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Módulo 1 – Revisão dos conceitos básicos de estática Escalares e vetores Um escalar é um número positivo ou negativo. As grandezas físicas escalares são totalmente descritas apenas pelo valor da intensidade (módulo), por exemplo temperatura e massa. Um vetor requer além de uma intensidade, uma direção e um sentido para descrever totalmente a grandeza física. Exemplos: velocidade e força. A multiplicação ou divisão de um vetor por um escalar mudará apenas a intensidade do vetor. Se o escalar for negativo, o sentido do vetor mudará par que ele atue no sentido oposto. Se os vetores forem colineares, a resultante é simplesmente a adição algébrica ou escalar. Lei do paralelogramo Dois vetores são somados de acordo com a lei do paralelogramo. As componentes formam os lados do paralelogramo e a resultante é a diagonal. Para encontrarmos as componentes de uma força ao longo de quaisquer dois eixos, estenda linhas da extremidade da força, paralelas aos eixos, para formar as componentes, conforme Figura 1. Figura 1 – Lei do paralelogramo. Para obter as componentes ou a resultante, mostre como as forças se comam indo da “origem para a extremidade” usando a regra do triângulo e, em seguida, use a lei dos cossenos de dos senos para calcular seus valores. Lei dos cossenos: 𝐹𝑅 = √𝐹1 2 + 𝐹2 2 − 2𝐹1𝐹2 𝑐𝑜𝑠(𝜃𝑅) Lei dos Senos: 𝐹1 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 = 𝐹2 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 = 𝐹𝑅 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑅 Componentes retangulares em duas dimensões Os vetores Fx e Fy são componentes retangulares de F, conforme mostrado na Figura 2. A força resultante é determinada pela soma algébrica de suas componentes. Figura 2 – Componentes retangulares Vetores cartesianos O vetor unitário u tem comprimento de um, sem unidades, e a aponta na direção do vetor F. �⃗� = 𝐹 |𝐹| Uma força pode ser decomposta em suas componentes cartesianos ao longo dos eixos x, y e z de modo que: 𝐹 = 𝐹𝑥𝑖 + 𝐹𝑦𝑗 + 𝐹𝑧𝑘. A intensidade de F é determinada pela raiz quadrada positiva da soma dos quadrados de suas componentes. |𝐹 | = √𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 + 𝐹𝑧2 Equilíbrio de uma partícula Quando uma partícula está em repouso, ou se move com velocidade constante, encontra-se em equilíbrio. Essa situação requer que todos as forças que atuam sobre a partícula tenham uma força resultante igual a zero. Para de considerarem todas as forças que atuam em uma partícula, é necessário traçar um diagrama de corpo livre. Esse diagrama é um esboço da forma da partícula que mostra todas as forças relacionadas com as intensidades e direções conhecidas ou desconhecidas. 𝐹𝑅⃗⃗⃗⃗ = ∑𝐹 = 0⃗ Em duas dimensões, temos que o equilíbrio de uma partícula é dado por: ∑𝐹𝑥 = 0 ∑𝐹𝑦 = 0 Momento de uma força – definição escalar Uma força produz um efeito de rotação ou momento em relação a um ponto O que não se situe sobre sua linha de ação. Na forma escalar, a intensidade do momento é o produto da força pelo braço de momento ou distância perpendicular do ponto O à linha de ação da força. 𝑀𝑜 = 𝐹𝑑 A direção do momento é definida usando a regra da mão direita, Figura 3. O momento Mo sempre age ao longo de um eixo perpendicular ao plano contendo F e d, e passa pelo ponto. Figura 3 – Regra da mão direita. Momento de uma força – definição vetorial O momento de uma força pode ser definido vetorialmente por: �⃗⃗� 𝑜 = 𝑟 x 𝐹 onde r é um vetor posição que se estende do ponto O a qualquer ponto sobre a linha de ação da força F. Se o vetor posição e a força F estão expressos como vetores cartesianos, então, o produto vetorial resulta da expansão de um determinante. �⃗⃗� 𝑜 = 𝑟 x 𝐹 = | 𝑖 𝑗 𝑘 𝑟𝑥 𝑟𝑦 𝑟𝑧 𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧 | Referência de Estudo Capítulo 2. Capítulo 3. Capítulo 4. HIBBELER, R. C. “Estática - Mecânica para Engenharia”, São Paulo, Prentice Hall, 12ª edição, 2011.
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