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AULA 02 SONDAGENS (terminar resumo)

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Aula 02
Edificações p/ TERRACAP (Engenharia Civil) - Com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
Edificações ʹ Terracap/2017 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 2 
 
1 
 
AULA 2: SONDAGENS 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. POÇOS 2 
3. TRINCHEIRAS 3 
4. SONDAGEM A TRADO 3 
5. SONDAGEM A PERCUSSÃO SPT 5 
6. SONDAGEM ROTATIVA 15 
7. SONDAGEM MISTA 21 
8. QUESTÕES COMENTADAS 23 
9. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 70 
10. GABARITO 96 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 97 
 
E aí pessoal, animados! 
Essa é a nossa segunda aula com o assunto sondagens. 
Então vamos ao conteúdo que interessa ! 
Bons estudos ! 
 
Edificações ʹ Terracap/2017 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 2 
 
2 
 
SONDAGENS 
 
1 - Introdução 
As obras de engenharia requerem o conhecimento do subsolo 
onde serão construídas. 
Para este fim há diversos métodos de sondagem, que podem 
ser indiretos ou diretos. 
Nos métodos indiretos, a medida das propriedades das camadas 
do subsolo é feita indiretamente pela sua resistividade elétrica ou 
pela velocidade de propagação de ondas elásticas. Os índices 
medidos correlacionam-se com a natureza geológica dos diversos 
horizontes, podendo-se conhecer suas profundidades e espessuras. 
Incluem-se nessa categoria os métodos geofísicos. 
Os métodos diretos consistem em operações destinadas a 
observar diretamente o solo ou obter amostras ao longo de uma 
perfuração. Nessa categoria temos os poços, trincheiras, trados 
manuais, sondagens à percussão, sondagens rotativas etc. 
 
2 ± Poços 
 
Os poços são escavados com pá, picareta, balde e sarrilho, e 
destinam-se ao exame das camadas do subsolo ao longo de suas 
paredes, possibilitando a coleta de amostras deformadas ou 
indeformadas. 
Apesar da vantagem de se obter amostras indeformadas com 
maior facilidade, o seu emprego encontra limitação no seu elevado 
custo, pois exige onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
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3 
 
H�HVJRWDPHQWR�G¶iJXD�TXDQGR�D�SURVSHFomR�GHVFHU�DEDL[R�GR� OHQoRO�
freático. 
3 ± Trincheiras 
A escavação de trincheiras permite obter uma exposição 
contínua do subsolo ao longo de uma encosta natural, áreas de 
empréstimo, locais de pedreiras etc. 
As trincheiras facilitam a caracterização dos perfis geológicos 
em função dos solos encontrados nas diferentes profundidades, assim 
como também permitem obter amostras indeformadas mais 
facilmente. 
 
4 - Sondagens a Trado (NBR ABNT 9603) 
A sondagem a trado é realizada com a utilização do trado 
cavadeira ou do trado helicoidal. 
 
Trata-se de processo mais simples, rápido e econômico para as 
investigações preliminares das condições geológicas superficiais. 
 
A finalidade dessa sondagem é a coleta de amostras 
deformadas (amostras amolgadas), determinação da profundidade do 
QtYHO� G¶iJXD, identificação dos horizontes do terreno, além de ser 
adotado na etapa inicial da perfuração para o ensaio de penetração 
(SPT). 
 
 
Figura 1: Trado Cavadeira ou Concha (TC) e Trado Helicoidal (TH) 
 
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4 
 
 
 
 
A sondagem deve ser iniciada com o trado cavadeira, 
utilizando-se ponteira para desagregação de terrenos duros ou 
compactos, quando necessário. Quando o avanço se tornar difícil, 
deve-se utilizar o trado helicoidal. 
 
A sondagem a trado é dada por terminada nos seguintes casos: 
 
- quando atingir a profundidade especificada; 
- quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da 
parede do furo; (grifei) 
- quando o avanço do trado ou ponteira for inferior a 50 mm 
em 10 minutos de operação contínua de perfuração. 
 
Esta sondagem apresenta como limitações: 
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5 
 
 
- camadas de pedregulho; 
- pedras e matacões; 
- VRORV�DEDL[R�GR�QtYHO�G¶iJXD��H 
- areias muito compactas. 
 
 
5 - Sondagens a Percussão do tipo SPT (Standard Penetration 
Test) 
 
Antes de entrar nos detalhes desse método, os quais são 
cobrados nas questões do Cespe, apresento a vocês um resumo para 
melhor visualização ou lembrança desse importante processo para o 
nosso concurso. 
 
A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de 
campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de 
penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da 
profundidade perfurada. 
 
As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT 
(Standard Penetration Test), têm por objetivo: 
 
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; 
b) a posição do nível G¶iJXD��H 
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada 
metro. 
Em resumo, o ensaio SPT consiste na cravação de um 
amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 
kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm). 
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6 
 
 
5.1 - Execução 
Para se iniciar uma sondagem, monta-se sobre o terreno, na 
posição de cada perfuração, um cavalete de quatro pernas 
denominado torre. No topo da torre é montado um conjunto de 
roldanas por onde passa uma corda, usualmente de cisal. 
 
A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado-
concha (TC) ou cavadeira manual até a profundidade de 1 m, 
seguindo-se a instalação até essa profundidade, do primeiro 
segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante. 
 
Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte 
representativa do solo colhido pelo trado-concha durante a 
perfuração (amostra zero), até 1 m de profundidade. 
 
Na profundidade de 1 m realiza-se o primeiro ensaio de 
penetração SPT, acoplando-se na extremidade de um conjunto de 
KDVWHV�GH��´�R�DPRVWUDGRU�SDGUmR�� 
 
Este é apoiado no fundo do furo aberto com trado-concha ou 
cavadeira. Após o posicionamento do amostrador-padrão conectado à 
composição de cravação, coloca-se a cabeça de bater e, utilizando-se 
o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, 
um segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. 
 
Em seguida, o martelo deve ser apoiado suavemente sobre a 
cabeça de bater, anotando-se eventual penetração do amostrador no 
solo. A penetração obtida dessa forma corresponde a zero golpes. 
 
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7 
 
Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, 
prossegue-se a cravação do amostrador-padrão até completar os 45 
cm de penetração por meio de impactos sucessivos do martelo 
padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm, anotando-se, 
separadamente, o número de golpes necessários à cravação de cada 
segmento de 15 cm do amostrador-padrão. 
 
A soma do número de golpes necessários à penetração dos 
últimos 30 cm do amostrador é designada por N. 
 
Freqüentemente não ocorre a penetração exata dos 45 cm, 
bem como de cada um dos segmentos de 15 cm do amostrador 
padrão, com certo número de golpes. 
 
Na prática, é registrado o número de golpes empregados para 
uma penetração imediatamente superior a 15 cm, registrando-se o 
comprimento penetrado (por exemplo, três golpes para a penetração 
de 17 cm ± 3/17). 
 
A seguir, conta-se o número adicional de golpes até a 
penetração total ultrapassar 30 cm e em seguidao número de golpes 
adicionais para a cravação atingir 45 cm ou, com o último golpe, 
ultrapassar este valor. Exemplo: 3/17 ± 4/14 ± 5/15. 
 
Quando, com a aplicação do primeiro golpe do martelo, a 
penetração for superior a 45 cm, o resultado da cravação do 
amostrador deve ser expresso pela relação deste golpe com a 
respectiva penetração. Exemplo: 1/58. 
 
Quando retirado o amostrador do furo, é recolhida e 
acondicionada a amostra contida em seu bico. 
 
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8 
 
As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas 
em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber 
pelo menos um cilindro de solo colhido do bico do amostrador-
padrão. 
 
Nas operações subseqüentes de perfuração, intercaladas às de 
ensaio (SPT ± descrito acima) e amostragem, deve ser utilizado 
trado helicoidal (TH) até sH�DWLQJLU�R�QtYHO�G¶iJXD�IUHiWLFR. 
 
Quando observadas mudanças de tipo de solo no material do 
corpo do "amostrador", a parte que as caracteriza deve, também, ser 
armazenada e identificada. 
 
Durante a operação de perfuração, devem ser anotadas as 
profundidades das transições de camadas detectadas por exame tátil-
visual e da mudança de coloração de materiais trazidos à boca do 
furo pelo trado helicoidal ou pela água de circulação. 
 
Quando o avanço da perfuração com emprego do trado 
helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação ou no caso 
de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por 
circulação de água (CA), também chamado de lavagem. 
 
A cada metro de perfuração, a partir de 1 m de profundidade, 
devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador-
padrão, com execução de SPT. 
 
A circulação de água é realizada com emprego de uma moto-
bomba, uma caixa-d'água com divisória para decantação e um 
trépano. 
 
)LJXUD����7RUUH�FRP�UROGDQD�H�VLVWHPD�GH�FLUFXODomR�G¶iJXD 
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9 
 
 
Fonte: Prospecção Geotécnica do Subsolo ± Prof.ª Maria José C. Porto A. de Lima 
 
A água é injetada na composição de haste que, neste caso, leva 
em sua extremidade inferior não o amostrador, mas sim, o trépano. 
Esta água é injetada no solo por orifícios laterais ao trépano. A 
pressão da água e movimentos de rotação e percussão imprimidos à 
composição de hastes fazem com que o "trépano" rompa a estrutura 
do solo. O solo misturado à água retorna à superfície e é despejado 
QD�FDL[D�G¶igua. 
 
