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Aps contabilidade publica

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTABÉIS 
 
 
 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS MUNICÍPIO DE BORA - SP 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2016 
 
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NOMES 
MARTA NANJIVALA HAMUYELA MISSAO RA: C01JJF-4 
MARLENE DOS SANTOS RA: C3097C-6 
MARIA GIRLANDIA BEZERRA DE ARAÚJO RA: C17703-2 
JULIANA DE OLIVEIRA FERNANDES RA: C23783-3 
VANIA NUNES DE A. RODRIGUES– RA: T69118-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
 
 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO 
 DE BORA -SP 
 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas (APS) 
apresentada como exigência para a 
avaliação do 5/6º semestre, do curso de 
Ciências Contábeis da Universidade 
Paulista, sob orientação. 
 
Orientador: Prof.ª: Priscilla Silvestrin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2016 
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Sumario 
Apresentação do Município de Borá....................................................................................4 
Administração Publica..........................................................................................................9 
Serviço Publico....................................................................................................................13 
Contabilidade Publica..........................................................................................................14 
Orçamento Publico...............................................................................................................16 
Receita Publica.....................................................................................................................19 
Receita Orçamentária............................................................................................................21 
Receita Corrente....................................................................................................................22 
Receita Capital.......................................................................................................................23 
Receita Extra-Orcamentária...................................................................................................25 
Divida Ativa..........................................................................................................................28 
Despesa Publica.....................................................................................................................29 
Despesa Orçamentária...........................................................................................................30 
Despesa Extra-Orcamentária.................................................................................................31 
Despesa Corrente ..................................................................................................................31 
Despesa de Capital.................................................................................................................32 
Empenho Despesa..................................................................................................................35 
Liquidação da Despesa............................................................................................................36 
Lançamentos..........................................................................................................................37 
Balanço Orçamentário............................................................................................................39 
Balanço Financeiro.................................................................................................................41 
Balanço Patrimonial................................................................................................................44 
Conclusão ..............................................................................................................................47 
Bibliografia.............................................................................................................................48 
 
 
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APRESENTAÇÃO DO MUNICIPIO 
 
BORÁ SÃO PAULO - HISTÓRICO 
 
O início do povoamento de Borá deu-se por volta de 1918 quando os membros da família 
Vedovatti, atravessando as águas do Borá, iam a Sapezal, cidade em que faziam seu 
comércio de gêneros alimentícios. 
Em 1919 chegaram às famílias portuguesas de Manoel Antônio de Souza, Antônio Caldas 
e Antônio Troncoso, construindo suas residências no acampamento dos engenheiros, 
localizado na fazenda de propriedade de Dionísio Zirondi. 
A eles o Município deve a abertura das primeiras picadas ligando-o ao Distrito de Sapezal 
e ao Município de Paraguaçu Paulista. 
Em fins de 1923, José da Costa Pinto, doou um alqueire de suas terras, que se situavam no 
centro das propriedades, para que fosse erguida a Capela Santo Antônio de Borá, conforme 
ficou sendo conhecida a localidade. 
 
GENTÍLICO:BORAENSE 
FORMAÇÃO:ADMINISTRATIVA 
Distrito criado com a denominação de Borá, por Decreto-lei nº 6638, de 31 de agosto de 
1934, no Município de Paraguaçu. 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Borá é Distrito judiciário 
do Município de Paraguaçu. 
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Distrito de Borá 
permanece no Município de Paraguaçu, assim figurando no quadro fixado pelo Decreto 
Estadual nº 9775, de 30-XI1938 para 1939-1943. 
Pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, o Município de 
Paraguaçu passou a denominar-se Araguaçu. 
No quadro fixado pelo referido Decreto-lei nº 14334, para vigorar em 1945-1948, o 
Distrito de Borá permanece no Município de Araguaçu. 
5 
 
Em virtude da Lei nº 233, de 24-XII-1948, que fixou o quadro territorial para 1949-1953, o 
Município de Araguaçu passou a denominar-se Paraguaçu Paulista. 
Permanece o Distrito de Borá no Município de Paraguaçu Paulista pela Lei nº 2456, de 30-
XII-1953 para o período 1954-1958. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 
01-VII-1960. Elevado a categoria de município com a denominação de Borá, por Lei 
Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Paraguaçu Paulista. 
Constituído do Distrito sede. Sua instalação se verificou no dia 31 de março de 1965. Em 
divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do Distrito Sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.FonteIBGE 
 
Borá Código: 3507209 
 
 
Síntese das Informações 
 
Área da unidade territorial - 2015 118,951 km² 
 
Estabelecimentos de Saúde SUS 1 estabelecimentos 
 
Matrícula - Ensino fundamental - 2015 129 matrículas 
 
Matrícula - Ensino médio - 2015 47 matrículas 
 
Número de unidades locais 79 unidades 
 
Pessoal ocupado total 1.683 pessoas 
 
PIB per capita a preços correntes - 2013 82.705,08 reais 
 
6 
 
População residente 805 pessoas 
 
População residente - Homens 422 pessoas 
 
População residente - Mulheres 383 pessoas 
 
População residente alfabetizada 676 pessoas 
 
População residente que freqüentava creche ou escola 200 pessoas 
 
População residente, religião católica apostólica romana 554 pessoas 
 
População residente, religião espírita - pessoas 
 
População residente, religião evangélicas 218 pessoas 
 Valor do rendimento nominal médio mensal dos 
domicílios particulares permanentes com rendimento 
domiciliar, por situação do domicílio - Rural 1.451,27 reais 
 Valor do rendimento nominal médio mensal dos 
domicílios particulares permanentes com rendimentodomiciliar, por situação do domicílio - Urbana 2.488,79 reais 
 Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita 
dos domicílios particulares permanentes - Rural 400 reais 
 Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita 
dos domicílios particulares permanentes - Urbana 576 reais 
 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 
(IDHM 2010) 0,746 
 Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística 
 
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População 805 hab. 
Área 118,951 km2 
Bioma Mata Atlântica 
Instalado em 28/02/1964 
Fonte: IBGE 
 
 
 
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Administração Pública 
 
 
Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado preordenado a realização 
de seus serviços, visando ä satisfação das necessidades coletivas,significa não só prestar 
serviço, executá-lo, como também dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de 
obter um resultado útil. 
A Administração Pública executa o Serviço público, porque considera 
indispensável ä sociedade a sua existência e, consequentemente, o seu funcionamento. 
A Administração Pública no Brasil já passou por três fases: 
 Patrimonialista – durante a era do império 
 Burocrática - era Vargas 
 Gerencial – mais recente 
 Organização Político Administrativo brasileira 
A Organização Político- Administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende: 
União – Estados – Distrito Federal – Municípios 
A soberania é da República Federativa do Brasil 
A autonomia de cada uma das unidades integrantes da nossa Federação garante a 
estes Pessoas Jurídicas de Direito Público interno o poder de auto-organização. (Regem-se 
pelas Constituições ou Leis Orgânicas que editarem) 
Autolegislação – editam suas próprias leis 
Autogoverno – possuem governo próprio, elegem seus respectivos chefes do 
Executivo e membro do Legislativo. 
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Autoadministração – (possuem administração própria) 
Porém existem limites a essa autonomia, assim embora autônomos, a União, os 
Estados, Distrito Federal, e os municípios, devem respeitar o estabelecido na Constituição 
Federal. 
 Organização da Administração Pública 
O Estado, aqui entendido como a organização do poder político da comunidade 
Nacional, distribuir-se em três funções essenciais: 
 Função normativa ou legislativa 
 Função administrativa ou executiva 
 Função Judicial 
Essas funções originam-se dos chamados “Poderes do Estado”. 
São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, Legislativo, Executivo 
e Judiciário. 
A Administração Pública é fundamentada numa estrutura de poder, que é a relação 
de subordinação entre órgãos e agentes com distribuição de funções e graduação de 
autoridade. 
No Poder Legislativo e no Poder Judiciário não há hierarquia, sujeitando-se apenas 
os graus e limites constitucionais e legais de jurisdição tendo plena liberdade funcional. 
A Administração Pública circunscreve-se ao Poder Executivo, nas três esferas em 
que a Administração do País se processa, ou seja, as pessoas jurídicas de direito público 
interno a União, cada um dos Estados e o Distrito Federal, e cada um dos Municípios 
legalmente constituídos. 
O campo da atuação da Administração Pública, conforme delineado pela 
organização da execução dos serviços, compreende os órgãos da Administração Direta ou 
Centralizadora e os da Administração Indireta ou descentralizadora. 
 
