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FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”) Profa. Adriana Lucia Pastore e Silva CONCEITO = Solução de continuidade do tecido ósseo ou uma reação osteoblástica localizada sem aparente ruptura da cortical Biomecânica • O osso apresenta característica de sofrer deformidade elásticas e plásticas. • Em resposta a carregamentos leves o osso deforma elasticamente, retornando a sua forma original após cessar a força. • Carregamentos que superam os níveis críticos geram deformidade plástica – o osso mantém a deformidade. MECANISMOS • Resposta à atividade intensa • Traumas repetitivos de pequena magnitude (atletas, soldados,...) • Reação osteoblástica anormal •Quebra óssea por fadiga Etiologia • São adotadas duas teorias: • A musculatura enfraquecida reduz a absorção de choque das extremidades inferiores e permite a redistribuição de força para o osso, aumentando o estresse em determinadas regiões do osso – MMII • A tração muscular através do osso é capaz de gerar forças repetitivas suficientes para desencadear as fraturas de estresse - MMSS FATORES PREDISPONENTES • Treinamento (atletas) • Sexo feminino 12x > masculino • Calçados • Alterações biomecânicas SINTOMAS dor localizada ( c/ atividade e c/ repouso) DIAGNÓSTICO - Radiografia: tardio (sinais de consolidação) DIAGNÓSTICO - Cintilografia Óssea: precoce DIAGNÓSTICO -Ressonância Magnética -Tomografia Computadorizada DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO INCIDÊNCIA metatarsos, tíbia, fíbula, fêmur, pelve, vértebras • pé: 35%; metatarsos/navicular; atletismo • tíbia: saltadores (1/3 médio) corredores (1/3 proximal ou distal) • colo e diáfise do fêmur: corredores • coluna: torção e hiperextensão (salto altura, arremesso peso) TTO. ORTOPÉDICO -restrição da atividade física -restrição da carga sobre o membro -imobilização -cirúrgico (osteossíntese) * Reabilitação: carga progressiva e retorno gradativo ao esporte Duas fases: • I: controle da dor, AINH, analgesia, descarga permitida nas atividades de vida diárias, exercício de alongamento e manutenção aeróbica sem impacto. • II: Atleta sem dor – varia de 10 a 14 dias – Fase I + correção dos fatores biomecânicos, utilização de órteses, regulação dos aspectos nutricionais.
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