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Estrutura de mercado do setor supermercadista

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Administração
maxi marlon rocha teixeira
Estrutura de mercado do setor supermercadista
Governador Valadares
2015
maxi marlon rocha teixeira
estrutura de mercado do setor supermercadista
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética, Política e Sociedade e Seminário Interdisciplinar.
Orientador: Prof. Leuter Duarte Cardoso Junior
Prof.Paula Cristina de Oliveira Klefens
 Prof. Maria Carolina de Araujo Antonio
Governador Valadares
2015
INTRODUÇÃO
“O único capital insubstituível de uma organização é o conhecimento e a habilidade do seu pessoal. A produtividade desse capital depende do quão efetivamente as pessoas dividem sua competência com aqueles que podem usá-la”.
Andrew Carnegie
O objetivo deste trabalho é dar uma contribuição de conhecimento de forma sintética, acerca do setor varejista no Brasil, integrando as estratégias de crescimento adotadas pelo setor supermercadista em que ocasionou profundas mudanças que revolucionaram e se multiplicaram pelo país.
Relata o desenvolvimento deste setor a partir da entrada de capital estrangeiro e da entrada de novas empresas, mudanças advindas após a implantação do Plano Real. 
E o seu principal foco é informar e mostrar como o setor se comportou diante destas mudanças e como a economia se transformou depois de tantos investimentos e como tudo isto afetou a vida dos consumidores. 
O tema proposto está organizado em três etapas de acordo com os estudos solicitados. 
Na primeira etapa é abordado as estruturas de mercado, descrevendo um pouco da economia do Rio Grande do Sul, dentro do contexto de Microeconomia e Macroeconomia. 
Na segunda etapa demonstra como e quais são os métodos utilizados para realizar uma pesquisa. Um estudo acerca da aplicabilidade dos Métodos Quantitativos. 
Na terceira e última etapa voltamos um pouco na história através da Ética, Política e Sociedade, apresentando o surgimento do capitalismo, caracterizando o monopólio dentro deste sistema e relatando como os bancos se tornaram os principais financiadores das empresas e como surgem os holdings e os trustes. 
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA 
No Brasil, com a redução da inflação após o plano real e a abertura de mercado, os ganhos financeiros do setor supermercadista caíram consideravelmente, pressionando os supermercados a se adaptarem à nova realidade. O comportamento dos consumidores também foi influenciado pela estabilização econômica, permitindo-lhes compras menores e mais freqüentes.
Na conjuntura pós-real, os quesitos preço e tecnologia tornarem-se comuns no setor de supermercados, nivelando as principais empresas. A busca acirrada por vantagem competitiva levou o setor a realizar investimentos também em automação, tendo em vista melhorar o atendimento ao cliente e a eficiência operacional. Estas condutas se apresentam como resposta às mudanças das características da demanda do setor e como uma forma de buscar a manutenção das margens de lucro, prejudicada devido à redução dos ganhos financeiros e à dificuldade em aumentar os preços.
Com análise do setor supermercadista do Rio Grande do Sul, segundo Aguiar e Concha-Amim(2005), a concentração das marcas estrangeiras registraram grande aumento. De moderadamente baixo em 1992, para moderadamente alto em 2001. Não somente pela entrada das redes estrangeiras, mas também pela aquisição e fusões desde a década de 1990.
Segundo Sesso filho(2003), após 1995, houve a modernização do setor; com novas tecnologias, reestruturação, volta do poder de mercado para o varejo e com novas aquisições e fusões.
A ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), indicou que entre 1996 a 2000, mais que triplicou as empresas brasileiras absorvidas pelo capital estrangeiro. 
Estes processos de fusão e aquisição, em sua maioria ocorreram em três anos, 1999,2000 e 2001. Que logo após a liberação do Mercado Cambial, permitiu aumento de compra das empresas estrangeiras.