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Administração direta ou centralizadora 
Integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos 
Ministérios no âmbito federal, e do Gabinete do Governo e Secretárias de Estado no 
âmbito estadual, e na Administração Municipal, deve seguir estruturas semelhante. 
A Administração direta encontra-se integrada e ligada diretamente chefe do Poder 
Executivo. 
Administração Indireta ou descentralizadora 
É composta por órgãos com personalidade jurídica própria, mas que desempenham 
funções do Estado de maneira descentralizada em todas as esferas, federal, estadual, 
distrital e municipal. 
As fundações públicas agencias executivas e reguladoras são alguns exemplos de 
autarquias – órgãos que integram a Administração Pública indireta. 
São criadas por meio de uma lei com a finalidade de executar uma atribuição 
específica. Podem ser vinculadas a Presidência da República ou a ministérios, o patrimônio 
e receita são próprios, mas sujeitos a fiscalização do Estado. 
Estas organizações têm como funcionários, servidores públicos. Assim como ocorre 
nos órgãos da administração direta, os servidores precisam ser aprovados em concurso 
público, embora a Constituição permita a existência de cargos comissionados em funções 
de chefia, direção e assessoramento. 
Princípios da Administração Pública 
De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, está previstos os seguintes 
princípios da Administração Pública. 
 Princípio da Legalidade – Todos os atos da Administração têm que estar em 
conformidade com os princípios legais. 
Este princípio observa não só as leis, mas também os regulamentos que contém as 
normas Administrativas contadas em grande parte do texto Constitucional. 
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Quando a administração Pública se afasta deste comando, pratica atos ilegais, 
produzindo, por consequência atos nulos e respondendo por sanções por ela impostas 
(Poder de Disciplina). Os servidores, ao praticarem estes atos podem até ser demitidos. 
 Princípio da Impessoalidade – Esse princípio deve ser entendido para excluir 
a promoção pessoal de autoridade ou serviços públicos sobre suas relações administrativas 
no exercício de fato. 
 Princípio da Finalidade-Relacionado com a impessoalidade relativa à 
Administração, este princípio orienta que as normas administrativas têm que ter sempre 
como objetivo o interesse público. Exemplo Desapropriação de imóveis pelo Poder 
Público, com finalidade pública, através de indenizações ilícitas. 
 Princípio da Moralidade – Este princípio está diretamente relacionado com 
os próprios atos dos cidadãos comuns em seu convívio com a comunidade, ligando-se à 
moral e á ética administrativa. 
 Princípio da Publicidade – É a divulgação oficial do Ato da Administração 
para a ciência do público em geral, com efeito de iniciar a essa atuação externa, ou seja, de 
gerar efeitos jurídicos, esses efeitos jurídicos podem ser de direitos e de obrigação. 
A publicidade dos atos administrativos sofre as seguintes exceções: 
 Em casos de segurança nacional 
 Em casos de investigação policial 
 Em casos de atos interno da Administração Pública 
A publicidade dos atos administrativos é feita tanto na esfera federal através Diário 
Oficial Federal, estadual através Diário Oficial Estadual, municipal através Diário Oficial 
Município. Se não houver o Diário Oficial Municipal a publicidade poderá ser feita através 
dos jornais de grande circulação ou afixada em locais conhecidos e determinados pela 
administração. 
A publicidade deve ter objetivo educativo, informativo e de interesse social, não 
podendo ser utilizados símbolos, imagens que caracterizam a promoção do agente 
administrativo. 
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Serviço Público 
 
Serviço público é toda atividade cujo desempenho deve ser regulado, assegurado e 
controlado pelos governantes, porque o desempenho dessa atividade é indispensável á 
realização e ao desenvolvimento da interdependência social, que é de tal natureza que não 
pode ser assegurada completamente senão mediante a intervenção da força governante 
(Aguilar, 199, PL 119). 
Diante do exposto, é incontestável o entendimento de que atividades ou serviços 
são considerados públicos se atenderem aos interesses da coletividade, ou seja, elas 
precisam ser direcionadas, de forma geral, para todos. 
Imprescindível,também que o desenvolvimento dessa atividade ou serviço seja 
regulado pelo ESTADO, ou seja, mesmo que a máquina estatal não preste diretamente o 
serviço, esse só será público quando for por ele regulado. 
O ESTADO tem obrigação de assegurar, garantir e prestar todos os serviços ditos 
público. 
Serviço Privado do Estado 
Pelo próprio nome diz, não podem ser delegados, eis que são de competência do 
ESTADO, dos quais destacamos os Serviços Diplomáticos e Consulares, Defesa e 
Segurança Nacional, emissão de moeda, polícia e segurança pública, entre outros. 
 Serviço de utilidade pública 
Diferente dos privativos do Estado, eis que o serviço de utilidade pública pode ser 
delegado a terceiros, mediante normas e regras estabelecidas pelo ESTADO, o que pode 
ocorrer da seguinte maneira: 
 Prestação de Serviço de Utilidade Pública por concessão 
O processo normalmente deve estar amparado em autorização legislativa, definindo 
com clareza o objeto da concessão, de acordo com as regras estabelecidas no edital da 
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concorrência pública. Ex. Transporte coletivo, energia elétrica, telefônica, abastecimento 
de água, etc. 
a) Prestação de Serviços de Utilidade Pública por Permissão 
São delegações recebidas de um ente do Direito Público, por uma pessoa física ou 
jurídica, isto é permissão para a realização de determinados atos naturalmente a títulos 
precatórios. Ex. Bancas de jornal na via pública. 
b) Prestação de Serviços misto 
Atividade do Estado que também pode ser executada por pessoa física ou jurídica, 
de caráter privado, independente de delegação. 
A própria Constituição Federal ao tratar da educação, no seu art.209, registra. 
“O ensino é livre á iniciativa privada, atendida as seguintes condições”: 
 Cumprimento das normas gerais da educação Nacional. 
 Autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. 
A interpretação do texto não deixa dúvida de que o ensino pode ser público ou 
privado.Assim também ocorre com a saúde e previdência, que podem ser públicas ou 
privadas. 
 
Contabilidade Publica 
 
 
Contabilidade Pública controla e analisa os fenômenos contábeis, o seu objeto é a 
Administração pública (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), o seu objetivo não 
e o lucro como na contabilidade societária ou privada e voltada somente a gestão dos 
recursos públicos. 
É regulada pela Lei das Finanças Públicas (Lei Nº 4.320 de 17 de março de 1964) 
que determina normas gerais de direito financeiro para a aplicação de suas ferramentas no 
intuito de elaborar, controlar orçamentos e balanços das entidades públicas. Diferente da 
Contabilidade Societária, onde a lei a que se submete é a Lei das Sociedades por Ações 
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(Lei 6.404/76), aplicada à atividade empresarial. 
O objetivo da contabilidade pública é captar, registrar, acumular, resumir e 
interpretar informações atuais e fieis para a Administração na tomada de decisões, e para 
os Órgãos de Controle Interno e Externo no cumprimento da legislação. 
Atua no meio Administrativo Federal, Estadual, Distrito Federal e Municipal. 
Começou a partir do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira de 23 de 
dezembro de 1986), a alcançar além das Empresas Públicas, algumas de Sociedades de 
Economia Mista que tem sua participação no Orçamento Fiscal e de Seguridade Social. 
Portanto, o campo de atuação da Contabilidade Pública é a Administração Direta 
(Poder Executivo; Poder Judiciário e Poder Legislativo) e Administração Indireta 
(Autarquias; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista sujeitas ao 
orçamento fiscal e da Seguridade Social). 
Segundo o estudo da Divisão de Inspeção da Contabilidade-Contadoria Central do 
Estado, em 1954, tendo chegado à seguinte conceituação: 
"É o ramo da contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização 
e execução da Fazenda Pública: o patrimônio público e suas variações." 
 
Sistema Orçamentário 
Evidencia o registro contábil da receita e da despesa, de acordo com as 
especificações constantes da Lei de Orçamento e dos Créditos Adicionais, assim como o 
montante dos credito a orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, 
a conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis, ou seja, no final do exercício 
apresenta os resultados comparativos entre a previsão e a execução orçamentária, 
registrados. 
Sistema Financeiro 
Engloba todas as operações que resultem débitos e créditos de natureza financeira, 
não só das compreendidas, como também das não compreendidas na execução 
orçamentária, que serão objeto de registro e controle contábil, apresentando no final do 
exercício o resultado financeiro apurado. 
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Sistema Patrimonial 
Registra analiticamente todos os bens de caráter permanente, com indicações dos 
elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes 
responsáveis pela sua guarda e administração, bem como manter registro sintético dos bens 
moveis e imóveis. As alterações da situação liquidam patrimonial que abrangem os 
resultados da execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas constituirão 
elementos do sistema patrimonial. Devera apresentar, no final do exercício, o resultado da 
gestão econômica. 
 
Sistema de Compensação 
Registra e movimenta as contas representativas de direitos e obrigações, geralmente 
decorrentes de contratos, convênios ou ajustes. Muito embora seja um sistema escriturado 
com elaboração de balancetes mensais, independentes, a Lei Federal nº 4.320/64 o 
considerou, simplesmente, como contas de compensação e, quando forem elaborados os 
balanços, no final do exercício, os saldos de suas contas serão incluídos no balanço do 
sistema patrimonial. 
 