O material mais pesado decanta e permanece no fundo da 
caixa. A água é novamente injetada no furo. Na verdade, cria-se um 
circuito fechado de circulação com auxílio de tubos e hastes. 
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Quando as paredes do furo não permanecem estáveis, auxilia-
se o processo de avanço contendo-as com a cravação de tubos de 
revestimento de 2 ò´ de diâmetro (eventualmente 3" de diâmetro) e 
trabalhando-se internamente a este. 
 
Atenção especial deve ser dada para não se descer o tubo de 
revestimento à profundidade além do comprimento perfurado. 
Quando necessária à garantia da limpeza do furo e da estabilização 
do solo na cota de ensaio, principalmente quando da ocorrência 
de areias submersas, deve-se usar também, além de tubo de 
revestimento, lama de estabilização. 
 
Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis, 
onde a descida ou posterior remoção dos tubos de revestimento for 
problemática, podem ser empregadas lamas de estabilização em 
lugar de tubo de revestimento, desde que não estejam previstos 
ensaios de infiltração na sondagem. 
 
Da maneira acima descrita, a sondagem avança em 
profundidade, medindo a resistência a cada metro (N) e retirando 
com o amostrador amostras do tipo de solo atravessado. 
 
Com o valor de N pode-se correlacioná-lo com o estado de 
compacidade dos solos arenosos e a consistência dos solos argilosos, 
conforme a Tabela do Anexo A na NBR 6484 da ABNT: 
 
Tabela 1: Estados de compacidade e de consistência 
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5.2 - Critério de Paralisação 
 
A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 
cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações: 
a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número 
de golpes ultrapassar 30 (Exemplo: 12/16 - 30/11); 
b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda 
a cravação (Exemplo: 14/15 - 21/15 - 15/7); e 
c) não se observar avanço do amostrador-padrão durante 
a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo (Exemplo: 
10/0). Nesse caso, após a retirada da composição com o 
amostrador, deve-se, em seguida, ser executado o ensaio de 
avanço da perfuração por circulação de água, durante 30 min, 
anotando-se os avanços do trépano obtidos em cada período de 
10 min. A sondagem deve ser dada por encerrada quando, no 
ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, forem 
obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 min 
ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, 
não for alcançada a profundidade de execução do SPT. Deve 
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constar no relatório a designação de impenetrabilidade ao 
trépano de lavagem. 
 
E o processo de perfuração por circulação de água, associado 
aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver, 
nesses ensaios, uma das seguintes condições: 
 
a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para 
penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão; 
b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para 
penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; e 
c) quando, em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para 
a penetração dos 45 cm do amostrador-padrão. 
 
Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do 
subsolo até profundidades superiores, o processo de perfuração por 
trépano e circulação de água deve prosseguir até que, durante 30 
min, no ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, 
forem obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 
min ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, 
não for alcançada a profundidade de execução do SPT. Nesse caso, 
deve-se, então, substituir a sondagem por penetração pelo método 
de perfuração rotativa. 
 
Dependendo do tipo de obra, das cargas a serem transmitidas 
às fundações e da natureza do subsolo, admite-se a paralisação da 
sondagem em solos de menor resistência à penetração, desde que 
haja uma justificativa geotécnica ou solicitação do cliente. 
 
Caso não se observe avanço do amostrador-padrão durante a 
aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo, antes da 
profundidade estimada para atendimento do projeto, a sondagem 
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deve ser deslocada, no mínimo, duas vezes para posições 
diametralmente opostas, a 2 m da sondagem inicial, ou conforme 
orientação do cliente ou seu preposto. 
 
5.3 - 2EVHUYDomR�GR�1tYHO�G¶ÈJXD 
 
$R�VH�DWLQJLU�R�QtYHO�G¶iJXD��passa-se a observar a sua elevação 
no furo, efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 15 min no 
mínimo. 
 
Sempre que ocorrer interrupção na execução da sondagem, é 
obrigatória, tanto no início quanto no final desta interrupção, a 
PHGLGD� GD� SRVLomR� GR� QtYHO� G¶iJXD��EHP� FRPR� GD� SURIXQGLGDGH�
aberta do furo e da posição do tubo de revestimento. 
 
6HQGR� REVHUYDGRV� QtYHLV� G¶iJXD� YDULiYHLV� GXUDQWH� R� GLD�� HVVD�
variação deve ser anotada no relatório final. 
 
No caso de ocorrer artesianismo (água sob pressão) ou fuga de 
água no furo, devem ser anotadas no relatório final as profundidades 
dessas ocorrências e do tubo de revestimento. 
 
Após o término da sondagem, deve ser feito o máximo 
UHEDL[DPHQWR�SRVVtYHO�GD� FROXQD�G¶iJXD� LQWHUQD�GR� IXUR� FRP auxílio 
do baldinho, passando-se a observar a sua elevação no furo, 
efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 15 min no mínimo. 
 
Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo de 
revestimento, decorridas no mínimo 12 h, e estando o furo não 
obstruíGR�� GHYH� VHU�PHGLGD�D�SRVLomR�GR�QtYHO� G¶iJXD�� EHP�FRPR�D�
profundidade até onde o furo permanece aberto. 
 
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14 
 
5.4 ± Relatório de Sondagem SPT ± DNER-PAD 111/97 
 
 
 
Pessoal, para identificação das informações do relatório vale 
verificar os comentários das questões. 
 
5.5 ± Número de furos no terreno ± NBR 8036 
 
As sondagens devem ser, no mínimo, de: 
 
a) uma para cada 200 m2 de área da projeção em planta do 
edifício, até 1200 m2 de área; 
b) entre 1200 m2 e 2400 m2 deve-se fazer uma sondagem para 
cada 400 m2 que excederem de 1200 m2; 
c) acima de 2400 m2 o número de sondagens deve ser fixado 
de acordo com o plano particular da construção. 
 
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15 
 
Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens 
deve ser: 
 
a) dois para área da projeção em planta do edifício até 200 m2; 
b) três para área entre 200 m2 e 400 m2. 
 
Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos 
edifícios, como nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o 
número de sondagens deve ser fixado de forma que a distância 
máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo de três 
sondagens. 
 
Quanto à profundidade, as sondagens devem ser levadas até a 
profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado 
pelas cargas estruturais, fixando-se como critério aquela 
profundidade onde o acréscimo de pressão no solo, devida às cargas 
estruturais aplicadas, for menor do que 10% da pressão geostática 
efetiva. 
 
Nos casos de fundações de importância, ou quando as camadas 
superiores de solo não forem adequadas ao suporte, aconselha-se a 
verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável. 
Nestes casos, a profundidade mínima a investigar é de 5 m. 
 
6 ± Sondagens Rotativas 
 
 Geralmente, a sondagem rotativa ocorre após a sondagem a 
percussão na camada de solo. Essa conjugação é denominada 
sondagem mista. 
 A sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) 
com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma 
camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O 
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objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de 
rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço 
URFKRVR�� DVVLP� FRPR� UHDOL]DU� HQVDLRV� ³LQ� VLWX´� QR� LQWHULRU� GD�
SHUIXUDomR�� WDO� FRPR� R� HQVDLR� GH� SHUGD� G¶iJXD�� TXH� PHGH� D�
permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas. 
 
6.1 ± Execução 
 A execução da sondagem rotativa consiste na realização de 
manobras consecutivas, em que a sonda imprime às hastes os 
movimentos rotativos e de avanço transferidos ao barrilete provido 
de coroa diamantada. 
 Os barriletes são tubos ocos destinados a receber o testemunho 
de sondagem e são presos na primeira haste a penetrar na rocha. 
 A manobra consiste na operação de avanço do conjunto da 
composição de perfuração com ou sem recuperação de testemunho, 
qualquer que seja o comprimento do avanço, isto é, do trecho 
perfurado. 
 O comprimento máximo de cada manobra é determinado pelo 
comprimento do barrilete, que é em geral de 1,5 a 3,0 m. 
 Terminada a manobra, o barrilete é alçado do furo e os 
testemunhos são cuidadosamente retirados e colocados em caixas 
especiais com separação e obedecendo à ordem de avanço da 
perfuração. 
Figura 3: Caixa de testemunhos obtidos em sondagem rotativa 
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6.2 - Resultados 
Os dados colhidos são resumidos na forma de um perfil 
individual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico 
do subsolo na posição sondada, baseado na descrição dos 
testemunhos. 
A descrição dos testemunhos é feita a cada manobra e inclui a 
classificação litológica (gênese da formação geológica ± mineralogia, 
textura, cor, tonalidade), o estado de alteração das rochas, índice de 
fendilhamento, grau de fraturamento, percentagem de recuperação e 
RQD (Designação Qualitativa da Rocha). 
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6.2.1 ± Estado de Alteração das Rochas: as designações 
normalmente adotadas são: extremamente alterada ou decomposta, 
muito alterada, medianamente alterada, pouco alterada, sã ou quase 
sã. 
a) Extremamente Alterada ou Decomposta: o material encontra-
se homogeneamente decomposto, podendo conter características da 
rocha original, tais como: xistosidade, planos de fraturamento, 
diaclasamento etc. 
b) Muito Alterada: o material é predominantemente como acima 
descrito, mas contém trechos ou porções em que a rocha se 
apresenta menos alterada. 
c) Medianamente Alterada: o material é dominantemente pouco 
alterado ou são, mas contém trechos ou porções em que o material é 
extremamente alterado. 
d) Pouco Alterada: a rocha é predominantemente sã, mas 
apresenta descoloração geral ou de alguns minerais. 
e) Sã ou Quase Sã: não apresenta vestígios de ter sofrido 
alterações físicas ou químicas dos seus minerais. 
6.2.2 - Índice de Fendilhamento (IF): estado de fendilhamento 
natural da rocha. Em cada manobra é contado o número de fendas 
naturais existentes nos testemunhos de rocha, colocados na caixa, e 
marcados no sistema de eixos do boletim. 
6.2.3 - Grau de Fracionamento (IFr) ou Grau de Fraturamento: 
é determinado através da quantidade de fraturas com que se 
apresenta a rocha numa determinada direção. Não se consideram as 
fraturas provocadas pelo processo de perfuração ou soldadas por 
materiais altamente coesivos. 
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19 
 