Iniciando-se no Sul, logo se espalhou por todo o país, e prevê-se estabilização apenas quando aproximadamente 50% das vendas se focarem nas mãos das cinco maiores redes do ramo, já que este nível de concentração ainda é baixo se comparado ao de países europeus e latinos; já que na Alemanha as cinco maiores organizações detêm 75% do total movimentado; na França são 67%. Na Argentina e Colômbia, as cinco maiores detêm 45% 3 50% respectivamente. 
A medida em que os grandes grupos supermercadistas avançaram, o consumidor de Porto Alegre, em maioria, tornou-se cliente de apenas três gigantes do varejo, já que estas absorveram as pequenas redes locais. 
Em 2006, houve grande mudança no segmento supermercadista; a entrada da WalMart que ficou com o primeiro lugar no ranking local e no segundo lugar no ranking nacional após a aquisição e incorporação da rede portuguesa Sonae.
O índice de concentração no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a somatória das participações das quatro maiores empresas, de seu market-share em 2005, foi de 47,25%, mas para que caso de oligopólio forte, é preciso que as quatro maiores empresas detenham 60% do market-share. Neste caso, então e considerado oligopólio fraco.
Em síntese o que acontece no Rio Grande do Sul, é que existe um número reduzido de empresas dominantes que ofertam produtos homogêneos ou perfeitos substitutos entre si, existindo grande barreira ao acesso da entrada de novas empresas no mercado e têm juntas forte influência sobre o preço de venda.
ESTRUTURAS DE MERCADO
As Estruturas de Mercado são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Em todas as estruturas clássicas os agentes são maximizadores de lucro. As estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto e a existência de barreiras à entrada de novas empresas.
No mercado de bens e serviços, as formas de mercado, segundo essas três características, são as seguintes:
Concorrência perfeita: número infinito de firmas, produto homogêneo, e não existem barreiras à entrada de firmas;
Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos próximos, com barreiras à entrada de novas firmas;
Concorrência monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas, produto diferenciado, livre acesso de firmas ao mercado;
Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, com barreiras à entrada de novas empresas.
Similarmente, no mercado de fatores de produção, também definimos as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos.
Riani (1998, p.147), acrescenta que “[...] dependendo das características dos bens e serviços produzidos, as firmas irão atuar num sistema de mercado cujas características irão influenciar significativamente as decisões dos produtores sobre quantidade, qualidade, variedade, preço de venda, etc. 
Ele ainda lista uma série de fatores que dimensiona, e dão forma as estruturas de mercado: Número de empresas que atuam no mercado; a capacidade de produção das instalações das empresas; quantidade e tipo de consumidor a ser atingido; as diferenciações ou as similaridades entre empresas e os bens e serviços que as mesmas produzem; facilidade ou não de acesso às tecnologias de produção; emprego de estratégias de marketing para a comercialização dos bens e serviços produzidos; informações tanto dos compradores, quanto dos vendedores, quanto as condições de mercado; renda dos consumidores e o segmento de mercado( idade, sexo, classe social, pessoa física ou jurídica, etc.) a ser atingidopela produção. 
O critério mais frequente para classificar as diferentes estruturas de mercado é o que faz referência ao número de participantes que interagem neste mercado. 
Então podemos reconhecer três estruturas de mercado: 
Concorrência Perfeita ou Pura; 
Monopólio e 
Oligopólio.
Concorrência Pura ou Perfeita
É um modelo idealizado do mercado de bens e serviços, ou seja, descreve o funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo de outras estruturas de mercado. 
Encontramos por exemplo este tipo de estrutura em mercados de vários produtos agrícolas. A inteiração da oferta e da demanda determina o preço. 
Troster e Mochhón Morcillo(1994), Hall e Lieberman92003) e Mansfield e Yohe(2006), definem concorrência Perfeita como a união simultânea de quatro condição. 
Homogeneidade ou padronização do produto 
O produto de qualquer vendedor é o mesmo, garantindo ao comprador a escolha de qualquer um deles, desde que seus valores sejam os mesmos. 