Orçamento Publico 
O Governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico de 
bem-estar a coletividade.Para tanto, utiliza-se de técnicas de planejamento e programação 
de ações que são condensadas no chamado sistema de planejamento integrado. 
Esse Sistema busca,principalmente, analise a situação atual-diagnostico-para 
identificar as ações ou alterações a serem desenvolvidas visando atingir a situação desejada. 
Para isto, num plano mais amplo e político–teorico,elaboram-se planos de longo 
prazo,ou seja, planos que contenham situações desejadas para os próximos dez a quinze 
anos,no mínimo.Obviamente, partindo do diagnostico da situação atua , projeta-se para o 
futuro o que se pretende alcançar em termos ideais. 
Para o inicio de uma determinação mais pratica, elaboram-se planos de médio 
17 
 
parazo, onde são esboçadas as ações a serem desenvolvidas para os próximos três a cinco 
anos geralmente ( KOHAMA, Heilo, Contabilidade Publica Teoria e pratica,15ed,Altas, SP 
– Pagina 40) 
Processo de Planejamento orçamentário 
Adoção de um sistema de planejamento integrado deveu-se estudos técnicos e 
científicos levados efeitos pelas organizações das nações unidas (ONU), com o objetivo das 
determinar as ações serem realizadas pelo poder público, escolhendo as alternativas e 
compatibilizando-as com os meios disponíveis para colocá-las em execução. 
Os estudos concluíram que nos países subdesenvolvidos os recursos financeiros 
gerados pelo governo, em geral, são escassos em relação às necessidades das coletivas 
prioritárias, o melhor emprego dos meios disponíveis para minimizar os problemas 
econômicos e sociais existentes. 
A Lei complementar número 101, de 4 de maio de 2000(Lei de responsabilidade 
Fiscal), que estabelece normas de finanças públicas, por meio § primeiro do artigo 
primeiro, textualmente: 
 
“§1º primeiro A responsabilidade na gestão fiscal pressupões 
a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e 
corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, 
medianteo cumprimento de metas de resultados entre receitas e 
despesas e obediência limites e condições no que tange renunciam de 
receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívida consolidada e mobiliária, operações de crédito, 
inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e 
inscrição em Restos a pagar.”(Artigo165, da Constituição federal). 
 
O sistema de planejamento Integrado, no Brasil também conhecido como processo 
de planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos, aliás, 
atendendo mandamento constitucional: 
 Plano Plurianual; 
 Lei Das Diretrizes Orçamentárias; 
 Lei de Orçamentos Anuais 
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Plano Plurianual 
O plano plurianual é um plano de médio prazo, através do qual se procura ordenar 
as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um 
período de quarto anos, ao nível do governo federal, e também de quatro anos ao nível dos 
governos estaduais e municipais. 
O projeto do plano plurianual, para vigência o final do primeiro exercício 
financeiro do mandato presencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes 
do encerramento do primeiro exercício financeiro devolvido para sanção até o 
encerramento do período da sessão legislativa. 
Portanto, o dispositivo constante do artigo 35 do ativo das disposições 
constitucionais aplica-se ao Governo Federal que o tem utilizado a partir da entrada em 
vigor da constituição federal, de 5 de outubro de 1988. Entretanto esse dispositivo não 
obriga os governos estaduais, do distrito federal e municipal, a não ser que tenha incluindo 
em suas Constituições e leis orgânicas, respectivamente, regra semelhante. 
A Lei complementar número 101/2000(lei de responsabilidade federal), que se 
refere o § 9, do artigo 165 da constituição federal, ao falar do planejamento, introduziu no 
capitulo II, Seção I e artigo 3, que seria dedicado ao plano plurianual. Infelizmente, foi 
vetado e, consequentemente, ainda não possais, ainda não possuímos um dispositivo 
normativo a respeito. 
A lei que aprova os planos plurianuais, não existindo as regras e normas que cabem 
à lei complementar, de que fala o § 9, do artigo 165 da constituição federal, está sendo 
elaborada segundo as necessidades que cada nível de governo entende convenientes, 
utilizando critérios próprios. 
Lei de Diretrizes Orçamentária 
 A Lei de diretrizes orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos 
orçamentos anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e 
o orçamento da seguridade social, de forma adequá-los às diretrizes, objetivos da 
administração pública, estabelecidos no plano plurianual. 
 
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Lei de orçamentos anuais 
Para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual e, 
obviamente, transformá-las em realidade, obedecida lei de direzes orçamentárias, elabora-
se o orçamento anual, onde é programado as ações serem executadas, visando alcançar os 
objetivos determinados. 
Princípios orçamentários 
Para que o orçamento seja a expressão fiel do programa de um governo, como 
também um elemento para a solução dos problemas da comunidade; para que contribua 
castamente na ação estatal que busca o desenvolvimento econômico e social; para que um 
instrumento de administração do governo e ainda reflita da sociedade. 
Ciclo orçamentário 
Conforme já foi exposto, a responsabilidade básica do estado consiste em buscar o 
nível máximo de satisfação das necessidades da população. 
Do conjunto de necessidades da população, parte é satisfeita pela produção de bens 
e serviços realizada pelo governo e parte atendida e realizadas pelos particulares. 
 
Receita Pública 
 
 
Receita pública entende-se por todo e qualquer recolhimento feito aos cofres 
públicos, quer seja efetivado através de numerário ou outros bens representativos de 
valores, que o governo tem o direito de arrecadar em virtudes de leis, contratos ou 
quaisquer outros títulos que derivem direitos a favor do estado, quer seja oriundo de alguma 
finalidade especifica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos 
valores que não lhe pertencem. 
As instituições públicas possuem características próprias, relativamente ao 
entendimento de receita, pois estão essencialmente subordinadas a questões financeiras, ou 
seja, recolhimento feito aos cofres públicos. Portanto, receita pública se sujeita ao efetivo 
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recebimento, pelos cofres públicos, de numerário ou bens representativos de valores. 
Esse procedimento, utilizado pelas entidades públicas, e conhecido como regime de 
caixa, pois suas características, para serem consideradas como receita, está ligada ao 
momento efetivo recolhimento efetuado pelos cofres públicos, o que, seguramente, não 
ocorre com as entidades privadas, de vez que, nestas, a receita e considerada, não no 
momento do recebimento, mas por ocasião da emissão do documento relativo à venda da 
mercadoria (nota fiscal, fatura etc.), cujo procedimento e conhecido como regime de 
competência.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São 
Paulo:Editora Atlas,2010.60p.) 
O sucesso determinado pelo nível que eventualmente for alcançado na consecução 
desse objetivo deve-se a organização da estrutura administrativa que for estabelecida para 
essa finalidade, ou seja, quanto mais eficiente à organização administrativa, maior será a 
eficácia na arrecadação e recolhimento das receitas que lhe incumbe arrecadar. 
Classificação 
Existe outra particularidade no conceito de receita pública, praticado pelas entidades 
públicas, que diz respeito ao fator de se considerar como receita pública todos e qualquer 
recolhimento feito aos cofres públicos, incluindo aqueles cuja arrecadação lhes pertença ou 
caso figurem como depositários dos valores que não lhe pertencem, identificando a 
existência de uma ambivalência. Apenas no sentido de informar que esta identificação e 
outra das diferenças existentes nos procedimentos adotados pelas entidades públicas em 
comparação com as entidades privadas.( KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e 
Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.61p.) 
Ao procedermos a uma observação por alguns aspectos legais ou normativos, 
fatalmente chegaremos à conclusão de que existem dispositivos em que essa ambivalência 
se ampara , ou se origina, Encontraremos na lei nº4. 320/64.(Artigo 3°e parágrafo único da 
lei federal nº4,320/64.) 
 “A lei de orçamento compreendera todas as receitas, inclusive as operações de 
credito autorizadas em lei.” 
 
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E o texto do seu parágrafo único diz: 
 “Não se consideram para fins deste artigo as operações de credito por 
antecipação de receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no 
ativo e passivo financeiro.” 
Observa-se pela leitura do texto desse artigo que a lei de orçamento, atendendo ao 
principio da universalidade, deverá compreender todas as receitas incluindo-se, também, as 
operações de créditos autorizadas em lei. E, pelo descrito no seu parágrafo, as exceções de 
entradas que, pela sua natureza, se constituirão em simples compensação no ativo e passivo 
financeiro. Portanto, identificamos pelas simples leitura do texto referido na observação 
que existem dois tipos de receitas, as que devem estar compreendidas na lei orçamentária e 
dela fazer parte e as que, ao serem recolhidas, verificamos não pertencerem ao poder 
público, que as arrecada para atender a normas, regulamentos ou contratos, sendo 
simplesmente depositário do valor, constituindo-se em simples entradas compensatórias 
financeiras e que não devem ser consideradas na lei de orçamento. 
Receita pública se classifica - se em dois grupos: 
 Receita Orçamentária 
 Receita Extra Orçamentária 
Receita OrçamentáriaA receita orçamentária e a consubstancia no orçamento público, consignada na Lei 
Orçamentária, cuja especificação devera obedecer à discriminação constante do anexo nº 3, 
da Lei Federal nº4. 320/64. 
Com o intuito de colaborar, para que se encontre uma forma capaz de possibilitar 
uma eficiente classificação da receita orçamentária, devemos sempre fazer a seguinte 
interrogação: A receita que esta sendo recolhida pertence ao tesouro ou ao órgão que a esta 
recebendo? 
Caso a resposta seja positiva, indubitavelmente estaremos recolhendo uma receita 
classificável como orçamentária, pois, certamente, não se tratará de uma entrada 
compensatória no ativo e passivo financeiro, ou seja, valor que estejamos recebendo com a 
obrigação de devolvermos ou pagarmos a quem de direito. 
22 
 
