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1 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTABÉIS APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS MUNICÍPIO DE BORA - SP CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL São Paulo 2016 2 NOMES MARTA NANJIVALA HAMUYELA MISSAO RA: C01JJF-4 MARLENE DOS SANTOS RA: C3097C-6 MARIA GIRLANDIA BEZERRA DE ARAÚJO RA: C17703-2 JULIANA DE OLIVEIRA FERNANDES RA: C23783-3 VANIA NUNES DE A. RODRIGUES– RA: T69118-4 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BORA -SP Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentada como exigência para a avaliação do 5/6º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação. Orientador: Prof.ª: Priscilla Silvestrin São Paulo 2016 3 Sumario Apresentação do Município de Borá....................................................................................4 Administração Publica..........................................................................................................9 Serviço Publico....................................................................................................................13 Contabilidade Publica..........................................................................................................14 Orçamento Publico...............................................................................................................16 Receita Publica.....................................................................................................................19 Receita Orçamentária............................................................................................................21 Receita Corrente....................................................................................................................22 Receita Capital.......................................................................................................................23 Receita Extra-Orcamentária...................................................................................................25 Divida Ativa..........................................................................................................................28 Despesa Publica.....................................................................................................................29 Despesa Orçamentária...........................................................................................................30 Despesa Extra-Orcamentária.................................................................................................31 Despesa Corrente ..................................................................................................................31 Despesa de Capital.................................................................................................................32 Empenho Despesa..................................................................................................................35 Liquidação da Despesa............................................................................................................36 Lançamentos..........................................................................................................................37 Balanço Orçamentário............................................................................................................39 Balanço Financeiro.................................................................................................................41 Balanço Patrimonial................................................................................................................44 Conclusão ..............................................................................................................................47 Bibliografia.............................................................................................................................48 4 APRESENTAÇÃO DO MUNICIPIO BORÁ SÃO PAULO - HISTÓRICO O início do povoamento de Borá deu-se por volta de 1918 quando os membros da família Vedovatti, atravessando as águas do Borá, iam a Sapezal, cidade em que faziam seu comércio de gêneros alimentícios. Em 1919 chegaram às famílias portuguesas de Manoel Antônio de Souza, Antônio Caldas e Antônio Troncoso, construindo suas residências no acampamento dos engenheiros, localizado na fazenda de propriedade de Dionísio Zirondi. A eles o Município deve a abertura das primeiras picadas ligando-o ao Distrito de Sapezal e ao Município de Paraguaçu Paulista. Em fins de 1923, José da Costa Pinto, doou um alqueire de suas terras, que se situavam no centro das propriedades, para que fosse erguida a Capela Santo Antônio de Borá, conforme ficou sendo conhecida a localidade. GENTÍLICO:BORAENSE FORMAÇÃO:ADMINISTRATIVA Distrito criado com a denominação de Borá, por Decreto-lei nº 6638, de 31 de agosto de 1934, no Município de Paraguaçu. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Borá é Distrito judiciário do Município de Paraguaçu. No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Distrito de Borá permanece no Município de Paraguaçu, assim figurando no quadro fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30-XI1938 para 1939-1943. Pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, o Município de Paraguaçu passou a denominar-se Araguaçu. No quadro fixado pelo referido Decreto-lei nº 14334, para vigorar em 1945-1948, o Distrito de Borá permanece no Município de Araguaçu. 5 Em virtude da Lei nº 233, de 24-XII-1948, que fixou o quadro territorial para 1949-1953, o Município de Araguaçu passou a denominar-se Paraguaçu Paulista. Permanece o Distrito de Borá no Município de Paraguaçu Paulista pela Lei nº 2456, de 30- XII-1953 para o período 1954-1958. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960. Elevado a categoria de município com a denominação de Borá, por Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Paraguaçu Paulista. Constituído do Distrito sede. Sua instalação se verificou no dia 31 de março de 1965. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.FonteIBGE Borá Código: 3507209 Síntese das Informações Área da unidade territorial - 2015 118,951 km² Estabelecimentos de Saúde SUS 1 estabelecimentos Matrícula - Ensino fundamental - 2015 129 matrículas Matrícula - Ensino médio - 2015 47 matrículas Número de unidades locais 79 unidades Pessoal ocupado total 1.683 pessoas PIB per capita a preços correntes - 2013 82.705,08 reais 6 População residente 805 pessoas População residente - Homens 422 pessoas População residente - Mulheres 383 pessoas População residente alfabetizada 676 pessoas População residente que freqüentava creche ou escola 200 pessoas População residente, religião católica apostólica romana 554 pessoas População residente, religião espírita - pessoas População residente, religião evangélicas 218 pessoas Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Rural 1.451,27 reais Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimentodomiciliar, por situação do domicílio - Urbana 2.488,79 reais Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Rural 400 reais Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Urbana 576 reais Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,746 Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 7 População 805 hab. Área 118,951 km2 Bioma Mata Atlântica Instalado em 28/02/1964 Fonte: IBGE 8 9 Administração Pública Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado preordenado a realização de seus serviços, visando ä satisfação das necessidades coletivas,significa não só prestar serviço, executá-lo, como também dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil. A Administração Pública executa o Serviço público, porque considera indispensável ä sociedade a sua existência e, consequentemente, o seu funcionamento. A Administração Pública no Brasil já passou por três fases: Patrimonialista – durante a era do império Burocrática - era Vargas Gerencial – mais recente Organização Político Administrativo brasileira A Organização Político- Administrativa da República Federativa do Brasil compreende: União – Estados – Distrito Federal – Municípios A soberania é da República Federativa do Brasil A autonomia de cada uma das unidades integrantes da nossa Federação garante a estes Pessoas Jurídicas de Direito Público interno o poder de auto-organização. (Regem-se pelas Constituições ou Leis Orgânicas que editarem) Autolegislação – editam suas próprias leis Autogoverno – possuem governo próprio, elegem seus respectivos chefes do Executivo e membro do Legislativo. 