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Aula 04 Creditos Adicionais e Simulado

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CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
 
 
Aula 4 
CRÉDITOS ADICIONAIS E SIMULADO 
 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei 
orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de 
investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará 
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que 
lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação. 
 
O orçamento anual pode sofrer alterações qualitativas e quantitativas por meio 
de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de 
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária. 
 
As alterações qualitativas e quantitativas do orçamento viabilizam a realização 
anual dos programas mediante a alocação de recursos para as ações 
orçamentárias ou para a criação de novos programas, e são de 
responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das unidades 
orçamentárias (UO). 
 
A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou 
pelo Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser 
elaborada de forma a atender as condições dispostas nas Portarias da 
Secretaria de Orçamento Federal (SOF) que estabelecem procedimentos e 
prazos para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício. 
 
As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão 
ser elaboradas em seu momento específico, que em seguida deve encaminhar 
a solicitação para o respectivo Órgão Setorial. O Órgão Setorial 
correspondente procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos 
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TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
 
 
solicitados e das possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a 
verificação do crédito e aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais 
deverão encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas 
unidades. 
 
Ao receber a solicitação de crédito adicional a SOF elabora o pleito de créditos 
e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê-la ou 
não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento (APO) da SOF verificam se a 
solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos 
parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a 
viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de 
crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à formalização 
da alteração no orçamento. 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes 
para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de 
realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser 
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. 
 
Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no 
orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4320/64, são créditos adicionais as 
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas 
na Lei de Orçamento. 
 
Relembro que segundo o art. 166 da CF/88, “os projetos de lei relativos ao 
plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos 
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso 
Nacional, na forma do regimento comum”. 
 
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TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
 
 
O ato que abrir o crédito adicional, que pode ser um decreto, uma medida 
provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a 
importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível. 
 
Segundo a Lei 4320/64: 
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do 
mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível. 
 
Os créditos adicionais classificam-se em: 
x Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação 
orçamentária; 
x Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não 
haja dotação orçamentária específica; 
x Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e 
imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou 
calamidade pública. 
 
Atenção: O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à 
dotação orçamentária que deva reforçar, enquanto que os créditos especiais e 
extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas 
realizadas à conta dos mesmos, separadamente. 
 
Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um 
crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela abertura de créditos 
especiais e extraordinários. Ou seja, não se pode reforçar um crédito especial 
ou extraordinário que se mostrou insuficiente por meio de créditos 
suplementares. 
 
2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES 
 
São os destinados a reforço de dotação orçamentária. Os créditos 
suplementares terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados. 
A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos 
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TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
 
 
suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade 
de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por Lei 
(podendo ser a própria LOA ou outra Lei especial), porém são abertos por 
decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos onde haja necessidade 
de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e 
publicação da respectiva lei. 
 
QUADRO CRÉDITOS SUPLEMENTARES 
FINALIDADE Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA 
AUTORIZAÇÃO 
LEGISLATIVA 
É anterior à abertura do crédito. São autorizados por lei 
(podendo ser já na própria LOA ou outra lei específica) 
ABERTURA 
Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para 
os casos onde haja necessidade de outra lei específica , 
são considerados autorizados e abertos com a sanção e 
publicação da respectiva lei. 
INDICAÇÃO DA ORIGEM 
DOS RECURSOS 
Obrigatória 
VIGÊNCIA 
Vigência limitada ao exercício 
em que forem autorizados 
 
3. CRÉDITOS ESPECIAIS 
 
São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária 
específica, devendo ser autorizados por lei. Note que sua abertura depende da 
existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos 
especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem 
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro 
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, 
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. São 
autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém são abertos por 
decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados autorizados e abertos 
com a sanção e publicação da respectiva lei. 
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TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
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QUADRO CRÉDITOS ESPECIAIS 
FINALIDADE 
Destinados a despesas para as quais não haja dotação 
orçamentária específica 
AUTORIZAÇÃO 
LEGISLATIVA 
É anterior à abertura do crédito. São autorizados por Lei 
específica (não pode ser na LOA) 
ABERTURA 
Abertos por decreto do Poder Executivo.Na União são 
considerados autorizados e abertos com a sanção e 
publicação da respectiva lei. 
INDICAÇÃO DA ORIGEM 
DOS RECURSOS 
Obrigatória 
VIGÊNCIA 
Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, 
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 
quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos 
nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do 
exercício financeiro subsequente. 
 
Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às 
dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e 
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do 
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em 
duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na 
forma da Lei Complementar, que ainda não foi editada. 
 
Caiu na prova: 
(CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2009) Um 
instrumento de alteração da lei orçamentária anual tem as seguintes 
características: 
• necessita de prévia autorização em lei especial; 
• aberto exclusivamente por decreto do Poder Executivo; 
• deve conter a indicação da fonte de recursos; 
• pode ter sua vigência prorrogada, desde que tenha sido autorizado nos 
últimos quatro meses do exercício financeiro. 
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Esse instrumento recebe a denominação legal de: 
A) crédito suplementar. 
B) crédito especial. 
C) crédito extraordinário. 
D) crédito orçamentário. 
 
Observando o nosso quadro, o examinador trata exatamente do crédito 
especial: é autorizado por Lei especial (não pode ser na LOA), porém a regra é 
que sejam abertos por decreto do Poder Executivo; sua abertura depende da 
existência de recursos disponíveis e pode ter sua vigência prorrogada, desde 
que tenha sido autorizado nos últimos quatro meses do exercício financeiro. 
Resposta: Letra B. 
 
4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 
 
São os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de 
guerra ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF/88. Os créditos 
extraordinários podem reforçar dotações orçamentárias (como os 
suplementares) ou criar novas dotações (como os especiais), pois o que os 
define é a imprevisibilidade e urgência. Serão abertos por Medida Provisória, 
no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do 
Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles 
ao Poder Legislativo. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além 
do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, 
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício 
financeiro subsequente. 
 
 
 
 
 
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QUADRO CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 
FINALIDADE Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis 
AUTORIZAÇÃO 
LEGISLATIVA 
Independe de autorização legislativa prévia. Após a sua 
abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder 
Legislativo 
ABERTURA 
Abertos por Medida Provisória, no caso federal e de 
entes que possuem previsão deste instrumento; e por 
decreto do Poder Executivo, para os demais entes que 
não possuem medida provisória. 
INDICAÇÃO DA ORIGEM 
DOS RECURSOS 
Facultativa 
VIGÊNCIA 
Vigência limitada ao exercício em que forem 
autorizados, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, 
casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, 
poderão viger até o término do exercício financeiro 
subsequente. 
 
Caiu na prova: 
(ESAF – AFC/CGU - 2008) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a 
necessidade de abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-
computadas ou insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente, 
relativa a esse assunto, identifique a opção incorreta. 
a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de 
recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição 
justificada. 
b) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a 
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção 
interna ou calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal. 
c) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro 
em que foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da 
anualidade. 
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d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos extraordinários 
cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses 
do exercício financeiro. 
e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se 
recursos disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do 
saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação 
prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. 
 
A abertura de créditos adicionais ocorre em virtude da necessidade de cobrir 
despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária 
Anual. A questão pede a opção incorreta sobre o assunto: 
a) Correta. Tanto para a abertura de créditos suplementares como para a de 
créditos especiais é obrigatória a indicação dos recursos disponíveis utilizados. 
Ela deve, ainda, ser precedida de exposição justificada. 
b) Correta. Consoante dispõe a CF/88, a abertura de crédito extraordinário 
somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, 
como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 
c) É a incorreta. A vigência dos créditos especiais é limitada ao exercício em 
que forem abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 
quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus 
saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. 
d) Correta. Se abertos nos primeiros 8 meses do ano, a vigência limite para os 
créditos extraordinários será até o final do exercício financeiro. 
e) Correta. Uma das possibilidades de fontes de recursos para a abertura de 
créditos suplementares e especiais é o excesso de arrecadação, que é o saldo 
positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e 
a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. 
Resposta: Letra C 
 
 
 
 
 
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5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS 
 
Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a 
existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser 
precedida de exposição justificada. 
 
Segundo o art. 43 da Lei 4320/64, consideram-se recursos para esse fim, 
desde que não comprometidos: 
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - os provenientes de excesso de arrecadação; 
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou 
de créditos adicionais, autorizados em Lei; 
IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que 
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las. 
 