(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora 
Atlas,2010.62p.) 
A Lei Federal nº 4.320/64, a respeito da receita orçamentária, diz: 
 “A receita classificar-se a nas seguintes categorias econômicas: Receita 
corrente e Receita de Capital”. (Artigo 11, da lei federal n°4.320/64.) 
Verificada a resposta sobre a questão a respeito de o recolhimento pertencer ou não 
ao poder público, sendo a resposta positiva, deveremos em seguida identificar a que 
operação se refere, pois a receita orçamentária esta sujeita, ainda, a complementação 
necessária no que respeita ao tipo, se operação corrente ou operação de capital. 
Receitas Correntes 
 “São Receitas correntes as receitas tributarias de contribuições, patrimonial, 
agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos 
financeiros recebidos de outras pessoas de direito publico ou privado, quando destinadas a 
atender despesas classificáveis em despesas correntes”. ( Inciso 1°do Artigo 11, da Lei 
Federal nº 4.320/64). 
No que se relacionam as receitas provenientes de recursos financeiros recebidos de 
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender a despesas 
classificáveis em despesas correntes, o texto refere-se às receitas relativas às transferências 
correntes. Aliais, tal fato decorre, em parte, de outra disposição legal que diz: 
 “As cotas de receitas, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, 
como receita, no orçamento da que as deva receber.” ( Inciso 1°do Artigo 6°, da Lei Federal 
nº 4.320/64). 
Portanto, no caso de uma entidade pública transferir recursos financeiros que devam 
ser destinados para atender a despesas classificáveis em despesas correntes, ela deverá 
emitir empenho utilizando dotação de transferências correntes e, assim procedendo , 
obrigará a entidade pública que a receber, classifica-la em sua receita orçamentária, na 
fonte de transferências correntes, pois dessa forma, ao utilizar os recursos na aplicação de 
despesas devera fazê-lo mediante dotação classificável em despesas correntes. 
23 
 
A classificação da receita corrente obedecerá ao seguinte esquema: 
I. Receitas correntes: 
 
 Receita Tributaria: Impostos, Taxas e Contribuições de melhoria. 
 Receita de Contribuições: Contribuições Sociais e econômicas 
 Receita Patrimonial: Receitas Imobiliárias, de valores Imobiliários, 
participações e dividendos e outras receitas patrimoniais. 
 Receita Agropecuária: Receita de produção vegetal, animal, e derivados. 
 Receita Industrial: Receita da indústria extrativa mineral, de transformação e 
de serviços industriais de utilidade pública. 
 Receita de Serviços: Comerciais, financeiros, de transportes, de comunicações, 
de saúde e outros serviços. 
 Transferências Correntes: Transferências intergovernamentais. 
 Outras Receitas Correntes: Multas e Juros de mora, cobrança de divida ativa, 
indenizações e restituições e outras receitas diversas. 
Receita de capital 
 “São receitas de capital as provenientes da realização de recursos financeiros 
oriundos da constituição de dividas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os 
recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinado a atender 
despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente”. 
(Inciso 2° do Artigo 11, da Lei Federal n° 4.320/64). 
No que se relacionam as receitas provenientes de recursos financeiros recebidos de 
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em despesas de capital , o texto refere-se às receitas relativas às transferências 
de capital. 
 “As cotas de receita que uma entidade pública deve transferir a outra incluir-se, 
como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no 
orçamento da que as deva receber”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e 
Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.67p.) 
Por oportuno, convém agora descrevermos o texto legal que indica o procedimento 
24 
 
a ser adotado no caso do superávit do orçamento corrente, que diz: 
 “O superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais de 
receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere a nexo nº 1, não 
constituirá item de receita orçamentária”. 
Observamos que a lei diz que o superávit do orçamento corrente também deve ser 
considerado como receita de capital, porem, não se constituindo em um item de receita 
orçamentária, podendo-se inferir que a diferença (excesso de receita sobre a despesa) 
resultante do balanceamento entre as receitas e as despesas correntes será considerado e 
utilizado para cobertura de despesas de capital. 
Essa inferência e muito importante, no sentido de demonstrar que somente o 
superávit do orçamento corrente poderá ser utilizado para cobertura de despesas de capital e 
se constituir em receita corrente, que pela falta de dispositivo legal que lhe de guarida, quer 
por sua existência no sentido de vedar sua ocorrência. 
A primeira vista, observamos que a lei considera o superávit do orçamento corrente 
como receita de capital, o que tem implicação lógica, uma vez que iremos encontrar nos 
orçamentos públicos, geralmente que, no orçamento corrente, a receita corrente deverá ser 
maior do que a despesa corrente, configurando, portanto, o chamado superávit do 
orçamento corrente, que embora possa ser utilizado para cobertura de despesas de capital, 
não constituirá item de receita orçamentária. 
Para que isso ocorra, e necessário que haja receita proveniente da venda de bens ou 
valores, recebimento de empréstimos concedidos ou operações de credito relativas à 
constituição de dividas, seja de valor maior do que as despesas de capital que são utilizadas 
em inversões financeiras como aquisições de imóveis e outros bens ou valores, provocando 
certamente uma diminuição do patrimônio público que muitos chamariam de ação que 
provoca a dilapidação do patrimônio público. 
A classificação da receita de capital obedecerá ao seguinte esquema: 
II – Receita de Capital 
 Operações de Créditos: Operações de créditos internas e externas. 
 Alienação de Bens: Alienação de bens móveis e imóveis. 
25 
 
 Amortização de Empréstimos: Amortização de empréstimos concedidos. 
 Transferências de Capital: Transferências intergovernamentais, de instituições 
privadas, do exterior, pessoas e de convênios. 
 Outras Receitas de Capital: Outras 
Receitas Extras Orçamentárias 
A receita extra orçamentária, segundo grupo de receita pública, compreende os 
recolhimentos feitos que constituam compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de 
autorização orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa. Por seguinte, o 
estado e obrigado a arrecadar valores que, em principio, não lhe pertencem. O Estado figura 
apenas como depositário dos valores que ingressam a esse titulo, como por exemplo: as 
cauções, as finanças, as consignações e outras,sendo a sua arrecadação classificada como 
receita extra orçamentária. Receita orçamentária será registrada através de escrituração 
contábil, devidamente individualizada. 
A esta altura, achamos conveniente lembrar a ressalva já feita, com o intuito de 
classificar de forma eficiente a receita; ou seja, deveremos sempre fazer a seguinte 
pergunta: A receita que está sendo recolhida pertence ao tesouro ou ao órgão que a está 
recebendo? 
Descarte, se a resposta for negativa, o recolhimento referir – se á a uma receita 
classificável como extra orçamentária, pois, não pertencendo ao poder público, configura-
se á como uma entrada compensatória no ativo e passivo financeiro e, por via de 
consequência, deverá ser devolvida ou paga a quem de direito, assim que forem cumpridas 
formalidades necessárias. 
No caso que se relaciona com a caução e a fiança bancaria, são valores que, a 
critério da autoridade competente em cada caso, poderão ser exigidos para a prestação de 
garantia nas contratações de obras, serviços e compras. As cauções ou fianças devem 
corresponder a, no Máximo, 5% do valor do contrato. 
Especificamente sobre cauções, podemos dizer que se trata de um valor que poderá 
ser prestado, mediante entrega de numerário ou em títulos da divida publica, de acordo com 
o percentual previamente definido que servirá como garantia de licitação ou de contrato de 
obras, serviços e compras, firmado com o poder público. 
26 
 
Esse valor numerário ou bens representativos de valores, como são os títulos, uma 
vez cumprido o objeto contratual – com a entrega da obra construída, do serviço prestado 
ou da entrega do material comprado – deverá ser devolvido, pois o instrumento para o qual 
servia de garantia, com a concretização da finalidade e cumprimento da obrigação 
contratual, torna-se dispensável. 
A fiança geralmente e prestada por entidade bancaria, através da formalização de 
uma carta de fiança emitida pelo estabelecimento bancário, onde fica estipulado o valor, o 
prazo de validade e os dados relativos ao contrato ou ajuste que deverá garantir como 
sejam: a construção da obra, a prestação de serviço ou o material adquirido. 
Isto ocorre porque as firmas contratantes nem sempre possuem numerário ou títulos 
disponíveis para serem dados em garantia, mas possuem credito em estabelecimento 
bancário, capaz de lhes viabilizar a obtenção de uma carta fiança, onde fica configurada a 
corresponsabilidade do estabelecimento bancário. 
Como é óbvio, caso o objeto contratual seja regularmente cumprido, e nada havendo 
a desabona-lo, a fiança deverá ser devolvida ao contratante, da mesma forma que já 
mencionamos para as cauções, pois também neste caso ela torna-se dispensável. 
Por oportuno, devemos mencionar que as operações de credito por antecipação da 
receita orçamentária, que correspondem a empréstimo e destinam-se a atender a 
insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, também fazem parte das receitas extra 
orçamentária, alias expressamente descrita no parágrafo único do artigo 3º, da Lei Federal 
4.320/64, quando diz: “não se consideram para fins deste artigo (receita orçamentária) as 
operações de credito por antecipação de receita”. 
As consignações são valores retidos em nomes de entidades, para que, cumpridas as 
formalidades necessárias, sejam pagos a quem tem direito. E o caso das retenções das 
contribuições previdenciárias, das associações de classe ou desportivas, do imposto de 
renda descontado na fonte, cujo os valores são descontados quando da leitura da folha de 
pagamento, retidos para serem em seguida pagas as respectivas entidades consignantes. 
”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora 
Atlas,2010.70/71p.) 
 