Atomicidade 
Nenhum comprador pode ser grande o bastante para que, com seu poder de barganha, possa conseguir um melhor preço dos vendedores; e nenhum vendedor pode ser tão grande a ponto de influenciar o preço. 
Liberdade de entrada e saída (Mobilidade) 
Requer que cada recurso utilizado na produção de bens e serviços possa entrar e sair do mercado com facilidade e também ser empregado em outro uso sem complicações. 
Transparência de mercado 
Requer que os consumidores, empresas e proprietários de recursos tenham conhecimento perfeito dos dados econômicos e tecnológicos relevantes. Consumidores devem conhecer os preços dos bens e serviços desejados e empresas devem conhecer os preços dos insumos utilizados na produção de seus produtos e a tecnologia empregada no processo produtivo. 
Monopólio
É oposto de concorrência perfeita. É uma determinada empresa ser a fornecedora (ofertante) de bens e serviços no mercado e obviamente é ela que estabelece o preço de venda desses produtos. Sendo assim, fica caracterizada pela total ausência de competição. 
Nesta estrutura de mercado existe concorrência entre consumidores. Há barreiras a entra de novas empresas, ou seja, é necessário manter o potencial concorrente afastado. Estes obstáculos podem ser administrados através de: 
- Controle sobre o fornecimento da matéria-prima, 
- Barreiras legais como registro de patentes, 
- Licenças e concessões governamentais e outros. 
O “monopólio puro” é uma construção teórica, pois na prática não existe. 
Uma categoria diferenciada do monopólio, é o monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos, ou de infraestrutura. (RIANI;1998). Oliveira (2006,p. 272-3) descrevem as três hipóteses a serem cumpridas para um monopólio. 
Unicidade 
Quando o segmento ou setor é constituído por uma única empresa produtora. 
Imobilidade 
Quando existem barreiras para inibir a entrada de outras empresas, sendo que essas barreiras podem existir em conjunto ou isoladamente. 
Insubstituibilidade 
Quando não existem substitutos próximos para bens e serviços produzidos pela empresa. 
Vantagem do monopólio: 
- Produção em larga escala reduz custo. 
Desvantagens do monopólio: 
- Possibilidade de ineficiência da empresa, 
- Limitação imposta aos consumidores, de escolha e compra, 
- Preços abusivos 
- Lucros elevados. 
Concorrência monopolística ou imperfeita 
Apresenta como na concorrência perfeita, estrutura de mercado em que existe um número elevado de empresas, a concorrência imperfeita caracteriza-se por as empresas produzirem produtos diferenciados, embora tenham substitutos. 
Seus produtos se diferenciam por marcas, promoções, composição química, etc. 
Assim cada empresa pode colocar seu preço em seu produto. Mas como existem substitutos, os consumidores têm a opção de recorrer a outro vendedor caso o preço lhe pareça alto em relação ao concorrente.
 
Oligopólio 
Caracterizado por grandes corporações que atendem os desejos e necessidades de um grande número de consumidores e têm a capacidade de controlar o preço dos bens e serviços ofertados. 
Troster e Mochón Mocillo(1994,p.164), apontam que um mercado está configurado como oligopólio quando “[...] existe um número reduzido de vendedores ofertantes, diante de uma grande quantidade de compradores, de forma que os vendedores podem exercer algum tipo de controle sobre o preço.” 
Alguns exemplos são os bancos, montadoras de automóveis, companhias aéreas, petroquímica, comércio varejista, etc.. 
No Brasil temos uma entidade governamental, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, que tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência. 
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A GESTÃO EMPRESARIAL 
É um conjunto de técnicas destinadas a descrever e resumir dados a fim de que possamos tirar conclusões a respeito de características de interesse. Descrevem um conjunto de dados de forma organizada e compacta por meio de suas estatísticas, o que não significa que estes cálculos e conclusões possam ser levados para a população. 
As medidas descritivas têm o objetivo de equilibrar os dados, ou seja, organizá-los, resumi-los e simplificá-los. 