Superávit Financeiro é um conceitoestudado na Contabilidade Pública, que 
corresponde a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, 
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as 
operações de credito a eles vinculadas. 
 
Já excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês 
a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a 
tendência do exercício. 
Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis, 
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos 
créditos extraordinários abertos no exercício. 
 
Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o art.167 da CF: 
§ 8º – Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto 
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser 
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, 
com prévia e específica autorização legislativa. 
 
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A Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001, alterada pelo Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 2ª edição (Portaria Conjunta 
STN/SOF nº 2, de 6 de agosto de 2009), define ainda como fonte de recursos 
para créditos adicionais a reserva de contingência, que são os destinados ao 
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais 
imprevistos: 
 
“Art. 8º A dotação global denominada Reserva de Contingência, permitida para 
a União no art. 91 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em 
atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos 
para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no 
art. 5º, inciso III, da Lei Complementar nº 101, de 2000, sob coordenação do 
órgão responsável pela sua destinação, bem como a Reserva do Regime 
Próprio de Previdência do Servidor - RPPS, quando houver, serão identificadas 
nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código 
“99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às classificações por função e 
subfunção e estrutura programática, onde o “x” representa a codificação das 
ações correspondentes e dos respectivos detalhamentos. 
Parágrafo único. As Reservas referidas no caput serão identificadas, quanto à 
natureza da despesa, pelos códigos “9.9.99.99.99” e “7.7.99.99.99”, 
respectivamente.” 
 
O referido manual destaca que a reserva do RPPS também poderá ser 
utilizada durante o exercício, caso necessário, para a abertura de créditos 
adicionais com o objetivo de atender a compromissos desse Regime. 
Assim, é uma fonte específica para atender ao RPPS, que não pode ser 
utilizada em outras situações. 
 
 
 
 
 
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TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
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QUADRO FONTES DE RECURSOS PARA A 
 ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS 
Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
Excesso de arrecadação; 
Anulação total ou parcial de dotações; 
Operações de créditos; 
Recursos sem despesas correspondentes. 
Reserva de Contingência 
 
Cuidado: Não confunda fontes de recursos para créditos adicionais com fonte 
de recursos para emendas à LOA. Esta última terá como fonte apenas as 
anulações de despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus encargos, 
serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para Estados, 
Municípios e Distrito Federal. 
 
Artigo importante da LDO: Segundo o art. 4º da LRF, integrará o projeto da 
LDO o anexo de metas fiscais, que conterá as metas anuais, em valores 
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e 
primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e 
para os dois seguintes. 
Consoante esse dispositivo, as LDOs todos os anos dispõem que as alterações 
promovidas na programação orçamentária têm que se compatibilizar com a 
obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas 
Fiscais. 
 
O art. 56 da LDO-2010 determina: 
§ 12. Os projetos de lei de créditos suplementares e especiais destinados a 
despesas primárias deverão conter demonstrativo de que não afetam o 
resultado primário anual previsto no Anexo de Metas Fiscais desta Lei, 
indicando, quando for o caso, os cancelamentos compensatórios. 
 
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TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
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Observação: Usualmente o crédito adicional é iniciativa do Executivo. No 
entanto, a LDO-2010 da União (art. 57, § 1º) prevê situações em que o crédito 
adicional pode ser aberto no âmbito do Poderes Legislativo e Judiciário e do 
Ministério Público por atos, respectivamente, dos Presidentes da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União; dos 
Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios e dos Tribunais Superiores; e do Procurador-Geral da 
República. Neste caso são ainda maiores as restrições: deve ser aberto pelas 
autoridades citadas, ser do tipo suplementar, autorizado na LOA–2010, com 
indicação de recursos compensatórios (anulação total ou parcial de 
dotações) e observar as normas da SOF. Ainda, para esse caso específico, o 
§ 5o dispõe que as aberturas de créditos no âmbito do Poder Judiciário 
deverão ser enviadas ao Conselho Nacional de Justiça, com exceção do 
Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público Federal. 
 
Caiu na prova: 
(CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os créditos suplementares 
autorizados na lei orçamentária de 2008, no âmbito do TST, serão abertos por 
ato do presidente do STF, dispensada a manifestação do Conselho Nacional 
de Justiça. 
 