27 
 
Estágios das Receitas Públicas 
Estágios da receita pública são as etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas 
e percorridas pelos órgãos e repartições encarregados de executa-las. Nos tempos atuais, em 
face das técnicas utilizadas, a receita deverá percorrer três estágios, a saber: 
o Previsão 
o Lançamento 
o Arrecadação e recolhimento 
Como fica evidenciado a primeira vista somente a receita orçamentária reúne 
condições de percorrer esses três estágios, por enquanto a receita extra orçamentária não 
terá necessidade de percorrê-los, isto porque os requisitos de que são revestidos, como no 
caso da previsão, por exemplo, são dispensados. ”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade 
Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.75p. 
Previsão: Corresponde aos valores que a lei orçamentária consignar, pois são 
estimativa de receitas que se originam de estudos de previsão, antes de comporem o projeto 
de lei orçamentária, a previsão da receita orçamentária tem um significado importante na 
elaboração dos programas do governo, pois a viabilização deles dependera de certa forma 
da existência de recursos, que a maquina arrecadadora da receita for capaz de produzir. 
“As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os 
efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento 
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhados de demonstrativos 
de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes aqueles a que se 
referir, e da metodologia de calculo e premissas utilizadas”.(Artigo 12, da Lei 
Complementar n°101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal ) 
 
Lançamento: E o ato administrativo que o poder executivo, visando identificar e 
individualizar o contribuinte ou o devedor e os respectivos valores, espécies e vencimentos. 
Geralmente, utiliza-se para a arrecadação de tributos, mas pode-se também aplicar a casas 
em que o governo tenha direito líquidos e certos, em virtude de leis, regulamentos e 
contratos: o lançamento da receita orçamentária não e escriturado contabilmente 
.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora 
28 
 
Atlas,2010.,77p.) 
Arrecadação e recolhimento: São, no nosso entendimento, fases que se 
complementam, mesmos porque, nos dias atuais, o desenvolvimento experimentando no 
setor, com o aproveitamento e a introdução do processamento de dados, cada vez mais 
dificulta a compreensão dessas etapas, separadamente. 
Arrecadação e ato em que são pagos os tributos ou as diversas receitas ao agente 
arrecadador. Entendem-se como agentes arrecadadores todas as repartições competentes na 
forma de lei, como: delegacias fiscais, alfândegas, mesas de rendas, coletorias, tesouraria e 
outras que estejam ou venham ser legalmente autorizadas a arrecadar rendas previstas em 
leis, regulamentos, contratos, ou outros títulos assecuratórios dos direitos do governo. 
O recolhimento e o ato que se relaciona com a entrega dos valores arrecadados 
pelos agentes arrecadadores ao tesouro publico. E obvio que existe toda sistemática para 
que esse recolhimento seja procedido.A transferência dessa arrecadação, com os 
respectivos documentos, e feita pelos estabelecimentos bancários diretamente aos 
representantes de tesouro publico. ”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e 
Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.78p.) 
Divida Ativa 
Constituem divida ativa a importância relativa a tributos, multas e creditos da 
fazenda publica lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo de vencimento a 
partir da data de sua inscrição. 
A divida ativa tributaria e o credito da fazenda publica dessa natureza, proveniente 
de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas: divida ativa não 
tributaria são as demais empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, 
multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributarias, foros, laudêmios, alugueis ou 
taxas de ocupação, custas processuais, restituições, alcance dos responsáveis 
definitivamentejulgados e outros obrigações legais. (Inciso 2º ,Artigo39, da Lei Federal nº 
4.320/64, nova redação dada pelo decreto lei nº 1.735/79) 
Os creditos mencionados, exigíveis pelo transcurso do prazo de pagamento, serão 
inscritos, na forma da legislação própria, como divida ativa, em registro próprio, após 
apurada sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada e esse titulo, somente, 
29 
 
no exercício em que forem arrecadadas. 
A receita da divida ativa abrange os creditos mencionados, bem como os valores 
correspondentes a respectiva atualização monetária, a multa, juros de mora e encargos 
devidos. 
Livro especial: 
 O nome do devedor e seu domicilio ou residência 
 A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos 
 A origem e a natureza do credito, mencionada, especificamente, a disposição 
da lei ou processo administrativo em que seja fundado. 
 A data da inscrição 
Feita a inscrição, emite-se uma certidão de divida ativa , onde se menciona , alem 
dos dados relativos ao credito, o numero do livro e da folha lavrada. 
 
 
 
Despesas Públicas 
 
Em sentido geral, despesa pública pode ser conceituada como a soma de dispêndios 
ou gastos realizados pelo Estado com o objetivo de atender às necessidades coletivas, 
implementar suas políticas públicas e dar cumprimento a suas finalidades. 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público conceitua a despesa sob dois 
enfoques: orçamentário e patrimonial. 
A Parte I - Procedimentos Contábeis Orçamentários do referido Manual, aprovado 
pela Portaria Conjunta STN/SOF 2, de 13-7-2012, definiu o orçamento como instrumento 
de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de 
ingressos e aplicação de recursos em determinado período. Nesse contexto, o conjunto de 
30 
 
dispêndios realizados pelos entes públicos para funcionamento e manutenção dos serviços 
públicos prestados denomina- se despesa pública. Dessa forma, sob o enfoque 
orçamentário, na forma do art. 35 da Lei 4. 320/1964, conceitua- se despesa orçamentária 
como “toda transação que depende de autorização legislativa para ser realizada, mediante 
consignação de dotação orçamentária”. 
Sob o enfoque patrimonial, o Manual de Contabilidade - Parte II - Procedimentos 
Contábeis Patrimoniais adotou o conceito dado pela Resolução/ CFC 1. 374, de 8-12-2011, 
que revogou a Resolução CFC 1.121, de 28-3-2008, que dispôs sobre a estrutura 
conceitual para elaboração e divulgação do relatório contábil- financeiro, e conceituou as 
despesas como : decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a 
forma de de saída de recursos ou redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam 
em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com distribuição aos 
detentores dos instrumentos patrimoniais. 
O Tribunal de Contas da União, nos termos do Acórdão 27/2009 - TCU - Plenário, 
considerou que os conceitos de receita e despesa dependem do ambiente no qual são 
consideradas. 
Classificação 
Despesas Públicas classifica - se em dois grandes grupos, a saber: Despesa 
Orçamentária e Despesa Extraorcamentaria. 
Despesa orçamentária 
É aquele cuja realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem 
credito orçamentário correspondente; em outras palavras, é a íntegra o orçamento, 
despesa discriminada e fixada no orçamento público. 
Segundo o disposto na Lei Federal n° 4.320/64, deverá ser observada a 
discriminação por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão do governo. 
Constitui Unidade Orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão 
ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. Em casos excepcionais, serão 
consignadas dotações a unidade administrativa subordinadas ao mesmo órgão. 
31 
 
Na Lei de orçamento, a discriminação da despesa far-se, no mínimo, por 
elementos. Entende - se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, 
serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução de 
seus fins. 
Despesa Extraorcamentaria 
É aquela paga à margem da lei orçamentária e , portanto, independente de 
autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias 
de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas Extraorcamentarias, correspondendo 
à restituição ou entrega de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e 
outros.Os resgates relativos às operações de crédito por antecipação de receita, ou seja, 
empréstimos e financiamentos cuja liquidação deve ser efetuada em prazo inferior a 12 ( 
doze) meses, que também são considerados Extraorcamentarios, pois constituem saídas 
compensatórias de entradas, no ativo e passivo financeiro, respectivamente. 
Escrituração contábil da despesa 
Escrituração contábil da despesa Extraorcamentaria é aquela feita, 
independentemente de autorização legislativa relativa a restituições ou pagamentos, de 
valores recebidos em depósito ou consignações, geralmente correspondentes a entradas de 
receita Extraorcamentaria, que agora se compensam como despesa Extraorcamentario. 
Despesas Correntes 
Despesa correntes são gastos de natureza operacional, realizados pelas instituições 
públicas, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos. As despesas correntes, estão 
associadas a fatos Contábeis modificativos diminutivos da situação líquida. 
Podemos identificar que as despesas correntes devem ser compreendidas, através dos 
seguintes grupos de natureza de despesa: 
- Pessoal e Reflexos; 
- Juros e Encargos Dívida; 
- Outras DespesCorrentes 
 
32 
 
Despesas de Capital 
São as despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um 
bem de Capital ou podemos complementar este conceito dizendo que são gastos realizados 
pelas instituições públicas, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo 
adquirir bens de capital já em uso, como é o caso de investimentos e inversões financeiras, 
respectivamente, e que constituirão em última análise incorporações ao patrimônio público 
de forma efetiva ou através de mutação patrimonial.Esses são os seguintes grupos de 
natureza de despesa: 
- Investimentos; 
- Inversões Financeiras; 
-AmortizaçãodaDívida
33 
 
 
Grupos de natureza de despesa 
Segundo o disposto no inciso 2°, do artigo 3°, da Portaria Interministerial n° 
163/2001, a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características 
quanto ao objeto de gasto que a seguir serão especificadas. 
 Pessoal e Encargos Sociais 
Despesas de natureza salarial decorrentes do efetivo exercício de cargo, emprego ou 
função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos de aposentadorias, 
reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, 
incidentes sobre a folha de salários, contribuições a entidades fechadas de previdência, bem 
como o soldo, gratificações e adicionais previstos na estrutura remuneratório dos militares. 
Juros e Encargos da Dívida 
Despesas com pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de 
crédito internas e externas contratadas. 
Outras Despesas Correntes 
Com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, 
subvenções, auxílio - alimentação, auxilio-transporte, despesas com a contratação 
temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público. 
Investimentos 
Despesas com planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de 
imóveis, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente referente às obras. 
 Inversões Financeiras 
Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição 
de títulos representativos do capital de empresasou entidades de qualquer espécie, já 
constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; e com a constituição ou 
aumento do capital de empresas. 
34 
 
