da qual a gramática da língua costuma abstrair as diversas classificações das orações. Frase, Oração e Período Há semelhanças e diferenças entre os três. A frase pode ser uma oração, um período ou mera expressão nominal. Quando falamos ou escrevemos, enunciamos alguma coisa. Se esse enunciado tem sentido, isto é, quando conseguimos com ele comunicar uma mensagem, ainda que seja um enunciado mínimo, teremos um exemplo de frase. Ex. “Fogo!” Que é frase então? É qualquer enunciado com sentido. É todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer uma comunicação. Mas podemos ter uma frase e não ter uma oração. Podemos ter uma oração e não ter um período. Se a frase se organiza com base num verbo que indique ação, fato ou fenômeno, temos uma oração. Se a oração termina com uma pontuação definitiva, como ponto, ponto-de- exclamação, ponto-de-interrogação, reticência, temos um período. Um período é uma frase com uma ou mais orações. Exemplos a) “Terroristas ameaçam os Estados Unidos.” (frase, oração e período). b) “Aviões americanos sobrevoam o Afganistão e jogam alimentos para os afgãos.” Destacamos uma oração. Não é frase, nem período. É parte de um período. – Tipos Orações Absoluta , Subordinada, Intercalada e Coordenada. Cordenação das Orações Coordenada – mantém com outra uma relação sintática de independência Tipos de orações coordenadas Aditivas – relacionam pensamentos similares – e e nem, a primeira une duas afirmações; a segunda (+e não), une duas negações (Não veio nem telefonou). Adversativas – relacionam pensamentos contrastantes – mas (adversativa por excelência), porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto (marcam uma espécie de concessão atenuada) (A estrada era perigosa, entretanto todos queriam visitá-la). Alternativa – relacionam pensamentos que se excluem – ou, ora … ora, quer … quer, já … já, seja … seja (Ora chama pela mãe, ora procura o pai) Conclusiva – relacionam pensamentos tais, que o segundo encerra a conclusão do enunciado do primeiro – logo, portanto, pois, por conseguinte, conseqüentemente etc. (Falta carne no mercado, portanto conheça a comida vegetariana). Explicativa – relacionam pesnamentos em seqüência justificativa, de tal forma que a segunda frase explica a razão de ser da primeira – que, pois, porque, porquanto (Vou sair, que aqui está muito abafado). A conjunção aditiva e pode aparecer com valor adversativo (“É ferida que dói e não se sente.”) e conclusivo (Ele estudou muito e passou no concurso) Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada. Observações As preposições (que possuem função de conjunção) no entanto, contudo e todavia vêm frequentemente precedidas pela conjunção e. Exemplo disso é a oração Vive hoje na maior miséria e, no entanto, já possuiu uma das maiores fortunas deste país. Em função da precedência da conjunção e, fica difícil classificar a coordenação como aditiva (conjunção e) ou como adversativa (conjunção no entanto). Por isso, caso seja suprimida a conjunção e, no entanto assume forma de conjunção, sendo por isso uma coordenação adversativa. Permanecendo a frase como está, existe coordenação aditiva, sendo no entanto um advérbio, devendo sempre vir entre vírgulas. Este raciocínio serve também para entretanto, todavia e não obstante. As conjunções explicativas pois e porque relacionam as orações de forma que a segunda apresenta a explicação, razão ou justificativa do que se expõem na primeira oração. Similarmente, as conjunções conclusivas logo, pois, portanto relacionam as orações de sorte que o que se afirma na segunda oração seja consequência do que ocorre na primeira. As locuções adverbiais por consequência e por conseguinte funcionam como conjunções conclusivas. Subordinação das Orações Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal. As orações subordinadas classificam-se, de acordo com seu valor ou função, em: Orações subordinadas substantivas Inicialmente, diga-se que são aquelas orações subordinadas que exercem as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto. As orações subordinadas substantivas podem ser de seis espécies: 1ª. Subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito em relação a outra oração. 2ª. Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração. 3ª. Objetivas indiretas: são aquelas que exercem a função de objeto indireto de outra oração, isto é, ligam-se à oração principal mediante preposição. 4ª. Completivas nominais: são aquelas que completam o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. 5ª. Predicativas: são aquelas que funcionam como predicativo do sujeito. 6ª. Apositivas: são aquelas que funcionam como aposto. Orações subordinadas adjetivas A oração que modifica um substantivo de outra oração é denominada oração subordinada adjetiva. Em geral, tais orações são introduzidas por pronome relativo. Exemplo: O garoto que era risonho tornou-se um garoto sisudo. As orações subordinadas adjetivas são de duas espécies: explicativas e restritivas. As explicativas sãoaquelas que indicam qualidade inerente ao substantivo a que se referem. Justapõem-se a um substantivo já plenamente definido pelo contexto. Além disso, as orações adjetivas explicativas podem ser eliminadas sem prejuízo do sentido. Têm função meramente estilística. As orações subordinadas adverbiais são dos seguintes tipos: causais, comparativas, consecutivas, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais e temporais. Termos essenciais da oração São os termos necessários para a formação das orações. Sujeito: termo da oração no qual se enuncia alguma coisa; Predicado: termo da oração que se refere ao sujeito. Termos integrantes da oração Esses termos integram (completam) o significado dos termos essenciais (sujeito e predicato). Os três termos integrantes da oração são: Agente da passiva: indica quem praticou a ação de um verbo na voz passiva; Complemento nominal: completa o sentido do adjetivo, do advérbio ou do substantivo; Complemento verbal: completa o sentido dos verbos transitivos. Termos acessórios da oração Diferentemente dos termos essenciais, os termos acessórios são necessários em apenas alguns contextos. As funções desses termos são qualificar um ser, exprimir alguma circunstância e determinar os substantivos. A seguir listaremos os termos acessórios: Adjunto Adnominal: termo que caracteriza, modifica, determina ou qualifica um substantivo; Adjunto Adverbial: termo que altera o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio; Aposto: explica, resumi, enumera ou especifica um outro termo; Vocativo: utilizado para referir-se ao interlocutor. Critérios de diferenciação Coordenação Subordinação Opera sobre todos os tipos de categorias sintácticas. Opera sobre orações As orações coordenadas não desempenham nenhuma função sintáctica uma em relação à outra. Os termos coordenados desempenham a mesma função sintáctica e semântica A oração subordinada desempenha uma função sintáctica na subordinante. Verifica-se pouca mobilidade dos termos coordenados. Verifica-se bastante mobilidade dos termos subordinados. As frases podem ocorrer com autonomia em fragmentos discursivos com dois locutores. As frases não podem repartir-se por fragmentos discursivos autónomos. Referências Bibliográficas CUNHA Celso & CINTRA Luís Filipe Lindley. [1984] 199713. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Edições João Sá da Costa. Lisboa. MATEUS Maria Helena Mira, BRITO Ana Maria, DUARTE Inês, FARIA Isabel Hub & FROTA Sónia, MATOS Gabriela, OLIVEIRA Fátima, VIGÁRIO Marina, VILLALVA Alina. 20035. Gramática da Língua Portuguesa. Colecção Universitária. Série Linguística. Editorial Caminho. Lisboa. PERES João Andrade & MÓIA Telmo. 19952. Áreas Críticas da Língua Portuguesa. Colecção Universitária. Série Linguística. Editorial Caminho. Lisboa. TLEBS. In http://tlebs.dgidc.minedu. pt/ (dados extraídos a 1 de Dezembro de 2008)
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