As medidas descritivas são classificadas em dois tipos: medidas de tendência central e medidas de dispersão. 
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 
São denominadas média aritmética simples, moda e mediana e indicam os valores centrais e típicos de um conjunto. 
Não existe uma medida melhor que a outra, mas sim a mais adequada a cada tipo de estudo e uma para cada caso. Sendo uma variação menor de dados.
Média Aritmética 
É uma das mais utilizadas para descrever resumidamente um conjunto de dados e sempre considera seus valores extremos, por ser mais compreendida e possuir propriedades matemáticas que permitem seu uso em inúmeras técnicas de análise. 
μ= unidade 
X = amostra 11 
 
	Dados não agrupados
	Dados agrupados
	
	
onde xi: valores observados ou ponto médio;
 fi: freqüência absoluta;
 n: tamanho da amostra;
 k : nº de valores ou intervalos.
Moda
É o valor mais frequente de uma série de dados. É calculada quando os dados não estão agrupados, ou a distribuição que está analisando. Sendo em dados agrupados, seu valor é fortemente afetado pela maneira como as classes são constituídas 
Onde: 
l = limite inferior da classe modal 
d1 = frequência da classe modal – frequência da classe anterior à da classe modal 
d2 = frequência da classe modal – frequência da classe posterior à da classe modal 
h = amplitude da classe modal 
A Tabela 03 apresenta determinada distribuição amostral que será utilizada para cálculo da moda de dados agrupados. 12 
Mediana 
É o valor que ocupa a posição central do conjunto de dados ordenados(ROL), tal que 50% dos valores são menores que a mediana, e os demais 50% são maiores. Muito mais útil, e também pode ser utilizada para dados simétricos. 
Onde: 
lMd = limite inferior da classe mediana; 
n = tamanho da amostra ou número de elementos; 
FAA = é a freqüência acumulada da classe anterior à classe mediana. 
h = é a amplitude do intervalo da classe mediana. 
FMd = é a freqüência da classe mediana. 
MEDIDAS DE DISPERÇÃO 
É a diferença entre o maior e o menor valor observados no conjunto de dados. As medidas de dispersão servem para indicar a ocorrência de muita discrepância entre o valor mínimo e o valor máximo de um conjunto de dados. 
Indicam se os dados estão concentrados ou dispersos e quanto são adequados para representar um conjunto. 
Tem a seguinte classificação: 
Absoluta: Amplitude 
Desvio Padrão e 
Variância 
Relativa:Coeficiente de Variação 13 
Medidas de Dispersão Absoluta: 
Amplitude Total (A) 
É a diferença entre o maior e o menor valor observados no conjunto de dados. Considera somente os valores extremos do conjunto, também chamada de desvio extremo. 
Desvio Padrão (σ) e Amostral (s) 
É a medida de dispersão mais usada, leva em consideração a totalidade dos valores da variável em estudo. É uma das medidas mais úteis pois é expressa na mesma unidade dos dados, o que facilita sua interpretação. 
Desvio padrão é a raiz quadrada da variância. 
Variância Populacional (s²) e Amostral (s²) 
A variância mostra o grau de dispersão ou o afastamento dos valores observados em torno de um valor central. Tem pouca utilidade como estatística descritiva, mas é extremamente importante na inferência estatística e em combinações de amostras. A definição de variância populacional (s²), é dada por: 
Onde: 
s2 indica variância populacional e lê-se “sigma” ao quadrado; 
= média 
Fi = frequência 
N = tamanho da população 
A seguinte fórmula é usada para variância amostral: 
Medidas de Dispersão Relativa: 
Coeficiente de Variação (CV) 
É uma medida relativa que determina o grau de concentração dos dados em relação à média. 
Menor o coeficiente de variação, mais representativa será a média no processo. É útil para comparar conjunto de dados com diferentes unidades de mediação e/ou tamanhos diferentes independente da unidade de medida de dados. 