 
Amortização 
Despesas com o pagamento e/ ou refinanciamento do principal e da atualização 
monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária. 
Modalidades de aplicação 
São as formas pelas quais os gastos serão realizados, ou seja, se corresponderão à 
transferência de recursos para que outros órgãos e entidades, públicos ou privados, no país 
ou no exterior, os realizem, ou se serão aplicados diretamente pelas unidades detentoras 
dos créditos orçamentários. 
Transferência à União 
São realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante 
transferência de recursos financeiros à União, inclusive para as suas entidades da 
administração indireta. 
Transferência a Estados e ao Distrito Federal 
são realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos 
Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da 
administração indireta. 
 Transferência a Municípios 
São realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos 
Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta. 
Transferência a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 
São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à entidades sem fins 
lucrativos que não tenham vínculo com a Administração Pública. 
Transferência a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 
São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à entidades com fins 
lucrativos que não tenham vínculo com a Administração Pública. 
35 
 
Transferência a Instituições Multigovernamentais Nacionais 
São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à entidade nacionais 
criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação. 
Transferência ao Exterior 
São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à órgãos e entidades 
governamentais pertencentes a outros países, a organismos internacionais e a fundos 
instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos 
no Brasil. 
Aplicações Direta 
Aplicação Direta, pela unidade Orçamentária, dos créditos a ela alocados ou 
oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal 
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo. 
A Definir 
Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, ficando vedada a 
execução orçamentária enquanto não houver sua definição. Observação: sobre as 
transferências correntes parágrafo 2° do artigo 12 da Lei n°4.320/64 e sobre as 
Transferências de Capital parágrafo 6° do artigo 12 da Lei 4. 320 / 64. 
Empenho da despesa 
Segundo os arts. 58 a 68 6 da Lei 4.320/64, o empenho de despesa é o ato emanado 
de autoridade competente e formalizado por um documento denominado nota de empenho. 
É por meio da nota de empenho que se indica o nome do credor, a especificação e a 
importância da despesa. No art. 60, é vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 
Portanto, o empenho é ato indispensável, bem como a emissão da nota de empenho. 
Os empenhos são classificados em três tipos ou modalidades: 
● Ordinário - utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, 
com pagamento que deva ocorrer de uma só vez; 
● Estimativo - utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar 
36 
 
previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, telefone e 
outros; e 
● Global - utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, 
sujeitas a parcelamento. 
 
Liquidação da despesa 
É a verificação do implemento da condição, ou seja, verificação do cumprimento da 
obrigação pelo contratante, a fim de comprovar o direito por ele adquirido ao respectivo 
crédito 
A verificação do direito adquirido pelo credor é realizada tomando por base os 
títulos e documentos que comprovem o respectivo crédito, quais sejam: o contrato, o 
ajuste ou acordo respectivo, a nota de empenho, os documentos fiscais da entrega do 
material ou da efetiva prestação do serviço. A verificação tem por finalidade apurar a 
origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, e a quem se deve 
pagar, para extinguir a obrigação. 
 
Pagamento da despesa 
É o último estágio da despesa. Segundo o art. 62 combinado com o art. 64 da Lei 
4.320/1964, o pagamento da despesa somente será efetuada após sua regular liquidação, 
quando a autoridade ordenadora competente, mediante despacho, determina que a despesa 
seja paga. Tal ordem de pagamento só poderá ser dada em documentos processados pelos 
serviços de Contabilidade, na forma do disposto no parágrafo único do art. 64. 
Após a execução da despesa, destaca - se o controle e a avaliação, que 
compreendem a fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela sociedade. 
Segundo o item 2 da NBC T 16.8, a abrangência do “ controle interno sob o 
enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos 
adotados pela entidade pública com a finalidade de: 
37 
 
● Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais; 
● Dar continuidade ao registro contábil em relação ao ato correspondentes; 
● Propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada; 
● Estimular adesão às normas e as diretrizes fixadas; 
● Contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade; 
● Auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, 
fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações”. 
O controle externo, por sua vez, será exercido pelo Congresso Nacional, com o 
auxílio do Tribunal de Contas da União, a quem compete a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, 
aplicação das subvenções e renúncias de receitas. 
 
Lançamentos: 
Previsão da receita corrente – Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 
5.2.1.1.0 – D – Previsão Inicial da receita - $834.944.000,00 
6.2.1.1.0 – C – Receita a realizar - $834.944.000,00 
Contabilização da fixação da despesa orçamentária corrente - Natureza da 
Informação: Balanço Orçamentário 
5.2.2.1.1 – D- Dotação Inicial - $ 685.322.000,00 
6.2.2.1.1 – C- Creditdo disponível - $ 685.322.000,00 
 
 
 
38 
 
Contabilização fixação da despesa de encargos sociais e pessoal - Natureza da 
Informação: Balanço Orçamentário 
3.1.0.0.0 - D - Pessoal e encargos $340.351.000,00 
2.2.1.4.0 - C – Encargos sociais a pagar $ 340.351.000,00 
Contabilização de pagamento de restos apagar processo do ano anterior - Natureza 
da Informação: Balanço Orçamentário 
5.3.2.2.0 – D – Restos a pagar processados exercício anterior - $17.202.736,74 
1.1.1.1.1 – C Caixa e Equivalência de caixa em moeda nacional - $17.2022.736,74 
Contabilização de restos apagar processado e não processados liquidadas - Natureza 
da Informação: Balanço Orçamentário 
6.3.2.7.0 – D – Restos a pagar processados e não processados $6.674.931,73 
5.3.2.0.0 – C – Restos a pagar processados inscritos - $6.674.931,73 
Contabilização de pagamento d e juros e multa mora - Natureza da Informação: 
Balanço Orçamentário 
3.4.2.0.0 – D – Juros e multas de mora $8.026.000,00 
1.1.1.1.1 - C - Caixa e Equivalência de caixa em moeda $8.026.000,00 
Contabilização de Investimentos - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 
1.2.1.3.1 – D – Investimentos - $104.440.000,00 
1.1.1.1.1 - C - Caixa e Equivalência de caixa em moeda $104.440.000,00 
Contabilização pela arrecadação de ingressosextra-orçamentarios- Natureza da 
Informação: Balanço Financeiro 
1.1.3.5.1 – D – Depósitos e cauções $217.655,66 
2.1.8.8.1 – C – Valores $217.655,66 
39 
 
 
Lançamentos de receitas correntes - Natureza da Informação: Balanço 
Orçamentário 
1.1.2.2 – D - Creditos tributários a receber - $163.510.000,00 
4.1.1.2 – C - Impostos - $163.510.000,00 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE BORA 
Exercício 2015 - Anexo 12 - Balanço Orçamentário 
 
 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
 RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS 
PREVISÃO 
INICIAL 
PREVISÃO 
ATUALIZADA 
RECEITAS 
REALIZADAS SALDO 
 
RECEITAS CORRENTES 834.944.000,00 852.310.330,94 862.996.243,65 10.685.912,71 
 
 
RECEITA TRIBUTÁRIA 184.897.000,00 184.897.000,00 203.863.577,61 18.966.577,61 
 
 
IMPOSTOS 163.510.000,00 163.510.000,00 179.315.074,40 15.805.074,40 
 
 
TAXAS 18.587.000,00 18.587.000,00 21.438.360,93 2.851.360,93 
 
 CONTRIBUIÇÃO DE 
MELHORIA 2.800.000,00 2.800.000,00 3.110.142,28 310.142,28 
 RECEITA DE 
CONTRIBUIÇÕES 78.937.000,00 81.607.000,00 78.085.182,86 -3.521.817,14 
 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 72.037.000,00 72.037.000,00 68.069.831,50 -3.967.168,50 
 
 CONTRIBUIÇÃO PARA O 
CUSTEIO DO SERVIÇO DE 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
6.900.000,00 9.570.000,00 10.015.351,36 445.351,36 
 
 
RECEITA PATRIMONIAL 70.450.000,00 71.117.223,02 59.988.208,10 -11.129.014,92 
 
 
RECEITAS IMOBILIÁRIAS 381.000,00 381.000,00 546.052,76 165.052,76 
 
 RECEITAS DE VALORES 
MOBILIÁRIOS 69.907.000,00 70.574.223,02 59.300.870,82 -11.273.352,20 
 RECEITA DE CONCESSÕES 
E PERMISSÕES 162.000,00 162.000,00 141.284,52 -20.715,48 
 
RECEITA DE SERVIÇOS 98.768.000,00 98.768.000,00 82.773.823,12 -15.994.176,88 
 
 TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 370.091.000,00 384.120.107,92 384.843.487,23 723.379,31 
 TRANSFERÊNCIAS 
INTERGOVERNAMENTAIS 362.796.000,00 374.210.737,92 377.705.105,88 3.494.367,96 
 TRANSFERÊNCIAS DE 
INSTITUIÇÕES PRIVADAS 1.011.000,00 1.011.000,00 878.342,91 -132.657,09 
 TRANSFERÊNCIAS DE 
CONVÊNIOS 6.284.000,00 8.898.370,00 6.260.038,44 -2.638.331,56 
 OUTRAS RECEITAS 
CORRENTES 31.801.000,00 31.801.000,00 53.441.964,73 21.640.964,73 
 MULTAS E JUROS DE 
MORA 8.026.000,00 8.026.000,00 11.537.639,36 3.511.639,36 
 INDENIZAÇÕES E 
RESTITUIÇÕES 2.211.000,00 2.211.000,00 14.222.433,81 12.011.433,81 
 RECEITA DA DÍVIDA 
ATIVA 5.481.000,00 5.481.000,00 7.959.879,26 2.478.879,26 
 