10 Autoadministração – (possuem administração própria) Porém existem limites a essa autonomia, assim embora autônomos, a União, os Estados, Distrito Federal, e os municípios, devem respeitar o estabelecido na Constituição Federal. Organização da Administração Pública O Estado, aqui entendido como a organização do poder político da comunidade Nacional, distribuir-se em três funções essenciais: Função normativa ou legislativa Função administrativa ou executiva Função Judicial Essas funções originam-se dos chamados “Poderes do Estado”. São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, Legislativo, Executivo e Judiciário. A Administração Pública é fundamentada numa estrutura de poder, que é a relação de subordinação entre órgãos e agentes com distribuição de funções e graduação de autoridade. No Poder Legislativo e no Poder Judiciário não há hierarquia, sujeitando-se apenas os graus e limites constitucionais e legais de jurisdição tendo plena liberdade funcional. A Administração Pública circunscreve-se ao Poder Executivo, nas três esferas em que a Administração do País se processa, ou seja, as pessoas jurídicas de direito público interno a União, cada um dos Estados e o Distrito Federal, e cada um dos Municípios legalmente constituídos. O campo da atuação da Administração Pública, conforme delineado pela organização da execução dos serviços, compreende os órgãos da Administração Direta ou Centralizadora e os da Administração Indireta ou descentralizadora. 11 Administração direta ou centralizadora Integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios no âmbito federal, e do Gabinete do Governo e Secretárias de Estado no âmbito estadual, e na Administração Municipal, deve seguir estruturas semelhante. A Administração direta encontra-se integrada e ligada diretamente chefe do Poder Executivo. Administração Indireta ou descentralizadora É composta por órgãos com personalidade jurídica própria, mas que desempenham funções do Estado de maneira descentralizada em todas as esferas, federal, estadual, distrital e municipal. As fundações públicas agencias executivas e reguladoras são alguns exemplos de autarquias – órgãos que integram a Administração Pública indireta. São criadas por meio de uma lei com a finalidade de executar uma atribuição específica. Podem ser vinculadas a Presidência da República ou a ministérios, o patrimônio e receita são próprios, mas sujeitos a fiscalização do Estado. Estas organizações têm como funcionários, servidores públicos. Assim como ocorre nos órgãos da administração direta, os servidores precisam ser aprovados em concurso público, embora a Constituição permita a existência de cargos comissionados em funções de chefia, direção e assessoramento. Princípios da Administração Pública De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, está previstos os seguintes princípios da Administração Pública. Princípio da Legalidade – Todos os atos da Administração têm que estar em conformidade com os princípios legais. Este princípio observa não só as leis, mas também os regulamentos que contém as normas Administrativas contadas em grande parte do texto Constitucional. 12 Quando a administração Pública se afasta deste comando, pratica atos ilegais, produzindo, por consequência atos nulos e respondendo por sanções por ela impostas (Poder de Disciplina). Os servidores, ao praticarem estes atos podem até ser demitidos. Princípio da Impessoalidade – Esse princípio deve ser entendido para excluir a promoção pessoal de autoridade ou serviços públicos sobre suas relações administrativas no exercício de fato. Princípio da Finalidade-Relacionado com a impessoalidade relativa à Administração, este princípio orienta que as normas administrativas têm que ter sempre como objetivo o interesse público. Exemplo Desapropriação de imóveis pelo Poder Público, com finalidade pública, através de indenizações ilícitas. Princípio da Moralidade – Este princípio está diretamente relacionado com os próprios atos dos cidadãos comuns em seu convívio com a comunidade, ligando-se à moral e á ética administrativa. Princípio da Publicidade – É a divulgação oficial do Ato da Administração para a ciência do público em geral, com efeito de iniciar a essa atuação externa, ou seja, de gerar efeitos jurídicos, esses efeitos jurídicos podem ser de direitos e de obrigação. A publicidade dos atos administrativos sofre as seguintes exceções: Em casos de segurança nacional Em casos de investigação policial Em casos de atos interno da Administração Pública A publicidade dos atos administrativos é feita tanto na esfera federal através Diário Oficial Federal, estadual através Diário Oficial Estadual, municipal através Diário Oficial Município. Se não houver o Diário Oficial Municipal a publicidade poderá ser feita através dos jornais de grande circulação ou afixada em locais conhecidos e determinados pela administração. A publicidade deve ter objetivo educativo, informativo e de interesse social, não podendo ser utilizados símbolos, imagens que caracterizam a promoção do agente administrativo. 13 Serviço Público Serviço público é toda atividade cujo desempenho deve ser regulado, assegurado e controlado pelos governantes, porque o desempenho dessa atividade é indispensável á realização e ao desenvolvimento da interdependência social, que é de tal natureza que não pode ser assegurada completamente senão mediante a intervenção da força governante (Aguilar, 199, PL 119). Diante do exposto, é incontestável o entendimento de que atividades ou serviços são considerados públicos se atenderem aos interesses da coletividade, ou seja, elas precisam ser direcionadas, de forma geral, para todos. Imprescindível,também que o desenvolvimento dessa atividade ou serviço seja regulado pelo ESTADO, ou seja, mesmo que a máquina estatal não preste diretamente o serviço, esse só será público quando for por ele regulado. O ESTADO tem obrigação de assegurar, garantir e prestar todos os serviços ditos público. Serviço Privado do Estado Pelo próprio nome diz, não podem ser delegados, eis que são de competência do ESTADO, dos quais destacamos os Serviços Diplomáticos e Consulares, Defesa e Segurança Nacional, emissão de moeda, polícia e segurança pública, entre outros. Serviço de utilidade pública Diferente dos privativos do Estado, eis que o serviço de utilidade pública pode ser delegado a terceiros, mediante normas e regras estabelecidas pelo ESTADO, o que pode ocorrer da seguinte maneira: Prestação de Serviço de Utilidade Pública por concessão O processo normalmente deve estar amparado em autorização legislativa, definindo com clareza o objeto da concessão, de acordo com as regras estabelecidas no edital da 14 concorrência pública. Ex. Transporte coletivo, energia elétrica, telefônica, abastecimento de água, etc. a) Prestação de Serviços de Utilidade Pública por Permissão São delegações recebidas de um ente do Direito Público, por uma pessoa física ou jurídica, isto é permissão para a realização de determinados atos naturalmente a títulos precatórios. Ex. Bancas de jornal na via pública. b) Prestação de Serviços misto Atividade do Estado que também pode ser executada por pessoa física ou jurídica, de caráter privado, independente de delegação. A própria Constituição Federal ao tratar da educação, no seu art.209, registra. “O ensino é livre á iniciativa privada, atendida as seguintes condições”: Cumprimento das normas gerais da educação Nacional. Autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. A interpretação do texto não deixa dúvida de que o ensino pode ser público ou privado.Assim também ocorre com a saúde e previdência, que podem ser públicas ou privadas. Contabilidade Publica Contabilidade Pública controla e analisa os fenômenos contábeis, o seu objeto é a Administração pública (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), o seu objetivo não e o lucro como na contabilidade societária ou privada e voltada somente a gestão dos recursos públicos. É regulada pela Lei das Finanças Públicas (Lei Nº 4.320 de 17 de março de 1964) que determina normas gerais de direito financeiro para a aplicação de suas ferramentas no intuito de elaborar, controlar orçamentos e balanços das entidades públicas. Diferente da Contabilidade Societária, onde a lei a que se submete é a Lei das Sociedades por Ações 15 (Lei 6.404/76), aplicada à atividade empresarial. O objetivo da contabilidade pública é captar, registrar, acumular, resumir e interpretar informações atuais e fieis para a Administração na tomada de decisões, e para os Órgãos de Controle Interno e Externo no cumprimento da legislação. Atua no meio Administrativo Federal, Estadual, Distrito Federal e Municipal. Começou a partir do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira de 23 de dezembro de 1986), a alcançar além das Empresas Públicas, algumas de Sociedades de Economia Mista que tem sua participação no Orçamento Fiscal e de Seguridade Social. Portanto, o campo de atuação da Contabilidade Pública é a Administração Direta (Poder Executivo; Poder Judiciário e Poder Legislativo) e Administração Indireta (Autarquias; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista sujeitas ao orçamento fiscal e da Seguridade Social). Segundo o estudo da Divisão de Inspeção da Contabilidade-Contadoria Central do Estado, em 1954, tendo chegado à seguinte conceituação: "É o ramo da contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e execução da Fazenda Pública: o patrimônio público e suas variações." Sistema Orçamentário Evidencia o registro contábil da receita e da despesa, de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos Créditos Adicionais, assim como o montante dos credito a orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, a conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis, ou seja, no final do exercício apresenta os resultados comparativos entre a previsão e a execução orçamentária, registrados. Sistema Financeiro Engloba todas as operações que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não só das compreendidas, como também das não compreendidas na execução orçamentária, que serão objeto de registro e controle contábil, apresentando no final do exercício o resultado financeiro apurado. 