Vamos resolver pela atual LDO-2010 da União. O art. 57, § 1º prevê situações 
em que o crédito adicional pode ser aberto no âmbito do Poderes Legislativo e 
Judiciário e do Ministério Público por atos, respectivamente, dos Presidentes 
da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da 
União; dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal de Justiça do 
Distrito Federal e dos Territórios e dos Tribunais Superiores; e do 
Procurador-Geral da República. 
Ainda, deve ser aberto pelas autoridades citadas, ser do tipo suplementar, 
autorizado na LOA–2010, com indicação de recursos compensatórios 
(anulação total ou parcial de dotações) e observar as normas da SOF. 
Finalmente, para esse caso específico, o § 5o dispõe que as aberturas de 
créditos no âmbito do Poder Judiciário deverão ser enviadas ao Conselho 
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Nacional de Justiça, com exceção do Supremo Tribunal Federal e do Ministério 
Público Federal. 
 
Logo, os créditos suplementares autorizados na LOA, no âmbito do TST, serão 
abertos por ato do presidente do próprio TST e deverão ser enviadas ao 
Conselho Nacional de Justiça. 
Resposta: Errada 
 
6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA 
 
A CF/88 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária. Algumas 
destas vedações nós já vimos nas primeiras aulas. Outras estudaremos nas 
próximas. No entanto, vamos consolidá-las: 
 
São vedados: 
x O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária 
anual. Estudamos em Instrumentos de Planejamento. 
x A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que 
excedam os créditos orçamentários ou adicionais. Estudamosnesta 
aula. 
x A realização de operações de créditos que excedam o montante das 
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos 
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo 
Poder Legislativo por maioria absoluta. É a regra de ouro. Estudaremos 
em Despesas Públicas. 
x A vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que 
se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e 
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do 
ensino e para realização de atividades da administração tributária, como 
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a 
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de 
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receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste 
artigo. É o princípio da não-vinculação de receitas. Estudamos em 
Princípios Orçamentários. 
x A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização 
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. Estudamos 
nesta aula. 
x A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem 
prévia autorização legislativa. É o princípio da proibição do estorno. 
Estudamos em Orçamento na CF/88. 
x A concessão ou utilização de créditos ilimitados. É o princípio da 
quantificação dos créditos orçamentários. Estudamos em Princípios 
Orçamentários. 
x A utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos 
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou 
cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que 
compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e 
da seguridade social. Estudamos em Instrumentos de Planejamento. 
x A instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização 
legislativa. 
x A transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, 
inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e 
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas 
com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios. 
x A realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do 
regime geral de previdência social com recursos provenientes das 
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da 
entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de 
salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem 
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vínculo empregatício; e do trabalhador e dos demais segurados da 
previdência social. 
 
A CF/88 ainda ressalta que: 
x Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano 
plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade. Estudamos em Orçamento na CF/88. 
x Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização 
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em 
que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao 
orçamento do exercício financeiro subsequente. Estudamos nesta 
aula. 
x A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para 
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes 
de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Estudamos 
também nesta aula. 
x É permitida a vinculação para a prestação de garantia ou 
contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta 
de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os 
arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 
159, I, a e b, e II, tudo da Constituição Federal. É uma das exceções 
ao princípio da não-vinculação de receitas. Estudamos em 
Princípios Orçamentários. 
 
Caiu na prova: 
(FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Sobre as vedações 
constitucionais em matéria orçamentária, é correto afirmar: 
(A) É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, mesmo através de 
lei. 
(B) É vedada a concessão ou utilização de créditos limitados. 
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(C) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia 
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 
(D) A abertura dos créditos suplementares e especiais somente será admitida 
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de 
calamidade pública. 
(E) É vedado o início de programa ou projetos incluídos na lei orçamentária 
anual. 
 
a) Errada. É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia 
autorização legislativa. 
b) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados. 
c) Correta. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia 
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 
d) Errada. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para 
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, 
comoção interna ou calamidade pública. 
e) Errada. É vedado o de início de programas ou projetos não incluídos na 
LOA. 
Resposta: Letra C. 
 