Na prática, em cada manobra é contado o número de pedaços 
artificiais de testemunhos (armazenados na caixa) e marcados no 
sistema de eixos do boletim. 
Tabela 2: Grau de Fraturamento 
 
6.2.4 - RQD (Designação Qualitativa da Rocha) 
Corresponde ao quociente da soma dos comprimentos 
superiores a 10 cm de testemunhos sãos e compactos, pelo 
comprimento do trecho perfurado, expresso em percentagem. 
Tabela 3: RQD 
 
 
Segue um exemplo de cálculo do índice de recuperação e do 
RQD: 
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20 
 
 
O índice de recuperação é obtido pela soma do comprimento 
das fraturas (25 + 6 + 6 + 8 + 10 + 13 + 8 + 10 + 15 + 10 + 5 + 
13 = 129 cm) dividindo-a pelo comprimento do testemunho (150 
cm). 
E o RQD adota o mesmo procedimento considerando somente 
RV�IUDJPHQWRV�GH�WHVWHPXQKR�FRP�FRPSULPHQWR�•����FP�Segue abaixo a representação de perfis individuais de 
sondagem a percussão e rotativa, segundo a norma DNER-PAD 
111/97: 
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21 
 
 
 
7 ± Sondagens Mistas 
 
Entende-se por sondagem mista aquele que é executada à 
percussão nas camadas penetráveis por esse processo e executada 
por sondagem rotativa nos materiais impenetráveis à percussão. 
Os dois métodos são alternados de acordo com a natureza das 
camadas até que se atinja o limite de sondagem necessário. 
Recomenda-se a sondagem mista em terrenos com presença de 
blocos de rocha, matacões, lascas etc. 
A figura a seguir representa um perfil de uma sondagem mista. 
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23 
 
8. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (32 - CGU/2012 ± ESAF) Com relação ao Método de 
Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto 
afirmar que 
a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência 
dinâmica conjugada a uma sondagem de simples 
reconhecimento. 
b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, 
utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de 
escavação. 
c) amostras de solo são coletadas a cada metro de 
profundidade por meio de um amostrador padrão. 
d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um 
amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um 
bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. 
e) os índices de resistências à cravação do amostrador 
permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao 
longo da perfuração. 
Pessoal, a Sondagem a Percussão do tipo SPT (Standard 
Penetration Test) se dá por um barrilete amostrador fixado na 
extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por 
dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 
65 kg, com 75 cm de altura de queda. 
No item D os dados estão trocados, pois o peso é de 65 kg e 
altura de queda, de 75 cm. 
 
Gabarito: D 
 
2) (33 - CGU/2012 ± ESAF) Esta prática é, sem dúvida, a 
técnica que melhor satisfaz aos fins de prospecção, pois não 
só permite uma observação in loco das diferentes camadas, 
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24 
 
como também a extração de boas amostras. O seu emprego, 
no entanto, encontra-se, na prática, limitado pelo seu elevado 
custo, o qual o torna, às vezes, economicamente proibitivo, 
exigindo onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
e esgotamentos de água, quando a prospecção desce abaixo 
do nível freático. Essa prática de prospecção é chamada de 
a) penetração do barrilete. 
b) sondagem de reconhecimento. 
c) execução de sondagem. 
d) sondagem com retirada de amostras indeformadas. 
e) abertura de poços de exploração. 
 Conforme vimos na aula, os poços são escavados com pá, 
picareta, balde e sarrilho, e destinam-se ao exame das camadas do 
subsolo ao longo de suas paredes, possibilitando a coleta de amostras 
deformadas ou indeformadas. 
 Apesar da vantagem de se obter amostras indeformadas com 
maior facilidade, o seu emprego encontra limitação no seu elevado 
custo, pois exige onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
H�HVJRWDPHQWR�G¶iJXD�TXDQGR�D�SURVSHFomR�GHscer abaixo do lençol 
freático. 
 Portanto, as informações do comando da questão correspondem 
ao item E, abertura de poços de exploração. 
 
Gabarito: E 
 
3) (41 ± Sabesp/2012 ± FCC) Em relação às sondagens a 
percussão, considere: 
I. São executadas somente como subsídios para o projeto de 
edifícios. 
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25 
 
As sondagens à percussão servem de subsídio a qualquer 
estrutura apoiada em fundação que transmite as suas cargas para o 
solo, tal como pontes, viadutos, barragens, muros, oleodutos etc. 
Gabarito: Errada 
II. Determinam e identificam o perfil das camadas do subsolo. 
Exato, conforme descrito abaixo. 
Gabarito: Correta 
III. O amostrador do solo é cravado por quedas sucessivas do 
martelo. 
Exato, conforme descrito abaixo. 
Gabarito: Correta 
IV. Além de determinar o nível do lençol freático, pode-se 
obter diretamente a umidade do solo. 
O ensaio SPT não mede a umidade do solo. 
Gabarito: Errada 
 
Está correto o que consta em 
(A) I e II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de 
campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de 
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26 
 
penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da 
profundidade perfurada. 
As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT 
(Standard Penetration Test), têm por objetivo: 
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; 
E��D�SRVLomR�GR�QtYHO�G¶iJXD��H 
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro. 
Em resumo, o ensaio SPT consiste na cravação de um 
amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 
kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm). 
Gabarito: B 
 
4) (42 ± Metrô/2009 ± FCC) As informações relatadas no 
relatório final de sondagem devem contemplar informações 
sobre o subsolo, EXCETO 
(A) determinação das condições de compacidade, consistência 
e capacidade de carga de cada tipo de solo. 
(B) locação dos furos de sondagem. 
(C) determinação dos tipos de solo até a profundidade de 
interesse do projeto. 
(D) composição e quantificação das substâncias encontradas 
no fluido do lençol freático. 
(E) determinação da espessura das camadas e avaliação da 
orientação dos planos que as separam. 
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27 
 
 Segue um modelo de Relatório de Sondagem SPT, da norma 
DNER-PAD 111/97: 
 
 
A determinação das condições de compacidade, consistência e 
capacidade de carga de cada tipo de solo encontram-se no trecho do 
UHODWyULR�VRE�R�WtWXOR�³3(1(75$d­2´� 
A locação dos furos de sondagem encontra-se identificado como 
³)852�1ž�63´��$�SDUWLU�GHVVD� LGHQWLILFDomR� ID]-se a correspondência 
com uma planta de locação dos furos de sondagem. 
A determinação dos tipos de solo até a profundidade de 
interesse do projeto e da espessura das camadas, com avaliação da 
orientação dos planos que as separam encontram-se sob o título 
³&/$66,),&$d­2�'2�0$7(5,$/´� 
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28 
 
O relatório não apresenta informações sobre a composição e 
quantificação das substâncias encontradas no fluido do lençol 
IUHiWLFR��FRP�H[FHomR�GR�1tYHO�G¶�ÈJXD�GR�OHQoRO�IUHiWLFR�� 
Ensaios químicos é que servem para avaliação da contaminação 
do solo e da água subterrânea, visando o estudo de sua influência no 
comportamento das fundações. 
 