16 Sistema Patrimonial Registra analiticamente todos os bens de caráter permanente, com indicações dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração, bem como manter registro sintético dos bens moveis e imóveis. As alterações da situação liquidam patrimonial que abrangem os resultados da execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas constituirão elementos do sistema patrimonial. Devera apresentar, no final do exercício, o resultado da gestão econômica. Sistema de Compensação Registra e movimenta as contas representativas de direitos e obrigações, geralmente decorrentes de contratos, convênios ou ajustes. Muito embora seja um sistema escriturado com elaboração de balancetes mensais, independentes, a Lei Federal nº 4.320/64 o considerou, simplesmente, como contas de compensação e, quando forem elaborados os balanços, no final do exercício, os saldos de suas contas serão incluídos no balanço do sistema patrimonial. Orçamento Publico O Governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico de bem-estar a coletividade.Para tanto, utiliza-se de técnicas de planejamento e programação de ações que são condensadas no chamado sistema de planejamento integrado. Esse Sistema busca,principalmente, analise a situação atual-diagnostico-para identificar as ações ou alterações a serem desenvolvidas visando atingir a situação desejada. Para isto, num plano mais amplo e político–teorico,elaboram-se planos de longo prazo,ou seja, planos que contenham situações desejadas para os próximos dez a quinze anos,no mínimo.Obviamente, partindo do diagnostico da situação atua , projeta-se para o futuro o que se pretende alcançar em termos ideais. Para o inicio de uma determinação mais pratica, elaboram-se planos de médio 17 parazo, onde são esboçadas as ações a serem desenvolvidas para os próximos três a cinco anos geralmente ( KOHAMA, Heilo, Contabilidade Publica Teoria e pratica,15ed,Altas, SP – Pagina 40) Processo de Planejamento orçamentário Adoção de um sistema de planejamento integrado deveu-se estudos técnicos e científicos levados efeitos pelas organizações das nações unidas (ONU), com o objetivo das determinar as ações serem realizadas pelo poder público, escolhendo as alternativas e compatibilizando-as com os meios disponíveis para colocá-las em execução. Os estudos concluíram que nos países subdesenvolvidos os recursos financeiros gerados pelo governo, em geral, são escassos em relação às necessidades das coletivas prioritárias, o melhor emprego dos meios disponíveis para minimizar os problemas econômicos e sociais existentes. A Lei complementar número 101, de 4 de maio de 2000(Lei de responsabilidade Fiscal), que estabelece normas de finanças públicas, por meio § primeiro do artigo primeiro, textualmente: “§1º primeiro A responsabilidade na gestão fiscal pressupões a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, medianteo cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e obediência limites e condições no que tange renunciam de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívida consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a pagar.”(Artigo165, da Constituição federal). O sistema de planejamento Integrado, no Brasil também conhecido como processo de planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos, aliás, atendendo mandamento constitucional: Plano Plurianual; Lei Das Diretrizes Orçamentárias; Lei de Orçamentos Anuais 18 Plano Plurianual O plano plurianual é um plano de médio prazo, através do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quarto anos, ao nível do governo federal, e também de quatro anos ao nível dos governos estaduais e municipais. O projeto do plano plurianual, para vigência o final do primeiro exercício financeiro do mandato presencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro devolvido para sanção até o encerramento do período da sessão legislativa. Portanto, o dispositivo constante do artigo 35 do ativo das disposições constitucionais aplica-se ao Governo Federal que o tem utilizado a partir da entrada em vigor da constituição federal, de 5 de outubro de 1988. Entretanto esse dispositivo não obriga os governos estaduais, do distrito federal e municipal, a não ser que tenha incluindo em suas Constituições e leis orgânicas, respectivamente, regra semelhante. A Lei complementar número 101/2000(lei de responsabilidade federal), que se refere o § 9, do artigo 165 da constituição federal, ao falar do planejamento, introduziu no capitulo II, Seção I e artigo 3, que seria dedicado ao plano plurianual. Infelizmente, foi vetado e, consequentemente, ainda não possais, ainda não possuímos um dispositivo normativo a respeito. A lei que aprova os planos plurianuais, não existindo as regras e normas que cabem à lei complementar, de que fala o § 9, do artigo 165 da constituição federal, está sendo elaborada segundo as necessidades que cada nível de governo entende convenientes, utilizando critérios próprios. Lei de Diretrizes Orçamentária A Lei de diretrizes orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social, de forma adequá-los às diretrizes, objetivos da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. 19 Lei de orçamentos anuais Para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual e, obviamente, transformá-las em realidade, obedecida lei de direzes orçamentárias, elabora- se o orçamento anual, onde é programado as ações serem executadas, visando alcançar os objetivos determinados. Princípios orçamentários Para que o orçamento seja a expressão fiel do programa de um governo, como também um elemento para a solução dos problemas da comunidade; para que contribua castamente na ação estatal que busca o desenvolvimento econômico e social; para que um instrumento de administração do governo e ainda reflita da sociedade. Ciclo orçamentário Conforme já foi exposto, a responsabilidade básica do estado consiste em buscar o nível máximo de satisfação das necessidades da população. Do conjunto de necessidades da população, parte é satisfeita pela produção de bens e serviços realizada pelo governo e parte atendida e realizadas pelos particulares. Receita Pública Receita pública entende-se por todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos, quer seja efetivado através de numerário ou outros bens representativos de valores, que o governo tem o direito de arrecadar em virtudes de leis, contratos ou quaisquer outros títulos que derivem direitos a favor do estado, quer seja oriundo de alguma finalidade especifica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos valores que não lhe pertencem. As instituições públicas possuem características próprias, relativamente ao entendimento de receita, pois estão essencialmente subordinadas a questões financeiras, ou seja, recolhimento feito aos cofres públicos. Portanto, receita pública se sujeita ao efetivo 20 recebimento, pelos cofres públicos, de numerário ou bens representativos de valores. Esse procedimento, utilizado pelas entidades públicas, e conhecido como regime de caixa, pois suas características, para serem consideradas como receita, está ligada ao momento efetivo recolhimento efetuado pelos cofres públicos, o que, seguramente, não ocorre com as entidades privadas, de vez que, nestas, a receita e considerada, não no momento do recebimento, mas por ocasião da emissão do documento relativo à venda da mercadoria (nota fiscal, fatura etc.), cujo procedimento e conhecido como regime de competência.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.60p.) O sucesso determinado pelo nível que eventualmente for alcançado na consecução desse objetivo deve-se a organização da estrutura administrativa que for estabelecida para essa finalidade, ou seja, quanto mais eficiente à organização administrativa, maior será a eficácia na arrecadação e recolhimento das receitas que lhe incumbe arrecadar. Classificação Existe outra particularidade no conceito de receita pública, praticado pelas entidades públicas, que diz respeito ao fator de se considerar como receita pública todos e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos, incluindo aqueles cuja arrecadação lhes pertença ou caso figurem como depositários dos valores que não lhe pertencem, identificando a existência de uma ambivalência. Apenas no sentido de informar que esta identificação e outra das diferenças existentes nos procedimentos adotados pelas entidades públicas em comparação com as entidades privadas.( KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.61p.) Ao procedermos a uma observação por alguns aspectos legais ou normativos, fatalmente chegaremos à conclusão de que existem dispositivos em que essa ambivalência se ampara , ou se origina, Encontraremos na lei nº4. 320/64.(Artigo 3°e parágrafo único da lei federal nº4,320/64.) “A lei de orçamento compreendera todas as receitas, inclusive as operações de credito autorizadas em lei.” 21 E o texto do seu parágrafo único diz: “Não se consideram para fins deste artigo as operações de credito por antecipação de receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro.” Observa-se pela leitura do texto desse artigo que a lei de orçamento, atendendo ao principio da universalidade, deverá compreender todas as receitas incluindo-se, também, as operações de créditos autorizadas em lei. E, pelo descrito no seu parágrafo, as exceções de entradas que, pela sua natureza, se constituirão em simples compensação no ativo e passivo financeiro. Portanto, identificamos pelas simples leitura do texto referido na observação que existem dois tipos de receitas, as que devem estar compreendidas na lei orçamentária e dela fazer parte e as que, ao serem recolhidas, verificamos não pertencerem ao poder público, que as arrecada para atender a normas, regulamentos ou contratos, sendo simplesmente depositário do valor, constituindo-se em simples entradas compensatórias financeiras e que não devem ser consideradas na lei de orçamento. Receita pública se classifica - se em dois grupos: Receita Orçamentária Receita Extra Orçamentária Receita OrçamentáriaA receita orçamentária e a consubstancia no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária, cuja especificação devera obedecer à discriminação constante do anexo nº 3, da Lei Federal nº4. 320/64. Com o intuito de colaborar, para que se encontre uma forma capaz de possibilitar uma eficiente classificação da receita orçamentária, devemos sempre fazer a seguinte interrogação: A receita que esta sendo recolhida pertence ao tesouro ou ao órgão que a esta recebendo? Caso a resposta seja positiva, indubitavelmente estaremos recolhendo uma receita classificável como orçamentária, pois, certamente, não se tratará de uma entrada compensatória no ativo e passivo financeiro, ou seja, valor que estejamos recebendo com a obrigação de devolvermos ou pagarmos a quem de direito. 22 (KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.62p.) A Lei Federal nº 4.320/64, a respeito da receita orçamentária, diz: “A receita classificar-se a nas seguintes categorias econômicas: Receita corrente e Receita de Capital”. (Artigo 11, da lei federal n°4.320/64.) Verificada a resposta sobre a questão a respeito de o recolhimento pertencer ou não ao poder público, sendo a resposta positiva, deveremos em seguida identificar a que operação se refere, pois a receita orçamentária esta sujeita, ainda, a complementação necessária no que respeita ao tipo, se operação corrente ou operação de capital. Receitas Correntes “São Receitas correntes as receitas tributarias de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito publico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes”. ( Inciso 1°do Artigo 11, da Lei Federal nº 4.320/64). No que se relacionam as receitas provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender a despesas classificáveis em despesas correntes, o texto refere-se às receitas relativas às transferências correntes. Aliais, tal fato decorre, em parte, de outra disposição legal que diz: “As cotas de receitas, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.” ( Inciso 1°do Artigo 6°, da Lei Federal nº 4.320/64). Portanto, no caso de uma entidade pública transferir recursos financeiros que devam ser destinados para atender a despesas classificáveis em despesas correntes, ela deverá emitir empenho utilizando dotação de transferências correntes e, assim procedendo , obrigará a entidade pública que a receber, classifica-la em sua receita orçamentária, na fonte de transferências correntes, pois dessa forma, ao utilizar os recursos na aplicação de despesas devera fazê-lo mediante dotação classificável em despesas correntes. 23 A classificação da receita corrente obedecerá ao seguinte esquema: I. Receitas correntes: Receita Tributaria: Impostos, Taxas e Contribuições de melhoria. Receita de Contribuições: Contribuições Sociais e econômicas Receita Patrimonial: Receitas Imobiliárias, de valores Imobiliários, participações e dividendos e outras receitas patrimoniais. Receita Agropecuária: Receita de produção vegetal, animal, e derivados. Receita Industrial: Receita da indústria extrativa mineral, de transformação e de serviços industriais de utilidade pública. Receita de Serviços: Comerciais, financeiros, de transportes, de comunicações, de saúde e outros serviços. Transferências Correntes: Transferências intergovernamentais. Outras Receitas Correntes: Multas e Juros de mora, cobrança de divida ativa, indenizações e restituições e outras receitas diversas. Receita de capital “São receitas de capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dividas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinado a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente”. (Inciso 2° do Artigo 11, da Lei Federal n° 4.320/64). No que se relacionam as receitas provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas de capital , o texto refere-se às receitas relativas às transferências de capital. “As cotas de receita que uma entidade pública deve transferir a outra incluir-se, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.67p.) Por oportuno, convém agora descrevermos o texto legal que indica o procedimento 24 a ser adotado no caso do superávit do orçamento corrente, que diz: “O superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais de receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere a nexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária”. Observamos que a lei diz que o superávit do orçamento corrente também deve ser considerado como receita de capital, porem, não se constituindo em um item de receita orçamentária, podendo-se inferir que a diferença (excesso de receita sobre a despesa) resultante do balanceamento entre as receitas e as despesas correntes será considerado e utilizado para cobertura de despesas de capital. Essa inferência e muito importante, no sentido de demonstrar que somente o superávit do orçamento corrente poderá ser utilizado para cobertura de despesas de capital e se constituir em receita corrente, que pela falta de dispositivo legal que lhe de guarida, quer por sua existência no sentido de vedar sua ocorrência. A primeira vista, observamos que a lei considera o superávit do orçamento corrente como receita de capital, o que tem implicação lógica, uma vez que iremos encontrar nos orçamentos públicos, geralmente que, no orçamento corrente, a receita corrente deverá ser maior do que a despesa corrente, configurando, portanto, o chamado superávit do orçamento corrente, que embora possa ser utilizado para cobertura de despesas de capital, não constituirá item de receita orçamentária. Para que isso ocorra, e necessário que haja receita proveniente da venda de bens ou valores, recebimento de empréstimos concedidos ou operações de credito relativas à constituição de dividas, seja de valor maior do que as despesas de capital que são utilizadas em inversões financeiras como aquisições de imóveis e outros bens ou valores, provocando certamente uma diminuição do patrimônio público que muitos chamariam de ação que provoca a dilapidação do patrimônio público. A classificação da receita de capital obedecerá ao seguinte esquema: II – Receita de Capital Operações de Créditos: Operações de créditos internas e externas. Alienação de Bens: Alienação de bens móveis e imóveis. 