Onde: s= desvio-padrão 
X= amostral 15 
Técnicas de Amostragem Probabilística 
Nas sondagens e estudos de opinião, usam-se amostras selecionada por um processo probabilístico, isto é, amostras em que todos os sujeitos incluídos, tem a mesma probabilidade (diferente de zero) de serem escolhidos a virem integrar a amostra. 
As técnicas de amostragem probabilística asseguram, com certa margem de erro, que estão representados na amostra (de forma proporcional à sua representação na população) todos os subgrupos relevantes que constituem a população alvo. 
Refere-se a procedimento que utilizam alguma forma de seleção aleatória de seus membros. 
Para se ter seleção aleatória, é preciso definir um processo que garanta que as diferentes unidades da população têm probabilidades iguais de serem escolhidas. 
Não basta somente que se escolha aleatoriamente os membros da amostra. Para que uma amostragem seja probabilística, todos os membros da população devem ter a mesma probabilidade de serem escolhidos. 
Os procedimentos devem cumprir quatro critérios. 
1- Deve ser possível definir o conjunto de amostras distintas que o procedimento é capaz de selecionar; 
2- Cada amostra tem probabilidade conhecida de seleção; 
3- As amostras devem ser selecionadas aleatoriamente e devem ter a mesma probabilidade de serem selecionadas; 
4-O método para calcular a estimativa, deve conduzir a uma estimativa única para qualquer amostra específica. 
Para que se defina e se selecione uma amostra para o processo de amostragem probabilística é necessário a definição do público-alvo e dispor de uma grelha de amostragem com identificação dos membros desta população. 
Um exemplo disto: Sondagens Eleitorais. 
Público alvo = eleitores 
Grelha de amostragem = caderno eleitoral (documento que identifica os eleitores).
A amostragem probabilística pode ser: 
Amostragem aleatória simples; 
Amostragem aleatória sistemática;
Amostragem aleatória estratificada; 
Amostragem por clusters.
Amostragem Aleatória Simples 
É um subconjunto de indivíduos(amostra), selecionado totalmente ao acaso a partir de um subconjunto ( população) por processo que garanta que: 
1- Todos os indivíduos da população têm a mesma probabilidade de serem escolhidos para a amostra; 
2- Cada subconjunto(amostras), tem a mesma probabilidade de ser escolhido que qualquer outro subconjunto. 
Se tivermos uma população 6 sujeitos(A,B,C,D,E,F) e quisermos selecionar uma amostra de 2 sujeitos, cada um destes 6 sujeitos deverá ter a a mesma probabilidade de ser escolhido(1/6) e todos do subconjunto de dois elementos possíveis são:[A,B],[A,C],[A,D],[A,E],[A,F],[B,C],[B,D],[B,E],[B,F], [C,D],[C,E],[C,F],[D,E],[D,F],[E,F]), deverão obter a mesma probabilidade de serem escolhidos(1/15). 
Amostragem Aleatória Sistemática 
É um processo em que se selecionam os sujeitos a incluir na amostra utilizando um critério (um intervalo entre sujeitos selecionados) que é aplicado de forma sistemática a uma lista com os nomes dos sujeitos incluídos na população (por exemplo, uma lista telefônica, uma pauta com o nome dos alunos de um curso,…). 
Neste tipo de amostragem aleatória há dois elementos importantes: o intervalo de amostragem e o ponto de início da amostragem. O primeiro define o intervalo entre um sujeito selecionado e o sujeito selecionado seguinte (por exemplo, de 6 em 6 sujeitos escolhemos um), e o segundo especifica o ponto em que se inicia a contagem desse intervalo (por exemplo, começa-se a escolher a partir do 2º elemento da lista). 
Amostragem Aleatória Estratificada 
Existem diferença significativas entre subgrupos da população que pretendemos estudar é vantajoso fazer uma amostragem que garanta que esses subgrupos (estratos) vão estar representados na nossa amostra de forma proporcional ao seu peso nessa população. 