 
 
 
Segue agora o memento desta aula e depois o simulado. 
Serão 50 questões de concursos anteriores somente do CESPE e apenas dos 
últimos dois anos, referentes às matérias estudadas até esta aula. 
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MEMENTO AULA 4 
QUADRO COMPARATIVO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS 
CRÉDITOS 
ADICIONAIS 
SUPLEMENTARES ESPECIAIS EXTRAORDINÁRIOS 
FINALIDADE 
Reforço de dotação 
orçamentária já prevista na 
LOA 
Destinados a despesas para 
as quais não haja dotação 
orçamentária específica 
Destinados a despesas 
urgentes e imprevisíveis 
AUTORIZAÇÃO 
LEGISLATIVA 
É anterior à abertura do 
crédito. São autorizados por 
lei (podendo ser já na 
própria LOA ou em outra lei 
específica) 
É anterior à abertura do 
crédito. São autorizados por 
Lei específica (não pode 
ser na LOA) 
Independe de autorização 
legislativa prévia. Após a 
sua abertura deve ser dado 
imediato conhecimento ao 
Poder Legislativo 
ABERTURA 
Abertos por decreto do 
Poder Executivo. Na União, 
para os casos onde haja 
necessidade de outra lei 
específica, são considerados 
autorizados e abertos com a 
sanção e publicação da 
respectiva lei 
Abertos por decreto do 
Poder Executivo. Na União 
são considerados 
autorizados e abertos com a 
sanção e publicação da 
respectiva lei 
Abertos por Medida 
Provisória, no caso federal e 
de entes que possuem 
previsão deste instrumento; e 
por decreto do Poder 
Executivo, para os demais 
entes que não possuem 
medida provisória 
INDICAÇÃO DA 
ORIGEM DOS 
RECURSOS 
Obrigatória Obrigatória Facultativa 
VIGÊNCIA 
Vigência limitada ao 
exercício em que forem 
autorizados 
Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, 
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 
quatromeses daquele exercício, casos em que, reabertos 
nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do 
exercício financeiro subsequente 
FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS 
Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
Excesso de arrecadação; 
Anulação total ou parcial de dotações; 
Operações de créditos; 
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Reserva de contingência; 
Recursos sem despesas correspondentes. 
Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a 
importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 
Na utilização do superávit financeiro deve-se conjugar os saldos dos créditos adicionais transferidos 
(provenientes do exercício anterior) e as operações de credito a eles vinculadas. 
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA 
Início de programas ou projetos não incluídos na LOA 
Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou 
adicionais 
Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as 
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder 
Legislativo por maioria absoluta 
Princípio da não-vinculação de receitas, Princípio da proibição do estorno 
 e Princípio da quantificação dos créditos orçamentários 
Utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade 
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos 
Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa 
Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, 
pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com 
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e dos Municípios 
Realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social com 
recursos provenientes das contribuições sociais 
 
 
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QUESTÕES APRESENTADAS DURANTE A AULA 
 
1) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2009) Um 
instrumento de alteração da lei orçamentária anual tem as seguintes 
características: 
• necessita de prévia autorização em lei especial; 
• aberto exclusivamente por decreto do Poder Executivo; 
• deve conter a indicação da fonte de recursos; 
• pode ter sua vigência prorrogada, desde que tenha sido autorizado nos 
últimos quatro meses do exercício financeiro. 
Esse instrumento recebe a denominação legal de: 
A) crédito suplementar. 
B) crédito especial. 
C) crédito extraordinário. 
D) crédito orçamentário. 
 
2) (ESAF – AFC/CGU - 2008) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a 
necessidade de abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-
computadas ou insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente, 
relativa a esse assunto, identifique a opção incorreta. 
a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de 
recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição 
justificada. 
b) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a 
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção 
interna ou calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal. 
c) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro 
em que foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da 
anualidade. 
d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos extraordinários 
cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses 
do exercício financeiro. 
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e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se 
recursos disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do 
saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação 
prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. 
 
3) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os créditos suplementares 
autorizados na lei orçamentária de 2008, no âmbito do TST, serão abertos por 
ato do presidente do STF, dispensada a manifestação do Conselho Nacional 
de Justiça. 
 
4) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Sobre as vedações 
constitucionais em matéria orçamentária, é correto afirmar: 
(A) É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, mesmo através de 
lei. 
(B) É vedada a concessão ou utilização de créditos limitados. 
(C) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia 
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 
(D) A abertura dos créditos suplementares e especiais somente será admitida 
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de 
calamidade pública. 
(E) É vedado o início de programa ou projetos incluídos na lei orçamentária 
anual. 
 