25 Amortização de Empréstimos: Amortização de empréstimos concedidos. Transferências de Capital: Transferências intergovernamentais, de instituições privadas, do exterior, pessoas e de convênios. Outras Receitas de Capital: Outras Receitas Extras Orçamentárias A receita extra orçamentária, segundo grupo de receita pública, compreende os recolhimentos feitos que constituam compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa. Por seguinte, o estado e obrigado a arrecadar valores que, em principio, não lhe pertencem. O Estado figura apenas como depositário dos valores que ingressam a esse titulo, como por exemplo: as cauções, as finanças, as consignações e outras,sendo a sua arrecadação classificada como receita extra orçamentária. Receita orçamentária será registrada através de escrituração contábil, devidamente individualizada. A esta altura, achamos conveniente lembrar a ressalva já feita, com o intuito de classificar de forma eficiente a receita; ou seja, deveremos sempre fazer a seguinte pergunta: A receita que está sendo recolhida pertence ao tesouro ou ao órgão que a está recebendo? Descarte, se a resposta for negativa, o recolhimento referir – se á a uma receita classificável como extra orçamentária, pois, não pertencendo ao poder público, configura- se á como uma entrada compensatória no ativo e passivo financeiro e, por via de consequência, deverá ser devolvida ou paga a quem de direito, assim que forem cumpridas formalidades necessárias. No caso que se relaciona com a caução e a fiança bancaria, são valores que, a critério da autoridade competente em cada caso, poderão ser exigidos para a prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. As cauções ou fianças devem corresponder a, no Máximo, 5% do valor do contrato. Especificamente sobre cauções, podemos dizer que se trata de um valor que poderá ser prestado, mediante entrega de numerário ou em títulos da divida publica, de acordo com o percentual previamente definido que servirá como garantia de licitação ou de contrato de obras, serviços e compras, firmado com o poder público. 26 Esse valor numerário ou bens representativos de valores, como são os títulos, uma vez cumprido o objeto contratual – com a entrega da obra construída, do serviço prestado ou da entrega do material comprado – deverá ser devolvido, pois o instrumento para o qual servia de garantia, com a concretização da finalidade e cumprimento da obrigação contratual, torna-se dispensável. A fiança geralmente e prestada por entidade bancaria, através da formalização de uma carta de fiança emitida pelo estabelecimento bancário, onde fica estipulado o valor, o prazo de validade e os dados relativos ao contrato ou ajuste que deverá garantir como sejam: a construção da obra, a prestação de serviço ou o material adquirido. Isto ocorre porque as firmas contratantes nem sempre possuem numerário ou títulos disponíveis para serem dados em garantia, mas possuem credito em estabelecimento bancário, capaz de lhes viabilizar a obtenção de uma carta fiança, onde fica configurada a corresponsabilidade do estabelecimento bancário. Como é óbvio, caso o objeto contratual seja regularmente cumprido, e nada havendo a desabona-lo, a fiança deverá ser devolvida ao contratante, da mesma forma que já mencionamos para as cauções, pois também neste caso ela torna-se dispensável. Por oportuno, devemos mencionar que as operações de credito por antecipação da receita orçamentária, que correspondem a empréstimo e destinam-se a atender a insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, também fazem parte das receitas extra orçamentária, alias expressamente descrita no parágrafo único do artigo 3º, da Lei Federal 4.320/64, quando diz: “não se consideram para fins deste artigo (receita orçamentária) as operações de credito por antecipação de receita”. As consignações são valores retidos em nomes de entidades, para que, cumpridas as formalidades necessárias, sejam pagos a quem tem direito. E o caso das retenções das contribuições previdenciárias, das associações de classe ou desportivas, do imposto de renda descontado na fonte, cujo os valores são descontados quando da leitura da folha de pagamento, retidos para serem em seguida pagas as respectivas entidades consignantes. ”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.70/71p.) 27 Estágios das Receitas Públicas Estágios da receita pública são as etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e repartições encarregados de executa-las. Nos tempos atuais, em face das técnicas utilizadas, a receita deverá percorrer três estágios, a saber: o Previsão o Lançamento o Arrecadação e recolhimento Como fica evidenciado a primeira vista somente a receita orçamentária reúne condições de percorrer esses três estágios, por enquanto a receita extra orçamentária não terá necessidade de percorrê-los, isto porque os requisitos de que são revestidos, como no caso da previsão, por exemplo, são dispensados. ”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.75p. Previsão: Corresponde aos valores que a lei orçamentária consignar, pois são estimativa de receitas que se originam de estudos de previsão, antes de comporem o projeto de lei orçamentária, a previsão da receita orçamentária tem um significado importante na elaboração dos programas do governo, pois a viabilização deles dependera de certa forma da existência de recursos, que a maquina arrecadadora da receita for capaz de produzir. “As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhados de demonstrativos de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes aqueles a que se referir, e da metodologia de calculo e premissas utilizadas”.(Artigo 12, da Lei Complementar n°101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal ) Lançamento: E o ato administrativo que o poder executivo, visando identificar e individualizar o contribuinte ou o devedor e os respectivos valores, espécies e vencimentos. Geralmente, utiliza-se para a arrecadação de tributos, mas pode-se também aplicar a casas em que o governo tenha direito líquidos e certos, em virtude de leis, regulamentos e contratos: o lançamento da receita orçamentária não e escriturado contabilmente .(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora 28 Atlas,2010.,77p.) Arrecadação e recolhimento: São, no nosso entendimento, fases que se complementam, mesmos porque, nos dias atuais, o desenvolvimento experimentando no setor, com o aproveitamento e a introdução do processamento de dados, cada vez mais dificulta a compreensão dessas etapas, separadamente. Arrecadação e ato em que são pagos os tributos ou as diversas receitas ao agente arrecadador. Entendem-se como agentes arrecadadores todas as repartições competentes na forma de lei, como: delegacias fiscais, alfândegas, mesas de rendas, coletorias, tesouraria e outras que estejam ou venham ser legalmente autorizadas a arrecadar rendas previstas em leis, regulamentos, contratos, ou outros títulos assecuratórios dos direitos do governo. O recolhimento e o ato que se relaciona com a entrega dos valores arrecadados pelos agentes arrecadadores ao tesouro publico. E obvio que existe toda sistemática para que esse recolhimento seja procedido.A transferência dessa arrecadação, com os respectivos documentos, e feita pelos estabelecimentos bancários diretamente aos representantes de tesouro publico. ”.(KOHAMA,Heilio.Contabilidade Publica:Teoria e Pratica.11.ed.São Paulo:Editora Atlas,2010.78p.) Divida Ativa Constituem divida ativa a importância relativa a tributos, multas e creditos da fazenda publica lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo de vencimento a partir da data de sua inscrição. A divida ativa tributaria e o credito da fazenda publica dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas: divida ativa não tributaria são as demais empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributarias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, restituições, alcance dos responsáveis definitivamentejulgados e outros obrigações legais. (Inciso 2º ,Artigo39, da Lei Federal nº 4.320/64, nova redação dada pelo decreto lei nº 1.735/79) Os creditos mencionados, exigíveis pelo transcurso do prazo de pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como divida ativa, em registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada e esse titulo, somente, 29 no exercício em que forem arrecadadas. A receita da divida ativa abrange os creditos mencionados, bem como os valores correspondentes a respectiva atualização monetária, a multa, juros de mora e encargos devidos. Livro especial: O nome do devedor e seu domicilio ou residência A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos A origem e a natureza do credito, mencionada, especificamente, a disposição da lei ou processo administrativo em que seja fundado. A data da inscrição Feita a inscrição, emite-se uma certidão de divida ativa , onde se menciona , alem dos dados relativos ao credito, o numero do livro e da folha lavrada. Despesas Públicas Em sentido geral, despesa pública pode ser conceituada como a soma de dispêndios ou gastos realizados pelo Estado com o objetivo de atender às necessidades coletivas, implementar suas políticas públicas e dar cumprimento a suas finalidades. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público conceitua a despesa sob dois enfoques: orçamentário e patrimonial. A Parte I - Procedimentos Contábeis Orçamentários do referido Manual, aprovado pela Portaria Conjunta STN/SOF 2, de 13-7-2012, definiu o orçamento como instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. Nesse contexto, o conjunto de 30 dispêndios realizados pelos entes públicos para funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados denomina- se despesa pública. Dessa forma, sob o enfoque orçamentário, na forma do art. 35 da Lei 4. 320/1964, conceitua- se despesa orçamentária como “toda transação que depende de autorização legislativa para ser realizada, mediante consignação de dotação orçamentária”. Sob o enfoque patrimonial, o Manual de Contabilidade - Parte II - Procedimentos Contábeis Patrimoniais adotou o conceito dado pela Resolução/ CFC 1. 