Gabarito: D 
 
5) (41 ± TCE/SE ± 2011 ± FCC) Considere as seguintes 
afirmações sobre análise de sondagem: 
I. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre 
RXWUDV� LQIRUPDo}HV�� WDEHOD� FRP� OHLWXUD� GH� QtYHO� G¶iJXD� FRP��
data, hora e profundidade do furo, profundidade do 
revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, 
artesianismo etc. 
Exato, todas essas informações devem constar dorelatório de 
sondagem. 
Gabarito: Correta 
II. Quando o solo é tão fraco que a aplicação do primeiro 
golpe do martelo leva a uma penetração superior a 45 cm, o 
resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste 
golpe com a respectiva penetração. 
Exato. Por exemplo, se com um golpe o amostrador penetra 50 
cm, expressa-se o resultado dessa cravação como 1/50. 
Gabarito: Correta 
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29 
 
III. Quando não ocorre a penetração do amostrador, registra-
se o SPT em forma de fração. Por exemplo, 30/12, indicando 
que para 12 golpes houve penetração de 30 cm. 
Quando não ocorre a penetração, anota-se como 0/15. 
Gabarito: Errada 
IV. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre 
outras informações, resultados dos ensaios de penetração, 
com o número de golpes e avanço em centímetros para cada 
terço de penetração do amostrador. 
 Exato. Cada terço é de 15 cm. 
Gabarito: Correta 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) I e II, somente. 
(B) II e III, somente. 
(C) II, III e IV, somente. 
(D) I, II e IV, somente. 
(E) I, II, III e IV. 
Gabarito: D 
 
6) (57 ± TCE/PI ± 2005 ± FCC) Considere a figura abaixo. 
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30 
 
 
Os números correspondentes às colunas A e B constantes da 
secção provável de um solo, determinados pela execução de 
uma sondagem, conforme a figura, representam 
 
(A) os índices de resistência à penetração do amostrador. 
(B) os índices de vazios dos materiais pesquisados. 
(C) o avanço da sondagem por trado. 
(D) as taxas admissíveis do terreno. 
(E) a espessura das camadas. 
 
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31 
 
Os números correspondentes às colunas A e B correspondem ao 
NSPT (índice de resistência à penetração a cada metro), decorrente da 
soma do número de golpes necessários à penetração dos últimos 30 
cm do amostrador. 
Gabarito: A 
 
7) (56 ± TCE/PR ± 2011 ± )&&��$�6RQGDJHP�D�3HUFXVVmR�í�
Ensaio de SPT (Standart Penetration Test) é considerada, 
dentre os métodos tradicionais mais utilizados, um dos mais 
simples para o reconhecimento do subsolo, além de ser um 
importante e eficiente teste executado nas diversas obras de 
engenharia de fundações. A sondagem fornece subsídios 
numéricos para o projeto, devido a sua simplicidade na 
obtenção dos índices de resistências dos solos durante os 
ensaios. A cravação do amostrador no solo é obtida por 
quedas sucessivas do martelo (golpes) até a penetração de 45 
cm. O NSPT pode ser descrito como o número de golpes 
necessários para cravar os 
 
(A) primeiros 45 cm do amostrador padrão. 
(B) primeiros 15 cm do amostrador padrão. 
(C) últimos 30 cm do amostrador padrão. 
(D) últimos 45 cm do amostrador padrão. 
(E) primeiros 30 cm do amostrador padrão. 
O NSPT, índice de resistência à penetração, decorre da soma do 
número de golpes necessários à penetração dos últimos 30 cm do 
amostrador padrão. 
Gabarito: C 
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32 
 
8) (31 ± CGU/2008 ± ESAF) Em pavimentação, os estudos 
de solos devem abranger três etapas: levantamento dos 
materiais do subleito, levantamento das jazidas para 
utilização nas camadas do pavimento e sondagens para 
fundações de obras de arte. Baseado no relatório de 
VRQGDJHP�GD�ILJXUD��TXDO�D�SURIXQGLGDGH�GR�QtYHO�G¶iJXD�H�GD�
camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? 
 
 
 
a) 4m e 8m 
b) 5,5m e 7m 
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33 
 
c) 5,5m e 8m 
d) 5m e 8m 
e) 5,5m e 9,5m 
2�QtYHO�G¶�iJXD�encontra-se junto ao símbolo N.A., entre 5 e 6 
m de profundidade, mais especificamente há 5,5 m. O NSPT é 
UHSUHVHQWDGR� SHOD� VHJXQGD� FROXQD� GR� ³ËQGLFH� GH� 5HVLVWrQFLD� j�
3HQHWUDomR´��TXH� UHSUHVHQWD�R�Q~PHUR�GH�JROSHV�SDUD�D�SHQHWUDomR�
dos 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes para as 
segunda e terceira etapas de penetração de 15 cm cada. Assim, o 
NSPT ultrapassa o valor de 20 a partir de 7 m de profundidade. 
Gabarito: B 
 
9) (31- CGU/2012 ± ESAF) Em um projeto de pavimentação, 
os estudos geotécnicos devem fornecer elementos necessários 
ao projeto e construção dos pavimentos e devem contemplar 
estudos relativos a qualificar e quantificar as jazidas, avaliar 
as condições do subleito e realizar sondagens para 
dimensionamento de fundações de obras de arte. Assim, 
considerando o relatório de sondagem da figura, a 
SURIXQGLGDGH� GR� QtYHO� G¶iJXD� H� R� YDORU� GR� 1SPT para a 
profundidade de 15 m seriam, respectivamente, 
 
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34 
 
 
 
a) 5,0m e 17. 
b) 5,5m e 33. 
c) 5,5m e 16. 
d) 5,5m e 17. 
e) 5,5m e 4. 
2� QtYHO� G¶� igua encontra-se na primeira coluna denominada 
³1tYHO� GH� ÈJXD´�� FXMD� PDUFD� HQFRQWUD-se na profundidade 5,5 m 
(entre as camadas 5 e 6 ± o NSPT é medido de metro em metro). 
2� 1637� p� UHSUHVHQWDGR� SHOD� VHJXQGD� FROXQD� GR� ³ËQGLFH� GH�
5HVLVWrQFLD�j�3HQHWUDomR´��TXH representa o número de golpes para a 
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35 
 
penetração dos 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes 
para as segunda e terceira etapas de penetração de 15 cm cada. 
Assim, o NSPT na profundidade de 15 m é de 16. 
 
Gabarito: C 
 
(DNIT/2013 ± (6$)��8WLOL]H�D�¿JXUD�DEDL[R�SDUD�UHVSRQGHU�jV�
questões 7 e 8. 
PERFIL INDIVIDUAL DE SONDAGEM DE SIMPLES 
RECONHECIMENTO À PERCUSSÃO (S.P.T.) 
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36 
 
 
10) 7 - Considerando os resultados da sondagem à percussão 
DSUHVHQWDGRV�QD�¿JXUD��D�SURIXQGLGDGH�GR�1SPT é superior a 20 
a partir de: 
a) 6,0 m. b) 7,0 m. c) 7,5 m. d) 8,0 m. e) 9,0 m. 
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37 
 
 O NSPT é representado pelo somatório do no de golpes do 2o e 3o 
trechos de 15 cm de cada etapa de penetração. No gráfico, ele é 
representado pela linha pontilhada. 
 De acordo com a figura, o NSPT ultrapassa 20 na profundidade 
aproximada de 7,25 m. Com isso, nenhuma das alternativas 
corresponde ao gráfico. 
Gabarito Oficial: D 
Gabarito Proposto: Anulação 
 
11) 8 - Existem métodos empíricos para estimar a tensão 
admissível a partir de ensaios de campo como a sondagem à 
percussão e o ensaio de cone. Um dos métodos propostos 
estima a tensão admissível, em MPa, como sendo o produto do 
NSPT médio por 0,02. Em que o NSPT médio é a média aritmética 
dos NSPT da região localizada entre a cota de apoio da sapata e 
o término do bulbo de pressões, considerado 
aproximadamente 1,5 vezes a menor dimensão da sapata. 
Para a construção de uma residência com carga máxima nos 
pilares de 20 toneladas, a ser executada no terreno onde foi 
realizada a sondagem apresentada anteriormente, foram 
dimensionadas sapatas com dimensões (2,0 x 1,0) m, 
DVVHQWHV� QD� SURIXQGLGDGH� PRVWUDGD� QD� ¿JXUD� DQWHULRU��
&RQVLGHUDQGR�HVVD�VLWXDomR��DQDOLVH�DV�D¿UPDWLYDV� 
 I. A profundidade estimada para o bulbo de pressão das 
sapatas será de 5,0 m. 
 O comando da questão informa que o bulbo termina à 
profundidade aproximada de 1,5 vez da menor dimensão da sapata. 
Esta dimensão é de 1 m. Portanto, o bulbovai até 1,5 m abaixo da 
base da sapata, que está assente na profundidade de 2 m. Com isso, 
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38 
 
verifica-se que a profundidade atingida pelo bulbo de pressões é de 
3,5 m. 
Gabarito: Errada 
II. A tensão admissível estimada em função do NSPT será de 
0,4 kgf/cm2. 
 A média do NSPT entre a base da sapata (2 m) e o término do 
bulbo (3,5 m) é de ((2 + 2)/2) = 2. Ao multiplicar 2 x 0,02, teremos 
0,04 MPa = 0,04 x 106 Pa = 40.000 N/m2 = 0,4 kgf/cm2. 
Gabarito: Correta 
 III. As dimensões das sapatas estão adequadas à tensão 
admissível estimada para o solo. 
 A carga do pilar é de 20 t. Com isso, temos a carga de 20.000 
kg/2 m2 = 1 kg/cm2 > 0,4 kg/cm2. 
Gabarito: Errada 
IV. Observa-VH� D� SUHVHQoD� GR� QtYHO� G¶iJXD� D� ����P� GR� 51��R�
TXH�GL¿FXOWDULD�R�DVVHQWDPHQWR�GDV�VDSDWDV�HP�SURIXQGLGDGHV�
maiores. 
 A barra azul mostra o NA na profundidade de 2,5 m. 
Gabarito: Errada 
e�FRUUHWR�R�TXH�VH�D¿UPD�HP 
a) I. b) II. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 
Gabarito: B 
 
