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O princípio da autonomia, é conhecido como o princípio do respeito às pessoas, exige também que aceitemos que elas se autogovernem, ou sejam autônomas, nas suas escolhas e nos seus atos. Afirma o domínio do paciente sobre a própria vida e o respeito à sua intimidade, limitando, dessa forma, a intromissão dos outros indivíduos no mundo da pessoa que esteja em tratamento. 
Com raízes na tradição liberal ocidental, e presente na obra de grandes pensadores como John Locke, Immanuel Kant e John Stuart Mill, esse princípio destaca a importância da liberdade para a vida política e o crescimento pessoal.
Para J. Locke, “cada homem possui a propriedade de sua própria pessoa, ninguém, fora dele, tem direito algum sobre ela. Entre os direitos com que o homem nasce, está, em primeiro lugar, o direito de liberdade da própria pessoa e nenhum outro homem tem autoridade sobre ela, porque em cada homem reside a livre disposição da mesma”. J. Stuart Mill faz uma afirmação que se constitui em verdadeiro alicerce da autonomia moral: “Sobre si próprio, sobre o seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano” 
O princípio da autonomia abrange não só o campo das decisões pessoais, mas também as decisões dos pais sobre seus filhos menores de idade, as responsabilidades dos curadores de pessoas incompetentes e as decisões que podem afetar as gerações futuras, como, por exemplo, as questões relativas ao aborto e à geneterapia germinal.
Além de constituir-se em uma individualidade biológica, um ser de relações psicossociais e um indivíduo para os juristas, o paciente, como pessoa, transcende essas definições analíticas e aparece como um valor. O princípio da autonomia deve ocupar um lugar relevante nas decisões médicas e na obtenção do consentimento informado, no início de qualquer tratamento e na avaliação dos riscos aceitáveis.
 Os direitos morais, também chamados de direitos naturais, são os que pertencem ao homem ou à mulher em razão de sua existência, sejam reconhecidos ou não por uma instituição social. Todo ser humano tem o direito de atuar como ser individual para conseguir a felicidade e o bem-estar necessários, sempre que não prejudique a felicidade e o bem-estar alheio. Um direito moral é uma exigência justificada pelos princípios ou convicções de uma pessoa capaz ou de seu representante. Os direitos civis são os que pertencem ao homem e à mulher. Todo direito civil tem como base algum direito natural que existe com anterioridade na pessoa. Já um direito legal é um princípio cujo reconhecimento está justificado por um sistema de normas legais. H. L. Hart afirma que o caráter distintivo dos direitos é a adequada distribuição da liberdade. 
 O princípio da autonomia requer que os indivíduos capacitados de decidirem sobre suas escolhas pessoais, devem ser tratados com respeito pelas suas decisões. As pessoas têm o direito de decidir sobre as questões de seu corpo e à sua vida. Quaisquer atos médicos devem ser autorizados pelo paciente. Em pacientes intelectualmente deficientes e no caso de crianças, o princípio da autonomia deve ser exercido pela família ou responsável legal.
O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a equidade obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. O médico deve atuar com imparcialidade, evitando ao máximo que aspectos sociais, culturais, religiosos, financeiros ou outros interfiram na relação médico-paciente.
As opções para abreviar a vida também são malvistas pela maioria das religiões. O entendimento é o mesmo do suicídio, e só quem pode tirar a vida é quem a deu: o Deus de cada religião. Em nosso país, eutanásia e suicídio assistido são crimes. "É enquadrado como homicídio, já que há clara intenção de matar. No caso da eutanásia, o homicídio pode ser doloso ou culposo, a depender da conduta do médico. Se injetar uma substância letal, por exemplo, o homicídio é doloso.
 No caso do suicídio assistido, qualquer pessoa que auxilie ou instigue o suicídio no Brasil está cometendo um crime.
Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o paciente pode firmar um documento declarando que não quer medidas extraordinárias ou que quer que desliguem os aparelhos em caso de coma, o brasileiro não tem essas opções. O paciente pode registrar em cartório, no chamado testamento vital, se quer ou não seguir tratamento no caso de perder as faculdades mentais na decorrência da doença. O procedimento não é previsto em lei, mas é aceito pela classe médica. DIGNITAS Uma das clínicas mais controversas do mundo é a suíça (cujo lema é "viver com dignidade; morrer com dignidade"). Sem afrontar as leis do país, ela oferece aos pacientes com doenças terminais a oportunidade de morrer em seus próprios termos, incluindo aconselhamento pessoal, garantia de que seus últimos desejos sejam cumpridos e suporte legal.
Holanda - O suicídio assistido e a eutanásia são previstos em lei no país, desde que o paciente sofra de uma doença incurável e esteja sentindo dor insuportável que não tenha chance de melhora. O paciente também precisa fazer o pedido de ajuda para morrer estando consciente.
Suíça - O suicídio assistido é permitido desde que os responsáveis pelo acompanhamento não o façam por motivos egoístas. É preciso provar que o paciente sabia do que aconteceria e queria ajuda para morrer. A eutanásia ainda é considerada crime. Não é preciso ser cidadão suíço para passar pelo procedimento.
Bélgica - A eutanásia é permitida desde 2002. Os médicos podem ajudar o paciente a morrer desde que ele tenha uma condição irreversível, em sofrimento mental e físico constante. A relação entre o médico e o paciente precisa ser longa, e é preciso que o paciente manifeste desejo de morrer. Em 2010, a Bélgica se tornou pioneira em eutanásia infantil.
Estados Unidos - A eutanásia ainda é ilegal, mas o suicídio assistido é permitido em alguns estados. O paciente precisa ser maior de idade, ter prognóstico de menos de seis meses de vida, fazer pedido verbal e por escrito diante de uma testemunha e ter o laudo de dois médicos. É prescrito um coquetel de drogas e o paciente deve ingeri-los por conta própria.
Luxemburgo - Desde 2009, permite eutanásia e suicídio assistido nos mesmos moldes da Bélgica.
Alemanha - O suicídio assistido é permitido, mas o país discute alguns projetos de lei para delimitar as regras. É proibido oferecer o serviço, então, empresas não podem auxiliar no processo.
Canadá - O suicídio assistido é permitido. Contempla apenas adultos em sofrimento físico e mental prolongados, portadores de doenças incuráveis. A lei só é válida para canadenses natos e estrangeiros residentes no país.
Colômbia - É o único país da América Latina que permite o suicídio assistido. É preciso que o paciente seja portador de uma doença terminal, esteja em sofrimento e faça o pedido consciente.
Essa autonomia que o paciente tem sobre seu próprio corpo, deixa familiares e a sociedade dividida, pois são olhares, pensamentos e opiniões diferentes, uns acreditam que o indivíduo tem seu direito de fazer com seu corpo o que lhe convém, e outros com opiniões de quem somente Deus tem esse direito, e a minha opinião e o meu pensamento é que somente DEUS tem esse poder, pois ele é que nos deu a vida.
 
REFERÊNCIAS
-----------Autonomia da vontade e escolha de tratamento médico pelo paciente<<
http://www.jus.com.br/artigos/46989/principio-da-autonomia-da-vontade-e-o-direito- fundamental-na-escolha-de-tratamento-medico
-----------Dignidade da Pessoa Humana e Eutanásia: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=9977&n_link=revista_artigos_leitura
Tercio De Sousa Mota, Jeová Kerlly Bezerra da Silva
-----------O respeito a Autonomia e aos Direitos dos Pacientes
http://www.amrigs.org.br/revista/53-04/22-534-respeito-%C3%A0-autonomia.pdf
Bernard J. La bioéthique. Paris: Dominos Flamarion, 1994; p. 80.
ANHANGUERA EDUCACIONAL
A QUEM TEM DIREITO A VIDA
Nome: AlessandraPavão Dos santos
 10º semestre
 Professora: Valquíria
Passo Fundo, março de 2018.

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