Por exemplo, a literatura científica diz-nos que existem diferenças significativas entre a população feminina e masculina e entre a população rural e urbana em relação ao comportamento religioso. Se estivéssemos a fazer uma sondagem onde a religiosidade fosse uma variável relevante, então seria importante que a nossa amostra incluísse um número de homens e de mulheres residentes em áreas urbanas e rurais que fosse proporcionalmente igual ao que existe na população em estudo. 
Para garantir essa representação proporcional utilizamos a amostragem aleatória estratificada que consiste em: (1) começar por identificar esses subgrupos significativos (estratos), (2) calcular o peso relativo (%) de cada um dos estratos na população e (3) utilizar, em cada um dos estratos, um procedimento de amostragem aleatória simples para escolher (na mesma proporção em que estão representados na população) os sujeitos de cada estrato que irão integrar a amostra. 
Amostragem por Clusters 
Na amostragem por grupos ou clusters aquilo que é objeto de seleção aleatória são os grupos naturais previamente existentes (por exemplo: escolas, turmas, hospitais, cidades, freguesias, etc.), entrevistando-se posteriormente todos os elementos pertencentes aos grupos (clusters) selecionados. 
Este tipo de amostragem é utilizado quando a variabilidade existente se verifica essencialmente entre os elementos dentro de um grupo (cluster) e quando existe pouca variabilidade entre os grupos (clusters) existentes. Cada cluster deve ser uma representação em pequena escala da população que se quer estudar. Por exemplo, se se pretender estudar o comportamento dos doentes hospitalizados e se houver estudos anteriores que permitam concluir que o comportamento desses doentes é essencialmente o mesmo em todos os hospitais (clusters), então poderá fazer sentido escolher aleatoriamente só alguns hospitais (clusters) e estudar todos os doentes que estão nos hospitais selecionados, em vez de selecionar aleatoriamente uma amostra de doentes de todos os hospitais. 
O objetivo principal da amostragem de clusters é reduzir os custos, aumentando a eficiência da amostragem. Isto contrasta com amostragem estratificada, onde o objetivo principal é aumentar a precisão. 
NÚMEROS ÍNDICES 
São medidas frequentemente usadas por administradores, engenheiros e economistas para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de produtos acabados, matérias –primas, volume físico de produto, etc. 
Mediante seu emprego é possívelestabelecer comparações entre: 
- Variações ocorridas ao longo do tempo; 
- Diferenças entre lugares; 
- Diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizações, etc. 
É grande a importância dos Números-índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças contínuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual p fator monetário se encontra presente, a utilização de números-índices toma-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais à empresa. 
Os números índices são úteis também em outras áreas de atuação da empresa como, por exemplo, no campo da pesquisa de mercado. Neste caso, podem ser utilizados nas mensurações do potencial de mercado, na análise da lucratividade pó produto, por canais de distribuição etc. Em suma, os números-índices são sempre úteis quando nos defrontamos com análises comparativas. 
Cada número-índice de uma série ( de números) costuma vir expresso em termos percentuais. Os índices mais empregados medem, em geral, variações ao longo do tempo, de preço e de quantidades. 
Podem assumir diferentes formas, como números-índices simples ou compostos, sendo que os compostos são empregados na análise conjunta de diferentes dados. 
Números Índices Simples 
Podem ser de preços, quantidades ou valores; conforme será mostrado a seguir. 
Índice Relativo de Preço (Ip) 
Expressam a relação entre o preço de um único produto em um período determinado e o de outro período, comumente denominado período básico ou de referência. O índice de preço relativo de um período em relação a outro, pode ser definido pela seguinte equação: 
Índice Relativo de Quantidade (Iq) 
É a razão entre a quantidade observada de um artigo em um período qualquer( atual), e a quantidade desse mesmo artigo no período base. 
Assim como comparamos os preços de bens, também podemos fazê-lo em relação a quantidades. Quer sejam, produzidas, vendidas ou consumidas. 