12) (9 ± DNIT/2013 ± ESAF) Tomando como referência o 
desenho esquemático de um terreno onde serão construídas 
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39 
 
as projeções destacadas e suas respectivas áreas, o número 
mínimo de furos de sondagem de simples reconhecimento, 
considerando a fase de planejamento do empreendimento, 
será de 
 
a) 11. b) 17. c) 18. d) 19. e) 20. 
 As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m2 
de área da projeção em planta do edifício, até 1200 m2 de área. Entre 
1200 m2 e 2400 m2 deve-se fazer uma sondagem para cada 400 m2 
que excederem de 1200 m2. Acima de 2400 m2 o número de 
sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da 
construção. Com isso, teremos: 
 Área A1: 800 m2/200 m2 = 4 furos 
 Área 2: 1000 m2/200 m2 = 5 furos 
 Área 3: 600 m2/200 m2 = 3 furos 
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40 
 
 Área 4: 2000 m2 = 1200 m2 + 800 m2: 1200 m2/200 m2 + 800 
m2/400 m2 = 6 + 2 = 8 furos 
 Total de furos: 20 furos. 
Gabarito: E 
 
13) (23 ± PMSP/2008 ± FCC) Em relação às sondagens, 
considere: 
I. Devem existir, no mínimo, duas sondagens para uma área 
de projeção em planta de até 200 m2. 
II. Devem existir, no mínimo, três sondagens para uma área 
de projeção em planta entre 200 m2 e 400 m2. 
III. A distância máxima entre os pontos de sondagem será de 
100 m, para os casos em que não existe área de projeção em 
planta definida. 
IV. Caso não exista área de projeção em planta definida, 
exige-se um mínimo de três sondagens. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I e III, apenas. 
(C) I e IV, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) II e IV, apenas. 
 De acordo com a NBR 8036, as sondagens devem ser, no 
mínimo, de: 
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41 
 
a) uma para cada 200 m2 de área da projeção em planta 
do edifício, até 1.200 m2 de área; 
b) entre 1.200 m2 e 2.400 m2 deve-se fazer uma 
sondagem para cada 400 m2 que excederem de 1.200 m2; 
c) acima de 2.400 m2 o número de sondagens deve ser 
fixado de acordo com o plano particular da construção. 
Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens 
deve ser: 
a) dois para área da projeção em planta do edifício até 
200 m2; 
b) três para área entre 200 m2 e 400 m2. 
Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos 
edifícios, como nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o 
número de sondagens deve ser fixado de forma que a distância 
máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo de três 
sondagens. 
Quanto à profundidade, as sondagens devem ser levadas até a 
profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado 
pelas cargas estruturais, fixando-se como critério aquela 
profundidade onde o acréscimo de pressão no solo, devida às cargas 
estruturais aplicadas, for menor do que 10% da pressão geostática 
efetiva. 
Nos casos de fundações de importância, ou quando as camadas 
superiores de solo não forem adequadas ao suporte, aconselha-se a 
verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável. 
Nestes casos, a profundidade mínima a investigar é de 5 m. 
Portanto, todos os itens estão corretos. 
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42 
 
Gabarito: A 
 
14) (56 ± TRE/PI ± 2009 ± FCC) Em relação à programação 
de sondagens, considere as seguintes afirmações: 
I. As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 
m2 de área da projeção do edifício em planta, até 1.200 m2 de 
área. Entre 1.200 m2 e 2.400 m2 deve-se fazer uma sondagem 
para cada 400 m2 que excederem 1.200 m2. 
Conforme vimos na questão anterior, está correta. 
Gabarito: Correta 
II. Acima de 2.400 m2 o número de sondagens deve ser fixado 
de acordo com a construção, satisfazendo ao número mínimo 
de uma sondagem para área de projeção em planta do edifício 
até 200 m2 e duas para área entre 200 m2 e 400 m2. 
São no mínimo duas sondagens para área da projeção em 
planta do edifício até 200 m2 e três para área entre 200 m2 e 400 
m2. 
Gabarito: Errada 
III. Em casos de estudos de viabilidade ou de escolha do local, 
o número de sondagens deve ser fixado de forma que a 
distância máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo 
de três sondagens. 
Conforme vimos na questão anterior, está correta. 
Gabarito: Correta 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
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43 
 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) I e III. 
Gabarito: E 
 
15) (39 ± TRE/AM ± 2003 ± FCC) Nas sondagens, o número 
de furos, preestabelecido conforme a área de projeção em 
planta de um edifício, deve ser de 
(A) 1, para cada 200 m2, até 1.200 m2. 
(B) 3, para cada 400 m2, de 1.200 a 2.400 m2. 
(C) no mínimo, 4, até 200 m2. 
(D) no mínimo, 5, de 200 a 400 m2. 
(E) no mínimo, 6, de 400 a 600 m2. 
Conforme vimos na questão anterior, as sondagens devem ser, 
no mínimo, de uma para cada 200 m2 de área da projeção em planta 
do edifício, até 1.200 m2 de área. 
Gabarito: A 
 
16) (43 ± TRE/BA ± 2003 ± FCC) O número mínimo de 
sondagens de simples reconhecimento dos solos, para um 
terreno com área entre 200 e 400 m2, de acordo com as 
normas brasileiras, é 
(A) 1. 
(B) 2. 
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44 
 
(C) 3. 
(D) 4. 
(E) 5. 
Conforme vimos na questão anterior, as sondagens devem ser, 
no mínimo, de três para área entre 200 m2 e 400 m2 
Gabarito: C 
 
17) (44 ± Defensoria-SP/2013 ± FCC) Em uma obra de 
edificação cuja área prevista é de 2.000 m2, a quantidade 
mínima de furos de sondagens de simples reconhecimento a 
serem executados é igual a 
(A) 4. 
(B) 10. 
(C) 3. 
(D) 8. 
(E) 6 
 De acordo com a NBR 8036, as sondagens devem ser, no 
mínimo, de: 
a) uma para cada 200 m2 de área da projeção em planta 
do edifício, até 1.200 m2 de área; 
b) entre 1.200 m2 e 2.400 m2 deve-se fazer uma 
sondagem para cada 400 m2 que excederem de 1.200 m2; 
 c) acima de 2.400 m2 o número de sondagens deve ser 
fixado de acordo com o plano particular da construção. 
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45Portanto, para 2.000 m2 teremos 6 furos até 1.200 m2 e mais 2 
furos entre 1.200 m2 e 2.000 m2, totalizando 8 furos. 
Gabarito: D 
 
18) (24 ± PMSP/2008 ± FCC) Durante o processo de 
sondagem de simples reconhecimento com o uso do método 
SPT, ou Método de Penetração Padrão, 
(A) a sondagem deve ser iniciada com emprego do trado 
helicoidal e, nas operações subseqüentes de perfuração, 
intercaladas às de ensaio e amostragem, deve ser utilizado 
trado-FRQFKD�DWp�VH�DWLQJLU�R�QtYHO�G¶iJXD�IUHiWLFR� 
(B) a sondagem deve ser iniciada com emprego do trado 
concha e, nas operações subseqüentes de perfuração, 
intercaladas às de ensaio e amostragem, deve ser utilizado 
trado-KHOLFRLGDO�DWp�VH�DWLQJLU�R�QtYHO�G¶iJXD�IUHiWLFR� 
(C) o trado-concha, obrigatoriamente, deve ser cravado 
dinamicamente com golpes do martelo ou por impulsão da 
composição de perfuração. 
(D) quando o avanço da perfuração com emprego do trado-
helicoidal for inferior a 10 mm, após 10 min de operação, 
passa-se ao método de perfuração por circulação de água, 
também chamado de lavagem. 
(E) quando o avanço da perfuração com emprego do trado-
concha for inferior a 10 mm, após 5 min de operação, passa-se 
ao método de perfuração por circulação de água, também 
chamado de lavagem. 
A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado-concha 
(TC) ou cavadeira manual até a profundidade de 1 m, seguindo-se a 
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46 
 
instalação até essa profundidade, do primeiro segmento do tubo de 
revestimento dotado de sapata cortante. 
Na profundidade de 1 m realiza-se o primeiro ensaio de 
penetração SPT, acoplando-se na extremidade de um conjunto de 
KDVWHV�GH��´�R�DPRVWUDGRU�SDGUmR�� 
Este é apoiado no fundo do furo aberto com trado-concha ou 
cavadeira. Após o posicionamento do amostrador-padrão conectado à 
composição de cravação, coloca-se a cabeça de bater e, utilizando-se 
o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, 
um segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. 
Em seguida, o martelo deve ser apoiado suavemente sobre a 
cabeça de bater, anotando-se eventual penetração do amostrador no 
solo. A penetração obtida dessa forma corresponde a zero golpes. 
Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, 
prossegue-se a cravação do amostrador-padrão até completar os 45 
cm de penetração por meio de impactos sucessivos do martelo 
padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm, anotando-se, 
separadamente, o número de golpes necessários à cravação de cada 
segmento de 15 cm do amostrador-padrão. 
A soma do número de golpes necessários à penetração dos 
últimos 30 cm do amostrador é designada por N. 
Nas operações subseqüentes de perfuração, intercaladas 
às de ensaio (SPT ± descrito acima) e amostragem, deve ser 
XWLOL]DGR� WUDGR� KHOLFRLGDO� �7+�� DWp� VH� DWLQJLU� R� QtYHO� G¶iJXD�
freático. 
Quando o avanço da perfuração com emprego do trado 
helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação ou no caso 
de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por 
circulação de água (CA), também chamado de lavagem. 
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47 
 
