Linha do Tempo da História Política Brasileira

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LINHA DO TEMPO NA HISTÓRIA POLÍTICA BRASILEIRA
	1837 Período 1889 1ª República 1930 Era Vargas 1945 Democratização 1964 Ditadura Militar 1985 Redemocratização 2006 Regencial/Imperial 1946 , 1950, 1954, 1958 e 1962
	Surgem neste período os primeiros partidos: Partido Conservador e Partido Liberal. Não divergiam ideologicamente. A idéia de democracia e participação popular não faziam parte do projeto dos dois partidos. Ambos não se colocavam contra a escravidão. 
Quem não pode votar?
Mulheres, os escravos, os ex- escravos, os menores de 25 anos, os criados de servir, os religiosos e todos aqueles que não chegavam a uma renda mínima de 100 mil réis anuais. Os analfabetos eram aptos ao voto. Ao final do Império 2,2% da população votava.
	É proclamada a República. Período em que os partidos são regionais e dominados pelas oligarquias locais. Em 1891 é proclamada a constituição que vai até 1930. 
Quem não pode votar?
Mulheres, negros, índios, religiosos e analfabetos (onde em 1900 somente 6% da população é alfabetizada).A prática política da República Velha é chamada “política café-com-leite”.Os presidentes do país representavam as indicações das oligarquias exportadoras de café dos Estados de Minas Gerais e São Paulo que se revezavam no poder. 
	Nas eleições de 1930, vence Júlio Prestes, mas, um movimento conhecido como “Revolução de 30”, coloca Getúlio Vargas no poder, que só o abandonará em 1945.Costuma-se dividir esse período em três: Governo Revolucionário ou Inconstitucional (1930 – 1934): Governo Constitucional (1934-1937); Governo Ditatorial (1937 – 1945). Nenhuma eleição direta ocorreria nesse período, exceto as eleições para a constituinte de 1933 e para as câmaras dos vereadores.
Em 1930, Vargas extingue os partidos políticos e suspende a Constituição de 1891. Respondendo aos apelos dos paulistas, de quem necessitava apoio econômico, Getulio convoca uma Constituinte, responsável pela constituição de 1934. Nela se reconhece, finalmente o voto feminino (opcional), a voto secreto, o direito de votar aos 18 anos para o homem. Em 1937, Getulio divulga uma suposta conspiração comunista – o Plano Cohen- e implanta o Estado Novo, período ditatorial que vai até 1945, quando será deposto por um golpe militar. 
Substituindo a Constituição de 1934, tem-se a “Polaca” uma nova constituição que suspende toda a atividade política no País. Os partidos são fechados e sua organização proibida. Em 1945, antes da queda de Vargas, surgem os primeiros partidos nacionais. São vários! Mas, os três maiores os que disputarão todos os pleitos até 1962 serão: a União Democrática Nacional (UDN); o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), os mesmos serão extintos em 1965 nos governos militares, onde será criado o bi-partidarismo Arena e MDB.
	A Constituição de 1946, democrática, restabelece a independência entre os três poderes e eleições diretas em todos os níveis (menos os prefeitos que são nomeados). Quem vota? Votam todos os cidadãos maiores de 18 anos, exceto analfabetos, praças-de-pré e quem não fala a língua nacional.
Em 1950 volta a cena política Getúlio Vargas (PTB-PSP), é eleito em eleições diretas. Em 1955 é eleito Juscelino Kubitschek (PSD-PTB) no seu governo é construída a nova capital do País, que até então era no Rio de Janeiro, Brasília é construída mesmo com certa relutância da burguesia no pouco habitado Estado de Goiás no centro do Brasil. Em 1960 é eleito Jânio Quadros. Em 1964, ano do golpe. À frente do governo está João Goulart, do PTB, que assumira a presidência com a renúncia de Jânio Quadros 7 meses depois de eleito. No dia 3 de março João Goulart faz um comício onde promete Reformas de Base, onde tem destaque a reforma agrária. Ao final do mês os militares, apoiados pela burguesia brasileira, uma parte expressiva das classes médias, pelos políticos da UDN e muitos do PSD, implantam uma ditadura que vai durar até 1985. 
	Em 1966 é fundado o partido governista, Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o partido oposicionista, Movimento Democrático Nacional (MDB). Em 1967 é promulgada a nova Constituição que é aprovada pelo Congresso Nacional, sob protesto do MDB. Por quê, a Constituição incorpora as alterações dos AI’s (atos institucionais) e dos Atos Complementares: confere mais poder ao Executivo; restringe a autonomia dos estados, a liberdade dos partidos, o direito de greve, a imunidade parlamentar, a autonomia do judiciário. Em 1968 a ditadura decreta a imobilidade política brasileira, à cidadania. O presidente de então o Marechal Costa e Silva anuncia o AI-5 e assim são suspensas as garantias constitucionais: são suspensos os direitos políticos por 10 anos e muitos mandatos são cassados. O AI-5 da poderes ditatoriais ao Chefe da Nação. E isso é representado pelo fechamento do Congresso Nacional. 
	Em 1979 é aprovada uma Reforma Partidária que vai permitir o surgimento de novos partidos políticos e, no futuro, eleições mais democráticas. Em 1985, acontece, no Brasil, a segunda redemocratização.Em 19 de dezembro de 1979 é aprovada a Lei Orgânica dos Partidos. Com base na nova lei, foram extintos a ARENA e o MDB. Surgiram então novos partidos, o PDS sucessor da ARENA (governista) o PMDB sucessor do MDB; PTB: PDT; PP e PT (todos da oposição).
Em 1985, ocorreram novas alterações significativas no sistema partidário brasileiro, através de Emenda Constitucional nº 25. Com base na referida emenda, entre outras coisas, foi instituído o direito ao voto aos analfabetos e extinta à fidelidade partidária.
Nas eleições de 1989, Fernando Collor de Melo, candidato de uma sigla frágil e meramente formal o PRN é eleito em eleições livres e diretas, mas não chega ao fim do seu mandato que é cassado por um processo de impeachment. Em 1994 é eleito Fernando Henrique Cardoso do PSDB reeleito em 1998. Em 2002 é eleito Presidente um ex-metalúrgico e sindicalista do Partido dos Trabalhadores, Lula, que vinha crescendo desde as eleições de 1989. Em 2006, as eleições para presidente vão para o 2º turno com os representantes do PT e do PSDB. Desde a Constituição de 1988 estão aptos a votar maiores de 16 anos (voto facultativo).