 
 
GABARITO 
1 2 3 4 
B C E C 
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SIMULADO 
 
1) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) Suponha que, pouco 
antes do final do exercício, determinado ente, necessitando de crédito 
suplementar, apresente a seguinte situação: 
x receita e despesa orçadas: R$ 3 bilhões; 
x estimativa da arrecadação até o final do exercício: R$ 3,2 bilhões; 
x despesa liquidada: R$ 2,6 bilhões; 
x empenhos a serem efetuados até o final do exercício: R$ 250 milhões, 
anulando-se o saldo das dotações; 
x saldo do superávit financeiro do exercício anterior: R$ 80 milhões. 
Com base nesses dados, é correto concluir que será possível abrir um crédito 
suplementar de até R$ 270 milhões. 
 
2) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008) 
O plano plurianual é um instrumento de planejamento governamental de longo 
prazo, tendo vigência de quatro anos, de modo a coincidir com o mandato do 
chefe do Poder Executivo. 
 
3) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante autorização 
legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social 
para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. 
 
4) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A reserva de 
contingência, que compreende o volume de recursos destinados ao 
atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos 
fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, 
desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias. 
 
5) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) A CF, ao tratar dos créditos 
extraordinários, referiu-se, corretamente, às despesas imprevistas, e não às 
imprevisíveis, pois, no primeiro caso, admite-se que houve erro de previsão, 
enquanto, no segundo, as despesas não podiam mesmo ser previstas. 
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6) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final do 
exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente que 
apresentou os seguintes dados: 
x a receita arrecadadaficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas R$ 
250.000,00 superior à despesa realizada; 
x foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários mediante 
cancelamento de dotações; 
x foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não utilizados no 
exercício anterior; 
x o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior foi de 
R$ 245.000,00. 
x Nessas condições, é correto concluir que seria possível abrir crédito 
suplementar ou especial de até R$ 110.000,00. 
 
7) CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008) 
Na abertura de crédito extraordinário por medida provisória, somente serão 
admitidas emendas para acréscimo, não para inclusão de dotação, e que 
dependerão de cancelamento de dotação preexistente. 
 
Com relação à Lei n.º 4.320/1964, à execução do orçamento e ao controle de 
sua execução, julgue os itens a seguir. 
8) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008) 
As operações de crédito por antecipação de receita, autorizadas durante o 
exercício, constituem recursos para fins de abertura de créditos suplementares. 
 
9) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Estará violando 
norma constitucional o administrador público que abrir créditos suplementares 
ou extraordinários sem a indicação de recursos correspondentes. 
 
10) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) A única hipótese de autorização para 
abertura de créditos ilimitados decorre de delegação feita pelo Congresso 
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Nacional ao presidente da República, sob a forma de resolução, que fixará 
prazo para essa delegação. 
 
11) (CESPE – Analista – SERPRO – 2008) Em atendimento ao princípio da 
unidade, a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à 
fixação da despesa. 
 
12) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se uma receita 
é arrecadada pela União e parte dela é distribuída para os estados, então a 
União deve prever no orçamento, como receita, apenas o valor líquido. 
 
A respeito dos princípios orçamentários, julgue o próximo item. 
13) (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) O detalhamento da programação orçamentária, em consonância com o 
princípio da especialização, deve permitir a discriminação até onde seja 
necessário para o controle operacional e contábil e, ao mesmo tempo, 
suficientemente agregativo para facilitar a formulação e a análise das políticas 
públicas. 
 
14) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 
2008) A inclusão da reserva de contingência no orçamento visa, entre outras 
finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio. 
 
15) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) É vedado consignar na lei 
orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 
 
16) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 
2008) A lei orçamentária anual (LOA) não pode mais autorizar a abertura de 
créditos suplementares durante o exercício financeiro de execução do 
respectivo orçamento, pois a Constituição Federal de 1988 (CF) vedou a 
abertura de créditos suplementares sem prévia autorização legislativa. 
 
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17) (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) Em geral, o princípio orçamentário do equilíbrio somente é respeitado 
por meio da realização de operações de crédito. 
 
18) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um 
administrador público municipal contrai, em nome do município, uma operação 
de crédito por antecipação da receita, poderá vincular a receita de IPTU à 
operação, dando-a como garantia da dívida. 
 
19) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) Só tem sentido 
relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, pois as taxas e 
contribuições são instituídas e destinadas ao financiamento de serviços e ao 
custeio de atribuições específicas sob a responsabilidade do Estado. 
 
20) (CESPE – ACE – TCE/AC – 2008) De acordo com o princípio do equilíbrio, 
o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos poderes 
da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
sendo que esse princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da 
Constituição Federal e da Lei n.º 4.320/1964. 
 
21) (CESPE – ACE – TCE/AC – 2008) Em consonância com os princípios da 
unidade e da universalidade, a Constituição Federal determina a inclusão, na 
Lei Orçamentária Anual (LOA), de três orçamentos: orçamento fiscal; 
orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital com direito a voto; e orçamento da 
seguridade social. 
 
22) (CESPE – Suporte às atividades em direito - Min. da Saúde - 2008) A lei 
orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à 
fixação da despesa, inclusive quando se tratar de dispositivo que preveja 
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de 
operações de crédito. 
 
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23) (CESPE – Analista – SERPRO – 2008) Nenhum investimento cuja 
execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem a prévia 
inclusão no PPA ou lei que autorize a inclusão. 
 
24) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Determina a CF 
que os PPAs sejam elaborados em consonância com os planos e programas 
nacionais, regionais e setoriais. 
 
25) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Os objetivos 
básicos do PPA incluem a organização em programas das ações que resultem 
em incremento de bens ou serviços que atendam demandas da sociedade. 
 
26) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Entre os 
instrumentos de planejamento da atividade financeira do Estado previstos pela 
CF, o nível mais abstrato para a formulação do plano de trabalho do governo é 
constituído pelo Plano Plurianual (PPA). 
 
27) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 
2008) Além de permitir um debate mais profundo sobre as prioridades 
orçamentárias, a LDO deve tratar dos financiamentos concedidos por agências 
públicas de desenvolvimento. 
 
28) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 
2008) No exercício da independência garantida pela CF, cabe ao Poder 
Judiciário fixar de forma autônoma os limites para suas propostas 
orçamentárias. 
 
29) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) A CF assegura autonomia 
administrativa e financeira ao Poder Judiciário; com isso, a proposta 
orçamentária elaborada pelo STJ não precisa obedecer aos limites estipulados 
aos poderes na LDO. 
 
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30) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) Em face da 
independência, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário elaboram suas 
próprias propostas orçamentárias, de acordo com os critérios e limites 
estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Ministério Público integra 
a proposta do Executivo. As agências reguladoras, por sua autonomia, 
encaminham suas propostas diretamente ao Congresso Nacional. 
 
31) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Não estão 
sujeitas a limitação de empenhoe movimentação financeira as despesas 
relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério 
Público da União, exceto no caso de frustração da arrecadação caracterizada 
por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria 
proposta orçamentária. 
 
32) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) Dependerá de lei complementar 
a regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a 
exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei 
deverá estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração 
direta e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos. 
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão 
estabelecidos no ADCT. 
 
33) (CESPE – Analista Ambiental – Administração e Planejamento- MMA–
2008) O Ministério do Meio Ambiente pode consignar, em seu orçamento, 
dotação específica, a título de ajuda financeira, a empresas privadas com 
projetos de conservação do meio ambiente, com base no caráter de lei especial 
de que se reveste o orçamento público. 
 
34) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 
2008) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o orçamento 
de investimentos e o orçamento da seguridade social. 
 
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(CESPE – Analista – SERPRO – 2008) De acordo com o art. 165 da 
Constituição Federal, a LOA compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de 
investimentos das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. A 
respeito do orçamento de investimentos das empresas estatais, julgue o item 
abaixo. 
35) Terá entre suas funções a de reduzir as desigualdades interregionais, 
segundo critério populacional. 
 
36) (CESPE – Analista – SERPRO – 2008) É vedado o início de programas ou 
projetos não incluídos na LOA. 
 
(CESPE – Analista Ambiental – Administração e Planejamento - MMA – 2008) 
A respeito dos conceitos e aplicações atinentes à administração orçamentária e 
financeira públicas, julgue o próximo item. 
37) O atendimento das despesas de conservação do patrimônio público está 
entre as condições que limitam a inclusão de novos projetos na lei 
orçamentária e nas de créditos adicionais. 
 