Gabarito: B 
 
19) (77 ± TJ/SE ± 2009 ± FCC) Sobre sondagens de solo a 
percussão, considere: 
I. A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado-
concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1 m, 
seguindo-se a instalação até essa profundidade, do primeiro 
segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante. 
Exato, conforme vimos na questão anterior. 
Gabarito: Correta 
II. Quando o avanço da perfuração com emprego do trado 
helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min. de operação ou no 
caso de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de 
perfuração por circulação de água, também chamado de 
lavagem. 
Exato, conforme vimos na questão anterior. 
Gabarito: Correta 
III. Após a primeira lavagem com o trado oco, retoma-se o 
uso do trado helicoidal, até a profundidade chamada de 
impenetrável, voltando-se ao uso da água somente após a 
constatação da não perfuração ou remoção de amostras pela 
sonda. 
Quando o avanço da perfuração com emprego do trado 
helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação ou no caso 
de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por 
circulação de água (CA), também chamado de lavagem. 
Gabarito: Errada 
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48 
 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
Gabarito: C 
 
20) (44 ± TRE/BA ± 2003 ± FCC) Um solo arenoso com índice 
de resistência à penetração de 5 a 8 é classificado, pelas 
normas brasileiras, como 
(A) muito compacto. 
(B) compacto. 
(C) medianamente compacto. 
(D) pouco compacto. 
(E) fofo. 
 
A NBR 6484 traz a tabela abaixo com a correlação entre os 
valores de NSPT e o estado de compacidade dos solos arenosos e a 
consistência dos solos argilosos: 
 
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49 
 
 
 
De acordo com a tabela acima, um solo arenoso com índice de 
resistência à penetração de 5 a 8 é classificado como pouco 
compacto. 
Gabarito: D 
 
21) (21 ± TRE/MS ± 2007 ± FCC) O ensaio de campo que 
melhor possibilita a montagem do perfil geotécnico com 
classificação dos solos e identificação das camadas é 
(A) o SPT. 
 
A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de 
campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de 
penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da 
profundidade perfurada. 
As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT 
(Standard Penetration Test), têm por objetivo: 
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50 
 
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; 
E��D�SRVLomR�GR�QtYHO�G¶iJXD��H 
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada 
metro. 
(B) o Deep Sounding. 
O Deep Souding, ou Ensaio de Cone (CPT), ou ensaio do Cone 
Holandês, ou ensaio de penetração estática, trata-se de ensaio de 
penetração por cone, que consiste em cravar um cone solidário a 
uma haste, protegida por um tubo de revestimento e medir o esforço 
necessário a penetração (LIMA, 1998). 
Ele consiste na cravação contínua de uma ponteira composta de 
cone e luva de atrito. É usado para determinação da estratigrafia e 
pode dar indicação da classificação do solo. Propriedades dos 
materiais ensaiados podem ser obtidas por correlações, sobretudo em 
depósitos de argilas moles e areias sedimentares. 
O ensaio de piezocone (CPTU) permite a medida da poro-
pressão gerada durante o processo de cravação e, eventualmente sua 
dissipação. 
Mais detalhadamente, o equipamento consiste de um conjunto 
de hastes tendo na extremidade inferior um cone com ângulo de 
vértice de 60º e uma base de 10 cm2. O conjunto de hastes atua 
internamente a tubos de revestimento. 
Quando se faz penetrar em conjunto o cone e o tubo mede-se a 
força total (kg) igual ao esforço da ponta (kg) acrescido do atrito 
lateral (kg). Fazendo-se penetrar apenas a ponta através da haste 
interior, deduz-se a resistência de ponta (kg/cm2). 
(C) a Sondagem Rotativa. 
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51A sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) 
com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma 
camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O 
objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de 
rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço 
URFKRVR�� DVVLP� FRPR� UHDOL]DU� HQVDLRV� ³LQ� VLWX´� QR� LQWHULRU� GD�
SHUIXUDomR�� WDO� FRPR� R� HQVDLR� GH� SHUGD� G¶iJXD�� TXH� PHGH� D�
permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas. 
Em se tratando de maciço rochoso, rocha alterada ou mesmo 
solo residual jovem, as amostras coletadas devem indicar suas 
características principais, incluindo-se eventuais descontinuidades, 
indicando: tipo de rocha, grau de alteração, fraturamento, coerência, 
xistosidade, porcentagem de recuperação e o índice de qualidade da 
rocha (RQD). 
(D) o Vane Test. 
Este ensaio é empregado na determinação da resistência ao 
cisalhamento, não drenada, de solos moles. 
'H�DFRUGR�FRP�R�OLYUR�³)XQGDo}HV��7HRULD�H�3UiWLFD´��GD�3,1,��R�
Vane Test ou ensaio de palheta consiste na rotação a uma velocidade 
de rotação constante padrão, de uma palheta cruciforme em 
profundidades pré-definidas, conforme ilustrado na figura seguinte. A 
medida do torque T versus rotação permite a determinação dos 
valores de resistência ao cisalhamento não-drenado do solo natural e 
amolgado. 
 
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52 
 
 
 
(E) o Ensaio Pressiométrico. 
Este ensaio consiste na expansão de uma sonda cilíndrica no 
interior do terreno, em profundidades pré-estabelecidas. Dependendo 
do modo de inserção do pressiômetro no solo, pode ser classificado 
como pressiômetro em pré-furo (ou de Ménard), autoperfurante. O 
ensaio permite a obtenção de propriedades de resistência e tensão-
deformação do material. 
É usado para a determinação "in situ" das características dos 
solos referentes a resistência e compressibilidade. Nos casos de solos 
nos quais as amostras indeformadas não podem ser extraídas 
facilmente para os ensaios de laboratório, o ensaio pressiométrico 
costuma ser o mais econômico ensaio para a obtenção de um grande 
número de valores que permitem um juízo criterioso de suas 
características (LIMA, 1998). 
O ensaio pressiométrico consiste em efetuar uma prova de 
carga horizontal no terreno, graças a uma sonda que se introduz por 
um furo de sondagem de mesmo diâmetro e realizado previamente 
com grande cuidado para não modificar-se as características do solo. 
Esta sonda é dilatável radialmente mediante a aplicação de uma 
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53 
 
pressão crescente no seu interior. Determinam-se as deformações 
correspondentes medindo-se a variação de volume da célula central. 
A dilatação é obtida através injeção de água sob pressão na 
célula de medida. 
A sonda é colocada no interior da perfuração, normalmente de 
metro em metro. Segue-se a aplicação das pressões ao terreno 
através da sonda, em estágios crescentes, em geral em número de 
dez, pelo menos até atingir-se a pressão limite do ensaio. 
Em cada estágio são efetuadas leituras da variação de volume 
¨V a intervalos de 15, 30 e 60 segundos da aplicação da pressão do 
estágio. 
Com os pares de valores pressão-variação de volume para o 
tempo de 60 segundos traça-se um diagrama denominado curva 
pressiométrica. 
Gabarito: A 
 
22) (31 ± TRE/SE ± 2007 ± FCC) Na prospecção geotécnica 
de subsolos, existem vários métodos de investigação. O que 
fornece amostras de solo com o menor grau de amolgamento 
é 
(A) Shelby. 
(B) Deep Sounding. 
(C) SPT. 
(D) Sondagem rotativa. 
(E) Vane Test. 
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54 
 
O amostrador tipo "Shelby" é usado para a obtenção de 
amostras indeformadas de solos coesivos com consistência de mole a 
média. 
Gabarito: A 
 
23) (54 ± TRF2/2012 ± FCC) Para elaboração do projeto de 
fundações é necessário o conhecimento adequado do solo que 
servirá de suporte à fundação, o que normalmente se faz, 
primariamente, através de sondagens e ensaios para a 
determinação da resistência do material. No Brasil, o ensaio 
mais comum consiste na utilização de um cavalete que 
possibilita a cravação de um amostrador padrão no solo, 
através da queda livre de um peso de 65 kg, caindo de uma 
altura de 75 cm. O número de golpes (N) para o amostrador 
penetrar 30 cm possibilita a avaliação da resistência do solo, 
enquanto o tipo de material no interior do amostrador permite 
a identificação do tipo de solo. Este ensaio é conhecido como 
�$��97�í�9DQH�7HVW� 
�%��637�í�6WDQGDUG Penetration Test. 
�&��67�í�6RQGDJHP�D�7UDGR� 
�'��67�í�6KDFNLQJ�7HVW� 
�(��&37�í�&RQH�3HQHWUDWLRQ�7HVW� 
Conforme vimos nas questões anteriores, a descrição da 
questão corresponde ao ensaio SPT. 
Gabarito: B 
 
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55 
 
24) (50 ± Sabesp/2011 ± FCC) Dentre os métodos diretos de 
investigação a sondagem à rotopercussão é utilizada, 
preliminarmente, para avaliar 
 
(A) depósitos de argilas moles. 
(B) a posição do topo da rocha e a homogeneidade de um 
maciço rochoso. 
(C) áreas submersas, constituídas por materiais 
inconsolidados. 
(D) a heterogeneidade de bancos de areia ou cascalho. 
(E) solos de baixa a média resistência. 
 