374, de 8-12-2011, que revogou a Resolução CFC 1.121, de 28-3-2008, que dispôs sobre a estrutura conceitual para elaboração e divulgação do relatório contábil- financeiro, e conceituou as despesas como : decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de de saída de recursos ou redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com distribuição aos detentores dos instrumentos patrimoniais. O Tribunal de Contas da União, nos termos do Acórdão 27/2009 - TCU - Plenário, considerou que os conceitos de receita e despesa dependem do ambiente no qual são consideradas. Classificação Despesas Públicas classifica - se em dois grandes grupos, a saber: Despesa Orçamentária e Despesa Extraorcamentaria. Despesa orçamentária É aquele cuja realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem credito orçamentário correspondente; em outras palavras, é a íntegra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento público. Segundo o disposto na Lei Federal n° 4.320/64, deverá ser observada a discriminação por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão do governo. Constitui Unidade Orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidade administrativa subordinadas ao mesmo órgão. 31 Na Lei de orçamento, a discriminação da despesa far-se, no mínimo, por elementos. Entende - se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução de seus fins. Despesa Extraorcamentaria É aquela paga à margem da lei orçamentária e , portanto, independente de autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas Extraorcamentarias, correspondendo à restituição ou entrega de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e outros.Os resgates relativos às operações de crédito por antecipação de receita, ou seja, empréstimos e financiamentos cuja liquidação deve ser efetuada em prazo inferior a 12 ( doze) meses, que também são considerados Extraorcamentarios, pois constituem saídas compensatórias de entradas, no ativo e passivo financeiro, respectivamente. Escrituração contábil da despesa Escrituração contábil da despesa Extraorcamentaria é aquela feita, independentemente de autorização legislativa relativa a restituições ou pagamentos, de valores recebidos em depósito ou consignações, geralmente correspondentes a entradas de receita Extraorcamentaria, que agora se compensam como despesa Extraorcamentario. Despesas Correntes Despesa correntes são gastos de natureza operacional, realizados pelas instituições públicas, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos. As despesas correntes, estão associadas a fatos Contábeis modificativos diminutivos da situação líquida. Podemos identificar que as despesas correntes devem ser compreendidas, através dos seguintes grupos de natureza de despesa: - Pessoal e Reflexos; - Juros e Encargos Dívida; - Outras DespesCorrentes 32 Despesas de Capital São as despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de Capital ou podemos complementar este conceito dizendo que são gastos realizados pelas instituições públicas, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital já em uso, como é o caso de investimentos e inversões financeiras, respectivamente, e que constituirão em última análise incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação patrimonial.Esses são os seguintes grupos de natureza de despesa: - Investimentos; - Inversões Financeiras; -AmortizaçãodaDívida 33 Grupos de natureza de despesa Segundo o disposto no inciso 2°, do artigo 3°, da Portaria Interministerial n° 163/2001, a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto que a seguir serão especificadas. Pessoal e Encargos Sociais Despesas de natureza salarial decorrentes do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários, contribuições a entidades fechadas de previdência, bem como o soldo, gratificações e adicionais previstos na estrutura remuneratório dos militares. Juros e Encargos da Dívida Despesas com pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas. Outras Despesas Correntes Com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio - alimentação, auxilio-transporte, despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público. Investimentos Despesas com planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente referente às obras. Inversões Financeiras Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresasou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas. 34 Amortização Despesas com o pagamento e/ ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária. Modalidades de aplicação São as formas pelas quais os gastos serão realizados, ou seja, se corresponderão à transferência de recursos para que outros órgãos e entidades, públicos ou privados, no país ou no exterior, os realizem, ou se serão aplicados diretamente pelas unidades detentoras dos créditos orçamentários. Transferência à União São realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para as suas entidades da administração indireta. Transferência a Estados e ao Distrito Federal são realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da administração indireta. Transferência a Municípios São realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta. Transferência a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a Administração Pública. Transferência a Instituições Privadas com Fins Lucrativos São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à entidades com fins lucrativos que não tenham vínculo com a Administração Pública. 35 Transferência a Instituições Multigovernamentais Nacionais São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à entidade nacionais criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação. Transferência ao Exterior São realizadas mediante transferência de recursos financeiros à órgãos e entidades governamentais pertencentes a outros países, a organismos internacionais e a fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos no Brasil. Aplicações Direta Aplicação Direta, pela unidade Orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo. A Definir Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, ficando vedada a execução orçamentária enquanto não houver sua definição. Observação: sobre as transferências correntes parágrafo 2° do artigo 12 da Lei n°4.320/64 e sobre as Transferências de Capital parágrafo 6° do artigo 12 da Lei 4. 320 / 64. Empenho da despesa Segundo os arts. 58 a 68 6 da Lei 4.320/64, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente e formalizado por um documento denominado nota de empenho. É por meio da nota de empenho que se indica o nome do credor, a especificação e a importância da despesa. No art. 60, é vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Portanto, o empenho é ato indispensável, bem como a emissão da nota de empenho. Os empenhos são classificados em três tipos ou modalidades: ● Ordinário - utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, com pagamento que deva ocorrer de uma só vez; ● Estimativo - utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar 36 previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, telefone e outros; e ● Global - utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. Liquidação da despesa É a verificação do implemento da condição, ou seja, verificação do cumprimento da obrigação pelo contratante, a fim de comprovar o direito por ele adquirido ao respectivo crédito A verificação do direito adquirido pelo credor é realizada tomando por base os títulos e documentos que comprovem o respectivo crédito, quais sejam: o contrato, o ajuste ou acordo respectivo, a nota de empenho, os documentos fiscais da entrega do material ou da efetiva prestação do serviço. A verificação tem por finalidade apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação. Pagamento da despesa É o último estágio da despesa. Segundo o art. 62 combinado com o art. 64 da Lei 4.320/1964, o pagamento da despesa somente será efetuada após sua regular liquidação, quando a autoridade ordenadora competente, mediante despacho, determina que a despesa seja paga. Tal ordem de pagamento só poderá ser dada em documentos processados pelos serviços de Contabilidade, na forma do disposto no parágrafo único do art. 64. Após a execução da despesa, destaca - se o controle e a avaliação, que compreendem a fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela sociedade. Segundo o item 2 da NBC T 16.8, a abrangência do “ controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade pública com a finalidade de: 37 ● Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais; ● Dar continuidade ao registro contábil em relação ao ato correspondentes; ● Propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada; ● Estimular adesão às normas e as diretrizes fixadas; ● Contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade; ● Auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações”. O