40 
 
RECEITAS CORRENTES 
DIVERSAS 16.083.000,00 16.083.000,00 19.722.012,30 3.639.012,30 
 
RECEITAS DE CAPITAL 39.056.000,00 46.950.749,66 21.450.992,32 -25.499.757,34 
 
 OPERAÇÕES DE CREDITO 24.211.000,00 26.619.885,05 8.025.712,64 -18.594.172,41 
 
 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
INTERNAS 24.211.000,00 26.619.885,05 8.025.712,64 -18.594.172,41 
 
ALIENAÇÃO DE BENS 635.000,00 635.000,00 606.694,47 -28.305,53 
 
 ALIENAÇÃO DE BENS 
MÓVEIS 3.000,00 3.000,00 0 -3.000,00 
 ALIENAÇÃO DE BENS 
IMÓVEIS 632.000,00 632.000,00 606.694,47 -25.305,53 
 TRANSFERÊNCIAS DE 
CAPITAL 14.210.000,00 19.695.864,61 12.818.585,21 -6.877.279,40 
 TRANSFERÊNCIAS 
INTERGOVERNAMENTAIS 800.000,00 800.000,00 500.000,00 -300.000,00 
 TRANSFERÊNCIAS DE 
INSTITUIÇÕES PRIVADAS 0 0 458.912,53 458.912,53 
 TRANSFERÊNCIAS DE 
CONVÊNIOS 13.410.000,00 18.895.864,61 11.859.672,68 -7.036.191,93 
 SUBTOTAL DAS 
RECEITAS (I) 874.000.000,00 899.261.080,60 884.447.235,97 -14.813.844,63 
 
REFINANCIAMENTO (II) 
 SUBTOTAL COM 
REFINANCIAMENTO (III) 
= (I + II) 
874.000.000,00 899.261.080,60 884.447.235,97 -14.813.844,63 
 
 
DÉFICIT (IV) - 149.348.704,79 - - 
 
 
TOTAL(V) = (III + IV) 874.000.000,00 ########### 884.447.235,97 - 
 
 
 
 
 
 DESPESAS 
ORÇAMENTÁRIAS 
DOTAÇÃO 
INICIAL 
DOTAÇÃO 
ATUALIZADA 
DESPESAS 
EMPENHADAS 
DESPESAS 
LIQUIDADAS 
DESPESAS 
PAGAS 
SALDO DA 
DOTAÇÃO 
DESPESAS CORRENTES 685.322.000,00 784.250.133,67 726.862.614,71 706.150.823,88 689.326.542,30 57.387.518,96 
PESSOAL E ENCARGOS 
SOCIAIS 340.351.000,00 357.671.717,50 339.998.268,28 339.848.860,84 329.180.361,04 17.673.449,22 
JUROS E ENCARGOS DA 
DÍVIDA 7.113.000,00 7.113.000,00 4.652.177,01 4.652.177,01 4.652.177,01 2.460.822,99 
OUTRAS DESPESAS 
CORRENTES 337.858.000,00 419.465.416,17 382.212.169,42 361.649.786,03 355.494.004,25 37.253.246,75 
DESPESAS DE CAPITAL 108.657.000,00 190.981.651,72 104.983.889,33 57.506.802,77 56.091.034,33 85.997.762,39 
INVESTIMENTOS 104.440.000,00 186.764.651,72 101.591.779,78 54.114.693,22 52.698.924,78 85.172.871,94 
AMORTIZAÇÃO / 
REFINANCIAMENTO DA 
DÍVIDA 
4.217.000,00 4.217.000,00 3.392.109,55 3.392.109,55 3.392.109,55 824.890,45 
RESERVA DE 
CONTINGÊNCIA 80.021.000,00 73.378.000,00 0 0 0 73.378.000,00 
RESERVA DE 
CONTINGÊNCIA 80.021.000,00 73.378.000,00 0 0 0 73.378.000,00 
SUBTOTAL DAS 
DESPESAS (VI) 874.000.000,00 1.048.609.785,39 831.846.504,04 763.657.626,65 745.417.576,63 216.763.281,35 
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA/REFINANCIAMENTO (VII) 
SUBTOTAL COM 
REFINANCIAMENTO(VIII) 
= (VI + VII) 
874.000.000,00 1.048.609.785,39 831.846.504,04 763.657.626,65 745.417.576,63 216.763.281,35 
SUPERÁVIT (IX) - - 52.600.731,93 - - - 
TOTAL(X) = (VII + IX) 874.000.000,00 1.048.609.785,39 884.447.235,97 - - - 
 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS 
RESTOS A PAGAR NÃO 
PROCESSADOS 
INSCRITOS EM 
EXERCÍCIOS 
ANTERIORES 
INSCRITOS EM 
31 DE 
DEZEMBRO DO 
EXERCÍCIO 
ANTERIOR 
LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO 
DESPESAS CORRENTES 4.005.890,72 17.202.736,74 17.129.034,09 17.127.497,73 3.233.742,94 847.386,79 
41 
 
PESSOAL E ENCARGOS 
SOCIAIS 590,41 168.085,30 131.696,50 131.696,50 36.388,80 590,41 
OUTRAS DESPESAS 
CORRENTES 4.005.300,31 17.034.651,44 16.997.337,59 16.995.801,23 3.197.354,14 846.796,38 
DESPESAS DE CAPITAL 29.643.061,43 11.642.235,21 33.631.663,37 33.631.663,37 1.217.080,47 6.436.552,80 
INVESTIMENTOS 29.643.061,43 11.642.235,21 33.631.663,37 33.631.663,37 1.217.080,47 6.436.552,80 
TOTAL 33.648.952,15 28.844.971,95 50.760.697,46 50.759.161,10 4.450.823,41 7.283.939,59 
 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DE RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS 
 
RESTOS A PAGAR 
PROCESSADOS E NÃO 
PROCESSADOS 
LIQUIDADOS 
INSCRITOS EM 
EXERCÍCIOS 
ANTERIORES 
INSCRITOS EM 
31 DE 
DEZEMBRO DO 
EXERCÍCIO 
ANTERIOR 
LIQUIDADOS PAGOS SALDO 
 
DESPESAS CORRENTES 2.307.959,60 6.674.931,73 8.976.556,65 6.334,68 0 
 
PESSOAL E ENCARGOS 
SOCIAIS 1.839.090,35 107.817,03 1.946.907,38 0 0 
OUTRAS DESPESAS 
CORRENTES 468.869,25 6.567.114,70 7.029.649,27 6.334,68 0 
DESPESAS DE CAPITAL 1.307.616,88 940.373,69 2.247.990,57 0 0 
 
INVESTIMENTOS 1.307.616,88 940.373,69 2.247.990,57 0 0 
 
TOTAL 3.615.576,48 7.615.305,42 11.224.547,22 6.334,68 0 
 
 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE BORA 
Exercício 2015 - Anexo 13 - Balanço Financeiro 
 
BALANÇO FINANCEIRO 
 
I N G R E S S O S D I S P Ê N D I O S 
ESPECIFICAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL 
EXERCÍCIO 
ANTERIOR ESPECIFICAÇÃO 
EXERCÍCIO 
ATUAL 
EXERCÍCIO 
ANTERIOR 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA (I) 689.837.652,76 631.859.499,06 DESPESA ORÇAMENTÁRIA (VI) 632.362.763,79 575.498.955,52 
RECEITA BRUTA 
ORÇAMENTÁRIA 746.105.629,88 683.996.741,05 ORDINÁRIA 223.138.942,00 209.666.715,36 
ORDINÁRIA 541.141.819,71 509.437.971,72 GERAL 221.278.325,31 208.203.996,18 
GERAL 541.141.819,71 509.437.971,72 REMUNERAÇÃO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 52.195,00 0 
VINCULADO 436.959,14 274.580,46 GERAL 1.808.421,69 1.462.719,18 
CIDE-CONTRIBUIÇÃO DE 
INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO 
ECONÔM 
436.959,14 274.580,46 VINCULADO 409.223.821,79 365.832.240,16 
ROYALTIES DA EXPLORAÇÃO DO 
PETRÓLEO E GÁS NATURAL 739.654,48 0 
GERAL - RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDADE CONV 
1.017.572,88 459.038,21 
EDUCAÇÃO INFANTIL 457.468,15 160.391,56 
CIDE-CONTRIBUIÇÃO DE 
INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO 
ECONÔM 
2.122.143,35 0 
ENSINO FUNDAMENTAL 486.730,74 275.357,11 EDUCAÇÃO INFANTIL 44.989.282,26 40.739.711,85 
42 
 