A sondagem roto-percussiva tem a mesma finalidade da 
sondagem rotativa, que se destina a verificar a posição do topo da 
rocha e a homogeneidade de um maciço rochoso. 
Gabarito: B 
 
25) (43 ± PMSP/2008 ± FCC) Para fins de projeto e execução, 
as investigações geotécnicas do terreno de fundação (solo ou 
rocha ou mistura de ambos) abrangem: 
I. Investigações locais: ensaios de penetração estática ou 
dinâmica. 
II. Medição de nível de água e de pressão neutra. 
III. Investigação em laboratório: resistência, deformação e 
permeabilidade. 
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56 
 
IV. Realização de provas de carga. 
De acordo com a NBR 6122/2010, devem ser considerados os 
seguintes aspectos na elaboração dos projetos e previsão do 
desempenho das fundações: 
a) visita ao local; 
b) feições topográficas e eventuais indícios de instabilidade de 
taludes; 
F��LQGtFLRV�GD�SUHVHQoD�GH�DWHUUR��³ERWD�IRUD´��QD�iUHD� 
d) indícios de contaminação do subsolo, lançada no local ou 
decorrente do tipo de ocupação anterior; 
e) prática local de projeto e execução de fundações; 
f) estado das construções vizinhas; 
g) peculiaridades geológico-geotécnicas na área, tais como: 
presença de matacões, afloramento rochoso nas imediações, áreas 
brejosas, minas d¶igua etc. 
Para qualquer edificação deverá ser feita uma campanha de 
investigação geotécnica preliminar constituída, no mínimo, por 
sondagens a percussão (com SPT), visando a determinação da 
estratigrafia e classificação dos solos, a posição do nível d'água e a 
medida do índice de resistência à penetração NSPT. 
Em função dos resultados obtidos na investigação geotécnica 
preliminar, poderá ser necessária uma investigação complementar, 
através da realização de sondagens adicionais, instalação de 
indicadores de QtYHO� G¶iJXD�� SLH]{PHWURV�� EHP� FRPR� GH� RXWURV�
ensaios de campo e de ensaios de laboratório. Em obras de grande 
extensão, a utilização de ensaios geofísicos pode se constituir num 
auxiliar eficaz no traçado dos perfis geotécnicos do subsolo.Edificações ʹ Terracap/2017 
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57 
 
Os ensaios de campo visam determinar parâmetros de 
resistência, deformabilidade e permeabilidade dos solos, sendo que 
alguns deles também fornecem a estratigrafia local. Alguns 
parâmetros são obtidos diretamente e outros por correlações. Os 
ensaios mais usuais na prática brasileira e outros disponíveis são: 
- Sondagens mistas e rotativas 
- Sondagem a percussão com medida de torque (SPT-T) 
- Ensaio de Cone 
- Ensaio de Palheta (Vane Test) 
- Ensaio de Placa 
- Ensaio Pressiométrico 
- Ensaio Dilatométrico 
- Ensaios Sísmicos 
- Ensaio de Permeabilidade 
- (QVDLR�GH�SHUGD�G¶iJXD�HP�URFKD 
- Ensaios de laboratório (caracterização, cisalhamento direto, 
triaxial, adensamento, expansibilidade, colapsibilidade, 
permeabilidade, e químicos) 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) I, II e III, apenas. 
(C) I, II, III e IV. 
(D) II, III e IV, apenas. 
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58 
 
(E) III e IV, apenas. 
Gabarito: C 
 
26) (74 ± TCE/AM ± 2012 ± FCC) Considere o perfil 
geotécnico a seguir. 
 
 
Para a edificação de um depósito de material de construção, 
cujos pilares possuem cargas de 750 kN, a fundação 
economicamente mais adequada para o depósito é fundação 
direta com tensão admissível do solo, em kPa, e área máxima 
da sapata, em metros quadrados, respectivamente, 
(A) 100 e 2,5 
(B) 300 e 2,5 
(C) 100 e 5,0 
(D) 100 e 9,0 
(E) 300 e 5,0 
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59 
 
'H� DFRUGR� FRP� R� OLYUR� ³)XQGDo}HV�� 7HRULD� H� 3UiWLFD´��
chamando-se de N, o valor da resistência à penetração (SPT) média 
medida com o amostrador Raymond-Terzaghi, pode-se estimar a 
tensão admissível como sendo: 
ıa = 0,02 N (MPa) 
válida para qualquer solo natural no intervalo 5 ”� N ”� ����
conforme a figura abaixo: 
 
 O intervalo de validade procura: 
‡�Qão permitir o emprego de fundação direta 
quando o solo for mole ou fofo (N<5); 
‡� OLPLWDU�D� WHQVmR�DGPLVVtYHO�Pi[LPD�D�����03D� valores mais 
elevados somente com ensaios complementares e/ou assistência de 
especialista de fundações. 
Se considerarmos uma sapata apoiada a 2 m de profundidade e 
com o maior lado com 2 m de largura, o Nmédio = (10+15+20)/3 = 15 
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60 
 
 &RP�LVVR��WHUHPRV�ıa = 0,02.15 = 0,30 MPa = 300 kPa. 
 Considerando a carga do pilar de 750 kN, a área da sapata terá 
que ser: 
 $�•�����N1����N3D�•�2,5 m2 
Gabarito: B 
 
27) (42 ± TRT-15/2013 ± FCC) Considere o perfil de 
sondagem abaixo, sobre o qual será construído um depósito 
de quatro andares. 
 
Para o projeto de fundações do depósito, em sapatas apoiadas 
QD�FRWD�����P��D�WHQVmR�DGPLVVtYHO�QR�VROR��HP�03D��p� 
(A) 0,75. 
(B) 0,40. 
(C) 0,60. 
(D) 0,54. 
(E) 0,34. 
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61 
 
Carga por pilar: 12 kPa x 4 x 16 m2 = 768 kN 
Conforme vimos na questão anterior: 
ıa = 0,02 N (MPa) 
Estimando uma sapata com 2 m de maior lado, na profundidade 
de 2 m, o Nmédio = (15+17+17)/3 = 16 (aproximadamente) 
 &RP�LVVR��WHUHPRV�ıa = 0,02.16 = 0,32 MPa 
 Área da sapata: 0,768/0,32 = 2,4 m2 (2 m x 1,2 m) 
 Portanto, a estimativa inicial de 2 m é válida e a tensão 
admissível encontrada aproxima-se de 0,34 MPa. 
Gabarito: E 
 
28) (45 ± MPE-AM/2013 ± FCC) Considerando que um edifício 
apoiado em fundação tipo radier gere um acréscimo de tensão 
de 1000 kPa a 8,0 metros de profundidade em um terreno que 
possui nesta cota uma camada compressível com SPT em 
torno de 6, a tensão que o edifício causará é 
(A) inaceitável, pois a tensão não pode ultrapassar a tensão 
admissível de 60 kPa. 
(B) inaceitável, pois a tensão não pode ultrapassar a tensão 
admissível de 120 kPa. 
(C) inaceitável, pois a tensão não pode ultrapassar a tensão 
admissível de 1000 kPa. 
(D) aceitável, pois a tensão é inferior à tensão admissível de 
1200 kPa. 
(E) aceitável, pois a tensão é inferior à tensão admissível de 
12000 kPa. 
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62 
 
ıa = 0,02 N (MPa) = 0,02 x 6 = 0,12 MPa = 120 kPa 
Aplicando a fórmula da questão anterior, encontramos a tensão 
admissível de 120 kPa, o que conduz para a letra B como gabarito. 
Gabarito Proposto: B 
Gabarito Oficial: A 
 
29) (76 ± TCE/AM ± 2012 ± FCC) Considere o perfil 
geotécnico a seguir. 
 