Segue-se a seguinte fórmula: 
Índice Relativo de Valor (Iv) 
Expressam a relação entre o preço e a quantidade de um artigo na época atual, e o preço e a quantidade do mesmo artigo no ano base. 
Se o p de determinada mercadoria em certa época e q a quantidade produzida, vendida ou consumida desse mesmo produto na mesma época, o produto p x q será denominado valor total de produção, de vendas ou de consumo. 
Segue a seguinte fórmula: 
Números Índices Compostos 
Números –Índices Compostos devem ser utilizados quando a evolução do preço de mais de um produto ou serviço precisa ser considerada. Diferentes cálculos com múltiplos preços, quantidades ou valores podem ser considerados. 
Índice de Laspeyres (ILp) 
É um dos métodos mais utilizado para cálculos na área de gestão coorporativa. Ao aplicar este método, considera-se um dos anos como base com preços apresentados como p0 e quantidades apresentadas como q0. 
Para o ano analisado assumem-se preços no ano, apresentados com pn, e quantidades apresentadas como qn. 
Analisa a variação ponderada dos preços empregando a quantidade do ano base como fator de ponderação, conforme dado pela fórmula a seguir: 
Deflação de Dados 
Deflação é uma inflação negativa, ou seja, a redução do nível geral de preços de diversos produtos numa economia, durante um período de tempo. A deflação ocorre geralmente em economias que estão sofrendo recessão, quando a economia não cresce, não produz como deveria e o desemprego é alto. 
Dessa forma, quando um país está nessa situação, os preços dos produtos tendem a cair de forma generalizada, pois as pessoas estão desempregadas e não tem dinheiro para adquirir bens. Assim, os consumidores deixam de demandar os produtos e sem ter a quem vender, os produtores tendem a diminuir os preços. 
Mesmo assim, o consumo não tende a aumentar de volta, pois esses consumidores ficam na expectativa de os preços caírem mais e, portanto, adiarão suas compras, criando um ciclo de recessão na economia. 
É medida pela taxa de variação do IPC – Índice de Preços ao Consumidor – e pode também acontecer pela diminuição da procura por produtos pela baixa circulação, faltam investimentos no país ou os juros podem estar altos, assim, as pessoas gastam menos e deixam de demandar produtos, fazendo os preços destes caírem. 
Deflação não é o mesmo que desinflação. Pois a desinflação é a diminuição da inflação. Mas se essa inflação estiver negativa, pode se afirmar que deflação na economia. 
A deflação não ocorre somente quando o preço de um único ou de alguns produtos caem. Só se considera deflação quando o nível geral de todos os produtos cai. 
Assim se apenas o açúcar baixar seu preço mesmo que seja uma queda brusca e significativa, não representa uma deflação.Mas se todos os produtos que compõem a básicos da economia começarem a baratear, assim podemos dizer que a economia está sofrendo uma deflação. 
A deflação pode ser tão ruim, quanto a inflação. Significa que o país está passando por período de recessão, e sofrendo com desempregos, falta de investimentos, pouca produção de bens de serviços, etc. 
3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 
O capitalismo financeiro, também conhecido como capitalismo monopolista, é uma fase do sistema capitalista, caracterizada pelo crescimento da especulação financeira sobre ações de empresas, juros, títulos de dívidas e outras formas de crédito que se tornaram mercadorias sendo comercializadas como tais. 
Foi no final do séc. XIX e início do séc. XX que teve seu início e se estendeu até a atualidade. 
Pode-se compreender como ponto de partida, o gradativo processo de transformação das empresas em várias ações, ou seja, a fragmentação dos títulos dessas empresas em várias ações que podem ser comercializadas livremente. Os sócios majoritários é que tomam as decisões mais principais, e também acumulam a maior parte dos lucros. 
Com a participação dos bancos que se tornaram os principais financiadores das empresas, por meio de empréstimos ou investimentos direitos, o sistema bancário tornou-se muito próximo do industrial, constituindo uma complexa relação de complementaridade. 