38) (CESPE – Analista Judiciário – TST - 2008) As chamadas renúncias de 
receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser 
objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a 
se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional 
dessas renúncias. 
 
39) (CESPE – Analista Ambiental - Administração e Planejamento – MMA - 
2008) O orçamento base-zero caracteriza-se como um modelo do tipo racional, 
em que as decisões são voltadas para a maximização da eficiência na 
alocação dos recursos públicos. Adota-se, como procedimento básico, o 
questionamento de todos os programas em execução, sua continuidade e 
possíveis alterações, em confronto com novos programas pretendidos. 
 
40) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) O orçamento-programa, como 
atualmente concebido, é instrumento do planejamento e, desse modo, tem de 
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se integrar aos planos e programas governamentais. A esse propósito, uma 
das condições para a aprovação de emendas aos projetos de lei do orçamento 
anual e de suas alterações é a de que sejam compatíveis com o Plano 
Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
 
41) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Um dos desafios do orçamento-programa 
é a definição dos produtos finais de um programa de trabalho. Certas 
atividades têm resultados intangíveis e que, particularmente na administração 
pública, não se prestam à medição, em termos quantitativos. 
 
A propósito de métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público, julgue 
o próximo item. 
42) (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) A definição clara e precisa dos objetivos é uma condição essencial para 
a adoção do orçamento-programa. O maior número de pacientes atendidos e a 
possibilidade de eles serem tratados nas comunidades em que já residem, por 
exemplo, não constituem propriamente o objetivo de um novo programa, mas a 
construção de novos postos de saúde, sim. 
 
43) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Tem-se observado, no Brasil, 
que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no cumprimento 
dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis 
orçamentárias anuais. 
 
O ciclo orçamentário, também denominado processo orçamentário, 
corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas 
do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final. Com 
relação ao período de discussão, votação e aprovação do orçamento público, 
julgue o item que se segue. 
44) (CESPE - Analista Judiciário - TRT- 17ª Região - 2009) A LRF não permite 
que o produto da reestimativa da receita orçamentária, feita no âmbito do 
Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para a aprovação de 
emendas parlamentares. 
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45) (CESPE – Analista Ambiental - Administração e Planejamento – MMA-
2008) O veto do presidente da República a determinado programa contido no 
projeto de lei orçamentária aprovado pelo Congresso Nacional permite a 
superveniência de recursos que poderão ser utilizados mediante créditos 
suplementares, sem necessidade de prévia autorização legislativa. 
 
46) (CESPE – AFCE - TCU - 2008) A execução financeira dos programas do 
PPA pode apresentar um descompasso entre o desempenho de metas físicas 
e a execução orçamentária e financeira. Em geral, a apresentação de 
resultados inferiores de metas físicas, em relação à execução financeira, pode 
decorrer de deficiência no planejamento, dificuldades na condução de licitações 
ou na celebração de convênios e contratos, pendências ambientais e efeitos do 
contingenciamento orçamentário sobre a programação das despesas. 
 
47) (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) As superestimativas de receita na proposta orçamentária somente são 
possíveis porque a lei orçamentária anual tem o caráter autorizativo. 
 
48) (CESPE – ACE – TCE/AC – 2008) Pelo princípio da anualidade, a LOA 
deve dispor das alterações na legislação tributária, que influenciarão as 
estimativas de arrecadação. 
 
49) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 
2008) Na vigência da Constituição de 1967, o orçamento da União não 
obedecia ao princípio da universalidade. 
 
50) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) O Congresso 
Nacional, na apreciação de um veto à lei orçamentária anual, pode destinar à 
suplementação de dotações que não tenham sido objeto de veto os recursos 
que ficarem sem despesas correspondentes. 
 
 
CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DO SIMULADO 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E E C C E C E E E E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E E C C C E C C C E 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C E C E C C C E E E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
C C E C C C C C C C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
C E C E E C C E C E 
 
 
 
 
 
 
E aqui terminamosnossa aula 4. 
Na próxima aula começaremos a tratar dos temas relacionados ao 
Planejamento Governamental e dos primeiros temas da discursiva 
 
Forte abraço! 
 
Sérgio Mendes

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