 
A fundação técnica e economicamente mais adequada para a 
construção de um galpão comercial em concreto armado com 
pilares de cargas de 650 kN é 
(A) IXQGDomR�UDVD�FRP�FRWD�GH�DSRLR�HQWUH�����P�H�����
m. 
O NA a 1 m de profundidade inviabiliza a execução de fundação 
rasa. Além disso, os NSPT são muito baixos até 5 m de profundidade. 
�%��WXEXOmR�FRP�FRWD�GH�DSRLR������P� 
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63 
 
A execução de tubulão em subsolo com NA elevado torna-se 
oneroso devido à necessidade de a escavação ocorrer com 
pressurização por ar comprimido, tornando-se inviável. 
�&�� IXQGDomR�UDVD�FRP�FRWD�GH�DSRLR�HQWUH�����P�H�����
m. 
O NA a 1 m de profundidade inviabiliza a execução de fundação 
rasa com cota de apoio entre - 2 a - 4 m. 
(D) estacas pré-PROGDGDV�FRP�FRWD�GH�DSRLR�HQWUH�í�����P�H�
����P� 
As estacas pré-moldadas são indicadas para os casos de NA 
elevado, caso da questão. Entre -7 m e -9 m o NSPT cresce 
consideravelmente para a faixa de 17 a 21, apresentando uma carga 
de ponta mais elevada a ser somada ao atrito lateral do fuste. 
As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou 
protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geométrica 
da seção transversal, devendo apresentar resistência compatível com 
os esforços de projeto e decorrentes do transporte, manuseio, 
cravação e a eventuais solos agressivos. 
Fazem parte do grupo denominado estacas de deslocamento. 
(E) estacas StrauVV�FRP�FRWD�GH�DSRLR�����P� 
Relembrando a aula passada, a estaca Strauss apresenta 
capacidade de carga menor que as estacas Franki e pré-moldadas de 
concreto, assim como limitação quanto à presença de lençol 
freático. 
 Portanto, por exclusão, só restou a viável a solução de 
fundação profunda em estaca pré-moldada. 
Gabarito: D 
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30) (69 ± TCE/GO ± 2009 ± FCC) Considere o seguinte perfil 
geotécnico: 
 
 
 
Pretende-se construir uma edificação em concreto armado, 
cujos pilares terão cargas em torno de 700 kN. A fundação 
técnica e economicamente mais adequada constitui em 
 
(A) estacas pré-PROGDGDV�FRP�SRQWD�QD�FRWD�GH�í��P�D�í��P� 
�%��VDSDWDV�QD�FRWD����P� 
(C) estacas Strauss, já que o solo é constituído de areia fina 
submersa. 
(D) estacas escavadas, pois não causam vibração. 
(E) fundação em tubulões a ar comprimido, já que o solo é 
constituído de areia fina submersa. 
 
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Pessoal, esta questão é similar à anterior, em que, por 
exclusão, e pelos mesmos motivos, resta a estaca pré-moldada como 
a mais viável técnica e economicamente. 
Gabarito: A 
 
31) (23 ± TRE/PB ± 2007 ± FCC) A figura abaixo representao 
perfil geotécnico de um solo. 
 
 
 
A fundação mais adequada para apoiar uma construção nova 
é: 
(A) tubulão. 
(B) sapata. 
(C) broca. 
(D) estaca mega. 
(E) estaca pré-moldada. 
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O tubulão e a sapata são inviáveis pelos motivos já descritos na 
questão anterior. O tubulão devido à onerosidade e a sapata devido 
ao NA elevado em conjunto com a baixa capacidade de suporte do 
solo nas camadas menos profundas, até os 5 m de profundidade. 
A estaca broca, relembrando, é um tipo de fundação profunda 
executada por perfuração com trado manual e posterior concretagem, 
sempre acima do lençol freático, ou seja, é uma estaca escavada 
mecanicamente (sem emprego de revestimento ou de fluido 
estabilizante). Portanto, o NA elevado inviabiliza esta solução. 
A estaca Mega, relembrando, são compostas por peças de 
concreto armado vazadas ou perfis metálicos, cravadas com auxílio 
de um macaco hidráulico que reage contra uma cargueira ou contra a 
própria estrutura. Embora sua origem esteja relacionada com o 
emprego em reforços de fundações, podem também ser usadas como 
fundação inicial nos casos em que há necessidade de reduzir a 
vibração ao máximo e quando nenhum outro tipo de estaca pode 
ser feito. Portanto, seu uso típico é em reforço de fundações e se 
adota quando outros tipos de estacas forem inviáveis, o que não é o 
presente caso. 
Portanto, restou a estaca pré-moldada que, pelos motivos já 
expostos na questão anterior, é viável para o presente caso. 
Gabarito: E 
 
32) (52 ± Sabesp/2011 ± FCC) Considere o perfil geotécnico 
a seguir: 
 
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Pretende-se construir uma edificação em concreto armado, 
cujos pilares terão cargas em torno de 650 kN. A fundação 
técnica e economicamente recomendada para o referido perfil 
é: 
�$��VDSDWD�QD�FRWD����P� 
(B) estaca pré-PROGDGD�FRP�SRQWD�QD�FRWD�GH�í���P�D�í���P� 
(C) estaca Strauss, pois o solo arenoso está submerso. 
(D) estaca escavada, evitando qualquer problema com 
possíveis vibrações. 
(E) tubulão a ar comprimido, já que as camadas de areia estão 
submersas. 
 Mesmo caso das questões anteriores, concluindo-se pela 
viabilidade da estaca pré-moldada. 
Gabarito: B 
 
33) (69 ± TCE/GO ± 2009 ± FCC) Considere o seguinte perfil 
geotécnico: 
 
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Pretende-se construir uma edificação em concreto armado, 
cujos pilares terão cargas em torno de 700 kN. A fundação 
técnica e economicamente mais adequada constitui em 
(A) estacas pré-PROGDGDV�FRP�SRQWD�QD�FRWD�GH�í��P�D�í��P� 
�%��VDSDWDV�QD�FRWD����P� 
(C) estacas Strauss, já que o solo é constituído de areia fina 
submersa. 
(D) estacas escavadas, pois não causam vibração. 
(E) fundação em tubulões a ar comprimido, já que o solo é 
constituído de areia fina submersa. 
Mesmo caso das questões anteriores, concluindo-se pela 
viabilidade da estaca pré-moldada. 
Gabarito: A 
 
34) (41 ± MPE-AM/2013 ± FCC) Quando no local da 
sondagem rotativa existe uma cobertura de material terroso, 
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acima do maciço rochoso, o procedimento rotativo tem início a 
partir da profundidade em que a resistência do material atinge 
(A) 30 golpes para 30 cm no ensaio de SPT, também 
denominado sondagem integral. 
(B) 50 golpes para 30 cm no ensaio de SPT, também 
denominado sondagem mista. 
(C) 45 golpes para 30 cm no ensaio de SPT, também 
denominado sondagem a rotopercussão. 
(D) 35 golpes para 30 cm no ensaio de SPT, também 
denominado sondagem rotopercussão. 
(E) 60 golpes para 30 cm no ensaio de SPT, também 
denominado sondagem mista 
A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 
cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações: 
a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de 
golpes ultrapassar 30; 
b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda 
a cravação; e 
c) não se observar avanço do amostrador-padrão durante a 
aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo. 
Das situações listadas, a letra B atende a um dos critérios de 
paralisação da sondagem à percussão, a partir do qual inicia-se a 
sondagem rotativa quando há previsão de camada rochosa. 
GABARITO: B 
 
 
 
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70 
 
9. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
1) (32 - CGU/2012 ± ESAF) Com relação ao Método de 
Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto 
afirmar que 
a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência 
dinâmica conjugada a uma sondagem de simples 
reconhecimento. 
b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, 
utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de 
escavação. 
c) amostras de solo são coletadas a cada metro de 
profundidade por meio de um amostrador padrão. 
d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um 
amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um 
bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. 
e) os índices de resistências à cravação do amostrador 
permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao 
longo da perfuração. 
 
2) (33 - CGU/2012 ± ESAF) Esta prática é, sem dúvida, a 
técnica que melhor satisfaz aos fins de prospecção, pois não 
só permite uma observação in loco das diferentes camadas, 
como também a extração de boas amostras. O seu emprego, 
no entanto, encontra-se, na prática, limitado pelo seu elevado 
custo, o qual o torna, às vezes, economicamente proibitivo, 
exigindo onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
e esgotamentos de água, quando a prospecção desce abaixo 
do nível freático. Essa prática de prospecção é chamada de 
a) penetração do barrilete. 
b) sondagem de reconhecimento. 
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71 
 
c) execução de sondagem. 
d) sondagem com retirada de amostras indeformadas. 
e) abertura de poços de exploração. 
 
3) (41 ± Sabesp/2012 ± FCC) Em relação às sondagens a 
percussão, considere: 
I. São executadas somente como subsídios para o projeto de 
edifícios. 
II. Determinam e identificam o perfil das camadas do subsolo. 
III. O amostrador do solo é cravado por quedas sucessivas do 
martelo. 
IV. Além de determinar o nível do lençol freático, pode-se 
obter diretamente a umidade do solo. 
Está correto o que consta em 
(A) I e II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
 
4) (42 ± Metrô/2009 ± FCC) As informações relatadas no 
relatório final de sondagem devem contemplar informações 
sobre o subsolo, EXCETO 
(A) determinação das condições de compacidade, consistência 
e capacidade de carga de cada tipo de solo. 
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(B) locação dos furos de sondagem. 
(C) determinação dos tipos de solo até a profundidade de 
interesse do projeto. 
(D) composição e quantificação das substâncias encontradas 
no fluido do lençol freático. 
(E) determinação da espessura das camadas e avaliação da 
orientação dos planos que as separam. 
 
5) (41 ± TCE/SE ± 2011 ± FCC) Considere as seguintes 
afirmações sobre análise de sondagem:

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