SAÚDE–GERAL 269.320,86 251.301,64 ENSINO FUNDAMENTAL 35.597.804,71 36.993.163,03 
ASSISTÊNCIA SOCIAL-GERAL 31.604,07 13.385,94 ENSINO MÉDIO 1.400.720,58 820.326,62 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 576.976,98 832.531,73 EDUCAÇÃO ESPECIAL 1.965.644,05 1.909.302,34 
EDUCAÇÃO INFANTIL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.153.375,19 265.087,92 
SAÚDE-RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA 
DE CONVÊN 
506,2 6.362,22 
ENSINO FUNDAMENTAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 2.870.159,86 3.109.721,17 SAÚDE–GERAL 119.532.816,88 108.549.277,55 
ENSINO MÉDIO-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.058.187,37 2.697.426,90 SAÚDE–TAXAS 0 0 
EDUCAÇÃO-FUNDEB-
MAGISTÉRIO 82.912.646,86 73.867.936,48 TRÂNSITO-SINALIZAÇÃO 0 39.520,00 
REMUNERAÇÃO DE APLICAÇÕES 
FINANCEIRAS 469.787,65 401.291,58 TRÂNSITO-FISCALIZAÇÃO 0 220.000,00 
SAÚDE-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 481.537,42 6.468.058,49 ASSISTÊNCIA SOCIAL-GERAL 9.652.948,63 8.452.903,52 
ASSISTÊNCIA SOCIAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 226.106,89 243.078,69 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 5.612,13 2.405.024,71 
GERAL - RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA 
DE CONV 
18.097.985,69 4.493.324,76 EDUCAÇÃO INFANTIL-CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.104.615,50 283.462,16 
SAÚDE-RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA 
DE CONVÊN 
564.841,48 492.945,30 ENSINO FUNDAMENTAL-CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.467.143,64 3.141.896,44 
TRÂNSITO-SINALIZAÇÃO 4.230.687,80 3.795.048,08 ENSINO MÉDIO-CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.354.113,70 2.781.711,18 
REMUNERAÇÃO DE APLICAÇÕES 
FINANCEIRAS 150.787,41 117.459,14 
EDUCAÇÃO-FUNDEB-
MAGISTÉRIO 67.280.191,91 57.809.113,24 
ASSISTÊNCIA SOCIAL-RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPART 1.601.598,82 1.548.902,93 EDUCAÇÃO-FUNDEB-OUTROS 16.102.242,60 14.228.397,32 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 9.365.546,79 10.357.603,98 
EDUCAÇÃO-FUNDEB-OUTROS-
ANO ANTERIOR 2.231.717,50 1.524.316,61 
EDUCAÇÃO INFANTIL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 15.825.738,69 13.098.317,54 
SAÚDE-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.079.199,51 6.166.678,31 
ENSINO FUNDAMENTAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.395.850,07 2.475.740,11 
ASSISTÊNCIA SOCIAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 247.153,63 262.543,05 
ENSINO MÉDIO-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 732.385,07 581.804,40 
GERAL - RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA 
DE CONV 
0 11.878.788,94 
EDUCAÇÃO ESPECIAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 33.340,00 27.900,00 GERAL 40.380,20 530,32 
SAÚDE-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 47.665.156,95 40.266.861,77 
SAÚDE-RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA 
DE CONVÊN 
502.953,58 692.627,66 
TRÂNSITO--
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 0 120.817,86 SAÚDE–GERAL 430 135 
ASSISTÊNCIA SOCIAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 924.611,63 944.794,17 
TRÂNSITO-RECURSOS 
ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA 
DE CON 
0 102.002,50 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 179.051,47 216.171,85 TRÂNSITO-SINALIZAÇÃO 1.523.861,61 1.076.504,68 
SAÚDE-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 0 185.710,34 TRÂNSITO-FISCALIZAÇÃO 2.742.893,10 3.165.864,52 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 8.025.712,64 6.975.217,43 
TRÂNSITO-EDUCAÇÃO DE 
TRÂNSITO 0 1.200,00 
ENSINO FUNDAMENTAL -56.267.977,12 -52.137.241,99 ASSISTÊNCIA SOCIAL-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPART 1.145.130,21 1.326.996,19 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 4.859.593,56 8.805.161,12 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 10.229.605,86 4.743.416,78 
 
ENSINO FUNDAMENTAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 9.625.118,40 4.851.276,10 
 
ENSINO MÉDIO-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.304.985,06 280.918,97 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 25.976,41 19.530,00 
 
SAÚDE-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 45.743.660,36 40.064.459,59 
 
TRÂNSITO--
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 0 254.790,06 
 
ASSISTÊNCIA SOCIAL-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.280.865,91 1.583.807,73 
 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 200.385,46 191.413,00 
 
SAÚDE-
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 45.908,00 68,64 
 
GERAL - 
CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 18.800.644,41 0 
 
43 
 
 
 
 
 
TRANSFERÊNCIAS 
FINANCEIRAS RECEBIDAS (II) 2.450.522,60 1.577.273,37 
TRANSFERÊNCIAS 
FINANCEIRAS CONCEDIDAS 
(VII) 
31.431.235,80 30.404.356,19 
REPASSE FINANCEIRO RECEBIDO 
COM EXECUÇÃO ORCAMENTA 0 1.462.718,88 
REPASSE FINANCEIRO 
CONCEDIDO 0 30.404.356,19 
REPASSE RECEBIDO 2.131.514,95 0 REPASSE CONCEDIDO 31.431.235,80 0 
OUTRAS TRANSFERÊNCIAS 
FINANCEIRAS RECEBIDAS - INDE 319.007,65 0 
 
RECEBIMENTO DE 
TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS 
CONCEDID 
0 114.554,49 
 
 
 
 
 
 
 
RECEBIMENTOS 
EXTRAORÇAMENTÁRIOS (III) 142.698.580,60 381.196.151,80 
PAGAMENTOS 
EXTRAORÇAMENTÁRIOS (IV) 99.754.623,80 432.428.028,27 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 0 104,9 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 0 104,9 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO 
MATERN 
0 1.201.362,04 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO 
MATERN 
0 1.201.362,04 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE AUXÍLIO 
DOENCA 
0 2.902.421,88 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE AUXÍLIO 
DOENCA 
0 2.902.421,88 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 4.626,61 0 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 4.652,81 0 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO 
MATERN 
1.278.617,14 0 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE SALÁRIO 
MATERN 
1.428.775,36 0 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE AUXÍLIO 
DOENÇA 
3.023.917,20 0 
CRÉDITOS A RECEBER POR 
REEMBOLSO DE AUXÍLIO 
DOENÇA 
3.469.857,68 0 
CRÉDITOS A RECEBER 
DECORRENTES DE FOLHA DE 
PAGAMEN 
0 51.429.750,52 
CRÉDITOS A RECEBER 
DECORRENTES DE FOLHA DE 
PAGAMEN 
0 51.429.750,52 
OUTROS CRÉDITOS - 
FINANCEIROS 6.941.065,85 1.405.787,89 
OUTROS CRÉDITOS - 
FINANCEIROS 6.958.046,95 1.407.272,12 
INSS 6.625.994,09 6.073.458,51 INSS 6.519.358,35 6.067.406,25 
PENSAO ALIMENTICIA 1.241.151,17 1.272.046,90 PENSAO ALIMENTICIA 1.243.120,45 1.270.077,62 
PLANOS DE PREVIDENCIA E 
ASSISTENCIA MEDICA 21.230.599,37 21.573.443,89 
PLANOS DE PREVIDENCIA E 
ASSISTENCIA MEDICA 17.878.983,35 21.573.443,89 
RETENCOES - ENTIDADES 
REPRESENTATIVAS DE CLASSES 28.062.812,37 26.018.878,96 
RETENCOES - ENTIDADES 
REPRESENTATIVAS DE CLASSES 25.452.401,12 26.018.878,96 
RETENCOES - PLANOS DE 
SEGUROS 77.420,71 95.794,12 
RETENCOES - PLANOS DE 
SEGUROS 77.374,42 95.593,92 
RETENCOES - EMPRESTIMOS E 
FINANCIAMENTOS 2.337.962,82 2.359.276,88 
RETENCOES - EMPRESTIMOS E 
FINANCIAMENTOS 2.127.711,18 2.359.276,88 
OUTROS CONSIGNATARIOS 4.555.682,71 6.232.603,14 OUTROS CONSIGNATARIOS 4.478.274,25 6.238.765,23 
DEPOSITOS E CAUCOES 217.655,66 321.172,35 DEPOSITOS E CAUCOES 355.718,36 253.317,93 
OUTRAS RECEITAS A 
CLASSIFICAR 0 223.849.772,45 
OUTRAS RECEITAS A 
CLASSIFICAR 0 223.849.772,45 
INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR 67.101.074,90 36.460.277,37 
OUTRAS PERDAS 
INVOLUNTARIAS - 
CONSOLIDAÇÃO 
0 53.889.538,32 
 
PAGAMENTO DE RESTOS A 
PAGAR 29.760.349,52 33.871.045,36 
 
 
 
 
 
 
SALDO EM ESPÉCIE DO 
EXERCÍCIO ANTERIOR (IV) 226.905.315,12 250.603.730,87 
SALDO EM ESPÉCIE DO 
EXERCÍCIO SEGUINTE (IX) 298.343.447,69 226.905.315,12 
CAIXA 1.102,08 7.516,03 CAIXA 2.762,33 1.102,08 
BANCOS CONTA 
MOVIMENTO/CONTAS 
PRÓPRIAS /CONTA ÚNIC 
0 250.581.265,41 
BANCOS CONTA 
MOVIMENTO/CONTAS 
PRÓPRIAS /CONTA ÚNIC 
0 226.888.207,41 
POUPANÇAS 0 14.949,43 CONTA ÚNICA 41.252.264,61 0 
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