controle externo, por sua vez, será exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, a quem compete a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas. Lançamentos: Previsão da receita corrente – Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 5.2.1.1.0 – D – Previsão Inicial da receita - $834.944.000,00 6.2.1.1.0 – C – Receita a realizar - $834.944.000,00 Contabilização da fixação da despesa orçamentária corrente - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 5.2.2.1.1 – D- Dotação Inicial - $ 685.322.000,00 6.2.2.1.1 – C- Creditdo disponível - $ 685.322.000,00 38 Contabilização fixação da despesa de encargos sociais e pessoal - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 3.1.0.0.0 - D - Pessoal e encargos $340.351.000,00 2.2.1.4.0 - C – Encargos sociais a pagar $ 340.351.000,00 Contabilização de pagamento de restos apagar processo do ano anterior - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 5.3.2.2.0 – D – Restos a pagar processados exercício anterior - $17.202.736,74 1.1.1.1.1 – C Caixa e Equivalência de caixa em moeda nacional - $17.2022.736,74 Contabilização de restos apagar processado e não processados liquidadas - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 6.3.2.7.0 – D – Restos a pagar processados e não processados $6.674.931,73 5.3.2.0.0 – C – Restos a pagar processados inscritos - $6.674.931,73 Contabilização de pagamento d e juros e multa mora - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 3.4.2.0.0 – D – Juros e multas de mora $8.026.000,00 1.1.1.1.1 - C - Caixa e Equivalência de caixa em moeda $8.026.000,00 Contabilização de Investimentos - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 1.2.1.3.1 – D – Investimentos - $104.440.000,00 1.1.1.1.1 - C - Caixa e Equivalência de caixa em moeda $104.440.000,00 Contabilização pela arrecadação de ingressosextra-orçamentarios- Natureza da Informação: Balanço Financeiro 1.1.3.5.1 – D – Depósitos e cauções $217.655,66 2.1.8.8.1 – C – Valores $217.655,66 39 Lançamentos de receitas correntes - Natureza da Informação: Balanço Orçamentário 1.1.2.2 – D - Creditos tributários a receber - $163.510.000,00 4.1.1.2 – C - Impostos - $163.510.000,00 PREFEITURA MUNICIPAL DE BORA Exercício 2015 - Anexo 12 - Balanço Orçamentário BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO RECEITAS CORRENTES 834.944.000,00 852.310.330,94 862.996.243,65 10.685.912,71 RECEITA TRIBUTÁRIA 184.897.000,00 184.897.000,00 203.863.577,61 18.966.577,61 IMPOSTOS 163.510.000,00 163.510.000,00 179.315.074,40 15.805.074,40 TAXAS 18.587.000,00 18.587.000,00 21.438.360,93 2.851.360,93 CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 2.800.000,00 2.800.000,00 3.110.142,28 310.142,28 RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 78.937.000,00 81.607.000,00 78.085.182,86 -3.521.817,14 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 72.037.000,00 72.037.000,00 68.069.831,50 -3.967.168,50 CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 6.900.000,00 9.570.000,00 10.015.351,36 445.351,36 RECEITA PATRIMONIAL 70.450.000,00 71.117.223,02 59.988.208,10 -11.129.014,92 RECEITAS IMOBILIÁRIAS 381.000,00 381.000,00 546.052,76 165.052,76 RECEITAS DE VALORES MOBILIÁRIOS 69.907.000,00 70.574.223,02 59.300.870,82 -11.273.352,20 RECEITA DE CONCESSÕES E PERMISSÕES 162.000,00 162.000,00 141.284,52 -20.715,48 RECEITA DE SERVIÇOS 98.768.000,00 98.768.000,00 82.773.823,12 -15.994.176,88 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 370.091.000,00 384.120.107,92 384.843.487,23 723.379,31 TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS 362.796.000,00 374.210.737,92 377.705.105,88 3.494.367,96 TRANSFERÊNCIAS DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS 1.011.000,00 1.011.000,00 878.342,91 -132.657,09 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS 6.284.000,00 8.898.370,00 6.260.038,44 -2.638.331,56 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 31.801.000,00 31.801.000,00 53.441.964,73 21.640.964,73 MULTAS E JUROS DE MORA 8.026.000,00 8.026.000,00 11.537.639,36 3.511.639,36 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 2.211.000,00 2.211.000,00 14.222.433,81 12.011.433,81 RECEITA DA DÍVIDA ATIVA 5.481.000,00 5.481.000,00 7.959.879,26 2.478.879,26 40 RECEITAS CORRENTES DIVERSAS 16.083.000,00 16.083.000,00 19.722.012,30 3.639.012,30 RECEITAS DE CAPITAL 39.056.000,00 46.950.749,66 21.450.992,32 -25.499.757,34 OPERAÇÕES DE CREDITO 24.211.000,00 26.619.885,05 8.025.712,64 -18.594.172,41 OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS 24.211.000,00 26.619.885,05 8.025.712,64 -18.594.172,41 ALIENAÇÃO DE BENS 635.000,00 635.000,00 606.694,47 -28.305,53 ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS 3.000,00 3.000,00 0 -3.000,00 ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS 632.000,00 632.000,00 606.694,47 -25.305,53 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 14.210.000,00 19.695.864,61 12.818.585,21 -6.877.279,40 TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS 800.000,00 800.000,00 500.000,00 -300.000,00 TRANSFERÊNCIAS DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS 0 0 458.912,53 458.912,53 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS 13.410.000,00 18.895.864,61 11.859.672,68 -7.036.191,93 SUBTOTAL DAS RECEITAS (I) 874.000.000,00 899.261.080,60 884.447.235,97 -14.813.844,63 REFINANCIAMENTO (II) SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I + II) 874.000.000,00 899.261.080,60 884.447.235,97 -14.813.844,63 DÉFICIT (IV) - 149.348.704,79 - - TOTAL(V) = (III + IV) 874.000.000,00 ########### 884.447.235,97 - DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO DESPESAS CORRENTES 685.322.000,00 784.250.133,67 726.862.614,71 706.150.823,88 689.326.542,30 57.387.518,96 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 340.351.000,00 357.671.717,50 339.998.268,28 339.848.860,84 329.180.361,04 17.673.449,22 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 7.113.000,00 7.113.000,00 4.652.177,01 4.652.177,01 4.652.177,01 2.460.822,99 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 337.858.000,00 419.465.416,17 382.212.169,42 361.649.786,03 355.494.004,25 37.253.246,75 DESPESAS DE CAPITAL 108.657.000,00 190.981.651,72 104.983.889,33 57.506.802,77 56.091.034,33 85.997.762,39 INVESTIMENTOS 104.440.000,00 186.764.651,72 101.591.779,78 54.114.693,22 52.698.924,78 85.172.871,94 AMORTIZAÇÃO / REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA 4.217.000,00 4.217.000,00 3.392.109,55 3.392.109,55 3.392.109,55 824.890,45 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 80.021.000,00 73.378.000,00 0 0 0 73.378.000,00 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 80.021.000,00 73.378.000,00 0 0 0 73.378.000,00 SUBTOTAL DAS DESPESAS (VI) 874.000.000,00 1.048.609.785,39 831.846.504,04 763.657.626,65 745.417.576,63 216.763.281,35 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA/REFINANCIAMENTO (VII) SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO(VIII) = (VI + VII) 874.000.000,00 1.048.609.785,39 831.846.504,04 763.657.626,65 745.417.576,63 216.763.281,35 SUPERÁVIT (IX) - - 52.600.731,93 - - - TOTAL(X) = (VII + IX) 874.000.000,00 1.048.609.785,39 884.447.235,97 - - - DEMONSTRATIVO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO DESPESAS CORRENTES 4.005.890,72 17.202.736,74 17.129.034,09 17.127.497,73 3.233.742,94 847.386,79 41 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 590,41 168.085,30 131.696,50 131.696,50 36.388,80 590,41 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 4.005.300,31 17.034.651,44 16.997.337,59 16.995.801,23 3.197.354,14 846.796,38 DESPESAS DE CAPITAL 29.643.061,43 11.642.235,21 33.631.663,37 33.631.663,37 1.217.080,47 6.436.552,80 INVESTIMENTOS 29.643.061,43 11.642.235,21 33.631.663,37 33.631.663,37 1.217.080,47 6.436.552,80 TOTAL 33.648.952,15 28.844.971,95 50.760.697,46 50.759.161,10 4.450.823,41 7.283.939,59 DEMONSTRATIVO DE RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR LIQUIDADOS PAGOS SALDO DESPESAS CORRENTES 2.307.959,60 6.674.931,73 8.976.556,65 6.334,68 0 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 1.839.090,35 107.817,03 1.946.907,38 0 0 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 468.869,25 6.567.114,70 7.029.649,27 6.334,68 0 DESPESAS DE CAPITAL 1.307.616,88 940.373,69 2.247.990,57 0 0 INVESTIMENTOS 1.307.616,88 940.373,69 2.247.990,57 0 0 TOTAL 3.615.576,48 7.615.305,42 11.224.547,22 6.334,68 0 PREFEITURA MUNICIPAL DE BORA Exercício 2015 - Anexo 13 - Balanço Financeiro BALANÇO FINANCEIRO I N G R E S S O S D I S P Ê N D I O S ESPECIFICAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR ESPECIFICAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR RECEITA ORÇAMENTÁRIA (I) 689.837.652,76 631.859.499,06 DESPESA ORÇAMENTÁRIA (VI) 632.362.763,79 575.498.955,52 RECEITA BRUTA ORÇAMENTÁRIA 746.105.629,88 683.996.741,05 ORDINÁRIA 223.138.942,00 209.666.715,36 ORDINÁRIA 541.141.819,71 509.437.971,72 GERAL 221.278.325,31 208.203.996,18 GERAL 541.141.819,71 