Então a bolsa de valores se torno o principal símbolo do capitalismo financeiro. 
A fase monopolística do capitalismo, refere-se ao processo de concentração de capitais e de mercadorias nas mãos de poucas empresas que, na o atuam necessariamente no mesmo ramo, diz-se que o grupo formou Holding. 
Exemplos de holding: 
- A Ambev que comanda várias empresas do ramo de bebidas. A Pepsico, que comanda várias empresas do ramo alimentício. Essas holdings, controlam o mercado, ou boa parte dele; onde muitos as consideram como prática de monopólio ou de oligopólio. 
Além de fusão e expansão de holdings, temos fusão de empresas, que chamamos de Trustes. 
Exemplos de trustes: 
- A união entre o Itaú e o Unibanco. 
- A Electrolux e a Prosdócimo, que foi incorporada por ela. 
- A união entre a Sadia e a Perdigão. 
Então consideramos que o Capitalismo Financeiro trouxe junto consigo variáveis de acordo com a formação e utilização, e também não se pode negar que junto com ele também contamos com os avanços tecnológicos, avanços em pesquisas, desenvolvimento e até mesmo empregos. 
CONCLUSÃO 
O estudo foi realizado com o objetivo de analisar e interpretar a realidade do setor supermercadista, obtendo uma compreensão e visão mais ampla do contexto econômico e social no qual a empresa está inserida. Portanto, em Microeconomia e Macroeconomia, o trabalho relatou a estrutura de mercado no Rio Grande do Sul, especialmente no setor em questão. Abordou a transformação vivida na época da implantação do Plano Real e como ficou arelação do mercado com essa mudança. Abordou também a abertura comercial do Brasil, nesta época, que proporcionou a entrada de empresas estrangeiras que foram as responsáveis por fusões ou compras de pequenas empresas somando-as aos seus capitais. 
Apresentou como funciona as estruturas de mercado e mostrou como é importante e necessária a concorrência entre as empresas. E que depende do setor, tipo de comércio e produtos, para que haja influência sobre o consumidor. 
Apontou as principais formas de estrutura de mercado, e suas especificações, de modo a mostrar detalhadamente o que cada uma é, como funciona e de que modo afeta o consumidor em geral. 
Em Método Quantitativos, mostrou algumas das técnicas usadas pelos profissionais da área financeira para que seja encontrada a melhor maneira de se obter o melhor resultado dentro das empresas. 
Nem sempre o resultado das pesquisas que são realizadas pode ser apresentado em público.
Em Ética, Política e Sociedade, foi falado sobre o capitalismo, seu surgimento e com ao passar dos anos, o que mudou na gestão das empresas, como elas se associaram para melhor empreenderem e aproveitarem o mercado. 
Como o capitalismo tem a ver com monopolismo. E que os grandes bancos é que tem a maior parte deste mercado financeiro e como são formados os holdings e os trustes. 
REFERÊNCIAS
ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS. Economia/Pesquisa.
ROJO, F.J.G. Supermercados no Brasil: qualidade total, marketing de serviços, comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 1998.
RASMUSSEN, U. W. Aquisições; fusões & incorporações empresariais. São Paulo: Aduaneiras, 1989.
MONTELLA. MAURA. Micro e Macroeconomia: Uma Abordagem Conceitual e Prática. Edição nº 01 - Editora Atlas, São Paulo – SP, 2009.
MANKIW, N. Gregory. Princípios da Microeconomia. Tradução Edição n.º 03 Norte-
Americana – Editora Pioneira Thomson Learning, 2005.
VASCONCELOS. Marcos Antônio Sandoval, Economia Micro e Macro. Edição n.º 02 – Editora Atlas, São Paulo-SP, 2001.
WANKE, Peter. Previsão de Venda: processos organizacionais e métodos quantitativos e qualitativos. São Paulo: Atlas, 2006.
TADEU, H. F. B. Logística Empresarial: Riscos e Oportunidades. Belo Horizonte: Fundac, 2008. 300 p.

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