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DIREITO PENAL III CCJ0110 SEMANA 4 RICARDO MENEGUSSI PEREIRA

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DIREITO PENAL III - CCJ0110 Título SEMANA 4 
 
Descrição 
CASO CONCRETO 
 
No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, acontecida em Copacabana, TONICO, 
com o nítido propósito de ofender, afirmou a diversos amigos que ABRAVANEL, também presente à conversa, havia, 
dois meses antes, tentado covardemente o suicídio, em face de banal discussão familiar. Indignado, por não ser o 
fato verdadeiro, receoso das consequências que poderiam advir de tal afirmação no meio social e sentindo-se 
moralmente ofendido, ABRAVANEL contratou os serviços profissionais de advogado estabelecido nesta Comarca, 
que, tempestivamente, ofereceu QUEIXA CRIME contra TONICO, dando-o como incurso nos artigos 138 e 139, na 
forma do artigo 70, todos do Código Penal. 
PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do querelante está correta? 
Justifique a sua resposta. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) O delito de difamação (CP, art. 139): 
a) Não admite tentativa. 
b) É crime formal. 
c) Protege a honra subjetiva. 
d) Não precisa que a imputação seja falsa. 
 
2) PEDRO imputou a JOÃO, de maneira falsa, que este “escreve jogo do bicho” todos os dias na praça do bairro 
em que residem. PEDRO, com sua conduta, in thesis, cometeu o crime de: 
a) Calúnia 
b) Difamação 
c) Injúria 
d) Denunciação Caluniosa 
 
Desenvolvimento 
CASO CONCRETO 
Resposta: 
Sim a capitulação do advogado do querelante está incorreta. Segundo o código penal: CP, CAPÍTULO V “DOS 
CRIMES CONTRA A HONRA” Calúnia: Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como 
crime: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 
A capitulação ofereci da pelo advogado não está correta visto que o art. 138 refere-se à calúnia. Como o suicídio 
não é crime não há de se falar em calúnia, apenas em difamação (fica claro no caso em que tão que o ofendido se 
encontra receoso com sua reputação social após o fato ofensivo) afastando assim o concurso de crimes citado 
pelo advogado. 
Ficou indubitavelmente óbvio no caso concreto que Tonico com o nítido propósito de ofender atingiu o rapaz 
ABRAVANEL com difamação, onde será enquadrado Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à 
sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
1) O delito de difamação (CP, art. 139): (d) Não precisa que a imputação seja falsa. 
 
2) PEDRO imputou a JOÃO, de maneira falsa, que este “escreve jogo do bicho” todos os dias na praça do bairro em 
que residem. PEDRO, com sua conduta, in thesis, cometeu o crime de: (b) Difamação

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