509.437.971,72 REMUNERAÇÃO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 52.195,00 0 VINCULADO 436.959,14 274.580,46 GERAL 1.808.421,69 1.462.719,18 CIDE-CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔM 436.959,14 274.580,46 VINCULADO 409.223.821,79 365.832.240,16 ROYALTIES DA EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL 739.654,48 0 GERAL - RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDADE CONV 1.017.572,88 459.038,21 EDUCAÇÃO INFANTIL 457.468,15 160.391,56 CIDE-CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔM 2.122.143,35 0 ENSINO FUNDAMENTAL 486.730,74 275.357,11 EDUCAÇÃO INFANTIL 44.989.282,26 40.739.711,85 42 SAÚDE–GERAL 269.320,86 251.301,64 ENSINO FUNDAMENTAL 35.597.804,71 36.993.163,03 ASSISTÊNCIA SOCIAL-GERAL 31.604,07 13.385,94 ENSINO MÉDIO 1.400.720,58 820.326,62 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 576.976,98 832.531,73 EDUCAÇÃO ESPECIAL 1.965.644,05 1.909.302,34 EDUCAÇÃO INFANTIL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.153.375,19 265.087,92 SAÚDE-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA DE CONVÊN 506,2 6.362,22 ENSINO FUNDAMENTAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 2.870.159,86 3.109.721,17 SAÚDE–GERAL 119.532.816,88 108.549.277,55 ENSINO MÉDIO- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.058.187,37 2.697.426,90 SAÚDE–TAXAS 0 0 EDUCAÇÃO-FUNDEB- MAGISTÉRIO 82.912.646,86 73.867.936,48 TRÂNSITO-SINALIZAÇÃO 0 39.520,00 REMUNERAÇÃO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 469.787,65 401.291,58 TRÂNSITO-FISCALIZAÇÃO 0 220.000,00 SAÚDE- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 481.537,42 6.468.058,49 ASSISTÊNCIA SOCIAL-GERAL 9.652.948,63 8.452.903,52 ASSISTÊNCIA SOCIAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 226.106,89 243.078,69 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 5.612,13 2.405.024,71 GERAL - RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA DE CONV 18.097.985,69 4.493.324,76 EDUCAÇÃO INFANTIL-CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.104.615,50 283.462,16 SAÚDE-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA DE CONVÊN 564.841,48 492.945,30 ENSINO FUNDAMENTAL-CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.467.143,64 3.141.896,44 TRÂNSITO-SINALIZAÇÃO 4.230.687,80 3.795.048,08 ENSINO MÉDIO-CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.354.113,70 2.781.711,18 REMUNERAÇÃO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 150.787,41 117.459,14 EDUCAÇÃO-FUNDEB- MAGISTÉRIO 67.280.191,91 57.809.113,24 ASSISTÊNCIA SOCIAL-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPART 1.601.598,82 1.548.902,93 EDUCAÇÃO-FUNDEB-OUTROS 16.102.242,60 14.228.397,32 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 9.365.546,79 10.357.603,98 EDUCAÇÃO-FUNDEB-OUTROS- ANO ANTERIOR 2.231.717,50 1.524.316,61 EDUCAÇÃO INFANTIL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 15.825.738,69 13.098.317,54 SAÚDE- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.079.199,51 6.166.678,31 ENSINO FUNDAMENTAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 3.395.850,07 2.475.740,11 ASSISTÊNCIA SOCIAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 247.153,63 262.543,05 ENSINO MÉDIO- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 732.385,07 581.804,40 GERAL - RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA DE CONV 0 11.878.788,94 EDUCAÇÃO ESPECIAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 33.340,00 27.900,00 GERAL 40.380,20 530,32 SAÚDE- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 47.665.156,95 40.266.861,77 SAÚDE-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA DE CONVÊN 502.953,58 692.627,66 TRÂNSITO-- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 0 120.817,86 SAÚDE–GERAL 430 135 ASSISTÊNCIA SOCIAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 924.611,63 944.794,17 TRÂNSITO-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPARTIDA DE CON 0 102.002,50 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 179.051,47 216.171,85 TRÂNSITO-SINALIZAÇÃO 1.523.861,61 1.076.504,68 SAÚDE- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 0 185.710,34 TRÂNSITO-FISCALIZAÇÃO 2.742.893,10 3.165.864,52 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 8.025.712,64 6.975.217,43 TRÂNSITO-EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO 0 1.200,00 ENSINO FUNDAMENTAL -56.267.977,12 -52.137.241,99 ASSISTÊNCIA SOCIAL-RECURSOS ESPECÍFICOS/CONTRAPART 1.145.130,21 1.326.996,19 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 4.859.593,56 8.805.161,12 EDUCAÇÃO INFANTIL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 10.229.605,86 4.743.416,78 ENSINO FUNDAMENTAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 9.625.118,40 4.851.276,10 ENSINO MÉDIO- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.304.985,06 280.918,97 EDUCAÇÃO ESPECIAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 25.976,41 19.530,00 SAÚDE- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 45.743.660,36 40.064.459,59 TRÂNSITO-- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 0 254.790,06 ASSISTÊNCIA SOCIAL- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 1.280.865,91 1.583.807,73 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 200.385,46 191.413,00 SAÚDE- CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 45.908,00 68,64 GERAL - CONVÊNIOS/ENTIDADES/FUNDOS 18.800.644,41 0 43 TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS RECEBIDAS (II) 2.450.522,60 1.577.273,37 TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS CONCEDIDAS (VII) 31.431.235,80 30.404.356,19 REPASSE FINANCEIRO RECEBIDO COM EXECUÇÃO ORCAMENTA 0 1.462.718,88 REPASSE FINANCEIRO CONCEDIDO 0 30.404.356,19 REPASSE RECEBIDO 2.131.514,95 0 REPASSE CONCEDIDO 31.431.235,80 0 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS RECEBIDAS - INDE 319.007,65 0 RECEBIMENTO DE TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS CONCEDID 0 114.554,49 RECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (III) 142.698.580,60 381.196.151,80 PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (IV) 99.754.623,80 432.428.028,27 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 0 104,9 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 0 104,9 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO MATERN 0 1.201.362,04 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO MATERN 0 1.201.362,04 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE AUXÍLIO DOENCA 0 2.902.421,88 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE AUXÍLIO DOENCA 0 2.902.421,88 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 4.626,61 0 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO FAMÍLI 4.652,81 0 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO MATERN 1.278.617,14 0 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE SALÁRIO MATERN 1.428.775,36 0 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE AUXÍLIO DOENÇA 3.023.917,20 0 CRÉDITOS A RECEBER POR REEMBOLSO DE AUXÍLIO DOENÇA 3.469.857,68 0 CRÉDITOS A RECEBER DECORRENTES DE FOLHA DE PAGAMEN 0 51.429.750,52 CRÉDITOS A RECEBER DECORRENTES DE FOLHA DE PAGAMEN 0 51.429.750,52 OUTROS CRÉDITOS - FINANCEIROS 6.941.065,85 1.405.787,89 OUTROS CRÉDITOS - FINANCEIROS 6.958.046,95 1.407.272,12 INSS 6.625.994,09 6.073.458,51 INSS 6.519.358,35 6.067.406,25 PENSAO ALIMENTICIA 1.241.151,17 1.272.046,90 PENSAO ALIMENTICIA 1.243.120,45 1.270.077,62 PLANOS DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA MEDICA 21.230.599,37 21.573.443,89 PLANOS DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA MEDICA 17.878.983,35 21.573.443,89 RETENCOES - ENTIDADES REPRESENTATIVAS DE CLASSES 28.062.812,37 26.018.878,96 RETENCOES - ENTIDADES REPRESENTATIVAS DE CLASSES 25.452.401,12 26.018.878,96 RETENCOES - PLANOS DE SEGUROS 77.420,71 95.794,12 RETENCOES - PLANOS DE SEGUROS 77.374,42 95.593,92 RETENCOES - EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 2.337.962,82 2.359.276,88 RETENCOES - EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 2.127.711,18 2.359.276,88 OUTROS CONSIGNATARIOS 4.555.682,71 6.232.603,14 OUTROS CONSIGNATARIOS 4.478.274,25 6.238.765,23 DEPOSITOS E CAUCOES 217.655,66 321.172,35 DEPOSITOS E CAUCOES 355.718,36 253.317,93 OUTRAS RECEITAS A CLASSIFICAR 0 223.849.772,45 OUTRAS RECEITAS A CLASSIFICAR 0 223.849.772,45 INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR 67.101.074,90 36.460.277,37 OUTRAS PERDAS INVOLUNTARIAS - CONSOLIDAÇÃO 0 53.889.538,32 PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR 29.760.349,52 33.871.045,36 SALDO EM ESPÉCIE DO EXERCÍCIO ANTERIOR (IV) 226.905.315,12 250.603.730,87 SALDO EM ESPÉCIE DO EXERCÍCIO SEGUINTE (IX) 298.343.447,69 226.905.315,12 CAIXA 1.102,08 7.516,03 CAIXA 2.762,33 1.102,08 BANCOS CONTA MOVIMENTO/CONTAS PRÓPRIAS /CONTA ÚNIC 0 250.581.265,41 BANCOS CONTA MOVIMENTO/CONTAS PRÓPRIAS /CONTA ÚNIC 0 226.888.207,41 POUPANÇAS 0 14.949,43 CONTA ÚNICA 41.252.264,61 0 44
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